Dicas para a prova de Química do Enem 2023!

A Química está em tudo: no ar que respiramos, nos alimentos, nos produtos que usamos, no meio ambiente e nas estrelas. Ela já era percebida pelos gregos, com filósofos como Demócrito, e também pelos árabes e pelos chineses. E, a partir do século 18, virou ciência. Na mesma época, começou a fazer parte dos currículos escolares. E, no século 21, está no Enem! Em 2023, mais exatamente no dia 12 de novembro, data da segunda prova!

Vamos, então, falar de Química: como este componente curricular aparece na prova – e como você deve se preparar para arrasar! A combinação perfeita. Confira!

Química: onde ela aparece no Enem?

Antes de mais nada, é preciso localizar a Química dentro do Enem. O componente faz parte da área do conhecimento de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias”, junto com Biologia e Física. Aparece no 2º dia de prova (neste ano, 12 de novembro), em um caderno com um total de 45 questões. Delas, 15 são de Química.

E quais são os assuntos mais pedidos nas questões de Química?

Examinando as edições anteriores do Enem – você pode fazer isto acessando o site do Inep, que organiza a prova (CLIQUE AQUI) –, podemos conhecer os temas ou assuntos mais pedidos do componente de Química. São eles:

  • Moléculas
  • Química orgânica (cadeias de Carbono)
  • Química inorgânica (ácidos, bases, sais e óxidos)
  • Soluções e concentrações
  • Estequiometria (cálculo de reagentes e produtos de uma reação química)
  • Termoquímica (calor e energia nas reações químicas)
  • Poluição ambiental (tema apresentado de forma transversal, em perguntas relacionadas a fatos ou fenômenos históricos)
  • Radioatividade.

A Química mais perto: como estudar?

A Química é um componente curricular formado, inicialmente, por conceitos fundamentais – como os de matéria, energia, substância, corpo, objeto e sistema, assim como os que explicam as partículas atômicas e suas relações e os elementos químicos. Para avançar pela Química, é preciso conhecê-los a fundo, tendo-os na ponta da língua! E isso é algo que você consegue focando nos livros didáticos e, também, em conteúdos digitais relevantes.

No Youtube, por exemplo, existem vídeos e canais excelente sobre Química em língua portuguesa. Nossa sugestão é acessar o canal YOUTUBE EDU – plataforma lançada pelo Google em 2013 em parceria com a Fundação Lemann – e pesquisar diretamente pelos conteúdos de Química. Eles são produzidos por professores e têm a curadoria de especialistas.

Uma Química mais dinâmica

Dominando os conceitos fundamentais, você vai avançar para a parte mais “dinâmica” do componente, associado aos cálculos, combinações e seus resultados. Atenção especial à Química Orgânica, associada ao carbono e suas cadeias – petróleo, plásticos, combustíveis, seres vivos… tudo isto está ligado ao carbono!

Para isso, o primeiro caminho também é o dos livros didáticos, que trazem os elementos fundamentais para o entendimento do tema. E os vídeos também dão uma bela força.

A “reação química” dos estudos, porém, não para por aí: trabalhe, também, com simuladores de experiências e outros recursos digitais, como os disponíveis em aplicativos. Um belo exemplo são as tabelas periódicas interativas – algumas, repletas de conteúdos extras -, disponíveis em formato Android e IOS. Muitos desses apps são gratuitos.

Lembrando sempre que os estudantes de escolas e redes de ensino parceiras da Editora Opet têm acesso a uma série de recursos de estudo na plataforma educacional Opet INspira, como simuladores, vídeos, quizzes, apresentações e até uma tabela periódica repleta de informações adicionais. É acessar e estudar!

Dica certa: resolver exercícios

Esta dica, na verdade, vale para todos os componentes curriculares. Para a Química, igualmente! Acesse as provas e gabaritos do Enem, resolva as questões e verifique seu grau de acerto. Se você errou uma questão, vá ao gabarito e interprete a resposta certa. Mais do que focar na própria resposta, é importante que você perceba o caminho associado a ela – isto, para uma avaliação como o Enem, que trabalha com a TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM, é essencial.

Outra dica: além de responder às questões do Enem, responda, também, às questões de Química dos vestibulares. Muitas vezes, seu nível de exigência pode ser maior que o do Enem, o que faz com que você se prepare ainda mais. Mas, onde encontrar?

A seguir, reunimos os endereços de algumas instituições que disponibilizam suas provas e gabaritos dos anos anteriores para consulta e realização de exercícios. Como as provas são completas, você vai precisar selecionar o componente de Matemática. Vá ao seu buscador preferido, digite “questões vestibular” mais o nome da instituição:

INSPER

Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)

PUC-MG

UERJ

UFSC

UTFPR

Bons estudos… e boa prova!

Enem 2023: vamos brilhar na prova de Matemática!

Ir bem em Matemática representa uma enorme vantagem para os candidatos a cursos de todas as áreas – o importante é adquirir conhecimentos e mostrar isto somando o maior número possível de pontos na avaliação! O componente de Matemática, aliás, pertence à área do conhecimento “Matemática e suas Tecnologias”, e é cobrado em 45 questões no segundo dia do exame – neste ano, no dia 12 de novembro.

Mas, o que engloba, exatamente, “Matemática e suas Tecnologias”?

A área do conhecimento “Matemática e suas Tecnologias” engloba todos os conteúdos da disciplina vistos e aprendidos no Ensino Médio, em especial os seguintes:

• Aritmética

• Estatística

• Funções

• Geometria Plana e Espacial

• Gráficos e Tabelas – leitura e interpretação

• Juros Simples e Compostos

• Lógica

• Medidas

• Porcentagem

• Probabilidades

• Razão e Proporção

• Regra de Três

• Sistema Numérico (números naturais, inteiros, irracionais, frações).

E o quê, da Matemática, mais tem caído nas avaliações do Enem?

Uma análise das edições do Enem mostra uma “preferência” dos organizadores em relação à Matemática. E que preferência é essa? A preferência por aproximar os temas do componente de questões do cotidiano. Assim, espere trabalhar com assuntos que possam ser “visualizados” de forma mais fácil. Isso, porém, não significa que as questões são mais fáceis!

E o que tem sido pedido?

Vamos saber. Como esses temas são “frequentadores assíduos” da prova, é provável que eles voltem a aparecer:

• Funções de 1º e de 2º grau

• Leitura de gráficos

• Trigonometria

• Geometria

• Porcentagem

• Estatística e probabilidade

• Razões e proporções

• Prismas

Como dissemos, o foco está, em grande parte, no cotidiano. Assim, é possível esperar por questões relacionadas a obras, objetos, finanças, além de questões mais “clássicas”.

Exercícios, muitos exercícios!

E como se preparar? O grande caminho é, mesmo, o da realização de exercícios, especialmente das questões de provas anteriores do Enem. Algo que, como já informamos, está disponível na própria internet, em portais como o do Inep.

Além disso, há muitos recursos digitais de qualidade, como, por exemplo, vídeos produzidos por universidades e instituições sem fins lucrativos voltadas ao fortalecimento e à difusão da educação. Vamos listar cinco endereços que vale a pena conhecer:

Khan Academy (em português)

Banco de Questões da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)

Banco de Questões da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM)

Banco de Questões da Olimpíada de Matemática do Estado de Goiás

Além de resolver, procure examinar seus acertos, seus erros e, especialmente, sua linha de raciocínio.

Dica: estude resolvendo, também, questões dos vestibulares

Os vestibulares oferecem uma fonte interessante de questões e exercícios para o Enem. Não são, evidentemente, as questões do próprio Enem, mas estão no mesmo nível e, em alguns casos, acima dele! A seguir, reunimos os endereços de algumas instituições que oferecem suas provas e gabaritos dos anos anteriores para consulta e realização de exercícios. Como as provas são completas, você vai precisar selecionar o componente de Matemática. Vai lá!

INSPER

Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)

PUC-MG

UERJ

UFSC

UTFPR

Estude utilizando os recursos Opet!

A Editora Opet é parceira de milhares de estudantes e professores em todo o país. Além de oferecer materiais didáticos de alta qualidade, também desenvolvemos uma das melhores plataformas educacionais do país, a Opet INspira. Lá, os estudantes têm acesso a milhares de objetos de aprendizagem – de vídeos a simuladores. São materiais originais e integrados aos materiais didáticos, o que fortalece ainda mais o estudo. Você ainda não é parceiro da Editora? Então, entre em contato conosco!

Enem 2023: o que esperar do 2º dia de prova?

Domingo, 12 de novembro de 2023. Para quem vai fazer o Enem, esta é a data crítica: o segundo dia da maior avaliação do Brasil, com as provas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química)! Serão 90 questões, divididas em dois cadernos com 45 questões cada. O que esperar desse segundo dia de provas?

Olho no essencial

Além de seguir atentamente as recomendações gerais para a prova, os candidatos devem atentar para o fato de que, neste domingo, eles terão 30 minutos a menos para desenvolver a avaliação – os portões abrem às 12h, são fechados (rigorosamente) às 13h e a prova começa às 13h30, com encerramento às 18h30. Por quê? Na verdade, eles não contarão com o “tempo extra” disponibilizado para a redação, que fez parte da primeira etapa da prova.

A “cara” da avaliação

E qual deve ser a “cara” do segundo dia da avaliação? O que esperar das questões de Matemática e Ciências da Natureza?

Neste segundo dia, apesar de os temas serem mais “frios” – estamos falando de ciências exatas -, eles devem manter a pegada crítica, colocada especialmente de forma transversal nas perguntas. Assim, podemos esperar, por exemplo, boas questões associadas à ecologia e ao meio ambiente – na esteira das questões recentes conectadas ao clima e às fontes energéticas.

Estratégias de resposta

Em termos estratégicos, a grande dica é examinar a prova em termos globais – isto é, lê-la do começo ao fim – e perceber as questões mais fáceis, aquelas cuja resolução está mais “à mão”. E, daí, respondê-las primeiro. Essa dica, aliás, é preciosa quando levamos em conta que o Enem é corrigido com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI), que valoriza os acertos intencionados e despreza os resultantes de “chutes”.

Muita atenção, também, ao enunciado das perguntas. Na medida em que as alternativas podem oferecer mais de uma resposta conceitualmente correta, a grande “sacada” é fazer um recorte com base no que está sendo pedido e, assim, chegar à única alternativa que vai garantir a pontuação máxima.

É preciso observar, ainda, a composição da prova de Matemática. Segundo especialistas no componente curricular, dois terços das 45 questões do caderno – ou seja, 30 – têm como foco a Matemática básica e comercial, a Estatística e as funções – questões que se colocam no rol das fáceis. As perguntas restantes são mais avançadas.

Ah, foco, também, nas unidades de medida, que sempre caem no Enem – se você tiver dúvidas, volte às tabelas e busque criar mnemônicas!

Quer saber mais? Então, acesse o material especial que produzimos sobre o estudo da Matemática para o Enem!

Aproveite e confira todas as dicas para você alcançar a pontuação máxima nas questões de Química!

Últimos exercícios

De resto, você ainda pode usar as últimas horas antes da prova para refazer as questões de edições anteriores do Enem. Para isso, vá à página oficial do concurso e acesse as provas e os gabaritos. Só não vale a pena exagerar na “dose final” de estudos. Descanse, respire, relaxe… e arrase!

O mapa dos temas: dicas para o sucesso na redação do Enem

Neste domingo, dia 05 de novembro, 3,93 milhões de brasileiros participam do primeiro dia de provas do Enem 2023. Dia de “arrancada” da mais importante avaliação educacional do país, que começa com um dos elementos mais temidos pelos estudantes: a redação! Com tantas coisas acontecendo no Brasil e no mundo, o que esperar em relação ao tema de 2023? Como estar pronto, enfim, para “cravar” uma redação de mil pontos?

Uma tradição de bons temas

Desde sua primeira edição, em 1998, o Enem desafia os candidatos com temas instigantes, ligados às questões da sociedade brasileira em um contexto nacional e global. Nossos problemas, problemas do mundo. Como toda boa avaliação, eles exigem dos candidatos capacidade analítica e argumentativa e, também, uma visão ampla de mundo.

E tem mais: os temas típicos da redação do Enem vão além da própria redação. É que eles também podem aparecer, de forma transversal, nas questões das quatro áreas do conhecimento cobradas na avaliação: Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias.

Então, é preciso ficar antenado e, na medida do possível, antecipar-se em relação ao que pode ser pedido – e é exatamente isto que vamos fazer agora.

O futuro… no passado

A preparação do Enem, como você sabe, é cercada de cuidados para impedir vazamentos de provas e fraudes. Assim, não é possível saber, por antecipação, qual será o tema da redação da avaliação deste ano. Podemos, porém, fazer uma investigação e chegar ao universo temático de que, muito provavelmente, sairá a redação de 2023. Para isso, vamos apelar à inteligência, à pesquisa e – por que não? – a uma “arqueologia” do próprio Enem.

Todos os temas até hoje

Começamos olhando para o passado, para os 24 temas de redação propostos até hoje pela organização do Enem. Vamos conhecê-los ano a ano:

1998 – “Viver e aprender.”

1999 – “Cidadania e participação social.”

2000 – “Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional”.

2001 – “Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?”

2002 – “O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?”

2003 – “A violência na sociedade Brasileira: como mudar as regras desse jogo.”

2004 – “Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação.”

2005 – “O trabalho infantil na sociedade Brasileira.”

2006 – “O poder de transformação da leitura.”

2007 – “O desafio de se conviver com as diferenças.”

2008 – “Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar.”

2009 – “O indivíduo frente à ética nacional.”

2010 – “O trabalho na construção da dignidade humana.”

2011 – “Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado.”

2012 – “Movimento Imigratório para o Brasil no século XXI.”

2013 – “Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil.”

2014 – “Publicidade infantil em questão no Brasil.”

2015 – “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.”

2016 (1ª aplicação) – “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.”

2016 (2ª aplicação) – “Caminhos para combater o racismo no Brasil.”

2017 – “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.”

2018 – “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet.”

2019 – “Democratização do acesso ao cinema no Brasil.”

2020 – “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.”

2021 – “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil.”

2022 (1ª aplicação) – “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”

2022 (reaplicação) – “Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil”.

Você encontra as redações de todas as edições do Enem, com seus textos motivadores (textos, charges e imagens usados para contextualizar os temas) no portal do Inep – CLIQUE AQUI.

Para acessar as redações, vá ao ano que você deseja investigar e clique na prova do primeiro dia. A redação aparece logo após a questão 45.

Cidadania: um tema-chave

A despeito de a quantidade de temas ser grande (são 27 redações em 25 anos de Enem), podemos observar que eles giram ao redor de um grande tema norteador: a cidadania. Além disso, grande parte dos temas cita textualmente o Brasil, ou seja, os problemas relacionados à cidadania são examinados a partir do Brasil, o que, aliás, é lógico, na medida em que os candidatos são, em sua esmagadora maioria, brasileiros.

Assim, é importante, por princípio, ficar muito atento a todos os temas relacionados à cidadania no Brasil e no mundo atual. Mas, quais são eles? Vamos trabalhar por partes, focando o passado do próprio Enem e as questões atuais.

Os temas que o Enem já pediu

Analisando o que foi pedido nas edições anteriores do exame, podemos “recortar” um pouco mais esse universo temático. Chegamos, então, aos seguintes temas, com algumas de suas especializações:

. Cultura (cinema, artes plásticas, tevê).

. Cultura digital (ética, produção e consumo de informações, ética, liberdade, fake news.

. Direitos (do consumidor, ao registro civil, ao trabalho, à alimentação e à saúde).

. Educação (educação digital, ensino híbrido, recuperação no pós-pandemia).

. Gênero (igualdade, desigualdades, violência contra a mulher).

. Inclusão (social, racial, religiosa, de pessoas com deficiências, cotas).

. Infância e adolescência (direitos, desafios).

. Meio ambiente (Amazônia e outros biomas, água, oceanos, extinção, manejo e conservação).

. Política (voto, participação popular, ética, corrupção, democracia).

. Racismo.

. Religiões e liberdade religiosa.

. Saúde pública (vacinas, epidemias, doenças emergentes, saúde mental, SUS).

. Segurança pública (violência, liberação/restrição das armas).

. Trabalho (desemprego, trabalho e novas tecnologias).

Os temas do Brasil e do mundo em 2023

Com esse menu em mãos, podemos compará-lo com osstrong grandes temas do Brasil e do mundo no ano de 2023. Antes, porém, vale ressaltar a qualidade do time de planejadores das provas do Enem: a maioria dos temas das redações anteriores poderia ser replicada na edição deste ano sem qualquer problema!

Mesmo assim, é possível sugerir alguns temas que, em nossa avaliação, podem ser a “bola da vez” na redação deste ano.

Em um tempo de conflitos armados que se acentuam – como a guerra da Ucrânia, o enfrentamento Israel-Hamas na Faixa de Gaza e guerras civis na África –, é preciso ficar atento à questão da paz mundial e de como o Brasil se posiciona em relação ao tema.

Na mesma linha, vale a pena prestar atenção à temática das diferenças religiosas (e de suas contrapartes, a tolerância e o diálogo) que também alimentam os atuais conflitos. Outros temas, como a corrida armamentista, o poder nuclear e até mesmo as questões ambientais e econômicas ligadas às guerras merecem ser vistas.

Neste ano, o Brasil e o mundo vivem uma intensificação de fenômenos climáticos extremos, como secas, enchentes, nevascas, tornados, aquecimento dos oceanos e degelo em áreas tradicionalmente geladas do planeta. A questão ambiental se desdobra em outros temas, como a agricultura e suas práticas, os cuidados com a água, a preservação e a extinção de espécies, a poluição, as energias e os oceanos. Essas questões podem, perfeitamente, constituir o tema da redação de 2023 do Enem. Assim, a elas!

No campo dos direitos civis, são “quentes” temas como os associados à violência e à proteção à mulher, às liberdades individuais, à igualdade/desigualdade entre homens e mulheres, à liberdade de credo e diversidade religiosa, o direito à educação e a proteção da infância e da adolescência. No campo da política, é possível pensar, por exemplo, em termos de representatividade de homens e mulheres, em sistemas e ideologias políticas, na tripartição e em conflitos entre os poderes.

E onde se informar?

Informar-se sobre todos esses temas poderia ser uma tarefa gigantesca. Afinal, são muitos assuntos. Além disso, por seu teor, eles merecem uma análise mais aprofundada, mais informações. A vantagem é que contamos com uma imprensa forte, que oferece informações e análises abalizadas e diferentes pontos de vista.

O caminho, assim, passa por uma leitura diária das notícias – para isso, busque várias fontes confiáveis, que tenham, inclusive, visões de mundo próprias. Reserve meia hora por dia para visitar esses sites, focando nas manchetes, nos textos e, também, nas análises. E não deixe de acompanhar as editorias de Política, Meio Ambiente, Política Internacional, Sociedade, Ciência e Tecnologia.

Também é possível encontrar informações e análises de qualidade em rádios noticiosas, livros, podcasts, quadrinhos e documentários – só fique atento à qualidade desses materiais. Nada de estudar por fake news, hein! Trazemos algumas sugestões de fontes (em ordem alfabética):

Agências oficiais de notícias:

Agência Brasil

Agência de Notícias do Senado Federal

Portal da Câmara dos Deputados

Atualidades/Brasil/Mundo/Cultura/Ciência:

Band News 

BBC Brasil

Deutsche Welle

Estadão

Folha de S. Paulo 

G1/Globo

R7 (Record)

Rádio CBN 

Ciência e Tecnologia:

Agência Fapesp

Agência Fiocruz

Jornal da USP

Economia:

Agência de Notícias da Indústria

Info Money

História:

Café História 

Revista de História da Biblioteca Nacional

Meio Ambiente:

Ambiente Brasil 

Blog “Mar sem Fim”

Dica de ouro: os textos motivadores

Use todos esses materiais para construir seus próprios “textos motivadores”, semelhantes aos usados na prova do Enem. Como? Pegue um tema: desmatamento na Amazônia, por exemplo. Depois, vá aos portais de notícias e “recorte” três notícias ou análises do problema.

A partir da sua leitura e dos argumentos utilizados, discorra sobre um tema como este: “‘Redescobrir’ a Amazônia: caminhos para a transformação da maior floresta tropical do planeta em um ambiente de sustentabilidade a ganhos socioambientais.” E treine: pesquise, leia e escreva – ainda dá tempo para fazer a diferença!

Começa a divulgação dos prêmios Nobel de 2023

A semana foi de divulgação dos premiados com o Prêmio Nobel de 2023.

Na segunda-feira (02), foram divulgados os nomes dos vencedores do Nobel de Medicina: Katalin Karikó, da Hungria, e Drew Weissman, dos Estados Unidos. Eles foram os responsáveis pela tecnologia do “RNA mensageiro” (mRNA), utilizada para o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19.

Katalin Karikó e Drew Weissman

Na terça-feira (03), foram divulgados os vencedores do Nobel de Física: Anne L’Huillier, da França, Ferenc Krausz, da Hungria, e Pierre Agostini, da França. Eles foram premiados por suas pesquisas sobre os chamados “atossegundos”, transformações de curtíssima duração experimentadas pelos elétrons.

Anne Huillier, Ferenc Krausz e Pierre Agostini

Moungi Bawendi

Na quarta-feira (04) foi a vez do Nobel de Química. Foram laureados Moungi Bawendi, da França, Alexey Ekimov, da Rússia, e Louis Brus, dos Estados Unidos, pela descoberta e desenvolvimento dos chamados “pontos quânticos” – nanopartículas associadas às tecnologias das lâmpadas LED, das smart-tvs e de cirurgias oncológicas guiadas.

Jon Fosse

Na quinta-feira (05), foi divulgado o Nobel de Literatura. O premiado foi o escritor norueguês Jon Fosse, autor de romances, poesias, contos, ensaios, literatura infantil e teatro (com mais de quarenta peças encenadas em cinquenta idiomas), e tradutor de literatura estrangeira para o norueguês. Confira as obras de Jon Fosse traduzidas para o português.

Narges Mohammadi

E, hoje, sexta-feira (06), foi divulgado o Nobel da Paz. A vencedora foi a ativista iraniana Narges Mohammadi, que luta pela liberdade e contra a opressão das mulheres no Irã. Engenheira e mãe, há duas décadas ela é uma das principais defensoras dos direitos das mulheres em seu país, lutando também contra a pena de morte. Atualmente, ela está presa por suas posições, que são consideradas contrárias ao regime.

A sexta e última categoria do Nobel a ser divulgada, a de Ciências Econômicas, terá o nome de seu vencedor ou os nomes dos vencedores divulgado na próxima segunda-feira (09). Essa categoria foi a última a ser criada, e premia economistas e pesquisadores associados desde 1968.

O prêmio… do Prêmio

Os laureados em cada categoria recebem um diploma, uma medalha de ouro de 18 quilates e 8 milhões de coroas suecas – cerca de US$ 800 mil. O maior ganho, porém, é de reconhecimento institucional: desde sua criação, em 1895, apenas 959 pessoas e 27 organizações receberam o prêmio.

Os vencedores do Prêmio Nobel também são grandes inspiradores de estudantes em todo o mundo, e também do ensino de Ciências e de Literatura.

Vencedores duplos ou triplos

Dentre os vencedores, há cinco pessoas que ganharam o prêmio duas vezes – são eles a polonesa Marie Curie (em 1903 e 1911 – abaixo, o diploma de 1903), os estadunidenses Linus Pauling (1954 e 1962), John Bardeen (1956 e 1972) e Barry Sharpless (2001 e 2022), e o britânico Frederick Sanger (1958 e 1980). Dentre as instituições vencedoras, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha venceu três vezes, em 1917, 1944 e 1963, e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) venceu duas vezes, em 1954 e 1981.

Em relação à distribuição do Nobel por gênero, até hoje 62 mulheres receberam o prêmio – Marie Curie recebeu duas vezes. Ao todo, 901 homens foram laureados com o Nobel (quatro deles duas vezes, como vimos acima).

Mas, o que é o Prêmio Nobel?

O prêmio nasceu em 1895 como último desejo do cientista sueco Alfred Nobel. É promovido por instituições da Suécia e da Noruega, e distribui prêmios em seis categorias: Física, Química e Ciências Econômicas (pela Academia Real das Ciências da Suécia), Fisiologia/Medicina (pelo Instituto Karolinska, principal universidade pública da Suécia), Literatura (pela Academia Sueca) e Paz (pelo Comitê Norueguês do Nobel).

Quer saber mais sobre o Nobel?

Então, acesse o site oficial do Prêmio (em inglês). Nele, há uma área para educadores com muitas informações e jogos educacionais digitais associados a pesquisas vencedoras. Vale a pena conhecer!

Do micro ao macro: uma jornada com os Recursos Educacionais Digitais (RED) Opet INspira!

Você certamente já ouviu falar a respeito de “objetos educacionais”. O nome, aliás, conta quase tudo sobre o que eles são: objetos usados em educação, de modo intencionado, para ensinar e aprender.

Como um globo terrestre utilizado para falar sobre a localização dos oceanos, uma amostra examinada em um microscópio ou um vídeo educacional.

A ideia de objetos educacionais é totalmente lógica: ao ver, perceber, tocar, sentir, ouvir, cheirar, interpretar, descrever e manejar um objeto, o aprendiz se aproxima do tema e coloca os sentidos a serviço da interpretação e do aprendizado.

Essa ideia, aliás, também é bem antiga: há 2.500 anos, por exemplo, Platão escreveu um texto em que elogiava o uso de objetos na educação de meninos no antigo Egito!

Objetos digitais

Nas últimas quatro décadas, com a aceleração da tecnologia digital, a oferta de objetos de aprendizagem cresceu enormemente.

Aplicativos, simuladores, jogos educativos, podcasts, quizzes e animações são apenas alguns deles.

A plataforma educacional digital Opet INspira é um grande repositório de objetos educacionais digitais, originais e integrados ao sistema de ensino Opet. Especialmente criados, enfim, para aulas dinâmicas, intencionadas e de alto poder de aprendizagem.

Do micro ao macro: os RED Tabela Periódica Interativa e Sistema Solar

Nesta reportagem, vamos destacar dois desses objetos educacionais: os Recursos Educacionais Digitais (RED) Tabela Periódica Interativa e Sistema Solar. Eles são incríveis!

Para acessá-los, é necessário possuir um login e uma senha de usuário da plataforma. E eles estão lá, a um clique de distância, no menu principal!

No começo, o átomo… e a aprendizagem!

Desenvolvida por especialistas no ensino de Química e pelos profissionais de Tecnologia Educacional (TE) e Editorial da Editora Opet, a Tabela Periódica Interativa Opet INspira dá acesso a alguns dos temas mais instigantes da Química via desktop, tablet e smartphone. E conta, ainda, com recursos de acessibilidade: o menu Acessibilidade e o Hand Talk.

De forma lúdica, atraente e intuitiva, a Tabela Periódica incorpora, organiza e inter-relaciona uma série de recursos digitais – podcasts, textos, vídeos explicativos e animações – que fornecem dados, propõem perguntas e estimulam a investigação. Esses recursos são integrados à proposta pedagógica Opet e permitem ao estudante e ao professor explorar cada um dos 118 elementos químicos – e ir além.

Ao acessar o recurso, o usuário verá a tabela periódica e, à esquerda, um menu com acesso a podcasts sobres os grupos químicos (Hidrogênio, Metais Alcalinos, Metais Alcalinoterrosos, Metais de Transição, Grupo Boro, Grupo Carbono, Grupo Nitrogênio, Caldogênios, Halogênios, Gases Nobres, Lantanídeos e Actinídeos) e sobre a classificação química. Também no menu, ele encontrará uma série de vídeos curtos com foco em curiosidades associadas aos elementos químicos.

E, ao direcionar o cursor e clicar sobre o elemento químico, o usuário terá acesso a uma série de informações, a começar por uma representação gráfica, em animação, do conjunto núcleo-eletrosfera, acompanhada da ficha técnica (com classificação, número atômico, símbolo, peso atômico etc.). Além disso, cada elemento traz textos com a descrição do elemento, aplicações e curiosidades e uma bibliografia que permite aos estudantes e aos professores irem além em seus estudos e na preparação das aulas.

E os astros? Um mergulho no Sistema Solar

Química dos átomos e moléculas, química do espaço sideral! Deixamos os núcleos e as eletrosferas para chegar em outro fantástico tema das Ciências: o Sistema Solar, que também foi convertido em RED na plataforma educacional Opet INspira. A ferramenta, vale lembrar, contempla um tema querido por muitos professores e estudantes conveniados Opet – aqueles que, todos os anos, participam com muito sucesso da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a OBA.

O RED Sistema Solar traz dois níveis de informações que se complementam. O primeiro tem a ver com a visualização do sistema solar a partir de diferentes pontos do espaço. Imagine-se dentro de uma nave espacial situada em uma distância capaz de abarcar o sol e os oito planetas, de Mercúrio a Netuno (lembrando que, desde 2006, Plutão deixou de ser considerado um planeta e passou à condição de “planeta anão”, segundo a União Astronômica Internacional – UAI).

Usando o sistema de navegação, você poderá observar o sistema de diferentes ângulos, no chamado “modo livre”, e perceber as órbitas, as velocidades e os tamanhos; se preferir, pode optar pelo “modo fila”, que coloca os astros alinhados, o que também permite comparações.

O segundo nível de informação pode ser acessado com um clique nos ícones dos astros situados na parte de cima da tela. Ao clicar, o usuário recebe informações básicas e, com mais um clique, entra em uma tela com informações completas, galeria de imagens e os dados mais recentes de pesquisa sobre o astro. Fantástico!

Para tornar a experiência completa…

Apesar de ambos os recursos serem 100% intuitivos – ou seja, o acesso e o uso são muito fáceis -, sempre pode surgir alguma dúvida. Para responder a todas as questões, ambos os recursos contam com tutoriais que podem ser acessados com um clique sobre o ícone do robô situado embaixo e à direita da tela. Fácil, rápido e bem explicado!

Recomposição da aprendizagem: caminhos e possibilidades

A recomposição da aprendizagem ganhou força nos últimos dois anos, motivada pela necessidade de se recuperar e melhorar a aprendizagem da Educação Básica, duramente afetada pela pandemia de Covid-19. Um retrocesso traduzido em números no final do ano passado, com a divulgação dos resultados de 2021 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O Saeb, por exemplo, mostrou uma queda importante na pontuação dos estudantes do 2º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na proficiência média em Língua Portuguesa: ela passou de 750 pontos, em 2019, para 725,5 em 2021. E a proporção de estudantes do 2º ano que não conseguiam ler nem mesmo palavras isoladas passou de 15,5% para 33,8% no mesmo período. No 5º ano, a pontuação em Língua Portuguesa caiu sete pontos, passando de 215 para 208.

Já o Ideb apontou uma piora do desempenho dos estudantes do Ensino Médio em Matemática, em que a pontuação caiu de 278,5 para 271, e em Língua Portuguesa, com uma queda de 279,5 para 275,9 pontos.

Recomposição e avaliação

“É aqui que entra em cena a recomposição da aprendizagem”, explica Silneia Chiquetto (foto), pedagoga e coordenadora do Programa inDICA de Gestão do Conhecimento, da Editora Opet. “Quando falamos em recomposição, estamos falando de um conjunto de estratégias de curto e médio prazo que tem como foco estudantes, professores, gestores e famílias. E a recomposição é estrutural: ela vai além da recuperação ou do reforço escolar. A meta é recolocar a aprendizagem ‘nos trilhos’ e fazer isso de forma intencional, de olho nos próximos anos escolares também”, explica.

Apenas para se ter uma ideia da importância do tema, no último dia 30 de agosto, em Campinas, os participantes da XII Reunião da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (ABAVE) – entre eles, o MEC, a Undime e o Inep – assinaram um protocolo de intenções para a criação do Pacto Nacional pela Recomposição da Aprendizagem, que deve ser levado a todas as unidades da Federação. Entre os parceiros da ABAVE estão o Instituto Ayrton Senna, a Fundação Lehmann, o Instituto Unibanco, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Península. A coordenadora Silneia Chiquetto (associada da ABAVE) e a supervisora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina da Costa (responsável pela produção dos planejamentos de formação para os professores do inDICA), também participaram do encontro.

Avaliação: passo inicial

O primeiro passo para a recomposição da aprendizagem é conhecer o grau de proficiência dos estudantes, o que só é possível com avaliações que demonstrem o desenvolvimento de habilidades na trajetória escolar do estudante. “Não se trata, apenas, de uma avaliação de aquisição de conteúdos. Estamos falando, aqui, de um tipo de avaliação que chamamos de diagnóstica”, observa Silneia.

Esse recurso, lembra a coordenadora do inDICA, está previsto em resoluções e pareceres que preceituam a avaliação como ferramenta necessária para estruturar, corrigir e fortalecer a aprendizagem. “Um exemplo é o Parecer Nº 19/2020 do Conselho Nacional de Educação, que substituiu a Lei de Diretrizes e Bases em relação ao tema”, observa.

Para reforçar a importância da avaliação diagnóstica, em agosto de 2021 o Conselho Nacional de Educação (CNE) instituiu as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar – com foco na aprendizagem.

“Essas diretrizes estão diretamente ligadas ao momento atual e ao processo de recomposição da aprendizagem. Isso porque muitas das deficiências atuais são decorrência da educação durante a pandemia”, explica Silneia.

Mas, por onde começar a avaliação?

No Brasil, segundo o MEC, há cerca de 180 mil escolas da Educação Básica, em que estão matriculados 47,4 milhões de alunos (dados de 2022). São muitos “estilos” de escola e de educação, que se aproximam a partir dos requisitos mínimos de conhecimento e de um padrão ideal de aprendizagem estabelecido por lei. Todos esses fazeres pedagógicos e seus resultados podem ser avaliados a partir de critérios metodológicos científicos e precisos.

O Programa inDICA, desenvolvido pela Editora Opet, reúne esses critérios e a expertise de 50 anos do Grupo Educacional Opet. O inDICA é aplicado em escolas e redes de ensino de Estados como Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, dentro das estratégias de recomposição da aprendizagem e aprimoramento para um nível de excelência. Desde o início do Programa já foram realizadas mais de 500 mil avaliações em busca dos indicadores para a melhoria da qualidade da educação.

“O inDica traz recursos para que as escolas levantem seus indicadores de qualidade na aprendizagem. Nas provas aplicadas aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, buscamos as informações e avaliamos o nível de aprendizagem em que eles se encontram”, explica Silneia.

Como funciona o inDICA

As provas do inDica são construídas em uma escala de nível de aprendizagem desenvolvida a partir dos indicadores do Saeb e dos apontamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e um dos grandes especialistas do mundo no tema.

“São provas que permitem observar o caminho pedagógico do estudante na resolução das questões, o raciocínio utilizado, e, assim, conhecer a proficiência relacionada””, explica Silneia. “E isso é possível porque usamos os princípios da Teoria da Resposta ao Ítem – a TRI –, que aprofunda o olhar do avaliador sobre o desempenho do estudante.”

Adotada em avaliações nacionais como o Enem e o Saeb, a TRI parte de modelos matemáticos baseados em critérios que geram a proficiência do item e do estudante, desconsiderando o acerto ao acaso.

Os recursos inDICA

Ao contratar o Programa inDICA, os mantenedores e gestores das escolas têm acesso a um conjunto de recursos. O trabalho começa com reuniões entre os especialistas da Editora Opet e as equipes gestoras e segue com uma formação pedagógica e de orientação para a aplicação das avaliações. A escola tem acesso, também, aos instrumentos avaliativos nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais), além de um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

E, na plataforma digital inDICA, eles podem acompanhar todo o processo – e acessar os resultados da avaliação diagnóstica nas escalas macro a micro (de toda a rede escolar ao aluno visto individualmente) – de forma rápida, detalhada e segura, por meio de login e senha individual.

Intervenção e recomposição da aprendizagem

E é partir das informações precisas de escola-turma-estudante que a avaliação se conecta à recomposição da aprendizagem. Com os dados em mãos e o apoio técnico da Opet, as escolas podem construir seus planos de intervenção, que definem o roteiro para a recomposição da aprendizagem.

“O plano de intervenção nasce dos dados da avaliação. É ele que vai definir as ações dessa recomposição”, explica Silneia Chiquetto. “Ele permite adotar as medidas para fortalecer a aprendizagem em todos os níveis, da rede escolar ao estudante em sua individualidade. Permite, enfim, recompor a aprendizagem e recolocar a aprendizagem numa curva ascendente, de novas conquistas rumo à adequação do aprendizado.” Ou seja: ao adotar o Programa inDICA, as escolas dão o primeiro passo – seguro e fundamentado – para a recompor a aprendizagem.

Opet apresenta propostas educacionais a mantenedores e gestores pernambucanos

A Editora Opet esteve nesta semana em Recife para apresentar alguns de seus principais lançamentos a mantenedores e gestores de escolas privadas de Pernambuco.

Durante o encontro, que aconteceu na segunda-feira (21) no Coco Bambu do Shopping Recife, os participantes conheceram a proposta do selo educacional Ígnea, da Editora Opet, para o Ensino Bilíngue, construída em parceria com a National Geographic Learning (NGL).

“São duas coleções, a ‘Look’, da NGL, e a ‘Connect In’, do Ígnea, que oferecem educação bilíngue diferenciada. Uma educação atual, conectada e intercultural, que é ideal para escolas que querem ampliar as possibilidades globais de seus estudantes”, explica Adriano de Souza, diretor da Editora Opet.

Os participantes também conheceram o Programa inDICA de Gestão da Educação, que soma a experiência Opet em sala de aula, metodologias e ferramentas para oferecer avaliações diagnósticas de alta qualidade.

“Com o inDICA, os gestores têm uma ferramenta fundamental para avaliar a aprendizagem turma a turma, estudante a estudante”, explica Adriano. “O inDICA também fornece os elementos para que a instituição desenvolva planos de intervenção que vão impactar diretamente nos resultados de aprendizagem.”

O gerente comercial da Editora para a área privada, Giovani Tomelim, destacou a importância do diálogo com os mantenedores e gestores em Recife. “Este é um momento importante de contato. A partir daqui, podemos avançar na construção de boas parcerias”, observa.

Encontro com a Opet – O encontro com os mantenedores e gestores em Recife foi, também, um encontro com os 50 anos do Grupo Educacional Opet. A trajetória foi apresentada pela presidente do Grupo, Adriana Karam Koleski, que também destacou os valores que norteiam o trabalho da Opet.

“Desde sua fundação, como uma pequena escola no Centro de Curitiba, a Opet foca no conhecimento relevante e na educação humana e cidadã. Os mesmos valores que inspiram e norteiam o sistema de ensino Ígnea, o nosso trabalho com o ensino bilíngue e o nosso programa de avaliações, o inDICA”, observa.

“Para nós, é uma alegria compartilhar essa jornada, esses valores, com os educadores pernambucanos. Viemos para colaborar com a educação privada de um Estado que consideramos estratégico”, complementa.

O Grupo Educacional Opet nasceu em 1973 como uma escola de cursos livres. Hoje, com o Centro Universitário UniOpet e a Editora Opet, alcança centenas de milhares de estudantes e professores em todo o país, oferecendo um sistema de ensino de alta qualidade, graduação e pós-graduação nos formatos presencial, EAD e híbrido. Apenas no segmento de sistemas de ensino, com a Editora Opet, está presente em 99 municípios, atendendo 470 mil estudantes e cerca de 30 mil professores nas redes pública e privada.

Ampliação – Nas próximas semanas, a equipe comercial do Ígnea vai manter reuniões com mantenedores e gestores em Pernambuco. “Vamos aprofundar os contatos que já iniciamos e levar nossa proposta educacional para outros mantenedores”, explica Adriano. “Vemos em Pernambuco um cenário propício para a expansão do selo Ígnea. Aqui, percebemos muitas instituições e muitos educadores com metas e valores semelhantes aos nossos, da Opet. E vamos trabalhar para firmar parcerias de sucesso na educação.”

Assembleia Legislativa do Paraná homenageia o Grupo Educacional Opet por seus 50 anos

Os 50 anos do Grupo Educacional Opet foram celebrados na noite de ontem (22) em uma sessão solene da Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, que contou com a participação de autoridades e colaboradores da Opet. O projeto da sessão, de autoria do deputado Fabio Oliveira – presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior -, abrangeu também um diploma de Menção Honrosa Póstuma ao fundador da Opet, Professor José Antonio Karam (1947-2021), entregue à sua viúva, a professora Regina Karam. O Grupo também foi homenageado com um diploma de Menção Honrosa pelas cinco décadas de contribuição para a sociedade.

Em seu discurso, Oliveira saudou a trajetória de Karam, um educador que, com espírito empreendedor, levou o nome Opet a todo o país – afirmando, sempre, uma proposta de educação humana, cidadã e relevante.

“Não há como pensar na história educacional do Paraná sem considerar os diversos grupos educacionais do Estado, e um deles é a Opet”, observou o deputado. “Desejamos que a Opet continue por pelo menos mais 50 anos, transmitindo o conhecimento e a educação exitosa que todos reconhecemos”.

Ele também destacou a presença na sessão e a importância da família de Karam – os filhos, Adriana, Luciano e Daniele, gestores da Opet, e a viúva, Regina Karam, que também tem uma trajetória importante como educadora – para o sucesso do grupo educacional.

Jornada – O Grupo Educacional Opet nasceu em 1973 em Curitiba como uma pequena escola de cursos profissionalizantes. Hoje, com o Centro Universitário UniOpet e a Editora Opet, alcança centenas de milhares de estudantes e professores em todo o país, oferecendo um sistema de ensino de alta qualidade, graduação e pós-graduação nos formatos presencial, EAD e híbrido. Apenas no segmento de sistemas de ensino, com a Editora Opet, está presente em 99 municípios, atendendo 470 mil estudantes e cerca de 30 mil professores nas redes pública e privada.

Olhar inovador – A presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski (foto), agradeceu aos deputados pela homenagem e narrou a trajetória da instituição, destacando o olhar inovador do pai, que se mantém como referência para o trabalho.

“Essa sessão solene deixaria o Professor Karam muito honrado e muito feliz, como nos deixa, a todos, honrados e felizes. É o reconhecimento de uma jornada de amor pela educação, pelo conhecimento relevante, que também leva o nome do Paraná a todo o Brasil a partir da sala de aula”, observou.

“Essa homenagem é o reconhecimento por todo trabalho efetuado pela nossa empresa, com muito amor e com muita vida”, observou Dona Regina Karam (foto). “Para a nossa família, a educação sempre foi muito importante. O legado do meu marido traz a esperança de seguir por muito contribuindo com o desenvolvimento do nosso país, da nossa sociedade. Essa é a essência da Opet.”

(*) – Crédito das imagens: Comunicação Social/Imprensa – Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.

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Cultura, esporte e conhecimento: o 2º semestre do Colégio Dom Hélder Câmara

Parceiro Opet em Afogados da Ingazeira (PE) desenvolve uma série de atividades para engajar os estudantes e fortalecer a aprendizagem.

Afogados da Ingazeira, município do sertão pernambucano, é um dos polos econômicos e culturais do Vale do Pajeú, no centro-norte do Estado.

É, também, uma cidade importante em relação à educação. Lá, há 23 anos, foi fundado o Colégio Dom Hélder Câmara, que, ao longo do tempo, tornou-se referência em educação privada na região, com alunos brilhando por exemplo, em certames nacionais de conhecimento como a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Colégio Dom Hélder que, desde o início de 2020, também é parceiro da Editora Opet. Uma parceria que se estreita ainda mais no início deste segundo semestre letivo, com o fortalecimento do trabalho dos professores e gestores.

Gestão do Ambiente Educativo

A professora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros é mantenedora e diretora administrativa e pedagógica do Dom Hélder.

Ela conta que o colégio adota um sistema de planejamento anual, que é organizado no início do ano letivo e que abrange uma série de atividades para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem.

“Iniciando este segundo semestre, realizamos o encontro formativo com a professora Adriana Fialho, supervisora regional da Editora Opet”, conta.

Esse trabalho, desenvolvido em julho, teve como tema a “Gestão do Ambiente Educativo”.

O foco, como explica a própria professora Adriana Fialho, foi a importância do papel dos professores para a transformação do espaço escolar em um ambiente de aprendizagem. “A equipe do Dom Hélder abraçou a proposta, até mesmo porque esse tipo de vivência, esse olhar, já faz parte do que é o colégio, de sua filosofia de trabalho”, avalia.

“E foram dois dias de muito engajamento. As reflexões e as práticas propostas auxiliaram os professores a retomar o ano letivo com empoderamento e encantamento pelo ambiente educativo e pela gestão de sala de sala.”

Para a diretora Cláudia Valéria, a formação foi ímpar. “Esse tipo de momento nos ajuda consideravelmente nas questões pedagógicas, na troca de experiências e na reflexão sobre a gestão de sala de aula. Os professores participaram ativamente e avaliaram positivamente a formação”, conta.

Um semestre repleto de atividades

Animação, cor, movimento, estudos e estímulo à curiosidade. No Dom Hélder, o calendário do segundo semestre prevê uma série de atividades cuja intencionalidade reside no fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem – e do gostar de aprender. Essas atividades abrangem os Jogos Internos CDH, para as turmas do Ensino Fundamental, a Semana do Estudante – com palestras, discussões, estudos, apresentações culturais e diversão para os estudantes dos Anos Finais do ensino Fundamental, as semanas do Folclore, da Pátria e da Criança.

O colégio também promove uma feira especial, a FILCO – Feira Interativa de Leitura e Conhecimento, que, neste ano terá como tema “Criatividade e Inovação” – sugestão proposta pelo material Opet.

“Toda essa programação, todo esse cuidado em oferecer conhecimentos de forma envolvente, é a própria identidade do Colégio Dom Hélder Câmara”, observa Adriana Fialho. “A instituição tem em sua essência gestora e docente um compromisso muito forte de evoluir cada vez mais com práticas educacionais atualizadas, acolhedoras, afetuosas, criativas, inovadoras e transformadoras. Esse é um diferencial fantástico para a educação.”

Articulação e aproximação do momento atual

Lucas Vinícius é professor de Arte e Filosofia no Dom Hélder. Em suas atividades, ele utiliza muito os recursos digitais oferecidos pela Editora Opet, em articulação com os livros e com seu planejamento de aula. “Com os recursos da plataforma Opet INspira – vídeos, imagens e resumos, entre outros materiais -, consigo melhorar e dinamizar minhas aulas”, conta. “A plataforma consegue direcionar e ofertar materiais para a aprendizagem do aluno de acordo com o que ele está vivenciando, o que facilita imensamente os resultados a serem alcançados em sala.”