Formação presencial reúne mais de 300 professores em Guapiaçu (SP)

Nesta semana, o município de Guapiaçu – um importante parceiro Opet na região de São José do Rio Preto (SP) – reuniu 305 professores e gestores para sua primeira formação presencial com a equipe pedagógica da Editora Opet.

O trabalho, que pela Opet foi coordenado pelo supervisor regional Fernando Corrêa, levou uma equipe de 13 formadores ao município.

Ao longo dos dois dias, na segunda e na terça-feira (03 e 04), eles trabalharam uma série de temas, com foco na Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais), Especialidades, Atendimento Educacional Especializado (AEE) e, também, nos gestores.

Na noite de segunda-feira, foi realizado um Encontro com Familiares (EFAM) dos alunos da rede municipal, com foco nos estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental. A conversa, com o tema “É tempo de brincar!”, foi conduzida pela assessora pedagógica Márcia Ribeiro.

Planejamento e resultado

“Essa formação pedagógica foi pensada com cuidado, no sentido de estreitar a parceria. A ideia é aproximar os professores dos recursos analógicos e digitais do sistema de ensino e fazer com que esta aproximação gere ganhos de aprendizagem no segundo semestre”, explica o supervisor Fernando Corrêa.

Ele reforça que um aspecto bastante trabalhado foi o das boas práticas educativas. Os professores não apenas são convidados a conhecer a importância dessas práticas, como também são convidados a compartilhar suas próprias boas práticas.

Durante a formação em Guapiaçu, cada segmento da educação trabalhou com um tema. Foram abordados temas como criatividade, diversidade cultural, avaliações, o papel do professor como designer de experiências de aprendizagem, jogos – do livro didático à inteligência artificial e, no caso dos gestores, acolhimento e escuta sensível como cultura escolar.

Em relação à temática, Fernando explica que ela é o resultado de um trabalho prévio intenso da equipe da Editora e dos gestores municipais.

“A equipe pedagógica pesquisa e analisa temáticas pertinentes e, a partir daí, constrói planejamentos que formam malhas formativas. Elas incorporam demandas específicas de cada município, de cada rede de ensino. A partir daí, há um alinhamento com os parceiros e é construída a proposta de formação.”

Engajamento e resultados

Denis Angelo dos Santos é supervisor de Escola da secretaria municipal de Educação de Guapiaçu e foi um dos gestores responsáveis, no município, pela formação. Ele avaliou o momento formativo como extremamente positivo.

“Os professores até agradeceram por esse momento. Eles estavam muito engajados, especialmente pela dinâmica trazida pelos facilitadores, que fez com que o evento fosse muito cativante. Nós só ouvimos elogios”, conta.

Um dos fatores para esse sucesso, observa, foi a soma entre teoria e prática.

“Os facilitadores se colocaram em pé de igualdade com os professores, o que é importante. E as oficinas trouxeram o ‘mão na massa’, o fazer. Isso favoreceu muito o evento.”

Denis também destacou a importância do encontro entre profissionais de educação de diferentes escolas.

“Foi um momento de troca de figurinhas, acolhimento e crescimento profissional” – com resultados promissores. “Agora, esses professores vão voltar do pós-férias engajados, querendo fazer coisas novas, aplicando os aprendizados com os alunos, a educação só tem a ganhar com esse tipo de formação docente.”

Pontos fortes no atendimento

Para a coordenadora municipal de Educação de Guapiaçu, Denise de Fernando, os pontos mais fortes do trabalho desenvolvido com a Editora Opet são o contato direto e a dedicação no atendimento. “Temos a honra de contar com a parceria com a Opet”, diz ela. “Espero continuidade, integração, melhoria de IDEB, diminuição da defasagem entre alunos que sofreram com a pandemia e qualidade de ensino.”

Informação e sucesso: os dados da avaliação e a transformação da aprendizagem

Nos últimos anos, a avaliação diagnóstica cresceu muito em importância na educação brasileira, passando a fazer parte da realidade de gestores e professores das redes pública e privada de ensino.

Sancionada e indicada em leis ou documentos normativos como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (no Art. 24, V, a) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a avaliação diagnóstica é um instrumento preciso, técnico e efetivo para a melhoria da aprendizagem dos alunos da Educação Básica.

Uma boa avaliação diagnóstica – construída a partir de parâmetros sólidos, cujos dados são lidos tecnicamente para gerar um diagnóstico preciso – é capaz de transformar a educação.

“É exatamente isso que buscamos com o inDICA”, explica Silneia Chiquetto, que coordena as atividades programa de avaliação da Editora Opet. “É uma ação conjunta das redes de ensino e da equipe da Editora Opet. Nós desenvolvemos a ferramenta avaliativa que será aplicada pelos professores nas escolas, oferecemos a formação pedagógica, fazemos a leitura e a interpretação das informações e entregamos aos parceiros os resultados. Com esses subsídios, é possível avançar na aprendizagem.”

Retorno à sala de aula

O ciclo da avaliação, observa Silneia, se completa quando os dados “retornam à sala de aula”, como um plano de intervenção ou como elementos de ajuste do planejamento e da prática docentes.

“Na verdade, esse é um ciclo contínuo, que pode ser formatado em termos anuais, para uma evolução permanente da aprendizagem”, explica Silneia. “O essencial, porém, é fazer a conexão entre os resultados, o planejamento e a ação.” E é exatamente isso que os parceiros do inDICA estão fazendo.

Vamos tomar como exemplos dois parceiros do programa: São Pedro do Turvo, município paulista de oito mil habitantes situado na região de Marília, e Chapecó, município do extremo oeste catarinense de 250 mil habitantes. Redes de ensino de dimensões diferentes, com realidades específicas e o desafio de fortalecer a aprendizagem. E que já estão trabalhando com os resultados com foco no segundo semestre.

Em ambos os municípios, a realização da avaliação mobilizou as equipes da educação municipal – gestores e professores, além, é claro, dos estudantes que fizeram as provas e de suas famílias. Pela Editora, o trabalho envolveu a equipe do inDICA – Silneia Chiquetto e Cláudio Takayasu, que fizeram o acompanhamento das aplicações e da devolutiva, e Antonio Maluf, que esteve à frente da geração dos resultados, geração de acessos e da operacionalização da plataforma inDICA.

São Pedro do Turvo (SP)

Em São Pedro do Turvo, os resultados da primeira avaliação diagnóstica, realizada nos dias 27 e 28 de abril, serão utilizados no planejamento das ações. Lá, os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental foram avaliados nos componentes de Língua Portuguesa e Matemática.

A supervisora municipal de São Pedro do Turvo, professora Joseane Pedroso Antonangelo, explica que os dados obtidos com a avaliação são estratégicos para a educação municipal. “O objetivo do nosso município é voltar a ter o melhor IDEB do oeste paulista, que, antes da pandemia, era de 7,7”, explica.

Joseane ressalta que, em relação aos ganhos de aprendizagem – algo essencial, que se reflete diretamente no valor alcançado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) –, o município pretende garantir que os alunos se fortaleçam. “Queremos que eles dominem as habilidades necessárias para dar prosseguimento aos estudos, com competência, seja na rede pública ou na rede privada”, observa.

E como o Programa inDICA impacta no planejamento da educação municipal? “O trabalho é de fundamental importância”, sintetiza a supervisora. “Ter nossos pontos fracos e fortes apontados por uma empresa externa, que não está emocionalmente envolvida com o processo educacional, nos dá segurança para os próximos passos, traçando as metas e estratégias.”

Apresentação dos resultados e dos parâmetros de avaliação para a equipe gestora de São Pedro do Turvo.

Chapecó (SC)

Chapecó, o maior município do oeste de Santa Catarina e um dos principais polos econômicos do sul do Brasil, aderiu ao inDICA em 2022. “O Programa inDICA é uma ferramenta inovadora no sentido de avaliação diagnóstica e formativa para aprendizagem do estudante”, observa Astrit Tozzo, secretária municipal de Educação de Chapecó. “Quando inserido no contexto de planejamento global do currículo, resulta em indicadores para o docente ajustar suas práticas e orientar a melhoria do desempenho dos estudantes.”

O gerente do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Chapecó, Marcelo Frank Dal Piva, explica o alcance da avaliação do inDICA. “A avaliação diagnóstica do programa nos possibilitou um diagnóstico cognitivo de cada instituição educativa, de cada turma e de toda a rede de ensino. Isso localizou as fragilidades e potencialidades da aprendizagem dos alunos”, conta.

Segundo ele, com base nos dados concretos e nos itens apontados pelo inDICA, os gestores estão planejando as intervenções e as mobilizações necessárias da comunidade escolar. “Essa mobilização abrange ações metodológicas, formações e aquisição de materiais, entre outras possibilidades.”

A etapa avaliativa deste ano em Chapecó foi realizada nos dias 28 e 29 de março e envolveu nada menos do que 13,5 mil estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais.

“Os dados obtidos nessa avaliação e na avaliação anterior são extremamente importantes. A partir deles, conseguimos avaliar o percurso já trilhado e fazer as reconduções e encaminhamentos pedagógicos necessários. Um trabalho que é pensando de forma conjunta, caso a caso, com as instituições educativas”, observa o gestor.

As expectativas, garante, são as melhores possíveis. “Ao trabalhar com dados e referenciais concretos e pontuais dentro dos percursos educativos, construímos nossos planos e suas estratégias de forma mais significativa e assertiva.”

Plano de intervenção

A coordenadora do inDICA na Editora Opet, Silneia Chiquetto, explica que o objetivo principal dos dados e indicadores obtidos na avaliação é auxiliar a equipe pedagógica em um repensar do planejamento que já está em andamento, para produzir um plano de intervenção.

“É importante observar que o plano de intervenção não parte do zero – ele se inscreve no próprio planejamento dos professores”, explica. “Mais do que uma escrita de práticas e ações, o plano propõe e promove uma mudança de postura do professor frente a práticas e ideias que ele já tem em relação à sua turma. É uma caminhada, algo que não se faz do dia para a noite. A ideia é avançar cada vez mais na busca da qualidade na aprendizagem e na educação”, observa.

(*) – Com informações e fotos da Comunicação Social de Chapecó.

Programa inDICA: formação mais flexível para professores e gestores!

Mais flexível! A partir de julho de 2023, o Programa inDICA, da Editora Opet, passa a oferecer uma nova modalidade de formação pedagógica para os professores e gestores participantes das avaliações diagnósticas. Além dos modelos presencial e online, eles também poderão fazer a formação para o inDICA em formato EAD. Essa formação, assíncrona, tem mesma duração dos demais modelos, que é de 16 horas.

Com a nova modalidade, os participantes podem organizar o tempo da formação de acordo com suas possibilidades. “Essa foi uma demanda que nasceu dos próprios parceiros do programa”, explica a coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto.

E o que abrange a formação?

O novo modelo – que é integralmente produzido, conduzido e atualizado pela equipe do Programa inDICA e dos demais departamentos da Editora Opet –, abrange os mesmos conteúdos das formações presencial e online.

Ao longo das 16 horas formativas, os participantes trabalham com os temas gerais relacionados à avaliação diagnóstica e ao Programa inDICA, como a importância da avaliação, seus formatos, resultados com indicadores, o plano de intervenção e os aspectos legais. Trabalham, também, com temas específicos dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, que são o foco das avaliações no Brasil e que contribuem para a organização do plano de intervenção. Ao final, os professores e gestores são avaliados e recebem uma certificação.

O Programa inDICA

Desenvolvido pela Editora Opet a partir de décadas de experiência com educação, o Programa inDICA é um importante recurso para o fortalecimento da aprendizagem dos estudantes da Educação Básica. Hoje, ele é utilizado por redes de ensino de Estados como Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina.

Para saber mais sobre a importância da avaliação diagnóstica e sobre o Programa inDICA, CLIQUE AQUI.

Muitos olhares para a Educação:

Jornada Formativa Multirregional reúne professores e gestores do PR e SC em Curitiba

Professores especialistas e gestores de 27 municípios parceiros da Editora Opet no Paraná e em Santa Catarina viveram nesta semana uma experiência enriquecedora de troca de ideias e de construção conjunta do conhecimento. Eles estiveram em Curitiba para participar da 2ª Jornada Formativa Multirregional, que na quinta e sexta-feira (15 e 16) reuniu mais de 150 inscritos. Entre os professores especialistas estiveram os de Arte, Educação Física e Inglês e, entre os gestores, secretários, diretores de escola e coordenadores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

A jornada formativa multirregional, como explica Fabíola Schiebelbein, coordenadora pedagógica da Editora Opet, é uma oportunidade especial para a troca de conhecimentos e experiências. “Os professores e os gestores trazem suas questões, desafios e soluções, e também dialogam com os formadores da Editora. Eles percebem, por exemplo, que muitas das suas questões, das suas dúvidas, são as mesmas de outros gestores, e que há diferentes possibilidades de resposta. Esses conhecimentos são compartilhados”, observa Fabíola.

Desafios e caminhos compartilhados

Nadia Terezinha Poletto é secretária municipal de Educação de Ponte Serrada, município da região oeste de Santa Catarina que se tornou parceiro Opet neste ano. “O contato mais próximo com a equipe da Editora, assim como com os outros gestores, é algo muito importante”, avalia.

“Muitas vezes, a forma como o gestor de outro município lida com os problemas é diferente, e isto gera reflexão. Essa vivência é muito importante.” Ela considera a parceria com a Editora excelente. “Alcançou e foi além das nossas expectativas. Os professores estão maravilhados!”, conta.

A secretária municipal de Educação de São Sebastião da Amoreira (PR), Francisca Barbosa da Silva Bueno, participou da formação dos gestores da Educação Infantil. “A importância desse encontro, dessa formação, é muito grande. Nós, gestores, devemos estar por dentro de tudo o que acontece na educação municipal – e a Educação Infantil é uma parte muito importante deste contexto”, observa.

“Estou gostando muito da formação. Os temas são pertinentes. E, além disso, nós vemos que as dificuldades são compartilhadas, assim como os caminhos para solucionar os problemas.”

“Essa troca de experiências entre municípios e até mesmo entre Estados, com suas caraceterísticas e desafios, é bem importante”, avalia Glaucia Keila Cabral Santos, secretária municipal de Educação de Carlópolis, parceiro situado no chamado Norte Pioneiro paranaense.

“Da mesma forma, é importante trazer os gestores da secretaria e das escolas para que eles conheçam diferentes realidades da educação, assim como as novas tecnologias educacionais que surgiram durante e no pós-pandemia”, pondera.

Vivências da Educação

Cristiane de Carvalho Aguiar dos Santos é professora de Inglês da rede municipal de ensino de Paranaguá e veio para formação específica do componente curricular. Para ela, o encontro em Curitiba é uma inspiração. “Cada professor mostra o cenário do seu município, fala do seu trabalho, sua realidade, e a partir disto surge uma curiosidade: será que eu poderia levar essas experiências para a minha sala de aula?”, conta.

“Essas trocas até nos dão ideias para projetos como os que apresentamos ao Prêmio Ação Destaque, da Editora Opet”, explica. Cristiane, aliás, foi duas vezes premiada no Ação Destaque, e já está se preparando para a edição deste ano, que acontece no segundo semestre.

A professora Elisângela da Silva Oliveira veio de Grão-Pará, município do sul de Santa Catarina  – foi sua primeira vez em um encontro multirregional. “Não me arrependo de ter vindo, mesmo!”, conta. “Só posso dizer que minha mente mudou. É muito aprendizado e vale muito a pena”, comemora.

Diversidade de experiências e olhares

A assessora pedagógica Micheli Nakonaski foi uma das responsáveis da Editora pela formação dos gestores da Educação Infantil. “Estamos reunindo educadores e gestores de muitos municípios, e a diversidade de experiências e olhares que eles estão trazendo é muito grande. O sucesso de um evento como esse está na troca dessas experiências, e nós estamos tendo muito sucesso nisto. Existe uma potência reforçada de aprendizado”, observa.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância da presença dos professores e dos gestores em Curitiba, cidade-sede da Editora Opet. “Recebê-los aqui é como quando a gente recebe alguém em casa. Pensamos em tudo com muito carinho, cuidado e foco nos temas de interesse formativo. Além disso, Curitiba oferece muitas experiências culturais, o que também colabora para uma formação mais ampla dos participantes”, observa. Cliciane destaca, ainda, a adesão dos participantes, que este ano foi muito grande. “Eu diria que este evento tem um potencial muito grande de crescimento para o ano que vem.”

A jornada multirregional tem como formadores os assessores pedagógicos Daniel Masetto, Luciano Gurski, Marcia Ribeiro, Micheli Naconaski e Vera Rauta, com a orientação das supervisoras pedagógicas Marina Rhinow e Rubia Cristina da Costa. O evento foi organizado pela equipe de Supervisão Regional da Editora Opet – Daniela Gureski, Elaine Fernanda, Jéssica Fernanda, Kelly Lotz e Fernando Correa -, com a orientação da coordenadora pedagógica Fabíola Schiebelbein e da gerente pedagógica Cliciane Élen Augusto.

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