Dia do Folclore Brasileiro

Dia 22 de agosto, comemoramos o Dia do Folclore Brasileiro. Esse universo tão cheio de histórias e da identidade do povo brasileiro vem sendo celebrado oficialmente nesta data desde 1965, a partir do Decreto Nº 56.747. Hoje, falaremos um pouco sobre a definição do folclore, seus estudiosos e os elementos folclóricos brasileiros. Além disso, traremos de dicas para trabalhar essa data com as crianças em casa! Siga conosco!

 

O que é folclore?

 

Quem traz, pela primeira vez, a etimologia da palavra folclore foi o escritor inglês William Jhon Thoms, em 1846. Folk significa “povo” e lore, “conhecimento”. Juntas, representam os saberes tradicionais de um povo.

O folclore é um gênero da cultura popular capaz de traduzir a identidade social de determinada comunidade. É composto por elementos simbólicos e materiais que passeiam entre a música, culinária, artes visuais, literatura, histórias, medicina popular, festas, crenças, etc. É aquilo que um povo acumula e mantém de geração em geração, os costumes enraizados na forma de viver e compreender o seu espaço histórico, social e cultural.

A sociedade brasileira é fruto da confluência de culturas: indígena, africana e europeia. Uma confluência surgida em um contexto social muitas vezes tenso e desigual, mas, ainda assim, profundamente generosa – algo que se mostra no folclore.

Podemos perceber os antagonismos e as individualidades de cada região sendo marcados, mostrando que a diversidade não está somente no DNA, mas na forma comer, festejar, protestar, rezar e viver.

Tudo isso é expressado através de mitos, lendas, canções, danças, artesanatos, festas populares, brincadeiras, jogos etc.

 

Os folcloristas

 

 Os estudiosos do folclore o reconhecem como uma disciplina interligada às demais ciências humanas, como a psicologia, etnologia e sociologia. Isso porque ele trabalha a partir de representações dos anseios, medos, força, identidade, condições materiais e intelectuais, lutas e classes sociais da população brasileira.

Os folcloristas são os responsáveis por identificar esses elementos da realidade material e emocional da população expressa nas festas, figuras, lendas etc. Dentre os vários escritores da literatura e ciência popular brasileira, podemos citar Ariano Suassuna, Amadeu do Amaral, Florestan Fernandes, Inezita Barroso e, um dos mais engajados e experientes folcloristas brasileiros, Luís da Câmara Cascudo.

 

Câmara Cascudo reconhecia o folclore como realidade social, psíquica e cultural, o que implicava interpretá-lo em uma perspectiva sociológica. Fê-lo mais sistematicamente em 1941, com a criação da Sociedade Brasileira de Folclore. Segundo ele, o folclorista deve escrever e interpretar os dados culturais como fenômenos sociais, considerando-os parte das situações de vida em que esses dados foram observados (Gico, 2000. p.55).

 

Principais figuras e elementos do Folclore Brasileiro

 

Como já falamos, a diversidade do povo brasileiro é ilustrada no folclore, visto que temos uma gama enorme de elementos, figuras e representações que o compõe. Porém, há alguns personagens que estão presentes no nosso cotidiano desde a infância, como saci-pererê, curupira, mula sem cabeça, Iara, entre outros. Apesar de parecerem apenas personagens infantis dentro de fábulas e histórias mágicas, essas figuras estão carregadas de representatividade, história e elementos sociais, como toda a questão da valorização e preservação da cultura indígena que a Iara traz, por exemplo.

Além disso, a narrativa que os bois “Garantido” e “Caprichoso” trazem no Festival de Parintins (AM), por exemplo, trata de uma realidade social, de crenças e religiosidade, de emoções e histórias que trazem sentido real a toda a encenação.

As festas juninas, que se estenderam por todo Brasil, também são um grande patrimônio do folclore brasileiro, assim como o frevo, o samba de roda, os Centros de Tradições Gaúchas (CTG), entre outros.

Para que você possa aproveitar esse dia e trazer muita informação, conhecimento e diversão para sua casa nessa quarentena, listamos sugestões de atividades artísticas e leituras complementares para você realizar.

 

Atividades:

 

 1- Os nomes do Bumba Meu Boi.

Essa é uma tradição de ilustra bem a regionalidade do folclore, pois a mesma história recebe 8 nomes diferentes entre as regiões. São eles:

Bahia: boi-janeiro, boi-estrela-do-mar e mulinha-de-ouro

Espírito Santo: boi de reis

Minas Gerais e Rio de Janeiro: bumba ou folguedo-do-boi

Pará, Rondônia e Amazonas: boi-bumbá.

Paraná e Santa Catarina: boi-de-morrão

Pernambuco: boi-calemba

Rio Grande do Sul: bumba, boizinho ou boi-mamão

São Paulo: boi de jacá e dança-do-boi

Atividade: após ler e estudar essa lista com as crianças, escreva os nomes e as regiões separados em pedaços de papel, dobre e junte todos em um saquinho. Ao tirar um papel, o participante deve dizer o nome/região a que se refere. Por exemplo: tirei um papel que está escrito “Boi-calemba”, devo responder que a região em que esse nome é usado é Pernambuco.

 

2- Fantoche da Iara

Uma sereia morena, com cabelos longos e olhos escuros que vive no rio Amazonas. Você pode ler a história completa aqui e depois encenar com fantoches que podem ser feitos com caixas, papelões, retalhos e garrafas pet. Aí, você abusa da criatividade e deixa fluir.

 

3- Circuito Saci-Pererê

Para movimentar todo mundo e gastar essa energia acumulada na quarentena, que tal um circuito feito com uma perna só? Coloque caixas, cordas, tecidos e garrafas que devem ser ultrapassados enquanto o participante pula em uma perna só. Organize os objetos e etapas e divirta-se.

 

Leitura:

1- Os 5 folcloristas brasileiros que você precisa conhecer

https://www.ebiografia.com/folcloristas_brasileiros/#:~:text=Suas%20mais%20variadas%20obras%20partiam,o%20que%20temos%20de%20particular.

 

2- Diz a Lenda – Folclore Brasileiro

http://www.multirio.rj.gov.br/media/PDF/pdf_4251.pdf

Referências:

FRADE, Cáscia. Folclore/Cultura Popular: aspectos de sua História. Encontrado em: https://www.unicamp.br/folclore/Material/extra_aspectos.pdf

 

GICO, Vania de Vasconcelos. Luis da Câmara Cascudo e o Conhecimento da Tradição. UFRN, 2000. Encontrado em: file:///C:/Users/O%20Foca/Downloads/10721-Texto%20do%20artigo-30480-1-10-20161101.pdf

Iconografia e direitos autorais

Ao abrir um livro ou conteúdo digital produzido pela Editora
Opet , o estudante e o professor encontram várias referências que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem. São ilustrações, fotografias, mapas, poemas e trechos de textos clássicos da literatura e da história. À exceção das ilustrações, que em geral são produzidas por nossos próprios artistas, todos esses elementos são obtidos graças a muita pesquisa, respeitando sempre os autores e seus direitos. Pois é exatamente esse o tema do OpetCast desta semana: conversamos com a iconógrafa da Editora Opet , Magali Hecke , e ela nos contou como funciona a “caça ao tesouro” pelas imagens e referências que compõem nossos materiais didáticos e conteúdos digitais. Ela também deu dicas importantes sobre os cuidados que as pessoas devem ter ao utilizar esses elementos para não ferir as leis sobre direitos autorais.

Confira agora! OpetCast: a Editora Opet de ouvir.

[soundcloud]https://soundcloud.com/editoraopet/iconografia-e-direitos-autorais[/soundcloud]

Formações multirregionais em Língua Inglesa envolvem professores de 15 municípios!

Formações multirregionais engajaram os professores de Língua Inglesa.

Os últimos dias foram especiais para muitos professores de Língua Inglesa que utilizam a Coleção “Joy!”, do selo educacional Sefe. Eles se reuniram para formações online com a professora Vera Rauta, autora dos materiais. A primeira formação regional, que aconteceu nos dias 03, 06, 07 e 10, reuniu professores e diretores de Pinhais (PR), Vargeão (SC) e Flor do Sertão (SC). A segunda formação, que começou no dia 12 e terá encontros nos dias 14, 19, 21, 26, 27 e 28, reúne professores e diretores dos municípios de Meleiro, Morro da Fumaça, Passos Maia e São Lourenço do Oeste, de Santa Catarina, Alto Taquari, Campo Verde e Campinápolis, de Mato Grosso, Arandu e Ibirá, de São Paulo, e Paranaguá, Mercedes e Entre Rios do Oeste, do Paraná.

A formação, como conta a professora Vera Rauta, envolve o trabalho com sequências didáticas da Língua Inglesa produzidas neste ano, que contemplam a metodologia de aprendizagem CLIL (Content and Language Integrated Learning), presente na Coleção “Joy!”.

“CLIL é uma abordagem interdisciplinar que ganhou espaço em escolas brasileiras nos anos recentes e que vem orientando matrizes curriculares internacionais. O objetivo é integrar o aprendizado da língua com o conhecimento de diversas áreas do saber adequado à maturidade do aluno”, explica.

Segundo ela, a adesão dos participantes à formação online foi grande, assim como a adaptação para o momento. “A situação atual é atípica e pegou escolas e educadores desprevenidos. Porém, este momento tem propiciado o desenvolvimento de competências socioemocionais fundamentais para enfrentar os desafios durante a pandemia: a colaboração, a resiliência, a comunicação, a adaptabilidade, empatia, a criatividade. Todos estamos aprendendo juntos um pouco mais sobre a relação ensino-aprendizagem em ambiente digital.”

Vera observa que a Editora tem contribuído para a educação remota com a oferta das ferramentas digitais e, também, de novas formas de aprendizagem. “É preciso ensinar a pensar a cultura digital, prevista como a competência número cinco da Base Nacional Comum Curricular”.

Entre as dúvidas mais comuns dos participantes está a relacionada à elaboração das atividades para os alunos que estão em casa. Nesse caso, Vera recomenda o acesso e o uso dos livros da Coleção, que os colocam em contato com a Língua Inglesa. “Ao manusear o livro, observar as ilustrações, ler as palavras em inglês que já foram aprendidas no ano anterior, o aluno permanece em contato com a língua inglesa, mesmo estando em casa. Os livros também auxiliam nas atividades que estão sendo enviadas”, observa.

Engajamento – A professora Sonia Gonçalves é coordenadora do Ensino Fundamental II de Campo Verde, Mato Grosso. Ela participou da formação e ficou satisfeita. “Foi a primeira formação desse tipo e foi muito satisfatória”, conta. “Os professores se engajaram e, realmente, gostaram das atividades.” Ela explica que, em Campo Verde, a Língua Inglesa está presente da Educação Infantil ao nono ano do Ensino Fundamental. “Depois que adquirimos o material do Sefe, o ensino ficou ainda melhor e com mais qualidade.”

A professora Simone Kaminski Ramos é coordenadora das escolas em tempo integral e projetos complementares da Secretaria Municipal de Educação de Pinhais (PR). Ela acompanhou o trabalho e gostou muito. “A formação ofertada pela Editora Opet foi fantástica! Ela aproximou os profissionais da professora Vera e contribuiu muito para que os professores percebam que a tecnologia precisa estar a nosso favor, principalmente neste momento.”

Segundo Simone, a qualidade dos encontros foi excepcional. “Já somos fãs da professora Vera e, nessa formação, ela se superou. Trouxe muitas sugestões e recursos que podem ser utilizados com os alunos adotando as ferramentas tecnológicas. Nossos profissionais simplesmente amaram e estão ansiosos para colocar em prática tudo que foi visto!”.

12 de Agosto – Dia Nacional das Artes

A comemoração do Dia Nacional das Artes em 12 de agosto foi definida a partir de duas leis que se referem à regulamentação da profissão de Artista e Técnico em Espetáculos e Diversões, sancionadas em maio e outubro de 1978 (Leis Nº 6.533 e Nº 82.385). A oficialização da data institucionaliza a valorização das manifestações artísticas, essenciais para a expressão e a existência humana.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Arte compõe o quadro de disciplinas do ensino básico, partindo do princípio que enuncia a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber”. Sabendo da importância da Arte para a educação, falaremos um pouco sobre sua definição e seu papel social e individual, além de maneiras de trabalhar essa data nas atividades escolares.

 

O que é Arte?

A palavra Arte tem origem no vocábulo latino ars, que significa “técnica” ou “habilidade”. Seu conceito pode ser definido como uma atividade humana que usa de diversas linguagens para expressão de sentimentos, história e cultura, criada dentro de valores estéticos e narrativos, de beleza, equilíbrio e harmonia. Tem caráter subjetivo, pois, embora seja criada com um propósito pelo artista, é percebida por nós a partir da nossa experiência, sentimentos e imaginação. A arte, então, é sempre compartilhada por quem a ela reage.

É fundamental para formação humana, pois é uma poderosa ferramenta de expressão e interpretação de emoções e sentimentos. Além disso, tem uma função social importante, pois é carregada de significados e representações culturais extremamente valiosos para nosso entendimento como sociedade.

 

Quem é o artista?

De acordo com a legislação brasileira, artista é o profissional que “cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública”

É o artista que, através da sua criatividade e talento, emociona, alegra, intriga e engaja o público.

Mas, para além de uma definição profissional, artista é aquele que usa da arte para expressar-se de forma genuína, podendo ter inspirações emocionais, políticas, culturais, religiosas, sociais etc. É o indivíduo que traz sua interpretação de algum aspecto do mundo expressa dentro de uma linguagem estética e narrativa, seja ela a música, o teatro, a fotografia, o cinema, a pintura, a arquitetura, a literatura, a dança, o circo ou qualquer outra forma de arte.

 

Sugestões de atividades escolares para o Dia das Artes

Para celebrar essa data tão importante, indicamos algumas atividades para transportar os estudantes ao mundo das artes e que podem ser realizadas remotamente:

1- Sessão de cinema: escolha um filme que possa ser contextualizado com algum conteúdo curricular e depois promova discussões sobre as interpretações e associações feitas pelos estudantes;

2- Festival de talentos: essa é uma forma de descontrair e engajar os estudantes neste momento de isolamento que pode ser bastante delicado para crianças e adolescentes;

3- Gincana de curiosidades artísticas: formule uma gincana de pesquisa sobre curiosidades do mundo da arte envolvendo obras, museus, artistas e correntes artísticas. Além do tom descontraído de uma “competição”, os estudantes terão acesso a diversas informações e conteúdos diferentes enquanto pesquisam, aumentando seu conhecimento sobre o assunto.

 

Celebrar o Dia das Artes reforça o valor dos artistas e de suas produções para a sociedade, além de nos incentivar a expressar e a interpretar nossas próprias emoções. Essa, que é também uma grande ferramenta educacional, deve ser valorizada e difundida em todos os espaços. Para finalizar, indicamos dois documentários que trazem discussões e histórias importantíssimas acerca do tema. Esperamos que gostem!

SÉRIE “THE GREAT ARTISTS” (2006)

https://youtu.be/l1qzjuM20f4 (Episódio: “Manet”)

 

“LIXO EXTRAORDINÁRIO” (2010)

https://youtu.be/_4Xkml9dJLM

A hora do Ensino Híbrido

Em tempo de pandemia e de início de um novo semestre letivo, o ensino híbrido passou a ser apontado por especialistas como uma solução para os próximos meses ou, mesmo, como uma nova etapa da educação. Mas, afinal, o que é ensino híbrido e como ele pode ajudar a educação agora e no pós-pandemia?
O OpetCast desta semana conversou sobre o tema com a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, e ela trouxe informações importantes sobre o ensino híbrido agora e no pós pandemia.

[soundcloud]https://soundcloud.com/editoraopet/a-hora-do-ensino-hibrido[/soundcloud]

Parceiros Privados: “Jornada Virtual” reúne gestores de escolas privadas do RN

A escolas parceiras privadas da Editora Opet no Rio Grande do Norte começaram o segundo semestre letivo de 2020 com muita energia e com excelentes perspectivas de trabalho, especialmente em relação ao ensino digital, ao ensino híbrido e ao planejamento.

Na última sexta-feira (31), 95 pessoas, entre mantenedores e gestores de nove escolas – Primeiros Degraus, Amiguinhos de Jesus, IEVE, CIVE, Celinho, Sonho de Criança, Cardoso Júnior, Pequeno Mestre e Vitória Kids – participaram de uma formação remota com a supervisora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina. Ela falou sobre as possibilidades do Ensino Híbrido – modelo de ensino que tende a se firmar a partir de agora –, planejamento das aulas online e a integração entre os materiais impressos e os materiais digitais.

“A formação sobre Ensino Híbrido foi um momento significativo para pensarmos numa realidade atual e que fará parte da nossa rotina educacional”, avalia Rúbia. “Os participantes tiveram a oportunidade de questionar, compartilhar suas experiências e expor seus pensamentos sobre o ‘novo real’ que estamos vivendo. Juntos, enxergamos possibilidades para um futuro presente!”.

Formação Estratégica – A professora Milka Xavier de Araújo Menezes é diretora pedagógica do Celminho, de Parnamirim, parceiro da Editora Opet há cerca de dois anos no atendimento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Segundo ela, a formação com a professora Rúbia Cristina foi estratégica. “Ela serviu para deixar a equipe pedagógica cada vez mais orientada sobre o momento que estamos vivenciando, com a clareza nas orientações que precisaremos seguir para atender as novas demandas”, observa.

A diretora se diz satisfeita com a parceria. “A Editora Opet sempre surpreende com o acesso dado e não poderia ter sido diferente neste tempo. Desde o acesso através das aula online, os encontros semanais e a facilidade de sermos atendidos com rapidez.” Sua instituição utiliza diariamente os recursos do Meet, do Google for Education, e esta deve ser a tendência para os próximos meses, na medida em que, segundo Milka, muitas famílias não devem mandar seus filhos para as aulas presenciais nos próximos meses. “Para aqueles que voltarão às aulas presenciais, estamos preparando a estrutura física. Mas, não deixa de ser desafiador, principalmente por atendermos, na maior parte, à Educação Infantil”, observa.

A professora Ranilza Francisca da Silva é coordenadora do Ensino Fundamental 2 (Anos Finais) do Instituto da Criança, de São Gonçalo do Amaranto, parceiro da Editora desde o início deste ano. Ela ficou satisfeita em participar da formação e ver que a escola e a Editora estão caminhando em uma mesma direção em relação ao ensino híbrido e ao ensino digital. “Nossa escola já está trabalhando alguns pontos abordados na formação, como registros das aulas, avaliação diagnóstica e aspectos socioemocionais através das aulas remotas. Assim, vamos   pensando e repensando o retorno das aulas presenciais diante dos parâmetros do ensino híbrido.”

Segundo Ranilza, a parceria com a Editora Opet chegou no momento certo. Tivemos acesso à plataforma Inspira, que nos contemplou com excelentes materiais de suporte para os professores. Com a pandemia, a Opet buscou outras fontes e ferramentas que nos ajudassem com aulas remotas em tempo real. E a Editora nos presenteou com a parceria com o Google for Education.”

A supervisora regional da Editora Opet responsável pelo atendimento às escolas que participaram da formação, Janaína Bezerra, diz que desde o começo da pandemia os gestores e os professores se engajaram muito para garantir a continuidade do trabalho com qualidade e segurança. “Cada um, do seu jeito, conseguiu se adaptar a esta nova realidade. Abraçaram a nossa proposta de uso das ferramentas Google e conseguiram promover de modo criativo a continuidade das aulas”, pondera. “Na formação de sexta-feira, eles demonstraram isso com participação e empenho.”

06 de Agosto – Dia do Profissional da Educação

O Brasil celebra hoje, 06 de agosto, o Dia do Profissional da Educação. A data é uma homenagem merecida àqueles profissionais que fazem as escolas funcionar e garantem o funcionamento da educação no Brasil. A data foi estipulada pela Lei Nº 13.054/14, sancionada em dezembro de 2014, com base na mudança da Lei de Diretrizes de Base da Educação (LDB), determinada pela Lei Nº 12.014/2009, que insere os funcionários de escola habilitados na categoria de profissionais da educação.

Nós, da Editora Opet, temos muitos profissionais de educação em nossa equipe e, diariamente, trabalhamos com esses profissionais em todo o Brasil. Assim, também nos sentimos homenageados! Mas, principalmente, gostaríamos de homenagear e agradecer a pessoas tão importantes.

 

Quem estamos homenageando hoje?

Além dos professores, a escola funciona através do trabalho de diretores, coordenadores, supervisores, orientadores e todos os que atuam direta ou indiretamente na disseminação da educação. Sem essas pessoas, não há matrículas, boletins, projeto pedagógico, calendário escolar, grade de horários, planejamento, gestão de recursos, etc. Tampouco há orientação, mediação, relação com a comunidade, diálogo e acolhimento.

Em resumo, não há escola sem todos esses profissionais! Por isso, o dia de hoje serve para reafirmar o valor de todos os educadores que compõem esse corpo intelectual e social que é a escola.

 

O que é ser educador?

Educador é o sujeito responsável por coordenar o processo de ensino e aprendizagem em suas diferentes etapas. É aquele que atua para oferecer condições de aprendizagem e desenvolvimento pleno dos estudantes, reafirmando sua unicidade enquanto indivíduos e sua coletividade enquanto seres sociais.

Como afirma Paulo Freire em “Pedagogia da Autonomia” (1996), “educar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Para isso, é preciso superar a visão simplista e autoritária de que o professor é o detentor de todo o saber e o estudante é seu receptáculo.

Educar é agir para promover o acesso ao conhecimento a partir de relações dialógicas de ensino aprendizagem. A escola, por sua vez, é um centro de oportunidades educativas, na qual o indivíduo se desenvolve em todas as suas dimensões – intelectual, social, física e afetiva.

Há várias pessoas, internas e externas à sala de aula, que atuam diretamente para a criação dessas oportunidades – elas também são educadoras.

Muito falamos sobre o poder transformador da educação e da necessidade de valorizá-la. De fato, o conhecimento é o principal meio para resolução de diversos problemas como pobreza, violência, desigualdade, caos ambiental, doenças, etc. Mas isso só é possível através da valorização daqueles que criam as condições necessárias para que a educação aconteça.

Valorizar os profissionais da educação é priorizar a qualidade do ensino. É zelar pelos nossos estudantes e semear um futuro em que o conhecimento seja tão difundido a ponto de eliminar todos esses problemas.

 

Sugestão de Leitura:

Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire

http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/4-%20Freire_P_%20Pedagogia%20da%20autonomia.pdf

Formação de Profissionais da Educação: Visão Crítica e Perspectiva de Mudança – José Carlos Libâneo e Selma Garrido Pimenta

https://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a13v2068.pdf

Um mergulho no Google for Education

Uma das plataformas educacionais digitais mais populares do mundo é o Google for Education, que reúne diversas ferramentas e é adotada por milhões de estudantes e professores. A Editora Opet é parceira da Google for Education e oferece essas ferramentas a suas escolas públicas e privadas conveniadas. Nesta semana, no OpetCast, mergulhamos no Google for Education para saber mais a respeito. Nossa convidada é a professora Priscilla Prueter, inovadora certificada do Google (Google Innovator) e consultora da Editora para o uso do Google for Education. Uma conversa interessante e esclarecedora!

[soundcloud]https://soundcloud.com/editoraopet/um-mergulho-no-google-for-education[/soundcloud]

Encontro virtual com familiares em Cotia tem recorde de audiência no canal da Editora Opet no Youtube

Reunir famílias para conversar sobre a educação e a importância da parceria com a escola é algo muito especial. Agora, imagine o valor de reunir milhares de pessoas – mães, pais, avós, responsáveis – em um evento online para falar sobre o trabalho com o afeto, sobre direitos e deveres e sobre os papéis complementares de família e escola na educação. Pois foi exatamente isso que aconteceu na noite de quarta-feira (29) em Cotia, município paulista parceiro da Editora Opet por meio do selo educacional Sefe – Sistema Educacional Família e Escola.

No primeiro encontro com familiares realizado pela prefeitura e pela Editora, mais de 2,3 mil pessoas participaram em tempo real, com 9,3 mil visualizações da live em nosso canal no Youtube. “Foi um recorde em relação ao número de participantes para esse tipo de encontro”, comemora a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. “Foi um marco para a nossa equipe pedagógica, um momento muito elogiado pelos participantes, pelo secretário municipal de Educação e pelo prefeito.”

Cliciane explica que a parceria com Cotia é recente – ela começou neste ano – e que um encontro presencial com familiares havia sido programado. Por conta da pandemia, porém, acabou não acontecendo e foi substituído pelo encontro remoto. “A reunião virtual superou as nossas expectativas. Ficamos muito felizes e agradecidos pela adesão das famílias, o que mostra o quanto elas valorizam a educação.”

A live com os familiares foi aberta por Cliciane e pelo secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa dos Santos, que destacou a importância da educação, dos professores e da parceria família-escola. O prefeito Rogério Franco também esteve na live: ele agradeceu às famílias pela participação no encontro e à Editora pelo o papel desempenhado na educação municipal, em especial neste momento de pandemia.

A formadora Márcia Ribeiro, a gerente Cliciane Augusto e o secretário Luciano Corrêa durante a live.

Cotia e a Editora Opet são parcerias desde o início deste ano, com adoção, pela rede municipal de ensino, dos materiais didáticos Sefe e das ferramentas digitais para o Jardim I e II (Educação Infantil 4 e 5) e para o Ensino Fundamental nos Anos Iniciais e Finais. Os professores e gestores, aliás, também aderiram com entusiasmo às implantações digitais e às formações remotas proporcionadas pela Editora na parceria com o Google for Education.

Oportunidade de aproximação – A conversa com os familiares teve cerca de uma hora e meia de duração e foi conduzida pela professora Márcia Regina Ribeiro dos Santos, assessora pedagógica da Editora Opet. Ela diz que ficou até um pouco nervosa diante do tamanho da plateia, mas que a interação e o resultado do encontro compensaram muito a expectativa.

“O encontro foi uma grande oportunidade de aproximar escola e família, o que é fundamental para o sucesso da educação. Os comentários que recebemos no chat, com perguntas e opiniões, nos dão a certeza de que precisamos de momentos como esse.”

Conversando com a gerente pedagógica da Editora, o secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa dos Santos, se disse muito feliz pelo sucesso do encontro com os familiares. “Foi muito bom estar com vocês neste momento! Nós recebemos várias mensagens de diretores de escolas e de familiares de estudantes. Que riqueza para nós. É um caminho que precisamos seguir trilhando. Obrigado pela parceria!”.

Para o gerente comercial da Editora Opet para o segmento público, Roberto Costacurta, o sucesso da live com as famílias de Cotia é a melhor demonstração de que a empresa está no caminho certo. “A proximidade com as famílias faz parte do DNA da Editora, ela está na marca Sefe – Sistema Educacional Família e Escola – e é muito importante em nossa proposta de ensino. Realizar um encontro com familiares, neste momento, era um desafio que foi vencido com inteligência”, observa. “As famílias já consomem lives, já fazem reuniões pela internet. Assim, resolvemos caminhar por aí e foi um grande sucesso. Só temos a agradecer às famílias, ao prefeito Rogério e ao secretário Luciano pela confiança no nosso trabalho. A partir dessa live, vamos crescer ainda mais.”

O link da live está disponível AQUI – CLIQUE PARA ASSISTIR

Foco, concentração e disciplina na quarentena: dicas para educadores organizarem sua rotina de Home Office

Sabemos o quanto pode ser difícil ter que mudar abruptamente os horários, estrutura, ambiente e modo de trabalho. A pandemia da COVID-19 exigiu que os profissionais da educação encontrassem maneiras rápidas e eficazes de adaptar suas metodologias ao ambiente virtual para dar seguimento ao ano letivo. Trabalhar em casa, porém, traz desafios que vão além da abordagem e método de ensino. São questões individuais e pessoais que influenciam diretamente no nosso desempenho, mas que podem ser trabalhadas a partir de uma reorganização da rotina e dos espaços.

Separamos 3 dicas básicas e cruciais para ajudar você a eliminar os fatores que causam desconcentração, dispersão, cansaço mental e improdutividade nesta quarentena.

 

1- Organize e defina seu espaço de trabalho

Estudos apontam que trabalhar em ambientes comuns de “descanso”, como o quarto, pode fazer com que nosso cérebro entre em um estado de confusão sobre quais impulsos deve enviar ao corpo. Isso acontece porque criamos associações mentais entre aquilo que estamos fazendo, o que deveríamos fazer e o lugar onde estamos.

Dessa forma, não só a produtividade é prejudicada, como também o nosso sono e, consequentemente, nossa saúde física e mental.

Por isso, é de extrema importância que as atividades do trabalho sejam realizadas fora do quarto, em um escritório ou mesmo em um outro cômodo que facilite o foco. A ideia é configurar a mente para um novo ambiente – nunca, o quarto – que seja associado ao trabalho. Assim, o sono e o relaxamento do corpo e da mente acontecerão com mais facilidade e qualidade.

Também é importante que o espaço seja organizado e sem muitos estímulos visuais e sonoros, para ajudar na concentração.

 

2- Gerencie seu tempo

Preparar as aulas virtuais pode demandar de mais tempo do que estamos acostumados. A maioria dos professores não tem experiência prévia com aulas remotas e acaba tendo dificuldades para desenvolver os conteúdos e atividades.

E está tudo bem! Esse formato é uma solução temporária, que tem exigido muito aprendizado por parte dos educadores. E aprendizado, como todos sabemos, não acontece de uma hora para outra.

Por isso, tenha como prioridade o bom gerenciamento do seu tempo. Divida sua rotina com horários estipulados para estudos e atualizações.

Se você destinar uma hora diária para pesquisar dicas de abordagens e atividades virtuais, em uma semana você terá desenvolvido inúmeras habilidades e aprendido coisas valiosas para ser mais ágil e assertivo no preparo das aulas.

Para isso, você vai precisar de disciplina e planejamento. Então, aposte em tabelas para que você possa visualizar melhor as horas do seu dia, organizando seus horários e eliminando a sensação de sobrecarga e falta de tempo.

 

3-Cuide da sua saúde mental

A ansiedade gerada pela instabilidade e vulnerabilidade que cerca nossas vidas pode fazer com que fiquemos estagnados, presos no medo e no sentimento de impotência. Ao organizar a sua rotina, não esqueça de destinar um tempo para realizar alguma atividade que traga a sensação de bem estar, seja envolvendo arte, cozinha, meditação, leitura, música ou qualquer outra coisa da sua preferência.

“Mas isso influencia no meu trabalho?”, você pode se pergunta. E a resposta é: sim, e de forma direta! Se você tem momentos de prazer e autocuidado, sua mente consegue se reabastecer de estímulos positivos, recuperar-se do cansaço e concentrar mais energia durante o trabalho.

Conte para a gente como tem sido sua rotina de trabalho em casa e se você tem encontrado dificuldades para se manter produtivo (a) nessa quarentena. Se sim, aplique essas dicas na sua rotina e depois nos conte os resultados. Se não, conte para a gente como você faz para aliviar essa pressão e se manter focado (a).

Ter uma rede de apoio e conversar sobre as experiências é excelente para saber que não estamos sozinhos – e que logo tudo isso vai passar, com boas lições!