2019: um novo Colégio Opet, com a cara da Editora

colégio opet

Nas últimas semanas, o Grupo Educacional Opet deu início a um projeto estratégico na área pedagógica. Esse projeto, que vai transformar o Colégio Opet em uma das instituições de ensino mais inovadoras de Curitiba já a partir de 2019, tem relação direta com o nosso trabalho na Editora Opet. Como primeiro passo dessa transformação, houve uma aproximação estratégica entre a Editora e o Colégio, que passa a ser uma escola de referência para todo o trabalho. Dentro da nova proposta, a gestora pedagógica Caren Helpa passou para a direção educacional do Colégio Opet, e a coordenadora pedagógica Cliciane Élen assumiu a gerência.

A superintendente da Editora, Cristina Swiatovski, detalhou as mudanças em uma entrevista exclusiva. Confira!

Entrevista a Rodrigo Wolff Apolloni

O Colégio Opet vai iniciar o ano de 2019 com uma proposta inovadora de trabalho pedagógico. Como nós estamos participando dessa mudança e como ela vai afetar o trabalho da Editora?

Cristina – Essa aproximação é importante para fortalecer ainda mais o nosso trabalho junto ao segmento da educação privada. Em 2018, consolidamos o selo Opet Soluções Educacionais junto às escolas privadas, ao mesmo tempo em que consolidávamos o selo Sefe junto às redes públicas de ensino. Tivemos um crescimento importante no número de parceiros privados e percebemos, nestes parceiros, uma necessidade. Eles querem uma escola que não seja referência apenas na utilização do material didático, mas na formação dos professores e na gestão, nos indicadores do negócio, comerciais e de marketing. Com o projeto – que foi amplamente debatido nos últimos meses – vamos oferecer isso aos nossos parceiros, ao mesmo tempo em que oferecemos uma escola inovadora e de alta qualidade à sociedade curitibana. Será uma escola de referência. A ideia é que nossos parceiros e prospects tenham, nela, um modelo de gestão e de sucesso, e que o nosso trabalho possa auxiliá-los em seu próprio sucesso.

O que muda, em termos de gestão, para a Editora Opet?

Cristina – O único movimento que tivemos foi em relação à professora Caren Helpa, nossa gestora pedagógica, que assumiu a diretoria educacional, respondendo pelo Colégio Opet e fazendo a ponte com a Editora. A professora Cliciane Élen, que era coordenadora pedagógica, assumiu a gerência pedagógica. Não houve qualquer mudança em relação às demais posições – a equipe segue a mesma, assim como a filosofia de trabalho e o calendário de formação e assessoramento pedagógico dos docentes.

O que a ida da professora Caren Helpa representa dentro da nova configuração do Colégio?

Cristina – A professora Caren é uma pessoa muito focada na formação de professores e, também, uma pesquisadora em inovação. Ela vai para o Colégio Opet com esse propósito. E, a partir do momento em que os primeiros frutos forem colhidos – e eles serão –, a Editora também vai usufruir desses estudos, práticas e pesquisas. Como diretora educacional, a Caren será o elemento de ligação conosco. A proposta da Editora é levar esses ganhos para as escolas conveniadas e criar uma rede de escolas conveniadas Opet. Sempre respeitando a marca e a identidade de cada escola, mas uma rede em termos de metodologia de trabalho.

Estudos para os ambientes do novo Colégio Opet. Projeto vai transformar o Colégio em um dos espaços educacionais mais inovadores de Curitiba.

Quais os passos para a transformação do Colégio Opet na nova escola?

Cristina – Em breve, O Colégio vai passar por uma avaliação da proposta pedagógica. Em seguida, vamos fazer um estudo para a adequação física porque queremos que o ambiente seja o “terceiro educador”. Para isso, vamos transformar o espaço, aproveitando a estrutura maravilhosa de que dispomos. E o que vai mudar? Vamos fazer com que as atuais instalações do Colégio no Bom Retiro – o chamado Bloco I –, que hoje também abrigam alguns cursos superiores, abriguem apenas as atividades do Colégio. Com isso, teremos muitos espaços com formatos diferentes, salas-ambiente para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e outras coisas nesta linha. Mais importante do que as mudanças físicas, porém, é a equipe que vai ser construída.

Como o novo Colégio Opet vai influenciar o trabalho da Editora? O que podemos aprender e oferecer aos nossos parceiros?

Cristina – Nosso trabalho vai mudar. Quanto mais você qualifica os professores, mais exigentes eles ficam e isso é muito bom. É uma via de mão dupla: você leva os livros ao Colégio e ele nos devolve questões, vivências e informações. E, como proposta, queremos abrir a escola para o mercado e mostrar que, em Curitiba, temos um grande centro de formação de professores. Que vá além, inclusive, da formação continuada dos nossos professores. Para que professores e gestores de outras escolas, não parceiras, também possam participar.

Todas essas mudanças começam em 2019?

Cristina – Com certeza! Na verdade, planejamos e iniciamos as mudanças há mais de seis meses. Todos os colaboradores no Colégio já foram informados e já começamos a migração dos cursos de Administração e Contábeis do Bloco 01 para o Campus Rebouças. Além disso, o Bloco II, que fica ao lado do Colégio, será transformado em Escola Jurídica. Assim, o Campus Rebouças receberá todos os cursos superiores do Centro Universitário UniOpet. Esses cursos passam a ser divididos em escolas – Escola de Negócios, de Gastronomia, de Bem-Estar, de Comunicação, entre outras, o que vai dar mais dinâmica e aproveitamento.

Como o projeto do novo Colégio Opet afeta a Cidade Mirim, que é o grande projeto pedagógico do atual Colégio Opet?

Cristina – Atualmente, a Cidade Mirim tem um projeto muito focado na cidadania, que será mantido, mas com um alinhamento em relação ao dia-a-dia da escola. Hoje, o projeto é muito pontual em suas ações e em seu público, e a proposta é de que seja mais amplo. A Cidade Mirim, hoje, está muito focada nos estudantes do primeiro ao quinto anos do Ensino Fundamental, e nós queremos que ela alcance todos, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

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