Dislexia ou dificuldade de leitura? Diferenças e semelhanças entre os transtornos de leitura

Não é incomum que transtornos de leitura sejam confundidos com dislexia. Ambas as manifestações costumam ser utilizadas para os mesmos sintomas. No entanto, existem diferenças bem acentuadas que precisam ser compreendidas para solucionar o problema. Compreender as diferenças entre os diagnósticos é parte fundamental de intervenções eficazes na prática escolar.

Então, vamos entender mais a fundo as diferenças entre dislexia e outras manifestações de dificuldade de leitura?

O que é um transtorno de leitura?

Em primeiro lugar, não é preciso temer a palavra “transtorno” – em termos técnicos, ela designa uma gama muito grande de condições que afetam humor, raciocínio e comportamento. “Transtorno de leitura” é um termo “guarda-chuva” que engloba uma gama de distúrbios – inclusive, a dislexia – que afetam a capacidade de leitura de um indivíduo. Dentro desse espectro, é preciso ser específico e assertivo em relação à identificação, uma vez que ela guiará todo o tratamento e as práticas de leitura desenvolvidas na alfabetização da criança.

De acordo com a American Speech-Language-Hearing Association, além da dislexia, no espectro de distúrbios de leitura, estão inclusos também os seguintes transtornos:

  • deficiência de leitura;
  • transtorno de leitura;
  • transtorno específico de leitura;
  • déficit específico de compreensão de leitura.

Definição de distúrbio de leitura

De acordo com a Encyclopedia of Mental Disorders, um distúrbio de leitura “envolve uma deficiência significativa na precisão, velocidade ou compreensão da tecnologia leitura, na medida em que a deficiência interfere no desempenho acadêmico ou nas atividades da vida diária”.

Um indivíduo com transtorno de leitura terá algum grau de prejuízo nas suas habilidades de processamento fonológico, compreensão de leitura e/ou fluência de leitura, sendo que eles podem aparecer juntos ou separadamente. Além disso, nem sempre a origem da dificuldade específica de leitura reside em si mesma.

É comum, por exemplo, como veremos mais à frente na dislexia, que os prejuízos se manifestem não pelo estudante ter uma dificuldade específica em tal área, mas podem decorrer de outra dificuldade.

 Tipos de dificuldades de leitura

Processamento fonológico

Pessoas com prejuízos nessa parte da leitura vão apresentar dificuldades em:

  • detectar e criar palavras que rimam;
  • realizar divisões silábicas;
  • identificar os sons individuais no início ou no final das palavras;
  • isolar, substituir ou excluir esses sons individuais dentro da palavra.

As habilidades que chamamos de processamento fonológico são conhecidas como os “blocos de construção” do sucesso na leitura. São áreas afetadas na dislexia.

Compreensão de leitura: já um indivíduo com dificuldade na compreensão da leitura vai se deparar com prejuízos quanto à compreensão do conteúdo escrito.

Fluência de leitura: a dificuldade no âmbito da fluência da leitura implica problemas com a precisão e a velocidade do indivíduo enquanto lê.

 Como esses tipos de dificuldades de leitura podem se manifestar?

Dificuldade em qualquer uma dessas três habilidades pode ser classificada como um transtorno de leitura e se manifestar em conjunto ou isoladamente.

Um estudante pode, por exemplo, ser fluente na leitura, sem, porém, compreender o significado do texto, algo que seria para a fase escolar em que se encontra. Ou seja, ele lê, mas não “decifra” o significado.

 O que é dislexia?

A dislexia está dentro do que chamamos anteriormente de distúrbio de leitura. Então, toda dislexia será um distúrbio/transtorno de leitura, mas nem todo transtorno de leitura será dislexia.

De acordo com o Decoding Dyslexia Healthcare Screening, “a dislexia é uma deficiência de aprendizagem específica que é de origem neurológica. Caracteriza-se por dificuldades com o reconhecimento preciso e/ou fluente de palavras e por habilidades de ortografia e decodificação deficientes.”

A dislexia está associada, principalmente, àquele distúrbio do processamento fonológico e da fluência de leitura – precisão e velocidade.

A maioria dos indivíduos com dislexia possui grande dificuldade para identificar os sons de uma determinada letra ou segmentar um grupo de letras, bem como associar tais sons com o código escrito – no caso, a palavra.

Em função disso, o estudante que possui dislexia acaba tendo a fluência da leitura comprometida. Mas a dificuldade em decodificar e identificar sons também costuma afetar a compreensão da leitura.

E aqui é muito importante ficarmos atentos à origem das dificuldades de leitura. Perceba que as habilidades relacionadas à fluência e, principalmente, à compreensão, não são dificuldades primárias, mas questões que decorrem naturalmente da dificuldade neurológica desse indivíduo em decodificar palavras, identificar sons e/ou associar os sons às palavras de forma adequada.

É importante notar essas nuances entre os tipos de dificuldades de leitura e escrita, pois a intervenção em um estudante que tem dificuldade na fluência de leitura não é a mesma que deve ser feita naquele indivíduo que tem prejuízos nessa mesma fluência, mas que é uma questão originada na decodificação e não na fluência em si.

Então, os educadores não podem deixar de compreender a sutil diferença entre a dificuldade de ler palavras e parágrafos fluentemente, soletrar palavras e usar palavras por escrito que ocorre por conta apenas de um problema de fluência e compreensão e a dificuldade decorrente de uma questão neurológica.

Veja, se um estudante tem a fluência – precisão e velocidade – abaixo da média esperada, mas tem boa compreensão do conteúdo escrito, é possível que seu caso esteja associado à dislexia, se esse indivíduo apresentar ainda muitos prejuízos em:

  • rimar;
  • pronunciar palavras com várias sílabas;
  • conectar sons a letras;
  • reconhecer palavras que começam com o mesmo som;
  • bater palmas no ritmo de uma batida;
  • aprender a escrever;
  • identificar sons diferentes em palavras;
  • ter dificuldade em aprender os sons das letras;
  • inserir letras extras, excluir letras ou usar a ordem das letras ao soletrar.

Perceba: as dificuldades de leitura na dislexia sempre estão associadas a uma série de questões neurológicas de decodificar palavras e identificar sons.

Em resumo, quando usamos o termo dificuldades de leitura, transtorno de leitura ou distúrbios de leitura, estamos usando um termo genérico para uma educação com deficiência de aprendizagem específica que pode afetar:

  • áreas de processamento fonológico;
  • compreensão de leitura;
  • fluência de leitura.

A dislexia é um termo especializado para um tipo específico de deficiência de quem tem uma leitura caracterizada por dificuldades com processamento fonológico e fluência de leitura e dessas podem surgir outras dificuldades. Mas a origem do transtorno deve ser identificada com precisão para que as práticas pedagógicas sejam escolhidas com precisão.

A importância de um diagnóstico correto

As práticas pedagógicas devem ser aplicadas adequadamente em qualquer caso de dificuldade de leitura. Ocorre que, no caso da dislexia, essas intervenções precisam ser mais profundas.

Devido à sua origem neurológica, existem diversos softwares de leitura, práticas de alfabetização e, até mesmo, métodos de ensino e avaliação focados nesse modo de funcionamento cerebral.

 Dislexia pede intervenções mais estruturais no processo de alfabetização 

Sim, o estudante com dislexia possui uma estrutura cerebral que “funciona” diferentemente da estrutura cerebral dos estudantes que não sofrem com o transtorno. Inclusive, vale aqui explorar outras habilidades desses indivíduos. É sabido, por exemplo, que crianças com dislexia possuem excelentes habilidades de comunicação.

Tanto que muitos professores acabam substituindo a avaliação tradicional escrita pela avaliação oral.

Viu como identificar a origem da dificuldade de leitura é importante?

Se a dislexia não fosse diagnosticada nesse exemplo mencionado, o estudante poderia facilmente ser reprovado em razão de o professor pensar que o aprendizado não foi bem-sucedido. O que não é verdade nesse caso. O indivíduo aprendeu, sim, mas tem dificuldade em colocar em palavras.

Recursos tecnológicos em que o estudante lê enquanto ouve também são boas soluções nesse caso. O que talvez não seria necessário quando estamos falando especificamente de uma dificuldade de compreensão de leitura.

 Intervenções em outros distúrbios de leitura podem ter cunho unicamente pedagógico

No caso de outros transtornos de leitura, o educador pode optar por conversar com a criança sobre o livro antes de ela iniciar a leitura de fato. Adotar livros com imagens – a fim de melhorar a contextualização – e debater os temas abordados na história logo após a conclusão da leitura já podem ser suficientes aqui.

Por fim, vale ressaltar que também é crucial que sejam analisadas as práticas de alfabetização executadas. Alterar elementos envolvidos nos métodos de ensino, utilizar recursos tecnológicos e metodologias ativas também podem contribuir muito em todos os casos de distúrbios de leitura, sejam eles dislexia ou outro transtorno.

É essencial ao educador e à família respeitar o ritmo de cada indivíduo: isso é a base para qualquer prática pedagógica e metodologia de ensino.

Por fim, é importante ter em mente que algumas crianças só precisam de mais tempo e prática do que outras para desenvolver plenamente suas habilidades de leitura. Entender o ritmo dos estudantes, quando a dificuldade de leitura não está associada à dislexia, também é necessário para ajudá-los.

Então, quando você, educador, identificar que o distúrbio de leitura não tem origem neurológica, considere também que nem todas as crianças se desenvolvem no mesmo ritmo.

Educação Física: lúdica e inclusiva!

Assessora pedagógica responsável pelas formações da Editora fala sobre as novas práticas nesse componente curricular tão importante. Confira!

A escola desempenha um papel importante no processo de conhecimento e desenvolvimento corpo-mente. No Brasil, a Educação Física é um componente curricular obrigatório da Educação Básica desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determinou que ela deve estar presente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

Chegamos, então, a uma questão importante: como fazer com que a Educação Física leve as crianças e os adolescentes a conhecerem e a valorizar o próprio corpo, a saúde e os momentos compartilhados? A resposta começa na escola e no corpo docente: é essencial que professoras e professores encontrem formas de compreender as preocupações, aproximar e motivar os jovens. Uma transformação que se inicia na formação docente.

Milena Nichel é a assessora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com professoras e professores de Educação Física de todo o país, em implantações e formações. Graduada em Educação Física, ela é apaixonada pelo trabalho e considera que o seu componente curricular é um protagonista dentro da escola.

Milena, à esquerda, com professoras durante uma formação antes da pandemia. A busca por recursos e a troca de experiências são constantes nos encontros com os professores de Educação Física.

“As aulas de Educação Física são responsáveis, em grande parte, pelo desemparedamento das crianças e dos jovens. Por romper os limites da sala de aula e encontrar o mundo!”, observa.

“Nas aulas, as e os estudantes deixam a posição sentada, que é comum, e assumem outras posições. Alongam-se, descobrem possibilidades e aproveitem ao máximo essas vivências e experiências em termos teóricos e práticos. Vale lembrar, aliás, que todas essas vivências e experiências são conhecimentos desenvolvidos pela humanidade ao longo do tempo”, analisa Milena.

As formações pedagógicas são momentos de muita animação, que se reflete nas aulas de Educação Física.

Sem receios – Sobre o “fantasma” que ainda ronda as cabeças de alguns estudantes quando o assunto é a Educação Física – o medo da competição, da própria falta de habilidade esportiva e do julgamento dos outros –, Milena afirma que é um tema importante e que deve ser levado em conta pelos docentes. E que há formas de reduzir e mesmo de eliminar esses receios.

“A Educação Física mudou muito nas últimas décadas, quando o cenário formado pelo chamado ‘quarteto mágico’ – futebol, handebol, vôlei e basquete – foi ampliado para outras possibilidades”, explica.

Se, até então, a Educação Física se relacionava a aspectos como a desportivização e a competitividade, hoje as possibilidades vão muito além, e se conectam, principalmente, ao desenvolvimento integral do estudante.

Cruzamento entre Educação Física e Arte: quando os componentes curriculares dialogam, as aulas ficam mais interessantes e os resultados, poderosos.

“Com a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, de 2018, tivemos um grande avanço. A Base propõe seis unidades temáticas a serem trabalhadas nas aulas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas e aventuras. A partir delas, as possibilidades de trabalho dos professores são muito grandes. Podemos esmiuçar cada tema e oferecer uma infinidade de conteúdos que proporcionem experiências e conhecimentos para crianças e jovens”, explica.

Em ação – Essas seis unidades e suas múltiplas possibilidades formam a base do trabalho de Milena com os professores das escolas públicas e privadas parceiras da Editora Opet. Lembrando que esse trabalho não implica apenas um “levar conhecimentos”, mas, sobretudo, uma troca de experiências e saberes, uma reflexão e uma reconstrução de conhecimentos. Algo que tem enorme valor, muito mais em um país tão grande e tão rico culturalmente como o Brasil.

“Nós trabalhamos a Educação Física a partir dos materiais didáticos da Editora, ou seja, em conexão com a proposta pedagógica, e também a partir da BNCC e de outras referências. E ampliamos as possibilidades em conjunto com os docentes de cada escola ou município conveniado, de acordo com as necessidades e com os saberes de cada um dos parceiros”, explica Milena.

Desemparedar e proporcionar experiências corporais são expressões-chave nas aulas de Educação Física.

Ao traçar um histórico das formações pedagógicas, Milena reforça o fato de que elas são, sempre, uma via de mão dupla, isto é, de conhecimento e aprendizado construídos conjuntamente. Algo que ganha ainda mais força na percepção de que as e os professores de Educação Física são apaixonados pelo que fazem.

E o que eles mais querem? Segundo Milena, eles se interessam muito por novas práticas que possam enriquecer seus planejamentos e seu trabalho com crianças e adolescentes. “Vejo como muito importante, também, o apoio dos gestores às aulas de Educação Física”, observa.

O reconhecimento do valor desse componente curricular, afinal, é fundamental para a vida e para o desenvolvimento das crianças. “Cada vez mais, as pessoas devem se conscientizar de o quanto o movimento é importante: ele não só é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas pode salvar vidas!”, garante.

Para a assessora pedagógica da Editora Opet, a Educação Física tem muito a oferecer aos demais componentes curriculares. “Se as e os professores de outros componentes adotassem as estratégias pedagógicas da Educação Física – que incluem o desemparedar, o lúdico, os jogos e o movimento –, os processos de ensino e aprendizagem poderiam ganhar em eficácia”, analisa. A aproximação e o foco transdisciplinar e interdisciplinar, aliás, fazem parte da filosofia de trabalho da Editora: eles estão nas coleções, nos planejamentos, nas formações e na vivência de sala de aula.

Saúde na escola e na vida – Milena destaca os muitos benefícios da Educação Física para a saúde. “As aulas de Educação Física, como outras atividades, ocasionam uma liberação hormonal muito benéfica.” Dopamina, endorfina, adrenalina e serotonina estão sempre presentes nas aulas, trazendo bem estar para as crianças e para os adolescentes. É um verdadeiro “prazer em conhecer” o próprio corpo e suas possibilidades, sempre com muita ludicidade.

“Ser corpo é a realidade da vida neste mundo. O corpo somos nós, nossa identidade como manifestação de vida. O motor de toda a educação, enfim, é o lúdico – e, nisto, a Educação Física dá um show!”, decreta.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das formações pedagógicas para o fortalecimento das aulas de Educação Física:

“No trabalho de formação continuada com as e os professores de Educação Física, é possível pensar e planejar os momentos com os estudantes, garantindo espaços de aprendizagem que desenvolvam o respeito às diferenças, cooperação, solidariedade e criticidade. É importante considerar que essa criança se desenvolve de maneira integral – em termos físicos e mentais.”

“Joy!”: municípios investem no ensino da Língua Inglesa

Momentos digitais da formação em Roncador (PR).

Você já ouviu falar na expressão “língua franca”? Língua franca é um idioma compartilhado por pessoas de diferentes países: uma língua única, que possibilita o diálogo, a realização de negócios, o trabalho conjunto, o estudo e o desenvolvimento de pesquisas. No século 21, o Inglês é a língua franca. E sua importância, que já era enorme nas últimas décadas, cresceu ainda mais com a aceleração dos meios e dos contatos digitais.

No Brasil, o ensino de Inglês ainda encontra muitos obstáculos. Ao mesmo tempo, porém, há muitas iniciativas para reverter esse quadro e criar diferenciais. Na área pública, por exemplo, já são muitas as redes municipais que estão investindo no ensino da Língua Inglesa para além da exigência legal, que prevê o componente curricular obrigatório apenas nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

É o caso das redes municipais de ensino de Colombo e Roncador, no Paraná, que neste ano aderiram à Coleção “Joy!, da Editora Opet. Escrita pela professora Vera Rauta, uma grande especialista no ensino do Inglês, a coleção tem como foco os estudantes dos Anos Iniciais, de 1º a 5º ano, e também os professores de Inglês, que têm acesso a recursos e insights para o ensino.

Professora Vera Rauta com os professores de Inglês de Colombo (PR).

Colombo – Situado na região metropolitana de Curitiba, Colombo é um dos maiores municípios paranaenses, com 250 mil habitantes e uma economia vibrante. Lá, na semana passada, a coleção “Joy!” foi oficialmente apresentada aos professores da rede municipal de ensino. Os docentes participaram de uma formação especial, de implantação, com a própria Vera Rauta. Neste ano, a rede municipal passa a adotar os materiais didáticos e ferramentas da Editora Opet para o ensino do Inglês nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

“Consideramos a chegada da coleção um avanço”, avalia a professora Luciane Dala Valle, diretora do departamento de Educação da secretaria municipal de Educação de Colombo. “Em primeiro lugar, porque conseguimos atender os Anos Iniciais do Ensino Fundamental com um material de qualidade, que vem ao encontro das expectativas do município. E, em segundo lugar, porque trazer novos materiais também significa garantir um novo olhar para o professor. Estamos oportunizando novas possibilidades e ampliando os conhecimentos, principalmente pela formação que acompanha a chegada dos materiais”, observa. “Sempre de olho nos resultados que esse material, que esse trabalho, podem trazer para a vida dos nossos alunos.”

A implantação animou os professores. “Sentimos que os materiais foram bem aceitos. É uma coleção de qualidade. Além disso, a formação feita pela professora Vera Rauta, a autora da coleção, foi excelente”, conta Luciane. “Ela conseguiu passar aos profissionais as diversas possibilidades de uso, esclareceu questionamentos, foi atenciosa ao extremo e acreditamos que estes encontros presenciais foram fundamentais para o sucesso da implantação.”

A professora Vera Rauta agradeceu aos professores e aos gestores pela receptividade. “Sentimos que todos estavam ansiosos pela possibilidade de acesso à coleção e por conhecer as atividades e a metodologia. Uma das professoras, por exemplo, me disse que ia aplicar tudo o que estava sendo transmitido durante a formação. Não poderia ter sido melhor!”, observou.

Professores e gestores de Roncador (PR).

Inglês em Roncador – Localizado na região central-oeste do Paraná, o município de Roncador possui uma grande presença imigrante, principalmente ucraniana, e uma forte interculturalidade. Lá, a atual gestão também optou por implantar o Inglês nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A implantação aconteceu nesta semana, e a apresentação dos materiais contou com a presença do secretário municipal de Educação, professor Edson Gonçalves de Oliveira.

“Nosso principal objetivo, ao ofertar a língua inglesa no Ensino Fundamental, foi possibilitar e fortalecer as diferenças culturais presentes em sala de aula e fora dela”, explica a professora Lenise Suski de Souza (foto), coordenadora pedagógica. Segundo ela, a implantação realizada pela própria autora dos materiais foi algo muito importante. “Para os professores, ter a formação com a professora Vera foi algo maravilhoso”, avalia.  

No caso de Roncador, a professora Vera Rauta destaca a estratégia de investimentos em educação da atual gestão. “Ao implantar o Inglês do 1º ao 5º ano, os gestores se anteciparam ao que exige a lei. Roncador é uma cidade em pleno desenvolvimento, e este investimento mostra um compromisso com a sociedade e com a cidadania dos estudantes.”

Vera observa que, nas implantações e nas formações, o trabalho da Editora se diferencia por equilibrar teoria e prática. “Nós seguimos o planejamento e as diretrizes da Editora para os demais componentes curriculares. Eles somam a coerência da proposta, uma boa comunicação, a percepção do momento atual, as tendências e um uso amplo de recursos digitais”, observa.

Quanto ao uso da tecnologia, ela destaca tanto a plataforma educacional Opet INspira, que oferece milhares de conteúdos originais e de alta qualidade, quanto a parceria da Editora com as ferramentas Google Workspace for Education, que garante a “entrega” dos conteúdos, assim como uma comunicação digital de alta qualidade. “Esses recursos apoiam fortemente o trabalho dos professores, com reflexos sobre a aprendizagem.

“Pé na estrada, olho na tela”: o início das formações pedagógicas de 2022

Formações pedagógicas de 2022 seguem à risca as normas de distanciamento.

A Editora Opet retomou nesta semana a programação de formações pedagógicas presenciais em várias regiões do país, nas redes pública e privada. Os assessores já estão em trânsito para os primeiros encontros formativos do ano com professores e gestores com aqueles parceiros que optaram pelo modelo presencial.

Como reforça a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, a empresa e equipe estão totalmente atentas à pandemia e os possíveis cenários futuros. “Nossos assessores estão imunizados com as duas doses de vacina e, em alguns casos, com a dose de reforço”, explica. A equipe também está recebendo os cuidados preventivos necessários nos deslocamentos para as cidades ondem acontecem as formações.

“Além disso, os encontros presenciais nas escolas estão seguindo rigorosamente as regras sanitárias, com distanciamento físico, máscaras, face-shields e álcool em gel. E nem poderia ser diferente: como educadores, temos uma responsabilidade muito grande em relação às pessoas e ao coletivo.”

Cliciane observa que, para além de todos os cuidados relativos às formações presenciais, a Editora também está 100% preparada para o atendimento digital. “Neste ano – e esta é uma realidade que veio para ficar –, vamos pensar e trabalhar em termos de ensino híbrido nas formações pedagógicas, com possibilidade de uso exclusivo dos meios digitais. Isso, é claro, depende do diálogo com cada escola privada ou rede de ensino. E, também, do próprio perfil da pandemia com a variante Ômicron”, avalia.

Formações online são um caminho fantástico para o trabalho com os professores.

Ao longo dos anos de 2020 e 2021, a Editora investiu em meios digitais (como a plataforma educacional Opet INspira e a parceria com o Google Workspace for Education) e desenvolveu uma expertise profunda em relação à sua utilização. E compartilhou isso com os parceiros públicos e privados, com excelentes resultados em termos de aprendizagem e de construção de uma cultura digital. “Neste ano, vamos reunir todos esses recursos, todo esse arsenal de conhecimentos, para oferecer aos nossos parceiros uma educação humana, protagonista e com todas as habilidades para lidar com os recursos presenciais e digitais”, garante Cliciane.

Para saber mais sobre o ensino híbrido, escute a edição mais recente do OpetCast, o podcast da Editora Opet.

O que revela a “Nuvem de palavras” criada pelos familiares dos estudantes parceiros Opet?

Amor, empatia, aprendizado, respeito, conhecimento, interação, compreensão, participação, atenção: estas foram as palavras mais citadas pelas famílias dos estudantes das escolas parceiras públicas e privadas da Editora Opet nas avaliações dos Encontros com Familiares (EFAM) realizados ao longo de 2021. Elas aparecem na “nuvem de palavras” gerada digitalmente a partir das avaliações, que você confere em primeira mão na imagem acima. Para a Editora Opet, essas palavras mostram o quanto vale a pena investir na aproximação entre família e escola. O quanto vale a pena, enfim, estar ao lado de pessoas que pensam dessa forma. Saiba por que nesta reportagem especial:

Um dos maiores “segredos” do sucesso do trabalho educacional da Editora Opet reside na aproximação em relação às famílias dos estudantes. Essa busca pelo contato, esse acolhimento, fazem parte da nossa filosofia de trabalho, dos nossos princípios como educadores. E fazem parte porque acreditamos que a educação mais completa, a educação plena, é possível quando escola e família trabalham juntas. E não é só uma crença: estudos internacionais mostram que essa parceria é fundamental para o sucesso da educação. Nossa experiência de muitos anos também confirma isso.

Essa aproximação passa por todo um trabalho que envolve a formação de professores e gestores para o trabalho com as famílias, por Coleções Paradidáticas e, especialmente, pelos Encontros com Familiares, os chamados “EFAM”, que a Editora Opet promove nas redes municipais e nas escolas privadas parceiras. Esses encontros, que ao longo do ano passado foram realizados virtualmente com participação massiva das famílias – alguns deles reuniram 8 mil pessoas! –, conectam mães, pais, avós, tias, tios e outras pessoas responsáveis pelos estudantes para debater temas de interesse. São momentos de troca, diálogo e reflexão acerca do papel na família em relação à educação, valores, deveres e direitos nas relações familiares.

EFAM em formato virtual realizado com famílias em Maringá (PR) em 2021.

Após cada encontro, os participantes são convidados a avaliar o momento, indicando, em um formulário digital, uma palavra-chave que sintetize o sentimento gerado ou, então, o tema ou aspecto do EFAM que consideram o mais importante. “A participação nessa avaliação não é obrigatória, mas, ainda assim, foi muito grande em 2021. E nos trouxe uma devolutiva que é essencial para o nosso trabalho”, observa Cliciane Élen Augusto (foto), gerente pedagógica da Editora.

Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

As palavras que aparecem com maior destaque na “nuvem” são as mais citadas nas avaliações. Em 2021, o termo mais citado foi “Amor”, seguido de perto por “Empatia”, “Aprendizado”, “Respeito”, “Interação” e “Responsabilidade”. Ao todo, mais de quarenta termos foram assinalados pelos familiares.

Palavras-força – “As palavras que mais apareceram são muito fortes e significativas, tanto nas relações humanas quanto na educação”, observa Cliciane. “E elas estão no centro do nosso trabalho, das nossas coleções. Ou seja, vêm confirmar o direcionamento que é dado pela Editora para a relação família-escola”, avalia Cliciane. “A nuvem de palavras, enfim, diz muito sobre o momento das famílias e das escolas, e nos auxilia no planejamento das nossas ações.”

Calendário – A Editora retomará os EFAM em fevereiro, após o início do semestre e a acolhida dos estudantes e das famílias pelas escolas. “Temos certeza de que as famílias vão se engajar. Elas sabem que, quando estão presentes, quando participam da parceria, a educação se fortalece”, diz Cliciane. “Assim, desde já, sejam bem-vindas!”.  

Como despertar o Protagonismo?

Admirável mundo novo: recursos e práticas que instigam e geram protagonismo

“Eureka!”: essa palavra, que significa “Descobri!”, foi exclamada há 23 séculos pelo matemático grego Arquimedes de Siracusa. Desde então, ela simboliza a alegria da descoberta e, principalmente, o protagonismo de quem quer aprender. E é justamente sobre esse protagonismo, esse envolvimento verdadeiro do estudante no processo de ensino-aprendizagem, que vamos tratar.
Como, afinal, antigos e novos recursos, especialmente os digitais, podem tornar os estudantes os protagonistas do conhecimento? Qual o papel do professor nesse processo? Vamos saber mais focando algumas possibilidades.

 

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida não é, exatamente, um recurso educacional recente. Ele, porém, ganhou força e muitas possibilidades com a chegada da internet. A ideia é interessante: a partir de premissas e instruções transmitidas pelo professor, levar o estudante a desvendar e a se aprofundar na pesquisa de temas em casa, e a mostrar na escola suas descobertas, dúvidas e caminhos de pesquisa.
Temos, aqui, um investimento direto no protagonismo do estudante. Ele, é claro, não irá a campo, para a pesquisa, sem orientações prévias dadas pelo professor (O que se deseja? Como fazer?). No entanto, terá a oportunidade de desenvolver os próprios caminhos de pesquisa; aprenderá a perguntar e a se perguntar sobre os assuntos; ganhará conhecimentos ampliados sobre um determinado tema. E poderá até expô-los digitalmente, em um blog ou uma página de rede social. Exemplos? Investigar e explicar o ciclo da água, o surgimento das cidades modernas, a escravidão no Brasil etc.
Em síntese – quando o estudante se depara com a necessidade de aprender algo novo, nos moldes da sala de aula invertida ele trabalha com os seguintes elementos:
● Habilidades de pesquisa.
● Capacidade de fazer boas perguntas.
● Raciocínio lógico.
● Discernimento (em relação à qualidade e à veracidade do material encontrado).
● Gestão de tempo e da atenção.

Nesse processo, cabe ao professor orientar, receber e auxiliar o estudante na “entrega” de suas descobertas e conclusões. Nas orientações, por exemplo, ele pode e deve trabalhar com temas da educação midiática, como a checagem de informações e a escolha de fontes confiáveis. E também pode estimulá-lo a apresentar esses conhecimentos a partir de suas próprias habilidades digitais, em recursos que vão do TikTok aos podcasts. Vamos ampliar essa discussão a seguir.

 

Novas práticas e a ampliação das possibilidades de ensino-aprendizagem

Como vimos, a sala de aula invertida é interessante, especialmente, por seu “chamado ao protagonismo”. Ao colocar o estudante no papel de investigador, o professor estimula o desenvolvimento de habilidades de grande importância para a própria humanidade.
Além da sala de aula invertida, porém, há outros recursos – digitais ou não – que podem fazer com que as aulas brilhem e o aprendizado seja prazeroso e significativo! Vamos conhecê-los de forma sintética:
● Aprendizagem baseada em problemas: ao utilizar a estratégia do ensino por meio de problemas, o educador propõe um problema do mundo real, considerando o nível de conhecimento da turma e o conteúdo estudando, para que os discentes possam analisar e encontrar uma solução. Por exemplo: a partir de informações prévias, os estudantes podem propor soluções para a conservação dos recursos hídricos de uma cidade ou região.
● Aprendizagem baseada em projetos: o projeto pode ou não ser uma continuação do ensino por problemas. Nele, o docente propõe também um problema desafiador, que estimule a imaginação e, a partir disso, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.
Em ambos os casos, é possível trazer outras táticas instigantes de envolvimento e participação dos estudantes. Entre elas, estão:
● Robótica.
● Gamificação (uso dos conceitos dos jogos em atividades no ambiente físico, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios).
● STEM (projetos que unam conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para solucionar problemas).
● Representações tridimensionais.
● Fotografia.
● Atividades audiovisuais como podcasts; vídeos ou publicações em sites e blogs.
Um modelo híbrido de ensino, a distância ou de sala de aula invertida aplicado em conjunto com metodologias como problemas e projetos, conduz o estudante para o desenvolvimento de habilidades como:
● Debater ideias.
● Fazer previsões.
● Planejar.
● Experimentar.
● Coletar e analisar dados.
● Tirar conclusões.
● Comunicar ideias e descobertas.
● Desenvolver projetos.

 

Protagonismo e as novas tecnologias

Nas últimas décadas, as tecnologias digitais entraram na vida das pessoas. Se, antes, elas estavam restritas aos laboratórios e às instalações militares, hoje estão nas nossas mãos. E são extremamente poderosas: um único smartphone de 2022, por exemplo, possui mais tecnologia que os computadores usados pela NASA para colocar os primeiros seres humanos na Lua, há pouco mais de cinquenta anos!
A aceleração tecnológica, é claro, também chegou à educação. Algo que, no caso da Educação Básica, ganhou tração e visibilidade nos últimos dois anos e meio, com a pandemia da Covid-19. Boa parte dos professores, que utilizava as tecnologias digitais de forma comum – para trocar mensagens, acessar redes sociais e se informar –, mergulhou em usos até então inéditos, no planejamento e desenvolvimento de aulas. Foi um avanço civilizatório, que acabou incorporado ao dia-a-dia da educação.
A Editora Opet viveu ativamente esse processo, aprendendo e se antecipando em muitas situações: desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira, um recurso poderoso, amigável e integrado às coleções e às suas propostas didático-pedagógicas, e firmou uma parceria estratégica com a Google Workspace for Education para o pleno desenvolvimento das aulas online.
Esse sistema de aulas remotas – que inclui, também, as formações pedagógicas feitas com professores das redes pública e privada de todo o país, assim como os encontros com familiares (os chamados EFAM’s) e gestores – contempla milhares de pessoas. Além disso, investiga permanentemente novas formas de educar, buscando somar estas inovações a um olhar humano, protagonista e inclusivo.
Na plataforma, há opções de materiais para atividades online, a distância e híbridas. Entre os recursos estão materiais didáticos digitalizados e objetos educacionais como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens, jogos, simuladores e histórias infantis. Essas ferramentas também permitem a elaboração de aulas inclusivas – afinal, as tecnologias digitais ampliam as possibilidades nesse sentido também.

Juntos pela educação: o início das formações pedagógicas de 2022!

Formações pedagógicas online geram grande engajamento dos professores.

A Editora Opet está iniciando as formações pedagógicas do ano letivo de 2022! Os primeiros encontros acontecem nos próximos dias em escolas privadas e redes de ensino públicas parcerias no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraná. A partir daí, seguem por todo o ano.

As formações pedagógicas são uma etapa fundamental da parceria entre a Editora Opet e as escolas. Elas envolvem toda a equipe pedagógica da Editora – formadores, supervisores e gerência – e fornecem uma “bússola” para o trabalho dos professores e gestores com os materiais didáticos e ferramentas digitais ao longo de todo o ano. 

“As formações pedagógicas têm uma importância extraordinária”, resume a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. Além de seu caráter instrumental, para o trabalho com os recursos educacionais, elas aproximam as equipes, fortalecem o diálogo e abrem espaço para esclarecer dúvidas e trocar experiências. São momentos perfeitos, enfim, para o desenvolvimento conjunto do ano letivo. Eles também fazem com que o serviço prestado pela Editora seja sempre original, exclusivo e adequado à realidade de cada parceiro.

Formações são um momentos de fortalecer os laços entre a Editora e os parceiros e, principalmente, de oferecer serviços originais e adequados a cada realidade escolar.

Cliciane observa que o planejamento e a preparação desses momentos, que foram realizados nos últimos meses do ano passado, envolveram muito estudo, dos temas do momento da educação às demandas específicas de cada parceiro.

Modelos e possibilidades – A coordenadora pedagógica da Editora, Silneia Chiquetto, explica que, em 2022, as formações serão realizadas nos modelos presencial, online e híbrido. O modelo a ser utilizado é planejado com cada cliente de acordo com suas demandas. 

“Temos parceiros, por exemplo, que já optaram pelas formações online, que mostraram excelentes resultados nos últimos dois anos. Elas, aliás, se mostram mais sustentáveis e geram um engajamento expressivo dos participantes – cada um no seu ambiente, mas todos juntos.” A tendência, porém, é de construção de um modelo híbrido, que alterne momentos presenciais e online, síncronos e assíncronos, observa Silneia.

O impacto dos meios e da cultura digital nas formações, lembra ela, foi tão grande que mesmo as formações presenciais passarão incorporar seus elementos. “E vamos fazer isso de forma amigável, adotando meios de que os parceiros e de que professores dispõem, como smartphones e desktops.” 

De volta aos encontros – Cliciane Élen destaca a animação da equipe com o início das formações. “Evoluímos e aprendemos muito durante os últimos dois anos, o que nos prepara para os desafios de tempo e espaço que podemos encontrar.

A gerente pedagógica reforça as aprendizagens da equipe, que hoje é híbrida: ou seja, os profissionais da Editora têm a possibilidade de atuar e atender de maneira síncrona, assíncrona e presencial.  

Todas as ações presenciais, reforça Cliciane, serão acompanhadas das medidas de segurança sanitária e respeito aos protocolos estabelecidos pelas autoridades de Saúde. 

Portfólio de Atendimento: informação e transparência!

Acesso à informação e transparência são fundamentais para o planejamento e a prestação de contas na educação.  Pensando nisso, a Editora Opet inovou – e já está entregando os Portfólios digitais de Atendimento 2021 aos seus parceiros das áreas pública e privada. Um documento essencial para os gestores e que ficou mais dinâmico, amigável e compartilhável!

O que é o portfólio – O Portfólio de Atendimento é um documento estratégico enviado anualmente aos parceiros da Editora. Ele traz todas as informações sobre as ações pedagógicas desenvolvidas dentro da parceria ao longo do ano que passou.

Historicamente, o documento era produzido em forma de livro impresso, mas, por uma questão de praticidade e inovação para os parceiros, em 2021-2022 ele passou a ser oferecido em formato digital. Agora, é apresentado como um site que pode acessado por meio de login e senha enviados pela Editora aos secretários municipais de Educação, mantenedores e outros gestores.

Portfólio digital reúne todas as informações da parceria na área pedagógica.

“Nos últimos dois anos, junto com nossos parceiros, avançamos muito em relação à implantação da cultura digital. Assim, era até natural que o portfólio também se beneficiasse desse avanço”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora pedagógica da Editora Opet.

A principal vantagem do formato, observa, é a possibilidade de compartilhamento das informações pelos gestores – basta enviar o link e os dados de acesso à pessoa. “Na medida em que o portfólio é um documento oficial da Editora, ele pode ser utilizado, por exemplo, em prestações de contas, na comunicação e no próprio planejamento do ano letivo que está chegando”, observa Silneia. O documento também colabora para o fortalecimento da cultura do compliance nas relações da Editora com seus clientes e com a própria sociedade.

Está tudo lá – De forma amigável, o portfólio digital traz informações em texto, imagens e vídeos. Esses elementos estão distribuídos em links relativos ao primeiro e ao segundo semestres de 2021. É possível acompanhar tudo o que foi realizado em relação às formações pedagógicas, encontros de familiares (EFAM), atendimentos e palestras.

Vale observar que, para além dos registros das ações, o portfólio digital foi desenvolvido para dar detalhes dos temas trabalhados durante as formações, dos momentos significativos com os familiares e de um atendimento pedagógico que se aproximou dos conveniados mesmo em tempo de pandemia.

Em detalhes –  O site traz ainda informações sobre o Seminário Internacional de Gestores e o 11º Prêmio Ação Destaque, e também as mensagens da presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski, da superintendente da Editora, Cristina Swiatovski, e da gerente pedagógica Cliciane Élen Augusto.

“Com o envio dos portfólios, fechamos 2021 com transparência e iniciamos 2022 com o pé direito”, conclui Silneia.

Especial Educação Infantil #03 – Fraibugo (SC): uma lupa na mão… e muitas descobertas!

Crianças são, por natureza, curiosas. Cada uma do seu jeito: algumas mais ousadas, outras mais observadoras… todas, porém, com muitas interrogações e com muitas exclamações a cada descoberta, em um processo natural de desenvolvimento cognitivo. A escola, é claro, tem um papel fundamental nesse diálogo com o mundo, muito mais em um tempo em que, muitas vezes, as crianças estão expostas a tantas informações e a tantas distrações.

Diante desse desafio, a professora Roseli Maria Machado (foto), professora do Centro de Educação Infantil (CEI) Estrelinha, em Fraiburgo, município do Meio Oeste catarinense, desenvolveu uma prática pedagógica para incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza. “Este trabalho teve início na metade do mês de abril e se prolongou para incluir, também, as famílias, e por despertar ainda outros interesses, agregando novas possibilidades”, conta Roseli.

O trabalho foi feito com crianças do Pré I, com idades de 4 e 5 anos e perfil eclético: uma realidade plural, com muitas possibilidades de trabalho e descobertas.

Uma jornada de investigação… transmitida em Língua Brasileira de Sinais!

“As formações pedagógicas do Sefe sempre focam no protagonismo da criança, em seu encantamento e nas muitas infâncias”, explica Roseli. “Como as crianças são curiosas por natureza, busquei alcançar esses focos. Fazendo com que elas desvendassem seu entorno por meio dos sentidos: tocando, observando, explorando…”, continua. Foi quando ela lembrou de uma antiga ferramenta de exploração muita desejada por crianças em todo o mundo: a lupa. “Percebi que a lupa seria um instrumento ideal, que poderia proporcionar esse aprender sobre o mundo de modo prazeroso”, explica.

E assim, munidos de uma lupa, os pequenos puderam explorar elementos da natureza como plantas, sementes, insetos, frutas, também objetos e tudo o que mais lhes chamasse a atenção. Em um primeiro momento, com sugestões oferecidas pela professora e por algumas crianças e, em seguida, movidas pela própria curiosidade, nos espaços de sua preferência dentro do ambiente escolar.  Num segundo momento, junto com as famílias, elas partiram para a exploração do ambiente de suas casas e arredores.

Com lupas e microscópios, as crianças descobriram muitas coisas… e se divertiram bastante!

Todo esse processo foi documentado em fotos, vídeos e depoimentos, registros que, para além do momento presente, também se constituem em algo importante para o futuro.

E os resultados? “Percebi um enriquecimento da percepção. As crianças desenvolveram um olhar mais atento e investigativo. Além disso, descobriram muitas coisas em relação à natureza, o que acabou gerando curiosidade e motivação nas famílias. O mais importante, porém, foi o encantamento pelas descobertas e pelos elementos da natureza – em especial, os insetos!”, conta Roseli. No decorrer da prática, aliás, até um microscópio entrou em ação: ele foi usado para explorar em detalhes coisas como a casca de uma cebola e um cabelo. As crianças, é claro, se encantaram!

Para a supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow, responsável pelo atendimento da Educação Infantil na Editora Opet, um ponto alto da prática pedagógica da professora Roseli é a união entre protagonismo e curiosidade. “É possível perceber, nas crianças, esse despertar do processo investigativo. Elas usaram lupas e foram explorar o mundo. E a professora atuou como mediadora, fazendo com que as próprias crianças assumissem o protagonismo das experiências de aprendizagens possibilitadas. Isso tem muito valor e pode inspirar outros professores”, avalia.

Pesquisa de campo: o relato de um jovem investigador!

GOSTOU DESTA REPORTAGEM? Então, confira a primeira e a segunda reportagens desta série especial sobre a Educação Infantil, com as professoras Carina Stadler, de Pitanga (PR), e Ana Paula Borella, de Cotia (SP).

Almanaque do Mestre-Calendário Interativo: estão chegando os novos materiais!

A criatividade e a inovação movem o mundo… e, é claro, devem fazer parte do dia-a-dia das crianças e dos estudantes! Pensando nisso, a Editora Opet desenvolveu os novos materiais da “dobradinha” Almanaque do Mestre-Calendário Interativo, com o tema “Criatividade e Inovação”. Eles chegam às escolas em 2022.

Os novos materiais, de autoria de Vitória Rodrigues e Silva – doutora em História e uma profissional reconhecida no mercado editorial – foram concebidos para professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Eles trazem propostas de reflexões e dicas de atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula pelos professores dos referidos segmentos da Educação. A edição é de Jardiel Loretto Filho, gerente editorial da Editora Opet.

Além do tema Criatividade e inovação, a Editora já lançou uma série de outros materiais com temas de interesse para a educação e para a vida em sociedade, como Artes Plásticas, Educação Física, Sustentabilidade, Vejo Matemática em Tudo, Brincadeiras e Tradições e, mais recentemente, Cultura Digital.

Lançamento aguardado – A cada ano, a Editora Opet lança um Almanaque do Mestre e um Calendário Interativo, explica Eloiza Jaguelte Silva, assessora pedagógica responsável pela coordenação das obras. “E os temas são, sempre, atuais e instigantes. E bem fundamentados, permitindo ao professor realizar um trabalho diferenciado. É um material provocativo. Um convite para uma viagem imaginativa e criativa!”

Eloiza explica que ambos os materiais se referem a uma proposta única – a “dobradinha” a que nos referimos acima –, apresentada em suportes distintos. “Esse novo material apresenta uma grande variedade de textos. Eles são atuais e lúdicos, e trazem a temática Criatividade e Inovação sob diversas óticas”, conta Eloiza.  Os textos oferecem informações, imagens, ilustrações, sugestões de atividades, indicações de leituras, reflexões e dicas criativas a cada mês.

As ilustrações, por exemplo, contam uma história a cada mês, e possibilitam inúmeras formas de exploração: ambientes, personagens, cores, cenários, acolhimento e respeito ao próximo, fatos históricos, imaginação, atualidades, ficção e muito mais!

Na prática – A proposta inicial do Almanaque do Mestre é possibilitar ao professor organizar todo o ano letivo com ações que estimulam e desenvolvem a criatividade e a imaginação da criança e do estudante para a vida toda.  “A escola é o lugar ideal para essa expansão, para a oferta de experiências enriquecedoras que estimulam a criatividade”, observa Eloiza.

Já o Calendário Interativo apresenta, mensalmente, uma reflexão sobre a temática, acompanhada de um questionamento que pode funcionar como ponto de partida para o trabalho com a turma. Ele foi planejado para ficar exposto em sala de aula, para que todos possam visualizar os registros de cada dia e de cada mês, fazer anotações e lembrar os fatos e acontecimentos que fazem parte da nossa história.

No universo digital – Criatividade e inovação combinam com o mundo digital. Combinam, também, com a plataforma educacional Opet INspira, que oferece uma quantidade enorme de opções que fortalecem o ensino-aprendizagem e potencializam o trabalho com o Almanaque do Mestre e com o Calendário Interativo. “As interações entre as pessoas são a base da criatividade, que é um fenômeno cultural e social. A plataforma Opet INspira oferece muitas possibilidades de interação e muitos elementos para o trabalho, com ambientes criativos fundamentais para a educação”, avalia Eloiza.