Vídeos educacionais: uma revolução frame a frame

Nos últimos anos, em especial com o avanço e a popularização das tecnologias digitais, vivemos uma revolução no audiovisual. Um grande movimento que, para a alegria de quem educa, chegou “com tudo” aos estudantes e aos professores de todos os níveis, da Educação Infantil à pós-graduação.

Hoje, por exemplo, é possível acessar conteúdos de todos os componentes curriculares imagináveis (da Química à História, do Sânscrito à Astrofísica e muito mais) em diferentes formatos de vídeo. O objetivo? Fortalecer o processo de ensino-aprendizagem por meio da atração, da inteligência, da clareza, da cor, dos sons e do movimento.

Os vídeos da plataforma educacional Opet INspira

Com a plataforma educacional Opet INspira, lançada há cerca de três anos, a Editora Opet chegou com força ao universo da educação digital. A plataforma – uma das mais acessíveis do país, com um grande número de objetos de aprendizado e recursos tecnológicos originais – participa diretamente da educação de milhares de brasileiros.

Para os estudantes, a plataforma oferece fantásticos recursos de aprendizagem. Para os professores, disponibiliza ferramentas e meios para um ensino personalizado, ao mesmo tempo original, criativo e integrado à proposta pedagógica Opet – uma proposta de educação humana e cidadã.

Entre esses recursos, é claro, estão os vídeos digitais.

Produções originais

Direto do estúdio da Editora Opet: Cristina Chagas com o analista de audiovisual Roger Wodzynski (de pé) e o técnico em audiovisual Giovane Sartori.

O primeiro diferencial dos vídeos disponíveis na plataforma educacional Opet INspira é a originalidade. Os vídeos, como explica a coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, são desenvolvidos pela equipe editorial da Editora e envolvem especialistas de diferentes áreas, do próprio audiovisual à roteirização, revisão e validação pedagógica.

Em sua maioria, os vídeos são produzidos no estúdio da própria Editora. “Com a implantação do nosso estúdio, que aconteceu antes do início da pandemia, criamos um diferencial de mercado”, avalia Cristina. “A começar pela conexão entre os vídeos, os materiais impressos e a proposta pedagógica da Editora. Essa é uma relação poderosa, que relaciona as ferramentas e fortalece o trabalho educacional.” 

Ela destaca os vídeos produzidos para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “São materiais autorais riquíssimos, com conteúdos inéditos em relação ao que existe no mercado brasileiro.”

Em alguns casos, as produções são editadas por empresas parceiras, mas sempre seguindo os roteiros e tendo a validação final do time editorial e de Tecnologia Educacional Opet.

Além disso, todos os vídeos produzidos estão alinhados ao material impresso, e os docentes podem utilizá-los como objetos educacionais digitais em suas aulas nas modalidades presencial e híbrida.

“No acervo da plataforma, além das vídeo-aulas, os estudantes e os professores encontram vídeos em outros formatos ou linguagens audiovisuais”, conta Cristina. “E eles se baseiam em tecnologias consagradas e avançadas, que encantam e engajam os usuários.”

Mas, quais são essas linguagens ou formatos “extras” dos vídeos da plataforma? Vamos conhecê-los em detalhes!

(*) – AH, E PARA ASSISTIR OS VÍDEOS, BASTA CLICAR NAS IMAGENS!

Whiteboard: muito além do quadro branco

Calendário e dias do ano: exemplo de vídeo “Whiteboard” na plataforma educacional opet INspira.

Animações do tipo “Whiteboard” – do inglês, “quadro branco” – ficaram muito conhecidas nos últimos anos, em especial por conta da publicidade. Você, é claro, sabe do que estamos falando: são animações que se desenrolam como se estivessem sendo desenhadas em um quadro branco, com canetas coloridas de ponta de feltro. Um processo encantador, que envolve desenhos tracejados que são verdadeiras obras de arte em movimento.

Normalmente, os desenhos são apresentados de duas formas: ou eles “surgem do nada”, traço a traço, ou são “desenhados” por uma mão que também é parte do formato. Legal, né?

Com as técnicas do “Whiteboard Animation” é possível, por exemplo, explicar conceitos complexos de forma dinâmica e de fácil entendimento, com setas, formas geométricas e outras marcações. E, como os desenhos são “fofos”, eles geram um encantamento especial.

Vídeo-narrativa: uma “pegada” de mini-documentário

As vídeo-narrativas se inspiram na liguagem dos documentários.

Os vídeos narrados (ou vídeo-narrativas) usam duas linguagens poderosas – a sonora e a visual – para transmitir sua mensagem. Eles muitas vezes têm uma “pegada” mais de vídeo-documentário, e exigem tanto uma narração de alta qualidade quanto uma conexão perfeita entre o elemento visual (o vídeo) e o texto narrado.

Que, aliás, tem um formato próprio, diferente daqueles que encontramos nos textos lidos. O mais interessante, em relação às vídeo-narrativas, é perceber que não temos duas linguagens (som e vídeo) sobrepostas, mas uma soma que acaba produzindo um resultado extra, original e poderoso, em especial para a educação.

Animação? Ah, animação!

Exemplo de vídeo de animação na plataforma educacional Opet INspira: uma linguagem convidativa e interessante.

Animações são velhas conhecidas de quem ama cinema. Na verdade, elas nasceram junto com os filmes, no início do século 20. Nas últimas décadas, com os computadores e novas gerações de artistas, viraram uma febre global. Hoje, há produções encantadoras produzidas em muitos países!

Esse formato/linguagem, é claro, também foi incorporado ao universo da educação, com excelentes resultados. E é justamente essa proximidade com os jovens, esse interesse que as pessoas têm nas animações, um fator de aproximação e engajamento. Lembre-se: uma aula com direito a uma animação não é apenas uma aula… é um evento!

Se você já é parceiro da Editora Opet, acesse agora a plataforma educacional Opet INspira e assista os vídeos! Se ainda não é, converse conosco!

Sem “lacração” nesta hora: a era digital e o preconceito linguístico

O preconceito linguístico é um desafio de comunicação da era digital.

Em tempos digitais, a comunicação ganhou uma dimensão extraordinária. Afinal, em nenhuma outra época tantas pessoas falaram tanto… para tanta gente! Em todo o mundo, vídeos curtos, lives, podcasts, memes e textos nas redes sociais e nos aplicativos de conversa “dão o recado” continuamente. São bilhões de mensagens e muitos terabytes trocados todos os dias.

Em meio a tamanha oferta e a tantas novidades, surgem, é claro, os “fiscais da língua”, que se encarregam de “apontar o dedo” para os falares e as escritas alheias com base no que identificam como “norma culta”. Mas, eles estão certos em “detonar” os supostos erros alheios? Ou estão manifestando preconceito linguístico?

Cristiane Marthendal de Oliveira (foto) é editora no time editorial Opet. Licenciada em Letras, Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), ela foi responsável, entre outras missões, pela roteirização e validação da série de mais de sessenta vídeos sobre os gêneros textuais disponível na plataforma educacional Opet INspira. Como profissional e como apaixonada pelas letras, ela acompanha com interesse os movimentos comunicacionais nas redes, das “lacrações” às discussões sérias sobre o assunto. O tema, aliás, é objeto de atenção da própria equipe editorial, gerenciada por Jardiel Loretto Filho.

Preconceito linguístico, norma culta e norma padrão

Uma de suas grandes preocupações é com o preconceito linguístico, que simplifica um universo expressivo muito rico, amplo e, principalmente, dinâmico. Um exemplo? A ideia de norma culta, usada como uma espécie de “talismã” por muitos críticos das comunicações alheias.

“O termo ‘norma culta’, em si, já traz um juízo de valor, já que ‘culta’ se refere à cultura, que não está ligada a somente uma das variantes da língua. Ao falar em ‘norma culta’, estamos pressupondo que as outras formas de se expressar sejam ‘incultas’ e, por isto, menos importantes”, observa Cristiane.

E é claro que elas não são, uma vez que expressam elementos culturais, históricos e locais. Um exemplo? Os falares regionais brasileiros, que acrescentam à língua palavras de origem indígena, africana ou, mesmo, de outras culturas (como a hebraica, grega, árabe, francesa, espanhola, alemã, japonesa…). Outro exemplo? Gírias e expressões de nicho nascidas justamente da dinâmica da cultura digital, que sintetizam e transmitem rapidamente ideias.

Desvendando o preconceito linguístico

Criticá-las, porém, é fácil, com base na ideia de que “eu me expresso certo e você, errado”. “O linguista Marcos Bagno, a maior autoridade brasileira no assunto, define o preconceito linguístico como todo juízo de valor negativo em relação às variedades linguísticas de menor prestígio social”, explica Cristiane.

“Assim, debochar ou constranger qualquer pessoa que use uma variedade linguística que não a norma padrão é exercer preconceito linguístico”, observa. O mais interessante, conclui, seria utilizar o termo “norma padrão”, que indica a variante linguística que é ensinada na escola e nos ambientes acadêmicos, ou seja, a variante linguística de maior prestígio social.

Uma questão estratégica

Mas, isso significa, então, que devemos abandonar a norma padrão e “aceitar” todos os falares? Não! A questão é muito mais de caráter estratégico, no sentido de aprender a norma padrão – que é a variante da língua associada à gramática normativa usada em situações de formalidade – mas, também, conviver com e respeitar outras variantes, sabendo quando e onde utilizá-las. Sabendo, inclusive, apreciá-las no que elas têm de rico e criativo.

“Aprendemos a norma padrão na escola para ampliar nossas possibilidades de comunicação e interação, para ter acesso ao conhecimento acadêmico e nos expressarmos em alguns ambientes”, observa Cristiane. “E não para menosprezar aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades, ou que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem, como a dislexia, por exemplo.”

Onde está o erro?

Assim, em se tratando de língua, em especial a da modalidade oral, não é adequado falar em “erro”. “Se a interação aconteceu, a língua cumpriu o seu papel”, pontua Cristiane. “Claro que é preciso observar o contexto em que as pessoas estão falando ou escrevendo. Existem situações em que uma variante é mais adequada do que outra. Assim, é importante saber adequar a linguagem ao contexto de comunicação, considerando o interlocutor e a função que língua exerce em determinados contextos de interação.”

A escola e o combate ao preconceito linguístico

Na escola, crianças e jovens aprendem a norma padrão e devem, também, reconhecer variantes linguísticas. E, principalmente, aprender a respeitar as diferenças para “navegar” nos diferentes oceanos da língua sem preconceito. Esse objetivo, aliás, está previsto nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Língua Portuguesa.

“É importante que os professores de todos os componentes disciplinares conheçam e entendam essas questões, pois a escola deve ser o ambiente que ensina o respeito, que combate todo tipo de preconceito, inclusive o linguístico, em vez de validá-lo”, reforça Cristiane.

As variantes regionais e sociais, observa, estão presentes em diversos textos estudados na escola, desde grandes obras da literatura, como “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa, às tirinhas e HQs de personagens como Chico Bento, em letras de canções e muitos outros. “É preciso ensinar a respeitar o direito de todos os falantes se expressarem, independentemente da variante que usam”.

O trabalho da Editora Opet

Na Editora Opet, a produção dos materiais didáticos e das ferramentas educacionais digitais envolve um time de especialistas comprometidos com uma educação humana e cidadã – algo que pressupõe conhecimento e alteridade. Assim, em todos os produtos desenvolvidos para o sistema de ensino estão presentes reflexões para se combater toda forma de preconceito, inclusive o linguístico.

Na Plataforma Opet Inspira, por exemplo, há vários vídeos que tratam de temas como o uso da Linguagem formal e linguagem informal, gírias e estrangeirismos. E já está em produção um vídeo específico sobre o preconceito linguístico.

“Esse é um tema importante e, principalmente, necessário, muito mais em um país tão grande e tão conectado como o Brasil”, diz Cristiane. Assim, aguarde: em breve, teremos boas novidades!

Em busca de um ensino personalizado: recursos e formas de ensinar e aprender

Ensino personalizado… em sala de aula? Quando falamos em ensino personalizado, é comum que ele seja visto como algo inviável para a sala de aula. Faz sentido: afinal, como personalizar o ensino em um contexto em que várias pessoas estão aprendendo e interagindo juntas?
É importante ter em mente que, para que essa personalização aconteça – e ela é interessante, uma vez que se aproxima ainda mais do estudante –, é preciso adotar um mix de técnicas, métodos, práticas e ferramentas para transmitir o conhecimento.

Muitas pessoas, muitos aprendizados
Sabemos que cada estudante aprende de uma forma. Alguns possuem um estilo de aprendizagem mais visual, por exemplo. São pessoas que aprendem com maior facilidade quando usam mapas mentais e esquemas gráficos.


Por outro lado, há quem sintetize o conteúdo com maior facilidade quando ele é transmitido oralmente – são estudantes que usam mais a audição no processo. Aulas ao vivo ou por meio de vídeos e podcasts são excelentes para esse perfil.


Em ambos os casos, “colocar a mão na massa” é uma das formas mais efetivas de consolidar o conhecimento. Independentemente de o indivíduo aprender por meio de elementos visuais, da leitura ou da audição, estudos mostram que praticar e mesmo ensinar o que se acabou de aprender são bons métodos para aprender melhor qualquer coisa.
Praticar o que foi ensinado na teoria é tão importante que, nos últimos anos, temos visto as metodologias ativas cada vez mais presentes no ambiente escolar.


Estamos falando de métodos de ensino como o da sala de aula invertida, do STEAM e da aprendizagem baseada em projetos ou problemas, entre outros.
Mas, por mais que a eficácia da aprendizagem ativa seja unanimidade quando o assunto é retenção do conteúdo, ainda assim é necessário algum nível de personalização do ensino na hora de adotar e aplicar tais métodos.

Metodologias ativas e ensino personalizado
A sala de aula invertida, por exemplo, é uma prática que inverte a ordem pedagógica mais tradicional, em que o professor usa a sala de aula para a parte teórica e a etapa prática é desenvolvida pelo aluno em casa. Essa é uma excelente metodologia tanto para aqueles que aprendem melhor lendo e pesquisando quanto para aqueles que aprendem por meio de projetos.
Ao inverter a ordem da sala de aula, o professor propõe que a parte teórica seja aprendida em casa, para que, ao chegar na escola, o tempo das aulas seja utilizados para praticar e para a percepção dos trajetos de cada um para a resolução dos problemas.

A teoria também pode ser ativa: use isso a favor dos estudantes que aprendem melhor lendo e escrevendo
Nesse contexto, a própria teoria pode se tornar um processo ativo, se devidamente orientado pelo educador. Para aprender os conceitos fundamentais de um dado componente, o discente pode ser estimulado a pesquisá-los ativamente, em vez de receber o material pronto.


Imagine, por exemplo, pedir aos estudantes que pesquisem e produzam uma reportagem sobre os povos indígenas do Brasil na atualidade, por exemplo. Essas produções – em forma de texto, podcast ou videocast – serão compartilhadas e debatidas pelo grupo. Quais foram as fontes utilizadas?

Que perguntas foram feitas? Que pontos ficaram menos esclarecidos e por quê?
Para além das clássicas listas de exercícios utilizadas como parte da fixação do tema, o uso de perguntas também é a base de outras práticas. Uma técnica muito interessante nasce no próprio jornalismo: é a chamada “técnica das cinco perguntas”: “O quê? Quando? Onde? Como? Por quê? Quem?”.


Ao responder essas perguntas, os estudantes conseguem estabelecer rapidamente um recorte temático que facilita muito o aprendizado e que, com certeza, será importante em relação a aprendizados futuros.

Na etapa de “mão na massa”, não faltam práticas para personalizar as aulas
Veja as possibilidades para personalização do ensino por meio de metodologias ativas!


Debates: uma forma de aprender e adquirir habilidades
Na etapa de colocar a mão na massa, além dos projetos, o professor pode propor debates de ideias. Essa é uma excelente ideia para estimular o aprendizado ativo e trabalhar habilidades como raciocínio lógico, capacidade de improvisar, argumentar e ouvir, além da comunicação não violenta.


Ensino por competências: aprendizagem a partir dos pontos fortes do estudante
Por falar em habilidades, temos ainda o ensino por competências, uma metodologia de desenvolvimento e gestão vinda do ambiente corporativo que visa aprimorar as melhores habilidades de cada indivíduo.
Trata-se de um método muito ligado ao desenvolvimento do estudante para além da sala de aula. Afinal, a escola também prepara para a vida após a educação básica.


STEM: projetos, tecnologias e exatas a favor da personalização
Outro método de ensino que pode ajudar os jovens a aprender melhor, especialmente aqueles que possuem maior afinidade com as áreas de Tecnologias e Exatas, é o método STEM. A prática une os conhecimentos relacionados a Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (que formam a sigla STEM em inglês) como base para o desenvolvimento de projetos.
É importante ressaltar, no entanto, que a aprendizagem baseada em projetos não precisa estar sempre ligada ao STEM. Aqui entra, mais uma vez, a importância da personalização no ensino.


Se os estudantes possuem mais afinidade com outros elementos tecnológicos, como o audiovisual, é uma boa ideia acrescentar o uso dessas ferramentas ao desenvolvimento desses trabalhos.

Interdisciplinaridade e integração de metodologias: o ponto-chave da personalização das aulas
Outra forma de personalizar as aulas tem a ver com a maneira de apresentar os temas das disciplinas. Como podemos ver, é natural que cada estudante tenha mais afinidade com determinado assunto.
No entanto, sabemos que, no mundo real, os saberes não são aplicados de forma separada. Um conjunto de conhecimentos se integra a outros e a outros conjuntos. Logo, os projetos e atividades estruturadas a partir de um conceito de interdisciplinaridade são algo fundamental.


E é justamente na interdisciplinaridade de saberes e na integração de todos esses métodos de ensino – e de vários outros que não mencionamos aqui – que reside a base da entrega de um conteúdo personalizado.

A diversidade de métodos e temas torna a personalização do ensino algo inerente ao dia a dia na escola
Perceba que é o intercâmbio entre os vários métodos que garante essa personalização de que estamos falando.


É comum pensarmos que, para fazer isso, é necessário criar um plano de ensino para cada estudante da sala – e sabemos que isso é inviável.
Porém, ao adotar diversas práticas para transmitir um mesmo assunto, automaticamente cada estudante vai aproveitar melhor uma dessas etapas, de acordo com o seu modo de aprender.


Pense que, no exemplo da sala de aula invertida citado acima, os discentes que aprendem melhor lendo, escrevendo e fazendo exercícios vão se beneficiar da etapa feita em casa. Ao chegar na escola, já estarão, portanto, mais preparados para colocar a mão na massa.


Por outro lado, aqueles que não têm um bom desempenho de aprendizagem quando o conteúdo é transmitido por meio da leitura ou mesmo elementos visuais podem ter uma clareza maior do que foi estudado quando o professor inicia um debate sobre o assunto.


Nesse caso, a troca de ideias entre os colegas pode ser o que faltava para o conhecimento se consolidar para esse indivíduo.


Personalizar o ensino, então, mais do que criar um plano individual, é o ato de criar um único plano que contemple diversos métodos e práticas em diferentes momentos para que todos da turma possam ter etapas da jornada de aprendizado que vão ao encontro de sua própria maneira de absorver o conhecimento.

Descubra as soluções da Opet INspira para a personalização do ensino
A plataforma educacional digital Opet INspira, da Editora Opet, oferece um arsenal de ferramentas para que os educadores desenvolvam um plano de ensino rico e personalizado. A seguir, estão alguns dos recursos para os educadores usarem nesse sentido.

• Acervo de conteúdos para aulas presenciais, remotas e híbridas.
• Objetos educacionais digitais que possibilitam a apresentação do conteúdo em diversos formatos, como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens e histórias infantis.
• Ferramentas de acessibilidade para garantir um ensino ainda mais personalizado, dentre elas teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste.

Para que o professor consiga disponibilizar as aulas em diferentes formatos, a plataforma oferece ferramentas como:
• sequências didáticas;
• trilhas de aprendizagem;
• roteiros de estudos.

A Opet INspira é uma plataforma completa em recursos e tecnologias educacionais que está em constante atualização para garantir ao docente tudo o que ele precisa para a aplicação de um ensino personalizado e inclusivo em todas as etapas da educação básica.


Na plataforma, você encontra essas e várias outras ferramentas que serão suas grandes aliadas nesse processo. Então, que tal começar a usá-la no dia a dia escolar?

Avaliação diagnóstica: os diferenciais do programa inDICA

Neste artigo especial, trazemos um “raio-x” do Programa inDICA de Gestão da Educação, proposta da Editora Opet focada na avaliação diagnóstica dos estudantes. Em um momento crítico da educação, o inDICA é um aliado importante das escolas e das redes de ensino. Conheça e saiba porque o programa está fazendo tanto sucesso!

Avaliações diagnósticas são estratégicas

As avaliações diagnósticas são um componente estratégico da educação. Elas permitem aos professores e aos gestores avaliarem o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes ao longo de toda a Educação Básica. Além disso, produzem informações preciosas para eventuais correções de rumo, ajustes e otimização dos resultados educacionais.

A importância das avaliações é tão grande que elas ocupam um lugar especial na legislação educacional brasileira. Em seu formato somativo (ou seja, para a demonstração dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes), elas são indicadas como parte da organização da educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (em seu artigo 24, V, a).

Mais recentemente, em seu formato diagnóstico (para detectar o nível e a qualidade da aprendizagem), elas voltaram a ser colocadas em evidência por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a educação: em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Educação publicou uma Resolução (Nº 02/2021) instituindo as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar.

Assinada pela presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, nas Disposições Gerais, Capítulo I, Artigo 1º, IV, a Resolução recomenda “A realização de procedimento avaliativo diagnóstico sobre o padrão de aprendizagem abrangendo estudantes por ano/série, de modo a organizar programas de recuperação, na forma remota e/ou presencial, com base nos resultados de avaliação diagnóstica”.

Mas, como fazer?

Com que recursos contar, com que ferramentas mensurar o atual estado da educação? Como analisar os resultados de uma avaliação? E como desenhar e colocar em prática um plano de recuperação da aprendizagem? Os sistemas de ensino podem desempenhar um papel central em relação a essas preocupações dos gestores.

A Editora Opet desenvolveu e oferece às escolas um dos melhores programas de avaliação diagnóstica do Brasil.

Criado com a expertise dos especialistas em educação da Editora, que há anos trabalham com gestores e professores de todo o Brasil, o Programa inDICA de Gestão da Educação vem sendo aplicado com sucesso por escolas e redes de ensino em Estados como Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto, explica que o programa vem registrando um aumento importante de procura. “Triplicamos os nossos atendimentos. E isso porque as redes de ensino estão verdadeiramente preocupadas em perceber o estado atual da educação e colocar em prática os planos de intervenção para a melhoria da aprendizagem dos estudantes”, pondera.

Silneia explica que as avaliações diagnósticas, que são feitas sazonalmente, funcionam como um “retrato” do aprendizado. “Elas permitem aos professores ‘ajustar as velas’ e, no que for necessário, corrigir os rumos do processo de ensino-aprendizagem, o que é muito importante. Com as ferramentas certas, inclusive, é possível fazer isso em termos individuais, com cada turma e cada estudante. A meta é alcançar o nível de aprendizagem que tenha a qualidade desejável”, pondera.

E é justamente aí que entra a proposta do inDICA. Por meio do programa, a Editora oferece aos gestores e aos professores um sistema completo de gestão da aprendizagem. “O inDica traz recursos e instrumentos para que as escolas e as redes de ensino levantem seus próprios indicadores de qualidade na aprendizagem. Por meio de provas que podem ser aplicadas aos estudantes de todo o Ensino Fundamental, do primeiro ao nono ano, vamos buscar as informações e avaliar o nível de aprendizagem em que eles se encontram”, explica Silneia.

Escala da Aprendizagem

O próprio instrumento de avaliação do inDica possui uma escala de nível de aprendizagem, que é construída a partir dos indicadores do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e dos apontamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Anísio Teixeira (Inep), e um dos grandes especialistas do mundo no tema.

Em outras palavras: não se está apenas avaliando os conhecimentos diretamente relacionados aos conteúdos ministrados em aula, a partir dos planejamentos e dos livros; busca-se observar, também, como os estudantes estão solucionando as questões, os caminhos e os raciocínios seguidos, assim como seu grau de proficiência. Isso é algo possível porque, nas provas do inDica, utiliza-se os princípios da Teoria da Resposta ao Ítem, que aprofunda a percepção do avaliador sobre o desempenho do avaliado.

O programa e as equipes da educação

Ao aderir ao programa, as escolas e redes de ensino parceiras do inDica recebem as ferramentas, informações completas e formação para a sua utilização em todas as etapas. Além, é claro, do apoio permanente da equipe da Editora. “Os professores e gestores envolvidos no processo de avaliação recebem uma formação de dezesseis horas para a utilização dos recursos, para a interpretação dos dados e para a construção do plano de intervenção que vai permitir o ajuste da aprendizagem”, conta Silneia.

“O foco é trabalhar, em etapas que se conectam, com o levantamento dos dados, a leitura técnica e crítica destas informações, o planejamento e a intervenção a partir dos resultados”.

A abrangência do inDICA

O Programa inDica de Gestão da Educação oferece:

. Instrumentos avaliativos (provas escritas) nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais).

. Formação com duração de 16 horas para os professores que irão trabalhar com as turmas avaliadas.

. Um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

. A plataforma digital inDica, que oferece os resultados da avaliação diagnóstica para os gestores e os professores cadastrados.

No pós-pandemia

O retorno à presencialidade no pós-pandemia colocou as avaliações diagnósticas em evidência. “Mesmo com o trabalho realizado com a educação remota, em muitos casos houve um impacto na aprendizagem, algo que era esperado, inclusive, por conta da mudança que todos viveram”, analisa Silneia. “Agora, é preciso observar como esses estudantes estão retornando, e o inDica oferece esta ferramenta de observação.” Segundo a coordenadora do inDica, os indicadores gerados permitem às escolas reposicionar seus planejamentos e colocar em ação os planos de intervenção para recuperar a qualidade da aprendizagem.

Acesso digital

Uma das facilidades do inDICA reside no acesso às informações. Elas estão disponíveis para os profissionais de educação previamente cadastrados pela secretaria ou rede de ensino, por meio de login e senha. “A equipe envolvida na avaliação tem acesso hierárquico a todos resultados da rede”, explica Silneia.

A partir da tabulação dos dados, são oferecidos relatórios que abrangem desde os resultados macro, de todo o universo avaliado, até as informações em nível individual, de cada estudante participante. “Isso é estratégico e atende ao princípio da equidade na educação”, observa Silneia. “O objetivo é possibilitar um trabalho individual, com cada estudante, e ter em mãos, também, os resultados mais amplos das turmas, escolas e da própria rede de ensino.”

A própria plataforma traz, ainda, cada item da avaliação com seu descritivo, com o comentário pedagógico. “É uma explanação com os descritores e os distratores, para que o professor entenda o trajeto que o estudante percorreu em sua resposta, esteja ela certa ou errada. Até mesmo porque, no erro, é possível identificar elementos que vão ajudar na correção de rumos para o acerto futuro”.

Quer transformar a educação? Então, entre em contato conosco!

Presencial, virtual, plural: as formações pedagógicas da Editora Opet no pós-pandemia

A pandemia da Covid-19 provocou grandes transformações na educação. A principal foi a aceleração e a implantação do ensino remoto digital, que acompanhou professores e estudantes de todo o mundo – como modelo principal – por dois anos.

Foi um período de dúvidas e desafios que teve, entre tantos aprendizados, a conquista da aquisição de um novo e precioso campo de conhecimentos, circulação e troca de informações. 

É possível afirmar que hoje, no pós-pandemia, a comunidade escolar está muito mais conectada e preparada para transitar entre os universos analógico e virtual, integrando-os e colhendo bons resultados em relação ao processo de ensino-aprendizagem.

A Editora Opet viveu cada um desses momentos com seus parceiros e também precisou aprender. Trabalhou intensamente com sua própria equipe pedagógica, editorial e de tecnologia educacional. 

Logo no início da pandemia, fechou uma parceria histórica com o Google para o fornecimento das ferramentas digitais para a realização de aulas e lançou a plataforma educacional Opet INspira, uma das mais avançadas do mercado brasileiro, com milhares de objetos educacionais e recursos. E integrou os dois recursos.

E, assim, conseguiu manter e ampliar o trabalho com milhares de professores, estudantes, gestores e familiares em todo o país. Um trabalho que abrangeu as aulas e, também, os momentos de implantação, formação pedagógica e acompanhamento do trabalho.

Agora, a Editora está colhendo um fruto fantástico com os professores e gestores parceiros: a oportunidade de oferecer formações pedagógicas presenciais e virtuais, síncronas e assíncronas (ou seja, em tempo real ou não) de acordo com os interesses e as possibilidades de cada parceiro. 

“Como educadora e gestora pedagógica da Editora Opet, eu vejo que esse foi o grande aprendizado: a partir do trabalho digital, ampliamos a utilização de recursos pedagógicos digitais que complementam, facilitam e potencializam nossas mediações como educadores”, observa a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto (foto).

Mas, existem diferenças de qualidade entre as formações presenciais e remotas? “Eu diria que não existe um modelo de formação ‘pior’ ou ‘melhor’. Elas, na verdade, se complementam, muito mais quando o foco é um só: o da formação continuada dos professores”, avalia Cliciane.

O modelo certo para cada parceiro

Pensando, por exemplo, nas dez competências estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – que, envolvem por exemplo, a Cultura Digital –, a gerente pedagógica da Editora Opet observa que, antes de serem trabalhadas com os alunos, elas devem fazer parte do olhar dos docentes, e isto é algo muito trabalhado nas formações pedagógicas, independentemente do formato.

“Em relação ao formato digital, a diferença está na forma de oferecer e de receber os recursos tecnológicos, digitais e midiáticos – neste caso, acontece uma apropriação diferente dos recursos”.

Na verdade, reflete, o ponto principal não reside no formato, mas nas demandas de cada parceiro público ou privado. “Nós temos municípios, por exemplo, que ainda estão em processo de digitalização, e precisamos respeitar isso”, observa.

“Temos parceiros que, por critérios de planejamento, preferiram retomar as formações presenciais. Para outros, as formações digitais, síncronas e assíncronas, são a melhor opção para a formação continuada. Nós respeitamos isso e oferecemos planejamentos adaptáveis a cada caso.” 

E há, é claro, soluções híbridas, em que momentos presenciais e digitais são estabelecidos a partir de um planejamento prévio – esta, aliás, é uma das tendências para a educação a partir de agora.

Mobilidade

Cliciane lembra que, em seu funcionamento e dinâmica, as escolas seguem as demais instituições da sociedade. Assim, seus protagonistas estão sujeitos às mesmas situações, muito mais na relação com as tecnologias recentes.

“Vivemos um momento de multitarefas, multialfabetizações e do desenvolvimento de múltiplas competências. E trazemos isso para as nossas formações, sejam elas digitais ou presenciais. Adotamos metodologias ativas e recursos de aprendizagem criativa para que os professores parceiros possam ter a formação mais significativa e mais prazerosa. Caminhamos juntos e aprendemos juntos. São muitas as possibilidades!”, finaliza.

As múltiplas inteligências e a educação

A mente humana é extraordinária! Essa condição pode ser percebida em um simples fato: pessoas diferentes possuem capacidades diferentes, talentos e habilidades “natas”. Há, por exemplo, quem seja um “talento natural” para a música, para o desenho, para a escrita ou para inventar coisas; há quem se saia fantasticamente bem contando histórias, interpretando, praticando esportes, dançando, planejando, vendendo…


Há muito tempo, essas diferenças chamam a atenção dos cientistas – psicólogos, pedagogos e neurocientistas –, que buscam desvendar os mecanismos e construções que fazem com que surjam essas habilidades. Um desses cientistas é Howard Gardner, psicólogo que formulou a teoria das Múltiplas Inteligências.


Gardner observou que a inteligência humana, em sua complexidade, não pode ser mensurada segundo um único critério ou medida, como acontece em um teste de QI ou outras aplicações que dão atenção apenas à inteligência linguística e lógico-matemática.


Isso porque existem, segundo ele, múltiplas inteligências. As pessoas podem, naturalmente, ter uma estrutura neural desenvolvida para uma dessas inteligências – como Mozart, que compôs sua primeira peça ainda criança -, mas também podem ser estimuladas a desenvolver outras inteligências.


E quais são elas? São oito: linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal e naturalista.
Outro fato interessante e importante é: apesar de existirem inteligências “naturais” – ou seja, aquelas em que as pessoas manifestam uma facilidade que se destaca –, também existe a possibilidade de se desenvolver as outras inteligências, o que contribui para a integralidade do ser. Valorizar e fortalecer o que já se tem e, ao mesmo tempo, desenvolver outros potenciais! E o que a escola tem a ver com esse desenvolvimento? Tudo! Entenda como cada inteligência se manifesta e afeta a vida dos estudantes!

 

Inteligência linguístico-verbal
Pessoas com inteligência linguístico-verbal são muito articuladas com palavras, tanto na escrita quanto na fala. Normalmente, são estudantes que escrevem boas histórias, possuem o hábito da leitura e memorizam informações com facilidade.


É importante frisar que, além da linguagem escrita e oral, esse tipo de inteligência também está relacionado à escrita gestual e corporal, entre outras.


Dentre as principais características dos indivíduos com a inteligência linguístico-verbal estão a capacidade de transmitir ideias, fazer discursos persuasivos, ensinar, convencer, negociar e motivar.
Possíveis escolhas de carreira
● Escritor/jornalista
● Advogado
● Professor
● Cineasta
● Vendedor
● Líder

 

Inteligência lógico-matemática
A inteligência lógico-matemática tem a ver com a capacidade de raciocinar, reconhecer padrões e analisar problemas logicamente. Como dominam números e atividades lógicas com facilidades, os estudantes com essa inteligência naturalmente desenvolvida conseguem realizar tarefas complexas como solucionar problemas matemáticos das áreas de informática, química ou física. Eles possuem facilidade para identificar projeções geométricas, conduzir experimentos científicos e resolver cálculos complexos.
Possíveis escolhas de carreira
● Cientista
● Matemático
● Programador de computadores
● Engenheiro
● Contador
● Economista
● Estatístico
● Analista

 

Inteligência visual-espacial
A inteligência visual-espacial tem a ver com uma percepção visual e espacial acima da média. Quando o estudante manifesta inteligência visual-espacial, seu senso de localização é apurado. Outra característica de pessoas com inteligência visual-espacial é a sua capacidade de interpretar e criar imagens visuais, bem como sua imaginação pictórica (facilidade para se expressar usando desenhos, pinturas e esculturas).
Algumas das habilidades desses indivíduos estão relacionadas a mapas, tabelas, gráficos, vídeos e fotos. Também são bons em montar quebra-cabeças e reconhecem padrões facilmente.
Possíveis escolhas de carreira
● Arquiteto
● Artista
● Engenheiro
● Estrategista

 

Inteligência corporal-cinestésica
A inteligência corporal-cinestésica é a capacidade de o indivíduo usar o próprio corpo para resolver problemas.
Quem possui esse tipo de inteligência se destaca quando o assunto é movimento corporal, equilíbrio, coordenação, controle físico e desenvolvimento de produtos manuais.
As principais características de uma pessoa com inteligência corporal-cinestésica é seu gosto e sua facilidade com dança, esportes, tarefas manuais e a preferência por aprender fazendo, em vez de vendo ou ouvindo.
Possíveis escolhas de carreira
● Dançarino
● Construtor
● Escultor
● Ator
● Artista circense
● Atleta
● Cirurgião
● Mecânico
● Mergulhador
● Bombeiro
● Motorista

 

Inteligência musical
Já as pessoas com a inteligência musical conseguem pensar em padrões, ritmos e sons. É um tipo de inteligência totalmente voltada para a capacidade de reconhecer notas musicais vindas de qualquer instrumento.
Dentre suas características, como já era de se esperar, está uma forte apreciação pela música. Além disso, tendem a ser bons compositores.
Por fim, quase sempre desenvolvem desde cedo o hábito de cantar e tocar instrumentos musicais.
Possíveis escolhas de carreira
● Músico
● Compositor
● Cantor
● Professor de música

 

Inteligência interpessoal
Aqueles que têm uma forte inteligência interpessoal são bons em entender e interagir com outras pessoas. Esses indivíduos são hábeis em avaliar as emoções, motivações, desejos e intenções daqueles ao seu redor.
A inteligência interpessoal é o desenvolvimento de empatia, ou seja, reconhecer e entender os sentimentos, desejos, as motivações e intenções de outras pessoas.


Percebemos essa inteligência em pessoas com sociabilidade, cooperação, capacidade de fazer amigos e comunicabilidade.
Pessoas assim tendem a trabalhar como terapeutas, professores, psicólogos, médicos, profissionais de RH, políticos, líderes religiosos, conselheiros, vendedores, gerentes, advogados, pedagogos e líderes, pois sabem ler nas entrelinhas o que os outros pensam e como se sentem no dia a dia.
Possíveis escolhas de carreira
● Psicólogo
● Filósofo
● Conselheiro
● Vendedor
● Político

 

Inteligência intrapessoal
A inteligência intrapessoal está relacionada com a compreensão do indivíduo a respeito dos seus próprios estados emocionais, sentimentos e motivações. Com forte tendência à autorreflexão e à análise, eles conseguem avaliar seus pontos fortes e fracos. Dificilmente têm problemas com autoestima e praticam a autoaceitação. Em resumo, são pessoas voltadas ao autoconhecimento.


Essas características as ajudam a entender suas limitações e focar em potencialidades. Por isso, além de ter bons relacionamentos, elas costumam lidar bem com quase todos os tipos de trabalho.
Possíveis escolhas de carreira
● Filósofo
● Escritor
● Teórico
● Cientista
● Psicólogo

Inteligência naturalista
Pessoas com inteligência naturalista possuem grande sintonia com a natureza.


Na escola, esses estudantes estão mais interessados em explorar o ambiente e aprender sobre outras espécies, por exemplo.
Dentre as principais características está o interesse em assuntos como botânica, biologia e zoologia. Além disso, categorizam e catalogam informações facilmente.


Por fim, o indivíduo com inteligência naturalista é, normalmente, aquele que gosta de camping, jardinagem, caminhadas ao ar livre e afins.Possíveis escolhas de carreira
● Biólogo
● Jardineiro/Paisagista
● Agricultor
● Veterinário
● Geólogo
● Engenheiro climático
● Meteorologista

 

Muitas habilidades
É importante lembrar que uma pessoa com grande tendência para uma área específica, como a inteligência musical, pode ainda desenvolver uma série de habilidades além dessa.


Por exemplo, um indivíduo pode ser forte em inteligência verbal, musical e naturalista. Porém, ele provavelmente vai se destacar um pouco mais na parte verbal.

 

E como a escola pode fortalecer essas inteligências?
Atividades para estimular a inteligência linguístico-verbal:
● contação de histórias;
● produção de textos;
● transformação de um gênero textual para outro, como adaptação de um conto de fadas para um roteiro de teatro.
Atividades para estimular a inteligência lógico-matemática:
● jogos de raciocínio e estratégia envolvendo enigmas;
● dama ou xadrez;
● dominó;
● sudoku;
● trabalhos com gráficos.

Atividades para estimular a inteligência espacial:
● brinquedos de desmontar e montar ou encaixar peças, como lego, origami e tétris;
● atividades relacionadas a desenho, como cópia a olho nu;
● uso de massinhas ou argila para esculpir e criar esculturas;
● trabalhos com mapas.

 

Atividades para estimular a inteligência musical:
● construção de brinquedos musicais usando madeira, panelas, copos, lápis e demais objetos que produzam ritmos e melodias;
● imitação de sons, como dos bichos.

 

Atividades para estimular a inteligência corporal-cinestésica:
● mímicas;
● esportes em geral;
● trabalho manual com cerâmica;
● grupo de dança;
● teatro.

 

Atividades para estimular a inteligência interpessoal:
● atividades em grupo;
● jogos como futebol.

 

Atividades para estimular a inteligência intrapessoal:
● explicar sobre as emoções;
● ajudar o estudante a entender os próprios sentimentos e a perceber suas reações;
● usar livros com personagens que possuem realidades semelhantes às da criança;
● desenhar expressões;
● criar um diário para escrever os próprios sentimentos.

 

Atividades para estimular a inteligência naturalista:
• caminhadas por florestas ou montanhas;
• realização de acampamentos;
• visitas a zoológicos, aquários, parques etc.

 

A Editora Opet e as múltiplas inteligências
Em seus objetos de aprendizado, os materiais didáticos e ferramentas educacionais, a Editora Opet auxilia os professores a desenvolver as múltiplas inteligências de seus alunos. A começar pelos materiais didáticos de apoio aos docentes, que os auxiliam no planejamento e desenvolvimento de aulas dinâmicas, com recursos para criar trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e sequências didáticas.
E a plataforma educacional Opet INspira disponibiliza milhares de objetos – de vídeos a histórias infantis, de simuladores a jogos educacionais, entre outros recursos – que estimulam e instigam todas as inteligências. Conheça!

Rede municipal de ensino de Arapongas (PR) passa a utilizar o sistema de ensino da Editora Opet

Formação em Arapongas envolveu 850 professores. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

O município paranaense de Arapongas é o mais novo parceiro da Editora Opet. Nesta semana, mais exatamente na segunda e terça-feira (23 e 24), a equipe da Editora esteve no município para a implantação dos materiais didáticos e ferramentas educacionais Sefe. Ao todo, cerca de 850 professores participaram do momento formativo, além de 22 formadores da Editora Opet.

O trabalho da equipe da Editora teve a coordenação das professoras Fabíola Schibelbein (coordenadora pedagógica) e Kelly Lotz (supervisora regional), sob a organização da gerente pedagógica Cliciane Elen Augusto.

A partir de agora, professores, alunos e familiares da Educação Infantil (Berçário a Infantil 5) e do Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) passam a contar com as coleções “Entrelinhas para Você” e Caminhos e Vivências”, além dos recursos da plataforma educacional digital Opet INspira.

Para a diretora de Educação e secretária interina de Educação de Arapongas, professora Vandréa Vital Cestari, a implantação do sistema de ensino da Editora Opet é de grande importância para o município. “É a primeira vez que o município está adquirindo um sistema de ensino para o Ensino Fundamental”, observa.

Segundo ela, os professores que participaram da implantação estão empolgados e ansiosos para dar continuidade ao trabalho com os novos materiais didáticos e ferramentas.

“Os formadores da Editora que estiveram conosco motivaram ainda mais a equipe. Nossos professores se empolgaram com a formação e estão empenhados em colocar em prática os aprendizados e novos conhecimentos”, garante.

“A ideia de implantar o sistema de ensino é, com certeza, a de fortalecer o aprendizado e a educação de Arapongas, principalmente neste tempo de pós-pandemia em que nossos alunos necessitam de suporte pedagógico.”

Implantações e formações pedagógicas são momentos de diálogo, conhecimento e construção conjunta do conhecimento. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

A professora Leandra Birce é diretora geral da Educação Infantil em Arapongas e acompanhou de perto a implantação dos materiais didáticos da Editora. Segundo ela, os professores ficaram entusiasmados com os novos recursos.

“Eles ficaram empolgados, principalmente com a possibilidade de usar a plataforma Opet INspira. Além disso, no mês de abril iniciamos as atividades com a coleção ‘Entrelinhas’. Assim, esse momento de implantação foi importante para que nossos professores tirassem dúvidas para uso do material”, conta.

Leandra acredita que a chegada do sistema de ensino via impulsionar a educação em Arapongas. “Com certeza, essa implantação trará avanços significativos para o desenvolvimento do aprendizado, em especial com os recursos ofertados a serem explorados pelas crianças, familiares e professores”.

Parceria de valor – Para o gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, a chegada do sistema de ensino a Arapongas também possui um valor simbólico muito significativo.

“Quando falamos em Arapongas, falamos em um município importante e influente no norte do Paraná. Assim, chegar lá e adquirir o respeito dos professores e dos gestores – e oferecer uma educação de alta qualidade, humana e cidadã – são coisas que fortalecem a nossa presença e o nosso trabalho. Só temos a agradecer”, afirma.

Professores de Arapongas com a coordenadora pedagógica Fabíola Schibelbein e com a supervisora regional Kelly Lotz. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

Encontro com familiares reúne 400 pessoas em Vargeão (SC)

A parceria família-escola é um diferencial Opet. A partir dela, construímos uma educação humana, cidadã e transformadora em escolas de todo o país. E, nessa parceria, um momento é muito especial: o dos Encontros com Familiares (EFAM), que reúnem familiares, professores, gestores e a equipe pedagógica da Editora. Seu objetivo é dialogar aproximar ainda mais as pessoas da educação.

Esses encontros são, sempre, um grande sucesso! Como o que realizamos recentemente (16) em Vargeão, município do oeste catarinense que é parceiro de longa data da Editora Opet.

Lá, nada menos do que 400 pessoas participaram do EFAM, que teve como tema “Comunicação afetiva – regatando o diálogo em família”. O encontro aconteceu na sede da Sociedade Cultural e Recreativa Palmeiras, um dos principais pontos de encontro do município.

A apresentação foi conduzida com maestria pela professora Rubia Cristina da Costa, supervisora pedagógica da Editora, e teve a participação do prefeito Volmir Felipe, da secretária municipal de Educação, Carmen Raymundi, dos profissionais da educação municipal e de outras autoridades. 

“A participação das famílias foi incrível!”, sintetiza Rubia, que agradece o empenho de todos os envolvidos para acolher as famílias. “O local foi preparado com muito carinho com memórias da infância das famílias e com trabalhos realizados pelas crianças e adolescentes da creche, da pré-escola e das escolas municipais.”

Apoio à parceria família-escola: o prefeito Volmir Felipe, a secretária Carmem Raymundi e a supervisora Rubia Cristina.

Carinho e acolhida

A secretária municipal de Educação de Vargeão, professora Carmem Raymundi (foto), conta que o último EFAM presencial havia acontecido em 2019, antes, portanto, da pandemia e de seus efeitos sobre a comunidade escolar.

“Assim, pensamos neste encontro com muito cuidado. E foi emocionante acolher com carinho as famílias, com um chá quentinho, um lanche delicioso e com a apresentação cultural de pais que cantaram na abertura do encontro”, conta.

“A partir de uma pesquisa com as famílias, montamos um cenário representando as memórias de brincadeiras e brinquedos da infância dos pais. Além disso, trouxemos atividades desenvolvidas nas escolas por cada criança, que os pais puderam levar para casa no final do encontro.”

A secretária Carmem considera a aproximação família-escola essencial para a educação. “Ela demonstra que, juntos, devemos cuidar das crianças e adolescentes, educar e proteger com afetividade, dando prioridade ao desenvolvimento e à aprendizagem de todos.” E foi justamente esse o tema abordado pela professora Rubia Cristina da Costa em sua fala às famílias.  

“Essa reflexão contribui para as ações educativas do cotidiano familiar. A família e a escola têm especificidades em relação à educação, mas ambas precisam atuar em parceria. Os pais participaram expressivamente, demonstrando responsabilidade em nos ajudar no processo educativo”, avalia a secretária.

Fazendo um retrospecto dos últimos dois anos da educação, a secretária afirma que o desenvolvimento e a aprendizagem não foram afetados. “Nossos professores têm superado com maestria este pós-pandemia, com uma intensa atuação da equipe técnica – formada por psicóloga, assistente social, coordenadora pedagógica e gestores –, que dá suporte em todas as atividades. O que percebemos no geral, é que muitas habilidades de vida foram desenvolvidas – cuidar de si, do outro e do mundo”.

Segundo a secretária, a parceria com a Editora Opet dá segurança para um trabalho educacional diferenciado. “São anos de trabalho conjunto. E, cada vez, nos sentimos mais seguros diante das ações com as famílias.”

Reencontro presencial em Paranaguá (PR)

Primeira formação pedagógica presencial após a pandemia foi realizada nos espaços escolares de Paranaguá.

A Editora Opet e o município paranaense de Paranaguá – o mais antigo do Estado – são parceiros desde 2013. Ao longo desse período, foram muitas as formações pedagógicas envolvendo os professores da rede. Na última semana, foi realizada mais uma formação. Só que essa, em especial, foi diferente: isto porque marcou a retomada dos encontros presenciais após dois anos de pandemia.

O trabalho focalizou os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e foi realizado nas próprias escolas, envolvendo o corpo docente e a equipe formadora da Editora Opet, sob a coordenação da supervisora regional responsável pelo município, Daniela Gureski Rodrigues.

Na formação, professores trocaram experiências e focaram em aspectos como o dos desafios do trabalho com os estudantes no retorno à presencialidade.

“A acolhida foi contagiante!”, conta a assessora pedagógica Daniele Pires Dias, uma das responsáveis pela formação. “O momento presencial foi muito comemorado. Nada melhor do que estar junto, ouvir de perto, acolher as dúvidas, inquietações e até compartilhar inquietações em grupo. em grupo. Foi muito produtivo”, avalia.

A secretária municipal de Educação de Paranaguá, professora Tenile Xavier (foto), acompanhou atentamente a formação e conversou com os participantes e com a equipe da Editora. Ela ficou satisfeita com o resultado.

“Eu diria que foi um momento essencial e diferenciado. Em especial por ser o primeiro encontro presencial depois de dois anos de pandemia. Nossos professores estavam ansiosos pelo encontro físico, algo que foi ainda mais especial porque aconteceu nos espaços escolares”, observa.

A partir dessa proximidade, destaca a secretária, ambas as equipes – da Editora e do município – puderam enxergar com mais clareza as dificuldades, possibilidades e desafios de cada unidade.

“Essa foi a parte que fez mais sentido para os profissionais. Nossa equipe acompanhou toda a formação e percebeu um grande engajamento, o envolvimento dos professores tirando dúvidas, compartilhando e até pedindo sugestões para esse processo de resgate educacional das crianças no pós-pandemia.”

Tenile destacou o valor da parceria com a Editora, que se fez valer especialmente durante a pandemia. “É uma parceria de muitos anos, que ficou ainda mais evidente durante a pandemia”, avalia.

“O sistema de ensino também precisou se reinventar e nos trouxe inúmeras ferramentas para que os professores se organizassem, se adaptassem e até aprendessem a utilizar os meios digitais. Foi um suporte para além das folhas do contrato”, analisa. “Tivemos a absoluta certeza, enfim, de que a Opet é nossa parceira na busca por uma educação pública de qualidade.”

A supervisora regional Daniela Gureski Rodrigues com gestoras da secretaria municipal de Educação de Paranaguá.

Educação: a importância da acessibilidade digital

Acessar a internet, clicar em aplicativos, ler e-books, assistir a vídeos e ouvir podcasts são ações corriqueiras em nossa época. A oferta de produtos é imensa, para todos os gostos. Em meio a esse “oceano digital”, porém, uma questão muitas vezes passa despercebida – uma questão, aliás, das mais importantes: e a acessibilidade desses produtos?

Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2021, o Brasil possui algo como 8,4% de sua população com algum tipo de deficiência – são cerca de 17 milhões de pessoas, um número maior que o de habitantes da cidade de São Paulo, a mais populosa do país. São cidadãos que, é claro, têm o direito de acessar os bens do universo digital. Surge, então, uma outra questão: como fica a acessibilidade desses bens? E, no caso da escola, como proceder para oferecer ferramentas e objetos de aprendizagem digitais a alunos com deficiência?

O primeiro passo, por certo, é tomar consciência da questão. O segundo é encontrar caminhos para oferecer acessibilidade e cidadania plena aos estudantes deficientes.

A Editora Opet, como veremos à frente, possui uma das plataformas educacionais digitais mais acessíveis do país, a Opet INspira. Ela oferece recursos importantes que espelham, inclusive, a proposta Opet de educação humana e cidadã. É possível, contudo, ir além, tanto para aproveitar os recursos de acessibilidade da plataforma da melhor maneira quanto para avançar em termos de conhecimento e de cidadania. Vamos falar mais a respeito?

Acessibilidade digital
Antes de abordar o tema dos materiais acessíveis, é preciso entender do que trata a acessibilidade digital. Em termos diretos, acessibilidade digital é garantir acesso aos meios, produtos e serviços digitais disponíveis para as pessoas que não têm deficiência. Um acesso que abrange a internet, os elementos de hardware, os aplicativos e outras ferramentas digitais.
Estamos falando de obstáculos que podem ir de uma dificuldade mais simples – mas, ainda assim, uma dificuldade – até a total impossibilidade de acessar sites, conteúdos e aplicativos.
Para que isso não ocorra, é necessário aplicar um conjunto de recursos digitais capazes de tornar produtos digitais acessíveis, independentemente das deficiências ou limitações que o indivíduo possua.
Para que esse acesso seja garantido, faz-se necessário algum nível de adaptação desse local ou o uso de recursos, por parte do indivíduo com deficiência, que acessibilizem o acesso.

Nos ambientes físicos, a acessibilidade ocorre por meio de rampas, elevadores, banheiros adaptados e portas mais largas, cujas medidas são estabelecidas por normas da ABNT. Tudo isso é inserido nos espaços a fim de facilitar o acesso de pessoas com diferentes deficiências.
Da mesma forma que o espaço físico, o ambiente digital também precisa de recursos que viabilizem o acesso de pessoas com deficiência ou transtornos nos espaços online.
É aqui que entram os recursos de tecnologia assistiva.

Tecnologia assistiva: o que é
“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” (ATA VII – Comitê de Ajudas Técnicas – CAT, que reúne representantes do governo e da sociedade civil em prol da inclusão).


Tipos de recursos de tecnologia assistiva
As tecnologias assistivas podem ser usadas em diversos casos para ajudar na execução de vários tipos de tarefas. Em se tratando de materiais digitalmente acessíveis, elas servem para garantir o acesso em diversos formatos de mídias em um mesmo material.
Perceba que falamos “acessar o conteúdo”. Acessar o conteúdo do texto é diferente de lê-lo; acessar o conteúdo de um vídeo não é a mesma coisa que assisti-lo.
Isso porque, ao estruturar os materiais digitais de forma acessível, o consumo deles pode acontecer de diversas maneiras.
Graças a recursos de tecnologia assistiva, um único material, desde que desenvolvido a partir das diretrizes adequadas, é adaptável a qualquer pessoa.
Basta a pessoa escolher o recurso digital de acessibilidade indicado para a sua limitação que ela consegue consumir o material.
Veja alguns dos principais tipos de tecnologias assistivas e suas funções.
Alto contraste entre tela e texto
Facilita a navegação de pessoas com baixa visão.

Softwares de diminuição de contraste
Já crianças e adolescentes com autismo costumam apresentar muita sensibilidade a estímulos visuais e auditivos. É preciso reduzir o ruído e a claridade do ambiente e dos computadores. Trocar a cor do plano de fundo do computador para tons pastéis também ajuda na diminuição dos estímulos.

Textos ampliados
Softwares conhecidos como ampliadores de imagens ou lupas eletrônicas que ampliam textos e imagens para pessoas com baixa visão.

Softwares de tradução
Transformam conteúdo falado ou digitado em língua de sinais em tempo real.

Leitores de tela
Softwares que transformam textos escritos na tela em fala. Por meio deles, a pessoa cega consegue digitar textos, ouvir livros, navegar na Internet e afins.
Pessoas com limitações motoras também se beneficiam dessa ferramenta, já que navegam na web a partir do movimento da boca, dos olhos ou por meio de comandos de voz.

Comunicação alternativa
Ocorre por meio de vocalizadores, pranchas e cartões de comunicação. É utilizada por pessoas sem fala/escrita funcionais e com defasagem entre a necessidade comunicativa e fala/escrita. Para garantir a acessibilidade digital, é preciso estruturar os materiais de modo que essas ferramentas funcionem neles adequadamente.

Audiobooks, fontes não serifadas e elementos visuais
Fontes não serifadas facilitam a decodificação, e elementos visuais nos textos são recursos indicados para estudantes com dislexia.
Esse transtorno prejudica as habilidades de leitura e escrita, por exemplo, a capacidade de sequenciar as letras na hora de formar as palavras e de associar palavras e sons.
Mas elas possuem boas habilidades orais, dentre outras. Então, esses recursos facilitam o ensino.


Como aplicar as tecnologias assistivas no ensino e desenvolver materiais acessíveis
A necessidade de desenvolver materiais digitais acessíveis é importante em todas as esferas do digital, mas é ainda mais crítica no contexto educacional.
Afinal, é papel dos educadores garantir que todas as crianças possam aprender e tenham a oportunidade de atingir seu pleno potencial acadêmico.
Para isso, as instituições de ensino devem entregar aos estudantes um grau de inclusão digital que vá ao encontro de suas necessidades.
Uma das formas de garantir que crianças e adolescentes com deficiências tenham de fato oportunidades de desenvolvimento é justamente o desenvolvimento desses materiais digitalmente acessíveis.
Veja como!


Planejamento de documentos acessíveis
Um documento é considerado acessível quando os recursos de tecnologia assistiva citados acima conseguem “ler” suas informações e transformá-las em áudios, imagens ou legendas.
Como estruturar materiais digitalmente acessíveis:
Vídeos acessíveis precisam ter recursos para pessoas com deficiência auditiva e visual
Isso porque crianças e adolescentes com deficiência auditiva não entenderão – em parte ou totalmente – o áudio de vídeos sem legendas. As transcrições também ajudam os jovens com dificuldades visuais a reter melhor o conteúdo.


Veja as ferramentas de tecnologia assistiva que podem ser usadas.
● Legendas: transcrevem (ou traduzem) a caixa de diálogo.
● Legendas ocultas: descrevem indicações de áudio – música ou efeitos sonoros – que ocorrem fora da tela.
● Descrição do vídeo: narra os principais elementos visuais do vídeo.

Inclua descrições das imagens
Ao fazer isso, estudantes com limitações visuais podem usar programas de leitura de tela para ler o material digital.
Trata-se de uma tecnologia capaz de converter texto em discurso sintetizado. Dessa forma, o usuário escuta em vez de visualizar.
Mas isso só funciona se o educador adicionar texto alternativo descrevendo-as.
Basta inserir uma descrição sucinta, clara e imparcial das imagens, fotos, gráficos, organogramas, ilustrações por meio da ferramenta ALT.


Estruture o texto em ordem lógica
Para facilitar a leitura de documentos pelos leitores de tela, ferramentas utilizadas por pessoas que não visualizam a tela, faça o seguinte:
● coloque os títulos em uma ordem lógica, utilizando as ferramentas de formação;
● insira poucos parágrafos – pequenos – a cada título;
● utilize listas ordenadas;
● use marcadores;
● insira cabeçalhos, pois os leitores de tela usam as informações deles para identificar linhas e colunas.

Estruture os textos de maneira lógica e acessível visualmente
A estrutura e a disposição das informações do texto impactam a compreensão de pessoas com deficiência visual, que dependem de leitores de tela, ou com deficiência intelectual.
Por isso, existem algumas práticas de formatação que podem facilitar esse processo. Além disso, a estrutura adequada também garante que os leitores de telas informem o conteúdo das tabelas corretamente.
Então, é importante evitar os seguintes formatos:
● linhas e colunas em branco;
● tabelas aninhadas;
● células mescladas e divididas.

Tamanho e estilo da fonte
Fontes serifadas dificultam a leitura de pessoas com diferentes tipos de comprometimento visual e dislexia.
Em programas como o Word existe, inclusive, a possibilidade de se baixar uma fonte criada exclusivamente para estudantes com dislexia, a Open-Dyslexic. A fonte é aberta, e o download é gratuito.
Então, lembre-se: é melhor optar por fontes maiores, não serifadas e, se possível, manter um espaço maior entre frases e parágrafos.

Use contrastes para melhorar a visibilidade
Escolher as cores mais contrastantes nas páginas de textos, imagens, ícones e fundos é essencial para garantir que todos com algum nível de comprometimento da visão, como pessoas com daltonismo, consigam perceber todo o material.
Crianças com TDAH também são beneficiadas com uma estrutura dessa forma.

Use as ferramentas certas
Há uma série de ferramentas digitais para criar conteúdo acessível, desde ferramentas online gratuitas, como Skype e Google Classroom, até plataformas de objetos educacionais, como a Opet INspira da Editora Opet.
A solução educacional da Editora conta com recursos de tecnologia assistiva que ajudam no desenvolvimento de materiais digitais acessíveis.
Na plataforma educacional Opet INspira, o educador encontra, por exemplo, um Menu de Acessibilidade que permite a seleção de várias funções personalizadas, como:
● teclas de navegação;
● leitor de página;
● tamanho do texto e do cursor;
● espaçamento de texto;
● controle de contraste;
● etc.
Com os recursos da plataforma, o professor cria trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos totalmente adaptados às necessidades de estudantes com deficiências ou transtornos diversos.
Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada, sendo necessário ter usuário (login) e senha individual. Ou seja, se você ainda não é parceiro e quer conhecer, entre em contato conosco!