Tempo de aprender… e se divertir! Os jogos digitais Opet para a Educação Infantil

Telas de alguns dos jogos originais que a Editora Opet desenvolveu para as crianças da Educação Infantil.

Uma criança pequena, uma tela e os dedinhos ágeis – muitas vezes, mais ágeis que os de seus pais – explorando um jogo digital colorido e repleto de sons. Para muitas famílias, essa é uma imagem comum, que exige, evidentemente, todos os cuidados associados ao desenvolvimento cognitivo da criança e até ao papel dos jogos em relação à educação.

Ao acessar a plataforma educacional Opet INspira, professores, famílias e crianças têm acesso a um grande número de jogos educacionais digitais especialmente criados para o contexto da Educação Infantil, ou seja, para crianças de 0 a 5 anos. São produções originais, construídas pelos especialistas da Editora para fazer com que as novas tecnologias digitais alcancem os melhores resultados em termos educativos e de ludicidade.

Seu objetivo é facilitar os processos cognitivos e de aprendizagem na medida em que eles possibilitam que a criança vivencie desafios e seja provocada a resolvê-los, desempenhando um papel ativo em situação de aprendizagem. Sempre, evidentemente, com a mediação do professor e/ou da família. É essa mediação que irá garantir a observação da trajetória da criança, suas conquistas, avanços, dificuldades, e isto vai possibilitar o planejamento de práticas e interações que promovam o seu desenvolvimento pleno.

Ross Mary: desenvolvimento dos jogos é um processo longo e minucioso.

Ross Mary Capriotti Vieira é editora pedagógica da Editora Opet. Ela é a responsável pela curadoria dos jogos, ou seja, pela aprovação final dos conteúdos a partir de critérios pedagógicos e de desenvolvimento da criança. Ross Mary conta que o desenvolvimento dos jogos é um processo longo e minucioso, que envolve várias pessoas e muitos conhecimentos.

“Até que um jogo seja disponibilizado para as crianças, ele passa por pelo menos dez fases que vão da concepção até a sua indexação na Plataforma Opet Inspira”, explica. Todas essas fases têm por objetivo criar jogos que potencializem as aprendizagens das crianças de forma interativa, autônoma, dinâmica e envolvente, respeitando as características de desenvolvimento e aprendizagem de cada faixa etária.

São muitos os cuidados, a começar pelo conhecimento a respeito das características cognitivas que diferenciam, por exemplo, uma criança de 2 anos de uma de 5 anos. “Uma criança menor possui recursos diferentes em termos de vocabulário e de expressão, o que gera a necessidade de formas de interação diferenciadas. Para que um jogo educacional alcance seu objetivo, é preciso respeitar essas características”, explica.

E ela observa que também é preciso estar muito atento, sempre, aos direitos e à proteção da criança, que não deve ser exposta a nenhum tipo de preconceito, discriminação ou violência.

Uma grande diferença – Os jogos, por princípio, têm como principal função entreter. No caso dos jogos educativos, eles somam algo mais ao objetivo. “Embora todo jogo traga o fator diversão embutido em sua essência e contribua de alguma forma para a aprendizagem, o jogo educacional digital possui um objetivo pedagógico e a criança, de modo divertido, participa de um processo de aprendizagem intencional”, explica Ross Mary.

No caso dos jogos disponíveis na plataforma educacional Opet INspira, eles estão atrelados aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento presentes nas coleções de livros da Editora Opet destinadas à Educação Infantil. Ou seja, trazem uma intencionalidade e se conectam a um processo educacional mais amplo. 

“Por exemplo: há um jogo em que o objetivo é fazer com que a criança produza desenhos explorando a diversidade de formas, cores e complementos, estabelecendo aproximações com noções matemáticas relacionadas a espaço e forma. Em outro, a ideia é fazer com que ela explore as notas musicais em improvisações e composições e experimente tocar canções a partir das notas dadas”, explica. “Em síntese, podemos dizer que cada jogo digital educacional e seu objetivo específico contribuem para assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento previstos para essas crianças. Nós trabalhamos muito para isso.”

Cristina Pereira Chagas: jogos foram concebidos para diferentes dispositivos.

Jogabilidade e outros recursos – A coordenadora de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, destaca que os jogos da plataforma educacional Opet INspira foram concebidos para funcionar em diferentes dispositivos, como smartphones, computadores e tablets. “Os tablets, por exemplo, são indicados para as crianças por conta do tamanho da tela e da facilidade de interação”, observa.

Atualmente, os 66 jogos da plataforma têm como foco as crianças e os estudantes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para os demais níveis de ensino, Cristina destaca outros recursos digitais, igualmente instigantes e atraentes. “Hoje, esses estudantes encontram simuladores digitais de Ciências, Física, Química, Matemática e Biologia. São materiais fantásticos, desenvolvidos pela Universidade do Colorado, que é líder no mundo neste tipo de recurso educacional.”

Os professores e estudantes usuários da plataforma também contam com quizzes, que são listas de perguntas de grande sucesso como recurso de entretenimento e de educação. Assim, fica o convite: acesse a plataforma educacional Opet INspira e confira todos esses recursos!

Dislexia ou dificuldade de leitura? Diferenças e semelhanças entre os transtornos de leitura

Não é incomum que transtornos de leitura sejam confundidos com dislexia. Ambas as manifestações costumam ser utilizadas para os mesmos sintomas. No entanto, existem diferenças bem acentuadas que precisam ser compreendidas para solucionar o problema. Compreender as diferenças entre os diagnósticos é parte fundamental de intervenções eficazes na prática escolar.

Então, vamos entender mais a fundo as diferenças entre dislexia e outras manifestações de dificuldade de leitura?

O que é um transtorno de leitura?

Em primeiro lugar, não é preciso temer a palavra “transtorno” – em termos técnicos, ela designa uma gama muito grande de condições que afetam humor, raciocínio e comportamento. “Transtorno de leitura” é um termo “guarda-chuva” que engloba uma gama de distúrbios – inclusive, a dislexia – que afetam a capacidade de leitura de um indivíduo. Dentro desse espectro, é preciso ser específico e assertivo em relação à identificação, uma vez que ela guiará todo o tratamento e as práticas de leitura desenvolvidas na alfabetização da criança.

De acordo com a American Speech-Language-Hearing Association, além da dislexia, no espectro de distúrbios de leitura, estão inclusos também os seguintes transtornos:

  • deficiência de leitura;
  • transtorno de leitura;
  • transtorno específico de leitura;
  • déficit específico de compreensão de leitura.

Definição de distúrbio de leitura

De acordo com a Encyclopedia of Mental Disorders, um distúrbio de leitura “envolve uma deficiência significativa na precisão, velocidade ou compreensão da tecnologia leitura, na medida em que a deficiência interfere no desempenho acadêmico ou nas atividades da vida diária”.

Um indivíduo com transtorno de leitura terá algum grau de prejuízo nas suas habilidades de processamento fonológico, compreensão de leitura e/ou fluência de leitura, sendo que eles podem aparecer juntos ou separadamente. Além disso, nem sempre a origem da dificuldade específica de leitura reside em si mesma.

É comum, por exemplo, como veremos mais à frente na dislexia, que os prejuízos se manifestem não pelo estudante ter uma dificuldade específica em tal área, mas podem decorrer de outra dificuldade.

 Tipos de dificuldades de leitura

Processamento fonológico

Pessoas com prejuízos nessa parte da leitura vão apresentar dificuldades em:

  • detectar e criar palavras que rimam;
  • realizar divisões silábicas;
  • identificar os sons individuais no início ou no final das palavras;
  • isolar, substituir ou excluir esses sons individuais dentro da palavra.

As habilidades que chamamos de processamento fonológico são conhecidas como os “blocos de construção” do sucesso na leitura. São áreas afetadas na dislexia.

Compreensão de leitura: já um indivíduo com dificuldade na compreensão da leitura vai se deparar com prejuízos quanto à compreensão do conteúdo escrito.

Fluência de leitura: a dificuldade no âmbito da fluência da leitura implica problemas com a precisão e a velocidade do indivíduo enquanto lê.

 Como esses tipos de dificuldades de leitura podem se manifestar?

Dificuldade em qualquer uma dessas três habilidades pode ser classificada como um transtorno de leitura e se manifestar em conjunto ou isoladamente.

Um estudante pode, por exemplo, ser fluente na leitura, sem, porém, compreender o significado do texto, algo que seria para a fase escolar em que se encontra. Ou seja, ele lê, mas não “decifra” o significado.

 O que é dislexia?

A dislexia está dentro do que chamamos anteriormente de distúrbio de leitura. Então, toda dislexia será um distúrbio/transtorno de leitura, mas nem todo transtorno de leitura será dislexia.

De acordo com o Decoding Dyslexia Healthcare Screening, “a dislexia é uma deficiência de aprendizagem específica que é de origem neurológica. Caracteriza-se por dificuldades com o reconhecimento preciso e/ou fluente de palavras e por habilidades de ortografia e decodificação deficientes.”

A dislexia está associada, principalmente, àquele distúrbio do processamento fonológico e da fluência de leitura – precisão e velocidade.

A maioria dos indivíduos com dislexia possui grande dificuldade para identificar os sons de uma determinada letra ou segmentar um grupo de letras, bem como associar tais sons com o código escrito – no caso, a palavra.

Em função disso, o estudante que possui dislexia acaba tendo a fluência da leitura comprometida. Mas a dificuldade em decodificar e identificar sons também costuma afetar a compreensão da leitura.

E aqui é muito importante ficarmos atentos à origem das dificuldades de leitura. Perceba que as habilidades relacionadas à fluência e, principalmente, à compreensão, não são dificuldades primárias, mas questões que decorrem naturalmente da dificuldade neurológica desse indivíduo em decodificar palavras, identificar sons e/ou associar os sons às palavras de forma adequada.

É importante notar essas nuances entre os tipos de dificuldades de leitura e escrita, pois a intervenção em um estudante que tem dificuldade na fluência de leitura não é a mesma que deve ser feita naquele indivíduo que tem prejuízos nessa mesma fluência, mas que é uma questão originada na decodificação e não na fluência em si.

Então, os educadores não podem deixar de compreender a sutil diferença entre a dificuldade de ler palavras e parágrafos fluentemente, soletrar palavras e usar palavras por escrito que ocorre por conta apenas de um problema de fluência e compreensão e a dificuldade decorrente de uma questão neurológica.

Veja, se um estudante tem a fluência – precisão e velocidade – abaixo da média esperada, mas tem boa compreensão do conteúdo escrito, é possível que seu caso esteja associado à dislexia, se esse indivíduo apresentar ainda muitos prejuízos em:

  • rimar;
  • pronunciar palavras com várias sílabas;
  • conectar sons a letras;
  • reconhecer palavras que começam com o mesmo som;
  • bater palmas no ritmo de uma batida;
  • aprender a escrever;
  • identificar sons diferentes em palavras;
  • ter dificuldade em aprender os sons das letras;
  • inserir letras extras, excluir letras ou usar a ordem das letras ao soletrar.

Perceba: as dificuldades de leitura na dislexia sempre estão associadas a uma série de questões neurológicas de decodificar palavras e identificar sons.

Em resumo, quando usamos o termo dificuldades de leitura, transtorno de leitura ou distúrbios de leitura, estamos usando um termo genérico para uma educação com deficiência de aprendizagem específica que pode afetar:

  • áreas de processamento fonológico;
  • compreensão de leitura;
  • fluência de leitura.

A dislexia é um termo especializado para um tipo específico de deficiência de quem tem uma leitura caracterizada por dificuldades com processamento fonológico e fluência de leitura e dessas podem surgir outras dificuldades. Mas a origem do transtorno deve ser identificada com precisão para que as práticas pedagógicas sejam escolhidas com precisão.

A importância de um diagnóstico correto

As práticas pedagógicas devem ser aplicadas adequadamente em qualquer caso de dificuldade de leitura. Ocorre que, no caso da dislexia, essas intervenções precisam ser mais profundas.

Devido à sua origem neurológica, existem diversos softwares de leitura, práticas de alfabetização e, até mesmo, métodos de ensino e avaliação focados nesse modo de funcionamento cerebral.

 Dislexia pede intervenções mais estruturais no processo de alfabetização 

Sim, o estudante com dislexia possui uma estrutura cerebral que “funciona” diferentemente da estrutura cerebral dos estudantes que não sofrem com o transtorno. Inclusive, vale aqui explorar outras habilidades desses indivíduos. É sabido, por exemplo, que crianças com dislexia possuem excelentes habilidades de comunicação.

Tanto que muitos professores acabam substituindo a avaliação tradicional escrita pela avaliação oral.

Viu como identificar a origem da dificuldade de leitura é importante?

Se a dislexia não fosse diagnosticada nesse exemplo mencionado, o estudante poderia facilmente ser reprovado em razão de o professor pensar que o aprendizado não foi bem-sucedido. O que não é verdade nesse caso. O indivíduo aprendeu, sim, mas tem dificuldade em colocar em palavras.

Recursos tecnológicos em que o estudante lê enquanto ouve também são boas soluções nesse caso. O que talvez não seria necessário quando estamos falando especificamente de uma dificuldade de compreensão de leitura.

 Intervenções em outros distúrbios de leitura podem ter cunho unicamente pedagógico

No caso de outros transtornos de leitura, o educador pode optar por conversar com a criança sobre o livro antes de ela iniciar a leitura de fato. Adotar livros com imagens – a fim de melhorar a contextualização – e debater os temas abordados na história logo após a conclusão da leitura já podem ser suficientes aqui.

Por fim, vale ressaltar que também é crucial que sejam analisadas as práticas de alfabetização executadas. Alterar elementos envolvidos nos métodos de ensino, utilizar recursos tecnológicos e metodologias ativas também podem contribuir muito em todos os casos de distúrbios de leitura, sejam eles dislexia ou outro transtorno.

É essencial ao educador e à família respeitar o ritmo de cada indivíduo: isso é a base para qualquer prática pedagógica e metodologia de ensino.

Por fim, é importante ter em mente que algumas crianças só precisam de mais tempo e prática do que outras para desenvolver plenamente suas habilidades de leitura. Entender o ritmo dos estudantes, quando a dificuldade de leitura não está associada à dislexia, também é necessário para ajudá-los.

Então, quando você, educador, identificar que o distúrbio de leitura não tem origem neurológica, considere também que nem todas as crianças se desenvolvem no mesmo ritmo.

Opet Soluções Educacionais avança no NE

Os materiais didáticos e ferramentas digitais Opet Soluções Educacionais, direcionados ao ensino privado, estão cada vez mais presentes em escolas de todas as regiões do país. Um destaque são as instituições de ensino dos Estados do Nordeste, que estão aderindo à proposta de educação humana, cidadã e protagonista da Editora Opet.

Nos últimos dias, supervisora pedagógica regional Adriana Fialho esteve em Pernambuco para implantar o sistema de ensino em escolas de Recife (Escola Talentinho), São José da Coroa Grande (Colégio Joaquim Santiago Ramos) e Lagoa de Itaenga (Educandário José Ferreira Costa). As implantações abrangeram desde a Educação Infantil até o nono ano do Ensino Fundamental.

Receptividade – “Em todas essas escolas, encontramos um ambiente muito receptivo aos materiais e à proposta Opet”, conta Adriana. “As equipes demonstraram muito interesse pela proposta de uma educação com foco na formação humana e cidadã.”

Outro ponto alto, segundo Adriana, foi a percepção das equipes docentes e de gestão a respeito do suporte pedagógico personalizado, que é um dos diferenciais do trabalho da Editora. “As pessoas se sentiram acolhidas em suas dúvidas, que nós buscamos responder juntos. O objetivo da Editora é fornecer subsídios, apoio e diálogo para que a educação seja uma construção conjunta”, observa Adriana.

Implantações – Maria Dulce Ramos da Silva é diretora do Colégio Joaquim Santiago Ramos, de São José da Coroa Grande. Ela se diz satisfeita com o trabalho. “A formação oferecida pela Editora Opet foi maravilhosa. Trouxe bastante segurança e esclarecimentos em relação ao uso do material e a proposta que deve ser levada para sala de aula. Os professores tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas e ficaram satisfeitos.”

Na Escola Talentinho, em Recife, os professores ficaram satisfeitos com a implantação. “Foi maravilhoso”, conta a gestora pedagógica e fundadora da escola, professora Aurilene de Melo Nogueira Brasil Bezerra. “Observamos a organização, a assertividade, a proximidade e a disponibilidade da formadora responsável pelo trabalho. Ela esclareceu todas as dúvidas relativas aos materiais didáticos e mostrou muito conhecimento sobre as leis da educação.” Para a gestora, a perspectiva da parceria é de sucesso, de manter a qualidade do trabalho e crescer. “Só posso dizer que vocês estão de parabéns!”. Vamos em frente!

Confira algumas fotos das formações:

Colégio Joaquim Santiago Ramos:

Escola Talentinho:

Educandário José Ferreira Costa:

“Megaformação” reúne 1.500 professores em Chapecó (SC)

Formação incluiu o uso de ferramentas digitais para a educação.

Chapecó, um dos principais municípios do Sul do Brasil, é, também, um parceiro estratégico da Editora Opet no Oeste Catarinense. Lá, nesta semana – mais exatamente, ontem e hoje (10 e 11) –, a rede municipal de ensino e a Editora Opet promoveram uma “megaformação” pedagógica que envolveu nada menos do que 1.500 professores dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.

Equipe pedagógica da Editora em Curitiba, pronta para a viagem a Chapecó. Formação mobilizou 26 assessores, gestores e colaboradores de apoio.

A formação, que aconteceu no campus municipal da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), levou para Chapecó uma equipe de 26 assessores pedagógicos da Editora, além de colaboradores de apoio para auxiliar no encaminhamento dos trabalhos.

O trabalho – a primeira formação pedagógica presencial “massiva” do ano de 2022 – teve como foco os materiais didáticos e as ferramentas e conteúdos digitais associados. Entre os componentes curriculares trabalhados estiveram História, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Educação Física, Arte e Língua Inglesa.

As formações pedagógicas são um momento de troca e de construção conjunta do conhecimento.

“A formação pedagógica é um momento primordial com nossos docentes, pois oferece subsídio instrumental metodológico para a exploração, de forma significativa, do material didático, com vistas a um percurso formativo de êxito”, avalia a secretária municipal de Educação de Chapecó, Astrit Maria Savaris Tozzo.

“Estar presencialmente com nossos professores depois de um grande período de distanciamento com certeza reforça o aproveitamento, a troca de experiências e a interação, que são essenciais para qualificar o processo ensino aprendizagem”, observa.

A secretária Astrid explica que o município adquiriu os materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais Sefe, da Editora Opet, buscando melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. E a formação pedagógica é estratégica.

“São momentos fundamentais para que os profissionais recebam orientações sobe como utilizar os materiais como suporte em suas aulas, fazendo dele uma ferramenta eficaz, além de aprimorar o conhecimento sobre novos temas”.

E ela se diz satisfeita com os resultados. “A Editora Opet tem feito um excelente trabalho, alcançando nossas expectativas e sempre buscando inovação e qualidade. Essa parceria duradoura, mesmo em tempo de pandemia, tem nos aproximado cada vez mais, oportunizando troca de experiências, vínculo e conhecimento da nossa proposta, o que permite a Editora pensar uma formação mais adequada para nossa realidade.”

Inspiração – “Todas as formações pedagógicas são inspiradoras, a começar pela aproximação que acontece entre a nossa equipe pedagógica e os professores. Elas são planejadas com objetivos e intencionalidades para a reflexão e ação dos professores conveniados”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

“No caso desse momento em Chapecó, é ainda mais inspirador e desafiador pelo tamanho do grupo. São muitas reflexões, diálogo e proposições. São momentos de troca de conhecimentos e habilidades e parceria para o uso das soluções pedagógicas da Editora Opet”, observa.

Cliciane destaca o engajamento dos professores nesse momento de retorno à presencialidade. “Eles são comprometidos e entusiasmados por uma educação de qualidade. Na pandemia, a despeito de todas as dificuldades e desafios, as professoras e professores se superaram. E estão vivenciando agora uma forma de educar que soma aspectos presenciais e digitais. Isso é um avanço importante”, avalia.

Educação Física: lúdica e inclusiva!

Assessora pedagógica responsável pelas formações da Editora fala sobre as novas práticas nesse componente curricular tão importante. Confira!

A escola desempenha um papel importante no processo de conhecimento e desenvolvimento corpo-mente. No Brasil, a Educação Física é um componente curricular obrigatório da Educação Básica desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determinou que ela deve estar presente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

Chegamos, então, a uma questão importante: como fazer com que a Educação Física leve as crianças e os adolescentes a conhecerem e a valorizar o próprio corpo, a saúde e os momentos compartilhados? A resposta começa na escola e no corpo docente: é essencial que professoras e professores encontrem formas de compreender as preocupações, aproximar e motivar os jovens. Uma transformação que se inicia na formação docente.

Milena Nichel é a assessora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com professoras e professores de Educação Física de todo o país, em implantações e formações. Graduada em Educação Física, ela é apaixonada pelo trabalho e considera que o seu componente curricular é um protagonista dentro da escola.

Milena, à esquerda, com professoras durante uma formação antes da pandemia. A busca por recursos e a troca de experiências são constantes nos encontros com os professores de Educação Física.

“As aulas de Educação Física são responsáveis, em grande parte, pelo desemparedamento das crianças e dos jovens. Por romper os limites da sala de aula e encontrar o mundo!”, observa.

“Nas aulas, as e os estudantes deixam a posição sentada, que é comum, e assumem outras posições. Alongam-se, descobrem possibilidades e aproveitem ao máximo essas vivências e experiências em termos teóricos e práticos. Vale lembrar, aliás, que todas essas vivências e experiências são conhecimentos desenvolvidos pela humanidade ao longo do tempo”, analisa Milena.

As formações pedagógicas são momentos de muita animação, que se reflete nas aulas de Educação Física.

Sem receios – Sobre o “fantasma” que ainda ronda as cabeças de alguns estudantes quando o assunto é a Educação Física – o medo da competição, da própria falta de habilidade esportiva e do julgamento dos outros –, Milena afirma que é um tema importante e que deve ser levado em conta pelos docentes. E que há formas de reduzir e mesmo de eliminar esses receios.

“A Educação Física mudou muito nas últimas décadas, quando o cenário formado pelo chamado ‘quarteto mágico’ – futebol, handebol, vôlei e basquete – foi ampliado para outras possibilidades”, explica.

Se, até então, a Educação Física se relacionava a aspectos como a desportivização e a competitividade, hoje as possibilidades vão muito além, e se conectam, principalmente, ao desenvolvimento integral do estudante.

Cruzamento entre Educação Física e Arte: quando os componentes curriculares dialogam, as aulas ficam mais interessantes e os resultados, poderosos.

“Com a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, de 2018, tivemos um grande avanço. A Base propõe seis unidades temáticas a serem trabalhadas nas aulas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas e aventuras. A partir delas, as possibilidades de trabalho dos professores são muito grandes. Podemos esmiuçar cada tema e oferecer uma infinidade de conteúdos que proporcionem experiências e conhecimentos para crianças e jovens”, explica.

Em ação – Essas seis unidades e suas múltiplas possibilidades formam a base do trabalho de Milena com os professores das escolas públicas e privadas parceiras da Editora Opet. Lembrando que esse trabalho não implica apenas um “levar conhecimentos”, mas, sobretudo, uma troca de experiências e saberes, uma reflexão e uma reconstrução de conhecimentos. Algo que tem enorme valor, muito mais em um país tão grande e tão rico culturalmente como o Brasil.

“Nós trabalhamos a Educação Física a partir dos materiais didáticos da Editora, ou seja, em conexão com a proposta pedagógica, e também a partir da BNCC e de outras referências. E ampliamos as possibilidades em conjunto com os docentes de cada escola ou município conveniado, de acordo com as necessidades e com os saberes de cada um dos parceiros”, explica Milena.

Desemparedar e proporcionar experiências corporais são expressões-chave nas aulas de Educação Física.

Ao traçar um histórico das formações pedagógicas, Milena reforça o fato de que elas são, sempre, uma via de mão dupla, isto é, de conhecimento e aprendizado construídos conjuntamente. Algo que ganha ainda mais força na percepção de que as e os professores de Educação Física são apaixonados pelo que fazem.

E o que eles mais querem? Segundo Milena, eles se interessam muito por novas práticas que possam enriquecer seus planejamentos e seu trabalho com crianças e adolescentes. “Vejo como muito importante, também, o apoio dos gestores às aulas de Educação Física”, observa.

O reconhecimento do valor desse componente curricular, afinal, é fundamental para a vida e para o desenvolvimento das crianças. “Cada vez mais, as pessoas devem se conscientizar de o quanto o movimento é importante: ele não só é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas pode salvar vidas!”, garante.

Para a assessora pedagógica da Editora Opet, a Educação Física tem muito a oferecer aos demais componentes curriculares. “Se as e os professores de outros componentes adotassem as estratégias pedagógicas da Educação Física – que incluem o desemparedar, o lúdico, os jogos e o movimento –, os processos de ensino e aprendizagem poderiam ganhar em eficácia”, analisa. A aproximação e o foco transdisciplinar e interdisciplinar, aliás, fazem parte da filosofia de trabalho da Editora: eles estão nas coleções, nos planejamentos, nas formações e na vivência de sala de aula.

Saúde na escola e na vida – Milena destaca os muitos benefícios da Educação Física para a saúde. “As aulas de Educação Física, como outras atividades, ocasionam uma liberação hormonal muito benéfica.” Dopamina, endorfina, adrenalina e serotonina estão sempre presentes nas aulas, trazendo bem estar para as crianças e para os adolescentes. É um verdadeiro “prazer em conhecer” o próprio corpo e suas possibilidades, sempre com muita ludicidade.

“Ser corpo é a realidade da vida neste mundo. O corpo somos nós, nossa identidade como manifestação de vida. O motor de toda a educação, enfim, é o lúdico – e, nisto, a Educação Física dá um show!”, decreta.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das formações pedagógicas para o fortalecimento das aulas de Educação Física:

“No trabalho de formação continuada com as e os professores de Educação Física, é possível pensar e planejar os momentos com os estudantes, garantindo espaços de aprendizagem que desenvolvam o respeito às diferenças, cooperação, solidariedade e criticidade. É importante considerar que essa criança se desenvolve de maneira integral – em termos físicos e mentais.”

“Ô, abre alas, que eu quero passar!”: o carnaval chega à sala de aula!

Pandeiro, cuíca, ritmo, fantasia, alegria… o carnaval é uma das festas mais ricas e complexas da cultura brasileira. E não apenas pelas cores, pela dispersão geográfica, irreverência ou criatividade: na verdade, o carnaval tem uma história muito antiga, mais antiga que a própria fundação do Brasil. Além disso, ele reúne e harmoniza elementos dos três grupos humanos formadores da nossa sociedade: indígenas, africanos e europeus.
Em outras palavras: uma festa tão importante é, também, um “prato cheio” para a educação! Assumindo o espírito carnavalesco, é possível compartilhar muitos conhecimentos com os alunos. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, todos vão se divertir… e aprender!

“Confete, pedacinho colorido de saudade…”: memórias de carnaval

Um bom início de trabalho sobre o carnaval pode envolver as memórias das pessoas. Assim, pergunte aos alunos sobre como eles e suas famílias vivenciam a festa. E não há problema se, por acaso, alguns eles não tiverem essas memórias por questões relacionadas à religião, por exemplo, ou apenas por não gostar da festa. Essa é uma boa oportunidade, inclusive, de trabalhar a diversidade, assim como o respeito e o acolhimento às diferentes opiniões.
Em relação às memórias carnavalescas, elas podem se estender à família, aos pais ou avós, por exemplo. Vale lembrar ainda que, em várias regiões do país, as festas carnavalescas estão fortemente relacionadas à cultura local – caso, por exemplo, dos maracatus e do frevo em Pernambuco -, o que dá ainda mais cor às discussões.

Como tudo começou

As origens do carnaval ser situam em um passado muito remoto. A festa, incorporada pela cristandade europeia há muitos séculos, na Idade Média, tem elementos ainda mais antigos. Há quem afirme, por exemplo, que uma festa semelhante, caracterizada pela inversão de valores (com o rei se vestindo de servo e o servo de rei, por exemplo), teria surgido na Babilônia há milhares de anos.

Dito isso, podemos passar ao “resgate histórico” do carnaval:

1. Apresente uma linha do tempo sobre a História do carnaval. Mostre aos discentes como a festa chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas da Europa. Aqui, dependendo do nível de ensino, você pode até detalhar as origens psicossociais da festa, mostrando, por exemplo, as ideias de inversão e catarse (a este respeito, vale a pena conhecer a teoria da carnavalização de Mikhail Bakhtin).
2. Mostre imagens e vídeos de personagens famosos do nosso carnaval, como o rei momo, pierrô e colombina, que têm origem europeia. As influências, aqui, são muitas, do teatro italiano à corte francesa de Luís XIV, passando pelos bailes de máscaras de Veneza… é muita coisa interessante!
3. Também é importante contar que, no século XVII, foram criados os primeiros blocos de carnaval, mas que eles só se popularizaram no século XX.
4. Mostre ainda a origem das fantasias, que, assim como a decoração dos carros, ocorria de forma espontânea. Essa “improvisação” deu origem aos famosos carros alegóricos que temos atualmente.
5. Leve áudios de marchinhas para apresentar o gênero e mostrar que esse estilo musical contribuiu grandemente para a aceitação popular. Leve materiais para apresentar a primeira escola de samba, criada em 1928 no Rio de Janeiro – era a “Deixa Falar”, que, mais tarde, virou “Estácio de Sá”.
6. E, por fim, não deixe de mencionar como se deu o surgimento e as primeiras competições das escolas de samba em São Paulo e no Rio de Janeiro. E que, em outras regiões do país, se mantiveram os tradicionais carnavais de rua, com blocos e agremiações.

Os carnavais pelo Brasil

É possível que muitos alunos observem que, em sua região, em sua cidade, não existe carnaval. Isso não invalida a ideia de apresentar a festa em toda a sua grandeza, até mesmo porque em nosso país – e no mundo – há muitos carnavais. Dos bailes de salão aos trios elétricos, dos concursos de fantasias aos maracatus, são muitas as possibilidades! Vamos examinar por região do Brasil:
● Carnaval na região Sul: No Sul, principalmente em Florianópolis e em outras cidades litorâneas, há uma grande mistura de elementos, como desfiles de escolas de samba, clubes, blocos de rua e festas com DJs.
● Carnaval na região Sudeste: Desfiles das escolas de samba nos sambódromos Anhembi e Marquês de Sapucaí que são transmitidas na TV. Também há blocos de rua e festas particulares em clubes. Tudo com muita música, samba e marchinhas de carnaval.
● Carnaval na região Centro-Oeste: É em Goiás que ocorre uma das principais festas do Centro-Oeste. Há marchinhas, shows de várias bandas e desfiles de escolas de samba.
● Carnaval na região Nordeste: Temos variadas formas de comemorar o carnaval no Nordeste. Na Bahia tem os trio-elétricos e mais de 150 blocos organizados. O famoso carnaval de rua atrai cerca de 2 milhões de pessoas.
Muito além dos bonecos, o carnaval de Olinda, assim como o de Recife, se destaca pelas manifestações de dança e música. Em ambos, temos o Frevo e o Maracatu (uma mistura das culturas africana, portuguesa e indígena). Além é claro, dos blocos de rua.
● Carnaval na região Norte: Outro ponto interessante de levar para a sala de aula é o fato das festas no Norte estarem ligadas ao folclore. Em Manaus na mesma época acontece a Festa do Boi (Boi-Bumbá) e o aniversário da cidade.
São três dias de festa onde o público dança coreografias únicas ao som das tradicionais músicas de influência indígena e veste os tururis (abadás).

Como apresentar o carnaval e seus elementos?

Depois de apresentar a História do carnaval e suas diferentes manifestações no Brasil, é hora de aplicar atividades que coloquem os estudantes em um contato maior com o assunto.
Como essa festa tão marcante da cultura brasileira é formada por blocos, desfiles de escolas de samba, fantasias, músicas, marchinhas, danças, fantasias, personagens como a colombina e muito mais, é fácil perceber que este grupo de elementos não se encaixam em uma única disciplina, certo?
Inclusive, já mencionamos anteriormente que é possível trabalhar aspectos históricos, artísticos e da linguagem utilizando o carnaval como pano de fundo.
Mas, mais importante do que trabalhar em cada uma dessas disciplinas, deve-se trabalhar de forma interdisciplinar. Desse modo, ele não será estudado a partir de uma único componente curricular, mas de vários e em diálogo.
Então, ao explicar o tema e aplicar as atividades, tenha em mente trabalhar o carnaval de maneira a explorar diferentes temas, sempre em contexto.
Pensando nisso, algumas das formas de ensinar e aplicar atividades são:

Ideias para apresentar o tema carnaval

● Apresentação de imagens e vídeos.
● Sugestões de artigos, livros, sites, vídeos e músicas.
● Pergunte aos estudantes o que eles sabem sobre a festa a partir de um bate-papo.
● Leve áudios e letras de músicas, samba-enredo e marchinhas de carnaval para que além de ouvir e conhecer, os estudantes também possam analisar a letra e seus significados. Aqui é possível trabalhar linguagem, musicalidade e História.

Atividades para trabalhar o carnaval em sala de aula

● Solicitar a montagem de uma linha do tempo da História do carnaval e sua evolução.
● Propor a apresentação e grupos sobre o carnaval em cada região a partir de fotos e vídeos da festa.
● Propor atividades que envolvam dança, assim, além de aplicar danças e coreografias típicas do carnaval, também é possível trabalhar a coordenação motora e a linguagem corporal.
● Aplicar atividades que envolvam a construção de máscaras e fantasias, de modo a trabalhar também a coordenação motora e a criatividade. Uma boa ideia é criar e imprimir máscaras de carnaval para serem coloridas pelos discentes. Utilize também recortes, tecidos, glitter, purpurina, lantejoulas e afins.
● Peça às crianças que criem murais e painéis decorativos sobre o carnaval.
● Tire um dia para montar uma oficina de desenho e pintura.
● Crie exposições que mostram os trabalhos criados.
● Abordar a musicalidade por meio de sambas, batuques e demais aspectos musicais do carnaval.
● Estimular estudos da Língua Portuguesa por meio de sambas-enredos famosos do carnaval carioca; apresentação do gênero marchinhas – por exemplo, “Ó abre alas”; Maracatu e Afoxé (manifestação cultural da Bahia que une música e religião).
● Proponha desfiles em algum espaço escolar mais amplo.
● Promova uma comemoração e peça aos estudantes que decorem a escola.

Seja por meio de histórias, vídeos, músicas, apresentações, desfiles improvisados, oficinas de pintura, o mais importante é que os estudantes conheçam a riqueza cultural brasileira.
Ao trazer ritmos e grupos específicos de cada região, por exemplo, é possível trabalhar aspectos como diversidade e religião. Ainda sobre o carnaval brasileiro de norte a sul, é fundamental trazer a festa do Norte como pauta. A festa do Boi e a maneira como ela ocorre, juntamente com o carnaval, é uma das expressões mais ricas que temos no Brasil. Ainda mais por ter tanta influência indígena.
Ritmos, marchinhas e instrumentos, além de remeter à disciplina de Arte e História, são excelentes para trabalhar aspectos linguísticos e, mais uma vez, regionais. E as oficinas, além de tornar a aula mais dinâmica, também estimula criatividade, socialização e coordenação motora, assim como as danças e coreografias.
Então, como você vai apresentar a História, os símbolos, os ritmos, os personagens e a diversidade cultura contida nisso nas suas aulas? Opções não faltam, mas o mais importante, trabalhe de forma interdisciplinar!

Como aproximar família e escola?

Quando o assunto é promover educação de qualidade, família e escola caminham juntas. Essa frase é uma velha conhecida dos professores, estudantes, gestores e famílias parceiras da Editora Opet. Nós, da Editora Opet, acreditamos firmemente nisso e baseamos essa crença em estudos científicos internacionais que demonstram o sucesso da “dobradinha” família-escola.

Os ambientes da família e da escola, é claro, são distintos: cada um tem suas características e seus modos de interação. Eles, porém, são complementares e se reforçam mutuamente. Vamos saber mais a respeito.

 

O papel da escola na formação do estudante

O trabalho escolar é mais centrado na formação acadêmica, intelectual e cognitiva. Em resumo, o foco maior está na transmissão dos conhecimentos acumulados ao longo da história humana. Ainda sobre o foco educacional da escola, não podemos deixar de mencionar o foco na aplicação de atividades que ajudem o indivíduo no desenvolvimento de competências e habilidades cruciais para a vida em sociedade, ainda mais na sociedade atual, que está em constante mudança.

Além do conhecimento científico e desenvolvimento de habilidades e competências, há uma preocupação em suprir algumas necessidades do âmbito pessoal, especialmente aquelas relacionadas à socialização.

Nesse aspecto pessoal, podemos dizer que a escola amplia o que vem do ambiente domiciliar.

Na maioria dos casos, até o início da vida escolar, as crianças só tiveram contato com os membros da família e um grupo restrito que se estendia a familiares e amigos, a eventos sociais e à comunidade em torno do local de moradia – vizinhos, por exemplo.

Então, a escola representa um importante avanço no que se refere a experiências e habilidades sociais. Nesse espaço, as crianças começam a construir sua própria rede de amigos e comunidade.

Mas, é preciso mais do que isso para forjar a personalidade e garantir o desenvolvimento integral desse indivíduo. E o que falta na escola precisa ser complementado pela família.

 

O papel da família na formação do indivíduo

A família, além de anteceder e de dar continuidade ao trabalho dos educadores, atua no estabelecimento de valores e princípios. Também é no espaço familiar, o qual ainda é o local mais importante para criança, que o estudante deve receber segurança, acolhimento, orientação e apoio.

A compreensão do mundo, dos acontecimentos na escola, do valor do conhecimento também deve partir da família. A família tem um importante papel em auxiliar o indivíduo a fazer uma leitura correta do mundo, já que, no início da vida, tudo é muito novo para ele.

Isso vai desde trabalhar boas maneiras e respeito até dar assistência no desenvolvimento de habilidades socioemocionais que vão ajudá-lo a lidar com os demais, com os desafios e com as próprias emoções.

Em última instância, esse trabalho também é uma maneira de reforçar ensinamentos do professor, bem como o respeito e a admiração por ele.

 

Como fortalecer a parceria entre escola e família?

É papel dos professores e dos gestores incentivar e criar estratégias para encorajar a participação da família na educação das crianças e adolescentes. São eles que vão “quebrar o gelo”, abrir as portas, criar um fluxo de comunicação clara e contínua. Quanto mais acolherem, mais serão acolhidos e “integrados” pela família. Isso, aliás, gera pertencimento – temos, então, uma “comunidade escolar” na mais profunda acepção do termo! Mas, como chegar nesse grau de integração? Vamos descobrir:

 Ofereça dicas básicas para a participação ativa da família

Indique algumas ações que a família pode executar para participar da vida escolar. Esse é o primeiro passo, serve para começar a introduzir a ideia de educação compartilhada entre escola e família. A família deve ser estimulada a:

  • Perguntar sobre o dia na escola;
  • Auxiliar no dever de casa;
  • Transmitir segurança para que a criança informe possíveis problemas, bullying ou dificuldades com determinados conteúdos;
  • Incentivar o gosto pelo estudo, incorporando na criança ou adolescente um tom de curiosidade e espírito investigativo;
  • Elogiar as conquistas escolares;
  • Com respeito e carinho, mostrar o erro e o caminho para o estudante conseguir resolver determinada atividade;
  • Participar dos eventos escolares – reuniões, feiras, festas, apresentações.

  Informe sobre estruturas básicas de ensino e ambiente físico da escola

  • Mantenha a família informada sobre o conteúdo do Projeto Político Pedagógico (PPP), os objetivos e em qual etapa dele o ensino das crianças está.
  • Apresente o espaço físico da instituição onde ocorre cada atividade para que a família se sinta parte do processo. Dessa forma, ela passa a ter ainda mais zelo e vontade de participar.
  • Torne a família parte ativa dos processos de ensino da sala de aula.
  • Faça reuniões para apresentar feedbacks e, em caso de o estudante apresentar dificuldade no desempenho escolar, informar a situação, o que está sendo feito e como a família pode contribuir para ajudar.
  • Marque encontros individuais quando houver a necessidade de abordar assuntos relacionados a dúvidas por parte da família. Esse contato mais próximo e personalizado ajuda a aumentar a confiança na escola e fortalecer vínculos.

Comunique-se bem!

Facilite a comunicação e o acesso da família aos professores e gestores, sob pena de “desistência” da família. A comunicação deve ser rápida, assertiva e ajustada aos referenciais culturais das famílias. Há diversas formas de estabelecer uma comunicação. Por exemplo:

  • Recados em agendas;
  • Blogs e sites;
  • E-mail;
  • Redes sociais.

Por meio desses recursos, é possível informar, comunicar e aproximar das diferentes formas apresentadas a seguir.

Aproxime, encante e instigue!

O povo brasileiro é, por excelência, um apaixonado pela aproximação, pelo contato social. E é justamente aí que reside uma excelente tática de aproximação. Com um bom planejamento, a escola poder transformar encontros que normalmente são vistos como “burocráticos” ou “aborrecidos” em eventos de que as pessoas querem participar – momentos de comunhão pela educação. Vamos pensar em alguns tipos de eventos que podem ser promovidos na escola:

  • Encontros, palestras e seminários: além de repassar informações e conhecimentos importantes sobre educação, desenvolvimento infantil e temas relacionados, esse tipo de encontro permite um contato com todo o corpo docente e demais responsáveis. Cria-se, assim, um senso de comunidade.
  • Festas típicas: Festa Junina, eventos folclóricos, Carnaval, Natal e demais datas comemorativas não podem faltar. Além de serem datas que todos amam, são bons momentos para o engajamento e a valorização das pessoas e de suas habilidades.
  • Feiras: Feiras do Livro e de Ciências, por exemplo, são maneiras de ampliar a interação e de fazer os estudantes brilharem em apresentações e rodas de conversa.
  • Festivais: estruturar festivais também contribui para aproximar, ao mesmo tempo em que garante diversão e conhecimento. Podemos citar vários temas, mas o Festival Cultural é uma temática poderosa para que os participantes possam se conhecer em um nível diferente. É um momento que se pode propor que cada criança fale um pouco sobre a origem da família, em qual Estado os familiares nasceram, quais hábitos culturais fazem parte dessa região do país, entre outros aspectos.

 

Use a tecnologia para aproximar

A tecnologia é uma das ferramentas-chave para a estruturação de um arsenal de ações de aproximação entre escola e família. Além dos canais de mensagens instantânea, das redes sociais, sites, blogs e aplicativos, também é possível criar um ambiente virtual de ensino para organizar e disponibilizar tudo o que envolve as atividades escolares.

Com recursos como a Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, por exemplo, esse ambiente pode ser acessado pelos professores, estudantes e famílias. Entre os conteúdos disponibilizados estão atividades para casa, projetos em andamento e documentos institucionais de interesse da família.

Tem ainda como criar roteiro de estudos e trilhas de aprendizagem para orientar e guiar o discente na execução de trabalhos, atividades, projetos e apresentação.

Outro recurso tecnológico que pode ser utilizado no ensino e disponibilizado nesse espaço são os jogos educativos, livros de histórias e qualquer material de apoio.

Tudo isso pode ser acessado pelos estudantes na hora de realizar as atividades e pelos responsáveis para acompanharem o desempenho e organizarem a rotina dos pequenos.

Fato é que como a tecnologia possui “vários braços”, é possível utilizá-la para se fazer presente e estabelecer um relacionamento com a família de diversas formas.

Pernambuco e Bahia: é tempo de implantações!

Momento de implantação no Colégio Avançar, em Paulista (PE).

A proposta Opet de uma educação humana, cidadã, transformadora, protagonista e acolhedora está chegando com ainda mais força às escolas privadas do Nordeste, mais exatamente em Pernambuco e na Bahia. Nos últimos dias, nada menos do que 11 escolas dos dois Estados participaram da implantação dos materiais didáticos, conteúdos e ferramentas digitais do selo Opet Soluções Educacionais. Ou seja, seus professores e estudantes iniciam o ano letivo com um novo sistema de ensino e, principalmente, com uma metodologia educacional inovadora.

“Implantar o sistema de ensino agora, nesta etapa inicial do ano, é uma vantagem para o desenvolvimento do trabalho nas escolas”, observa a professora Adriana Fialho, supervisora regional responsável pelo atendimento, junto com a equipe de assessores da Editora, das novas parceiras da área privada. Ela destaca o entusiasmo dos professores com os materiais didáticos e as ferramentas digitais, e também com a proposta pedagógica de fortalecimento dos laços entre família e escola. “Em todos os atendimentos, percebemos professores muito interessados, receptivos e atentos a tudo, dos livros às possibilidades oferecidas pela tecnologia.”

Como parceiras da Editora Opet, as escolas – professores, estudantes, gestores e familiares – têm acesso à Plataforma Educacional Opet Inspira, uma das mais modernas do país. A plataforma reúne tanto objetos de aprendizado – de filmes a jogos, de simuladores a planos de aula e bancos de questões – quanto as ferramentas Google Workspace for Education, que permitem a realização de aulas online e no contexto de ensino híbrido.

Criação de laços – A professora Lílian Pimentel da Silva (foto à esq.) é diretora do Colégio Professora Maria do Socorro, em Goiana, Pernambuco. Lá, conta ela, a implantação foi um momento de encantamento, algo situado muito além de uma simples “entrega de livros”.

“Em 24 anos de escola, eu não havia presenciado uma criação de laços como a que vi entre a equipe pedagógica e os formadores. Todos ficaram muito à vontade e houve uma troca de conhecimentos. O momento superou todas as expectativas da minha equipe”, avalia.

Adriana Fialho explica que todas as implantações tiveram como objetos os livros “Encantos da Infância”, para a Educação Infantil, e “Coleção Cidadania”, com foco Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos Finais e no Ensino Médio. “Nós percebemos uma afinidade muito grande em relação à proposta da Editora, de uma educação humana, cidadã e que aproxima.”

O professor Glaylson Rodrigues, supervisor regional, participou das implantações com a equipe de assessores. “Nós fomos muito bem acolhidos por todas as escolas. Os professores vieram para os encontros com grande expectativa, que, acredito, conseguimos suprir. E isso porque a proposta da Editora, de oferecer uma educação que aproxima e acolhe, vem totalmente ao encontro do momento atual vivido pelas escolas com o retorno às aulas presenciais”, observa.

Segundo Glaylson, elementos como a proposta de “desemparedamento” da sala de aula, o uso efetivo de metodologias ativas, a formação humana e integral, assim como o acesso a recursos digitais a partir da perspectiva da Cultura Digital, agradaram muito aos participantes. “Eles encontraram tudo isso na Editora, já durante as implantações.”

Vibração – Lílian Pimentel da Silva, a diretora do Colégio Professora Maria do Socorro, quer que o ano letivo de 2022 transcorra na mesma “vibração” da implantação. “A ideia é que essa equipe que formou meus professores esteja sempre presente, tirando dúvidas e trocando informações.” A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, garante que esse é o caminho. “Nossa relação com as escolas parceiras é, ao longo de todo o ano, das implantações à entrega dos portfolios de ações, sempre muito próxima. Nós pensamos na educação como uma construção conjunta, em que estamos sempre dialogando, solucionando e aprendendo. Assim, contem conosco!”.

Confira as fotos de algumas das implantações em Pernambuco e na Bahia:

Na escola Canteiro do Pequeno Príncipe, em Salvador (BA).
Na escola Geração Planeta Criança, Recife (PE).
No CEMP – Centro Educacional Mônica Patricia, em Lauro de Freitas (BA).
Na Escola Planeta Infantil, em Recife (PE).
No Colégio Avançar, em Recife (PE).
Na escola Nosso Ninho, em Recife (PE).

“Pé na estrada, olho na tela”: o início das formações pedagógicas de 2022

Formações pedagógicas de 2022 seguem à risca as normas de distanciamento.

A Editora Opet retomou nesta semana a programação de formações pedagógicas presenciais em várias regiões do país, nas redes pública e privada. Os assessores já estão em trânsito para os primeiros encontros formativos do ano com professores e gestores com aqueles parceiros que optaram pelo modelo presencial.

Como reforça a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, a empresa e equipe estão totalmente atentas à pandemia e os possíveis cenários futuros. “Nossos assessores estão imunizados com as duas doses de vacina e, em alguns casos, com a dose de reforço”, explica. A equipe também está recebendo os cuidados preventivos necessários nos deslocamentos para as cidades ondem acontecem as formações.

“Além disso, os encontros presenciais nas escolas estão seguindo rigorosamente as regras sanitárias, com distanciamento físico, máscaras, face-shields e álcool em gel. E nem poderia ser diferente: como educadores, temos uma responsabilidade muito grande em relação às pessoas e ao coletivo.”

Cliciane observa que, para além de todos os cuidados relativos às formações presenciais, a Editora também está 100% preparada para o atendimento digital. “Neste ano – e esta é uma realidade que veio para ficar –, vamos pensar e trabalhar em termos de ensino híbrido nas formações pedagógicas, com possibilidade de uso exclusivo dos meios digitais. Isso, é claro, depende do diálogo com cada escola privada ou rede de ensino. E, também, do próprio perfil da pandemia com a variante Ômicron”, avalia.

Formações online são um caminho fantástico para o trabalho com os professores.

Ao longo dos anos de 2020 e 2021, a Editora investiu em meios digitais (como a plataforma educacional Opet INspira e a parceria com o Google Workspace for Education) e desenvolveu uma expertise profunda em relação à sua utilização. E compartilhou isso com os parceiros públicos e privados, com excelentes resultados em termos de aprendizagem e de construção de uma cultura digital. “Neste ano, vamos reunir todos esses recursos, todo esse arsenal de conhecimentos, para oferecer aos nossos parceiros uma educação humana, protagonista e com todas as habilidades para lidar com os recursos presenciais e digitais”, garante Cliciane.

Para saber mais sobre o ensino híbrido, escute a edição mais recente do OpetCast, o podcast da Editora Opet.

Como despertar o Protagonismo?

Admirável mundo novo: recursos e práticas que instigam e geram protagonismo

“Eureka!”: essa palavra, que significa “Descobri!”, foi exclamada há 23 séculos pelo matemático grego Arquimedes de Siracusa. Desde então, ela simboliza a alegria da descoberta e, principalmente, o protagonismo de quem quer aprender. E é justamente sobre esse protagonismo, esse envolvimento verdadeiro do estudante no processo de ensino-aprendizagem, que vamos tratar.
Como, afinal, antigos e novos recursos, especialmente os digitais, podem tornar os estudantes os protagonistas do conhecimento? Qual o papel do professor nesse processo? Vamos saber mais focando algumas possibilidades.

 

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida não é, exatamente, um recurso educacional recente. Ele, porém, ganhou força e muitas possibilidades com a chegada da internet. A ideia é interessante: a partir de premissas e instruções transmitidas pelo professor, levar o estudante a desvendar e a se aprofundar na pesquisa de temas em casa, e a mostrar na escola suas descobertas, dúvidas e caminhos de pesquisa.
Temos, aqui, um investimento direto no protagonismo do estudante. Ele, é claro, não irá a campo, para a pesquisa, sem orientações prévias dadas pelo professor (O que se deseja? Como fazer?). No entanto, terá a oportunidade de desenvolver os próprios caminhos de pesquisa; aprenderá a perguntar e a se perguntar sobre os assuntos; ganhará conhecimentos ampliados sobre um determinado tema. E poderá até expô-los digitalmente, em um blog ou uma página de rede social. Exemplos? Investigar e explicar o ciclo da água, o surgimento das cidades modernas, a escravidão no Brasil etc.
Em síntese – quando o estudante se depara com a necessidade de aprender algo novo, nos moldes da sala de aula invertida ele trabalha com os seguintes elementos:
● Habilidades de pesquisa.
● Capacidade de fazer boas perguntas.
● Raciocínio lógico.
● Discernimento (em relação à qualidade e à veracidade do material encontrado).
● Gestão de tempo e da atenção.

Nesse processo, cabe ao professor orientar, receber e auxiliar o estudante na “entrega” de suas descobertas e conclusões. Nas orientações, por exemplo, ele pode e deve trabalhar com temas da educação midiática, como a checagem de informações e a escolha de fontes confiáveis. E também pode estimulá-lo a apresentar esses conhecimentos a partir de suas próprias habilidades digitais, em recursos que vão do TikTok aos podcasts. Vamos ampliar essa discussão a seguir.

 

Novas práticas e a ampliação das possibilidades de ensino-aprendizagem

Como vimos, a sala de aula invertida é interessante, especialmente, por seu “chamado ao protagonismo”. Ao colocar o estudante no papel de investigador, o professor estimula o desenvolvimento de habilidades de grande importância para a própria humanidade.
Além da sala de aula invertida, porém, há outros recursos – digitais ou não – que podem fazer com que as aulas brilhem e o aprendizado seja prazeroso e significativo! Vamos conhecê-los de forma sintética:
● Aprendizagem baseada em problemas: ao utilizar a estratégia do ensino por meio de problemas, o educador propõe um problema do mundo real, considerando o nível de conhecimento da turma e o conteúdo estudando, para que os discentes possam analisar e encontrar uma solução. Por exemplo: a partir de informações prévias, os estudantes podem propor soluções para a conservação dos recursos hídricos de uma cidade ou região.
● Aprendizagem baseada em projetos: o projeto pode ou não ser uma continuação do ensino por problemas. Nele, o docente propõe também um problema desafiador, que estimule a imaginação e, a partir disso, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.
Em ambos os casos, é possível trazer outras táticas instigantes de envolvimento e participação dos estudantes. Entre elas, estão:
● Robótica.
● Gamificação (uso dos conceitos dos jogos em atividades no ambiente físico, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios).
● STEM (projetos que unam conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para solucionar problemas).
● Representações tridimensionais.
● Fotografia.
● Atividades audiovisuais como podcasts; vídeos ou publicações em sites e blogs.
Um modelo híbrido de ensino, a distância ou de sala de aula invertida aplicado em conjunto com metodologias como problemas e projetos, conduz o estudante para o desenvolvimento de habilidades como:
● Debater ideias.
● Fazer previsões.
● Planejar.
● Experimentar.
● Coletar e analisar dados.
● Tirar conclusões.
● Comunicar ideias e descobertas.
● Desenvolver projetos.

 

Protagonismo e as novas tecnologias

Nas últimas décadas, as tecnologias digitais entraram na vida das pessoas. Se, antes, elas estavam restritas aos laboratórios e às instalações militares, hoje estão nas nossas mãos. E são extremamente poderosas: um único smartphone de 2022, por exemplo, possui mais tecnologia que os computadores usados pela NASA para colocar os primeiros seres humanos na Lua, há pouco mais de cinquenta anos!
A aceleração tecnológica, é claro, também chegou à educação. Algo que, no caso da Educação Básica, ganhou tração e visibilidade nos últimos dois anos e meio, com a pandemia da Covid-19. Boa parte dos professores, que utilizava as tecnologias digitais de forma comum – para trocar mensagens, acessar redes sociais e se informar –, mergulhou em usos até então inéditos, no planejamento e desenvolvimento de aulas. Foi um avanço civilizatório, que acabou incorporado ao dia-a-dia da educação.
A Editora Opet viveu ativamente esse processo, aprendendo e se antecipando em muitas situações: desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira, um recurso poderoso, amigável e integrado às coleções e às suas propostas didático-pedagógicas, e firmou uma parceria estratégica com a Google Workspace for Education para o pleno desenvolvimento das aulas online.
Esse sistema de aulas remotas – que inclui, também, as formações pedagógicas feitas com professores das redes pública e privada de todo o país, assim como os encontros com familiares (os chamados EFAM’s) e gestores – contempla milhares de pessoas. Além disso, investiga permanentemente novas formas de educar, buscando somar estas inovações a um olhar humano, protagonista e inclusivo.
Na plataforma, há opções de materiais para atividades online, a distância e híbridas. Entre os recursos estão materiais didáticos digitalizados e objetos educacionais como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens, jogos, simuladores e histórias infantis. Essas ferramentas também permitem a elaboração de aulas inclusivas – afinal, as tecnologias digitais ampliam as possibilidades nesse sentido também.