Consciência Negra – a origem de um dia fundamental

O Brasil celebra hoje o Dia Nacional da Consciência Negra. A data se conecta à morte de Zumbi, líder negro do Quilombo de Palmares (no atual Estado do Alagoas), no ano de 1695.

Mas, por que ela foi escolhida? O Brasil, afinal, já não comemorava o 13 de Maio, dia da abolição da escravatura (1888)?

A origem do Dia Nacional da Consciência Negra está relacionada com uma tomada de posição de uma geração de brasileiros. Isso aconteceu no ano de 1971, durante o regime militar.

Foi na cidade de Porto Alegre, quando um grupo de jovens negros – que formavam o Grupo Palmares – se reuniu para pesquisar a luta de seus antepassados e questionar a legitimidade do 13 de Maio. A data, até então promovida pelas autoridades como sendo a da libertação de todo um povo escravizado pela benevolência de uma princesa não negra, foi, então, colocada em questão.

No dia 20 de novembro daquele ano, no Clube Social Negro Marcílio Dias, eles realizaram um ato para destacar a luta contra o preconceito racial, colocando a figura de Zumbi como modelo de resistência do povo negro. E propuseram a data da morte do líder dos Palmares como sendo a legítima para destacar as lutas dos próprios escravizados e de seus descendentes por liberdade, justiça e reconhecimento. E, é claro, gerar reflexões sobre o papel de todo esse povo para a identidade e a cultura do Brasil antigo e atual.

Sete anos mais tarde, em 1978, na cidade de São Paulo, partindo da iniciativa dos jovens de Porto Alegre, o Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial (MNUCRD) realizou várias manifestações pelos direitos dos negros e dos afrodescendentes, nomeando o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra.

Nos anos seguintes, graças aos esforços do movimento negro, a sociedade brasileira celebrou várias conquistas legais importantes, como a institucionalização da Lei de Preconceito de Raça ou Cor (Lei Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989). Nesse momento, o Dia Nacional da Consciência Negra entrou para o calendário nacional como data comemorativa.

Além disso, a partir de 2003, com a Lei nº 10.639, de 09 de janeiro, o estudo da história e da cultura negra passou a ser obrigatório nos currículos e nas escolas. Um passo fundamental para a mudança civilizatória em relação ao tema em nosso país.

Por fim, mas não menos importante, o Dia Nacional da Consciência Negra ou o Dia de Zumbi foi institucionalizado em 10 de novembro de 2011, por meio da Lei nº 12.519.

Hoje, os negros – grupo de pessoas que soma pretos e pardos, segundo os critérios de classificação do IBGE – representam 56% da população brasileira. São extremamente importantes para o desenvolvimento do país, mas, ainda assim, seguem sub-representados entre os grupos de poder, sofrem mais com a pobreza, a violência e a falta de acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho na comparação com os não negros.

Ou seja: a luta continua, pleiteando tanto os direitos mais imediatos, do agora, quanto a transformação civilizacional tão necessária ao futuro do nosso país. Nós, da Editora Opet, apoiamos essa luta – e fazemos isso a partir da escola. Venha conosco!

Enem 2022: 3, 2, 1… segundo dia de prova!

Neste domingo, 3,4 milhões de brasileiros participam do segundo dia de provas do Enem, com foco nas avaliações dos temas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química). Serão 90 questões, divididas em dois cadernos com 45 questões cada. O que esperar desse segundo dia de provas?

Olho no básico

Além de seguir atentamente as recomendações gerais para a prova, os candidatos devem atentar para o fato de que, neste domingo, eles terão 30 minutos a menos para desenvolver a avaliação – os portões abrem às 12h, são fechados (rigorosamente) às 13h e a prova começa às 13h30, com encerramento às 18h30. Por quê? Na verdade, eles não contarão com o “tempo extra” disponibilizado para a redação, que fez parte da primeira etapa da prova.

A “cara” da avaliação

E qual deve ser a “cara” do segundo dia da avaliação? O que esperar das questões de Matemática e Ciências da Natureza?

Tomando por base o primeiro dia da avaliação, o que se pôde ver foi um Enem “clássico”, isto é, uma prova tecnicamente bem construída, pautada em conteúdos sociais e conectada a temas atuais do Brasil e do mundo.

Neste segundo dia, apesar de os temas serem mais “frios” – estamos falando de ciências exatas -, eles devem manter a pegada crítica, colocada especialmente de forma transversal nas perguntas. Assim, podemos esperar, por exemplo, boas questões associadas à ecologia e ao meio ambiente, temas que, de resto, estão no centro das discussões por conta da COP 27, conferência do clima realizada nesta semana no Egito.

Estratégias de resposta

Em termos estratégicos, a grande dica é examinar a prova em termos globais – isto é, lê-la do começo ao fim – e perceber as questões mais fáceis, aquelas cuja resolução está mais “à mão”; e, daí, respondê-las.

Essa dica, aliás, é preciosa quando levamos em conta que o Enem é corrigido com base na Teoria da Resposta ao Item, que valoriza os acertos “verdadeiros” e despreza os acertos derivados de chutes.

Muita atenção, também, ao enunciado das perguntas. Na medida em que as alternativas podem oferecer mais de uma resposta conceitualmente correta, a grande “sacada” é fazer um recorte com base no que está sendo pedido e, assim, chegar à única alternativa que vai garantir a pontuação máxima.

É preciso observar, ainda, a composição da prova de Matemática. Segundo especialistas no componente curricular, dois terços das 45 questões do caderno (ou seja, 30) têm como foco a Matemática básica e comercial, a Estatística e as funções – essas questões se colocam no rol das fáceis. As perguntas restantes são mais avançadas.

Ah, foco, também, nas unidades de medida, que sempre caem no Enem – se você tiver dúvidas, volte às tabelas e busque criar mnemônicas!

Quer saber mais? Então, acesse o material especial que produzimos sobre o estudo da Matemática para o Enem!

Aproveite e confira todas as dicas para você alcançar a pontuação máxima nas questões de Química!

Últimos exercícios

De resto, você ainda pode usar as últimas horas antes da prova para refazer as questões de edições anteriores do Enem. Para isso, vá à página oficial do concurso e acesse as provas e os gabaritos. Só não vale a pena exagerar na “dose final” de estudos. Descanse, respire, relaxe… e arrase!

Combinação perfeita! A Química e o Enem

A Química está em tudo: no ar que respiramos, nos alimentos, nos produtos que usamos, no meio ambiente e nas estrelas. Ela já era percebida pelos gregos, com filósofos como Demócrito, e também pelos árabes e pelos chineses. E, a partir do século 18, virou ciência. Na mesma época, começou a fazer parte dos currículos escolares. E, no século 21, está no Enem!

Nesta edição do Opet Enem 2022, vamos tratar da Química: como este componente curricular aparece na prova – e como você deve se preparar para arrasar! A combinação perfeita. Confira!

Química: onde ela aparece no Enem?

Antes de mais nada, é preciso localizar a Química dentro do Enem. O componente faz parte da área do conhecimento de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias”, junto com Biologia e Física. Aparece no 2º dia de prova (neste ano, 20 de novembro), em um caderno com um total de 45 questões. Delas, 15 são de Química.

E quais são os assuntos mais pedidos nas questões de Química?

Examinando as edições anteriores do Enem – você pode fazer isto acessando o site do Inep, que organiza a prova (CLIQUE AQUI) –, podemos conhecer os temas ou assuntos mais pedidos do componente de Química. São eles:

  • Moléculas
  • Química orgânica (cadeias de Carbono)
  • Química inorgânica (ácidos, bases, sais e óxidos)
  • Soluções e concentrações
  • Estequiometria (cálculo de reagentes e produtos de uma reação química)
  • Termoquímica (calor e energia nas reações químicas)
  • Poluição ambiental (tema apresentado de forma transversal, em perguntas relacionadas a fatos ou fenômenos históricos)
  • Radioatividade. 

A Química mais perto: como estudar?

A Química é um componente curricular formado, inicialmente, por conceitos fundamentais – como os de matéria, energia, substância, corpo, objeto e sistema, assim como os que explicam as partículas atômicas e suas relações e os elementos químicos.

Para avançar pela Química, é preciso conhecê-los a fundo, tendo-os na ponta da língua! E isso é algo que você consegue focando nos livros didáticos e, também, em conteúdos digitais relevantes.

No Youtube, por exemplo, existem vídeos e canais excelente sobre Química em língua portuguesa. Nossa sugestão é acessar o canal YOUTUBE EDU – plataforma lançada pelo Google em 2013 em parceria com a Fundação Lemann – e pesquisar diretamente pelos conteúdos de Química. Eles são produzidos por professores e têm a curadoria de especialistas.

Uma Química mais dinâmica

Dominando os conceitos fundamentais, você vai avançar para a parte mais “dinâmica” do componente, associado aos cálculos, combinações e seus resultados. Atenção especial à Química Orgânica, associada ao carbono e suas cadeias – petróleo, plásticos, combustíveis, seres vivos… tudo isto está ligado ao carbono!

Para isso, o primeiro caminho também é o dos livros didáticos, que trazem os elementos fundamentais para o entendimento do tema. E os vídeos também dão uma bela força.

A “reação química” dos estudos, porém, não para por aí: trabalhe, também, com simuladores de experiências e outros recursos digitais, como os disponíveis em aplicativos. Um belo exemplo são as tabelas periódicas interativas – algumas, repletas de conteúdos extras -, disponíveis em formato Android e IOS. Muitos desses apps são gratuitos.

Lembrando sempre que os estudantes de escolas e redes de ensino parceiras da Editora Opet têm acesso a uma série de recursos de estudo na plataforma educacional Opet INspira, como simuladores, vídeos, quizzes, apresentações e até uma tabela periódica repleta de informações adicionais. É acessar e estudar!

Dica certa: resolver exercícios

Esta dica, na verdade, vale para todos os componentes curriculares. Para a Química, igualmente! Acesse as provas e gabaritos do Enem, resolva as questões e verifique seu grau de acerto. Se você errou uma questão, vá ao gabarito e interprete a resposta certa. Mais do que focar na própria resposta, é importante que você perceba o caminho associado a ela – isto, para uma avaliação como o Enem, que trabalha com a TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM, é essencial.

Outra dica: além de responder às questões do Enem, responda, também, às questões de Química dos vestibulares. Muitas vezes, seu nível de exigência é ainda maior que o do Enem, o que faz com que você se prepare ainda mais. Mas, onde encontrar?

A seguir, reunimos os endereços de algumas instituições que disponibilizam suas provas e gabaritos dos anos anteriores para consulta e realização de exercícios. Como as provas são completas, você vai precisar selecionar o componente de Matemática. Vá ao seu buscador preferido, digite “questões vestibular” mais o nome da instituição:

  • INSPER
  • Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
  • PUC-MG
  • UERJ
  • UFSC
  • USP
  • UTFPR

Bons estudos… e boa prova!

Educação Física: lúdica e inclusiva!

Assessora pedagógica responsável pelas formações da Editora fala sobre as novas práticas nesse componente curricular tão importante. Confira!

A escola desempenha um papel importante no processo de conhecimento e desenvolvimento corpo-mente. No Brasil, a Educação Física é um componente curricular obrigatório da Educação Básica desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determinou que ela deve estar presente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

Chegamos, então, a uma questão importante: como fazer com que a Educação Física leve as crianças e os adolescentes a conhecerem e a valorizar o próprio corpo, a saúde e os momentos compartilhados? A resposta começa na escola e no corpo docente: é essencial que professoras e professores encontrem formas de compreender as preocupações, aproximar e motivar os jovens. Uma transformação que se inicia na formação docente.

Milena Nichel é a assessora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com professoras e professores de Educação Física de todo o país, em implantações e formações. Graduada em Educação Física, ela é apaixonada pelo trabalho e considera que o seu componente curricular é um protagonista dentro da escola.

Milena, à esquerda, com professoras durante uma formação antes da pandemia. A busca por recursos e a troca de experiências são constantes nos encontros com os professores de Educação Física.

“As aulas de Educação Física são responsáveis, em grande parte, pelo desemparedamento das crianças e dos jovens. Por romper os limites da sala de aula e encontrar o mundo!”, observa.

“Nas aulas, as e os estudantes deixam a posição sentada, que é comum, e assumem outras posições. Alongam-se, descobrem possibilidades e aproveitem ao máximo essas vivências e experiências em termos teóricos e práticos. Vale lembrar, aliás, que todas essas vivências e experiências são conhecimentos desenvolvidos pela humanidade ao longo do tempo”, analisa Milena.

As formações pedagógicas são momentos de muita animação, que se reflete nas aulas de Educação Física.

Sem receios – Sobre o “fantasma” que ainda ronda as cabeças de alguns estudantes quando o assunto é a Educação Física – o medo da competição, da própria falta de habilidade esportiva e do julgamento dos outros –, Milena afirma que é um tema importante e que deve ser levado em conta pelos docentes. E que há formas de reduzir e mesmo de eliminar esses receios.

“A Educação Física mudou muito nas últimas décadas, quando o cenário formado pelo chamado ‘quarteto mágico’ – futebol, handebol, vôlei e basquete – foi ampliado para outras possibilidades”, explica.

Se, até então, a Educação Física se relacionava a aspectos como a desportivização e a competitividade, hoje as possibilidades vão muito além, e se conectam, principalmente, ao desenvolvimento integral do estudante.

Cruzamento entre Educação Física e Arte: quando os componentes curriculares dialogam, as aulas ficam mais interessantes e os resultados, poderosos.

“Com a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, de 2018, tivemos um grande avanço. A Base propõe seis unidades temáticas a serem trabalhadas nas aulas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas e aventuras. A partir delas, as possibilidades de trabalho dos professores são muito grandes. Podemos esmiuçar cada tema e oferecer uma infinidade de conteúdos que proporcionem experiências e conhecimentos para crianças e jovens”, explica.

Em ação – Essas seis unidades e suas múltiplas possibilidades formam a base do trabalho de Milena com os professores das escolas públicas e privadas parceiras da Editora Opet. Lembrando que esse trabalho não implica apenas um “levar conhecimentos”, mas, sobretudo, uma troca de experiências e saberes, uma reflexão e uma reconstrução de conhecimentos. Algo que tem enorme valor, muito mais em um país tão grande e tão rico culturalmente como o Brasil.

“Nós trabalhamos a Educação Física a partir dos materiais didáticos da Editora, ou seja, em conexão com a proposta pedagógica, e também a partir da BNCC e de outras referências. E ampliamos as possibilidades em conjunto com os docentes de cada escola ou município conveniado, de acordo com as necessidades e com os saberes de cada um dos parceiros”, explica Milena.

Desemparedar e proporcionar experiências corporais são expressões-chave nas aulas de Educação Física.

Ao traçar um histórico das formações pedagógicas, Milena reforça o fato de que elas são, sempre, uma via de mão dupla, isto é, de conhecimento e aprendizado construídos conjuntamente. Algo que ganha ainda mais força na percepção de que as e os professores de Educação Física são apaixonados pelo que fazem.

E o que eles mais querem? Segundo Milena, eles se interessam muito por novas práticas que possam enriquecer seus planejamentos e seu trabalho com crianças e adolescentes. “Vejo como muito importante, também, o apoio dos gestores às aulas de Educação Física”, observa.

O reconhecimento do valor desse componente curricular, afinal, é fundamental para a vida e para o desenvolvimento das crianças. “Cada vez mais, as pessoas devem se conscientizar de o quanto o movimento é importante: ele não só é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas pode salvar vidas!”, garante.

Para a assessora pedagógica da Editora Opet, a Educação Física tem muito a oferecer aos demais componentes curriculares. “Se as e os professores de outros componentes adotassem as estratégias pedagógicas da Educação Física – que incluem o desemparedar, o lúdico, os jogos e o movimento –, os processos de ensino e aprendizagem poderiam ganhar em eficácia”, analisa. A aproximação e o foco transdisciplinar e interdisciplinar, aliás, fazem parte da filosofia de trabalho da Editora: eles estão nas coleções, nos planejamentos, nas formações e na vivência de sala de aula.

Saúde na escola e na vida – Milena destaca os muitos benefícios da Educação Física para a saúde. “As aulas de Educação Física, como outras atividades, ocasionam uma liberação hormonal muito benéfica.” Dopamina, endorfina, adrenalina e serotonina estão sempre presentes nas aulas, trazendo bem estar para as crianças e para os adolescentes. É um verdadeiro “prazer em conhecer” o próprio corpo e suas possibilidades, sempre com muita ludicidade.

“Ser corpo é a realidade da vida neste mundo. O corpo somos nós, nossa identidade como manifestação de vida. O motor de toda a educação, enfim, é o lúdico – e, nisto, a Educação Física dá um show!”, decreta.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das formações pedagógicas para o fortalecimento das aulas de Educação Física:

“No trabalho de formação continuada com as e os professores de Educação Física, é possível pensar e planejar os momentos com os estudantes, garantindo espaços de aprendizagem que desenvolvam o respeito às diferenças, cooperação, solidariedade e criticidade. É importante considerar que essa criança se desenvolve de maneira integral – em termos físicos e mentais.”

Dia Nacional da Educação Infantil: a escola e o desenvolvimento na primeira infância

O Dia Nacional da Educação Infantil é um momento importante para refletirmos sobre o papel da escola no desenvolvimento social, emocional, cognitivo e físico das crianças. Um processo que está ligado à construção de uma base sólida para a aprendizagem e o desenvolvimento. E, também, para a formação de pessoas mais empáticas, responsáveis e felizes.

Junto com a família, o professor da Educação Infantil é responsável por ajudar a criança a construir essa base. Mas, para que isso ocorra, é importante que ele entenda como funciona o cérebro do indivíduo na primeira infância (0 a 6 anos).

Assim, ele poderá selecionar e desenvolver práticas pedagógicas, atividades e recursos que estimulem habilidades e comportamentos fundamentais para o desenvolvimento integral da criança.

O Dia Nacional da Educação Infantil

Antes de avançar em nosso tema, é interessante saber por que comemoramos hoje, 25 de agosto, o Dia Nacional da Educação Infantil. A data, oficializada por lei em 2012, homenageia o nascimento de Zilda Arns (em 1934), médica pediatra e sanitarista que fundou a Pastoral da Criança. Zilda faleceu no grande terremoto de assolou o Haiti em 2010, tendo deixado um legado extraordinário para a infância do Brasil e de vários países do mundo. Um verdadeiro exemplo!

Desenvolvimento cerebral da criança

A arquitetura básica do cérebro é construída por meio de um processo contínuo que começa antes do nascimento, ainda durante a gestação, e se mantém até a idade adulta. Apesar da continuidade desse processo ao longo da vida, as primeiras experiências são os eventos que mais afetam a qualidade dessa arquitetura. 

Isso ocorre devido à quantidade de conexões cerebrais formadas nesse período. Para se ter ideia, nos primeiros anos de vida, 700 novas conexões cerebrais são formadas… a cada segundo!

Logo, as vivências dos primeiros anos de vida, mais especificamente as da chamada Primeira Infância (0 a 3 anos), são muito impactantes. Elas determinam se esse cérebro terá uma base sólida para a aquisição e o desenvolvimento dos aprendizados, comportamentos, habilidades e emoções que virão a seguir.

A criança, os outros e o meio: interações moldam o cérebro em desenvolvimento

Cada fase do desenvolvimento pede um trabalho específico, buscando sempre a interação da criança com o outro e com seu meio. 

O cérebro das crianças de até três anos, por exemplo, se desenvolve a partir da interação entre elas e os adultos. Nessa fase, elas buscam estabelecer contato por meio de balbucios, vocalizações e gestos. É muito importante que os adultos participem e interajam com as crianças. Basicamente, relacionamentos afetuosos e vínculos significativos são os elementos ideais para o desenvolvimento global da pessoa e devem ser trabalhados ao longo de todo o processo de desenvolvimento infantil. 

Isso inclui contato, socialização, brincadeiras e jogos sensoriais. Todas essas práticas impulsionam a atividade cerebral da criança. Entenda a seguir, como isso pode ser feito em cada faixa etária!

De zero a dois anos

Até os dois anos, as crianças estão se desenvolvendo da seguinte maneira:

● Descoberta e exploração do próprio corpo;

● Desenvolvimento dos sentidos: visão, olfato, audição, tato e paladar;

● Primeiros passos.

Como nessa etapa o bebê está descobrindo o próprio corpo, boa parte de seu entretenimento se dá com ele mesmo. Mas, para estimular as demais habilidades, pode-se usar:

● Brinquedos que estimulem os sentidos (com cores, formas diferentes e sons, como os chocalhos) 

● Atividades que envolvem o corpo ajudam a desenvolver a flexibilidade e o equilíbrio, como dançar e usar brinquedos como o cavalinho de balanço.

De dois a três anos 

A partir dos dois anos, as crianças estão desenvolvendo e descobrindo as seguintes habilidades:

● Construção da coordenação motora fina (trabalho que envolve o cérebro, o olhar e as mãos);

● Exploração dos sentidos a partir de diferentes texturas;

● Desenvolvimento da socialização;

● Manifestação de interesse pelo simbólico, o famoso “faz de conta”.

Os jogos e brincadeiras para trabalhar nessa fase, que envolvem interação social e com o meio, são os seguintes:

● Jogos de montar e desmontar;

● Brincadeiras com elementos naturais, como água, areia, grama ou terra, para explorar sensações;

● Uso de materiais com texturas diferentes, como madeira, velcro, tecidos, escova e esponja, para explorar texturas;

● Atividades que estimulem o imaginário, a criatividade e a abstração, como teatro de fantoches; 

● Brincadeiras que trabalhem o equilíbrio e a flexibilidade, como dança, corrida e outras atividades que permitam às crianças explorar o espaço e o corpo durante a execução.

De três a cinco anos

● Desenvolvimento da criatividade e da imaginação;

● Coordenação motora fina;

● Interesse por personagens e, consequentemente, fantasias e interpretações;

● Imitar situações (uma das etapas do desenvolvimento cognitivo) usando objetos do dia a dia, como telefone, utensílios de cozinha, lousa e outros.

Com as crianças mais crescidas, as opções de atividades lúdicas aumentam bastante:

● Brincadeiras que envolvam chutar, pular, correr, agarrar e controlar objetos ou brinquedos, como a bola;

● Apresentar a criança aos esportes, mesmo que em forma de brincadeiras;

● Atividades que envolvam pintar, esculpir, fazer colagens e utilizar lápis, tintas, e massas de modelar;

● Práticas com brinquedos que simulam a realidade, para que as crianças possam reproduzir as situações do cotidiano que gostam de imitar. 

Leitura e contação de histórias: um tipo de interação para qualquer faixa etária

A leitura e contação de histórias são recursos que podem ser utilizados em qualquer fase do desenvolvimento. Ambas as ações também são muito importantes para o desenvolvimento das crianças. 

Além de estimular a linguagem oral, contribuir com a aquisição da linguagem e fortalecer a estrutura psíquica e emocional da criança, a leitura é uma grande oportunidade para construção de vínculos e demonstração de afeto.

Ela também desenvolve a atenção, aumenta a concentração, amplia o vocabulário, melhora a memória, trabalha o raciocínio e estimula a curiosidade, a imaginação e a criatividade.

O papel da Educação Infantil no desenvolvimento da criança

O desenvolvimento infantil se dá em diversos espaços, desde a casa da criança e a comunidade em que ela vive até o ambiente escolar. É preciso considerar, no entanto, que nem todos os responsáveis possuem os conhecimentos ou recursos necessários para conduzir os pequenos ao seu pleno desenvolvimento. 

Aqui, entra o conhecimento especializado e profissional do educador, que será capaz de estimular o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais, cognitivas e físicas. A educação infantil é um período crucial para estimular nas crianças as habilidades já mencionadas.

Entenda o desenvolvimento infantil e estimule o desenvolvimento infantil

Há uma série de materiais que ajudam o docente a compreender melhor os aspectos do desenvolvimento infantil, as conexões cerebrais que ocorrem nessa fase e como trabalhar da maneira correta com as crianças.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz uma parte exclusiva para tratar os objetivos da Educação Infantil. No site do MEC também é possível encontrar muitos materiais de qualidade.

Na Opet INspira, plataforma de objetos educacionais da Editora Opet, também há várias opções para o educador preparar aulas assertivas. Nela, o docente encontra material didático, objetos educacionais digitais como jogos, vídeos, áudios e imagens. 

No acervo estão disponíveis ainda ferramentas de apoio para o professor e recursos para o desenvolvimento de trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e sequências didáticas. 

Opet INspira e seu papel na Educação Infantil

Falando especificamente da Educação Infantil, a Opet INspira disponibiliza, por exemplo, várias histórias infantis para que o professor possa estimular a leitura nas crianças, trabalhar com contação de histórias, propor jogos de faz de conta e afins.

Sem contar que a plataforma traz a coleção “Entrelinhas para Você”, composta por livros construídos em total consonância com a BNCC. Eles possuem espaços indicativos de brincadeiras, orientações de pesquisa e sugestões de atividades para ampliar as vivências.

Também há recursos complementares, como crachá, alfabeto, jogos, meu diário, calendário anual, reprodução de obras de arte, tabuleiro de jogos, palco para teatro de fantoches, cartões com imagens diversas, contos clássicos e cartazes (chamada, ajudante do dia, tempo, medição das crianças e histórias).

É um conjunto excepcional de ferramentas para auxiliar o educador na construção de aulas que contribuam para o desenvolvimento integral das crianças!

Ensino digital, ensino híbrido: é tempo de engajar!

Participar com o estudante da jornada rumo ao aprendizado requer do professor a escolha adequada do método de ensino. Ela é o primeiro passo para se iniciar o planejamento pedagógico. O professor, porém, também pode e deve incluir nos seus preparativos um repertório de recursos como jogos, vídeos, imagens e áudios – algo que ficou mais fácil graças à popularização da educação digital.

Esses recursos trazem os conteúdos em formatos que despertam o interesse, estimulam o engajamento e aproximam os temas da realidade dos estudantes, facilitando a aprendizagem. Além disso, deixam as aulas mais dinâmicas e podem promover a interdisciplinaridade.

 

Tecnologia digital, aliada do ensino – Desde que, no ano passado, as aulas presenciais deram lugar às videoaulas – e agora, com o ensino híbrido –, vimos o tema tecnologia e educação ganhar força nos debates sobre ensino no Brasil. Já havia muitos estudos sérios sobre o tema, assim como pessoas e ferramentas capazes de fazer a educação “navegar” remotamente; por conta da própria cultura presencial, assim como de questões estruturais do país, porém, o modelo seguia a passos lentos. Em muito pouco tempo, contudo, ganhou uma força extraordinária nas redes pública e privada. Hoje, sabemos muito mais sobre – e aplicamos muito mais – suas ferramentas, meios e lições.

 

Tempo de ensino híbrido

Em termos gerais, o ensino híbrido é uma “fusão” entre a educação presencial e o ensino on-line. Sua aplicação prevê que o aluno estude parte do conteúdo, normalmente a teoria, em casa, fazendo uso de ferramentas digitais, com e sem a participação remota do professor. Já o tempo das aulas presenciais, com o docente junto, é utilizado para atividades práticas e solução de dúvidas.

Como grande diferencial do modelo de ensino híbrido, destaca-se o papel mais ativo que o educando exerce em seu próprio processo de aprendizagem. O afastamento do professor em certos momentos das aulas a distância leva o estudante a assumir o protagonismo no estudo, além de buscar fontes, informações e referências. Sem contar que, quando chega na escola, suas dúvidas já estão prontas para o professor, o que produz um contexto fértil para debates e atividades em grupo.

O ensino híbrido pode garantir ainda maior dedicação às aulas práticas. Afinal, com o conteúdo teórico estudado previamente e as dúvidas esclarecidas junto com o professor, os estudantes dispõem de mais tempo para desenvolver projetos baseados em seus novos saberes.

 

Recursos educacionais para o ensino híbrido

Existem muitas estratégias que os educadores podem utilizar para trabalhar com o ensino híbrido. Para as aulas on-line, por exemplo, as animações e os mapas mentais são ótimas soluções.

Já nas aulas presenciais, como o estudante já chega munido de informações, é interessante propor o desenvolvimento de projetos ou resolução de problemas inspirados na vida prática.

Outro recurso interessante é a gamificação, estratégia que pode ser usada em ambos os casos. A proposta, que vem sendo utilizada com bastante sucesso já há alguns anos, é incorporar os jogos ao ensino de determinados conteúdos.

 

Gamificação, uma estratégia que une presencial e on-line

Jogos educacionais são excelentes ferramentas para tornar as aulas mais atrativas e estimulantes, especialmente as desenvolvidas on-line. Contudo, a gamificação vai além do uso de jogos. O ponto chave da ferramenta está em aplicar o conceito dos games – com seus elementos lúdicos e desafiadores – em qualquer tipo de atividade, inclusive as não digitais.

Elementos como ranqueamento, vidas, etapas e trabalho cooperativo, por exemplo, podem compor atividades fora do universo digital.

Aqui, cabe ao educador usar a imaginação para criar a melhor estratégia possível. Ele pode até mesmo unir os mundos real e virtual! Um bom exemplo é o uso do QR code – com ele, é possível decifrar pistas e missões que devem ser realizadas em sala de aula.

 

Maneiras de gamificar as aulas

O primeiro passo para gamificar as aulas é ter clareza do objetivo de aprendizagem pretendido. Engajar os estudantes, estimular a competição saudável, o trabalho cooperativo e trabalhar o pensamento “fora da caixa” podem ser algumas opções.

Com o objetivo estabelecido, é hora de escolher as ferramentas para o processo. Elas podem ser avatares, roteiros, medalhas e adesivos de motivação, por exemplo. Lembrando que, mesmo que instrumentos digitais como jogos e aplicativos não sejam as únicas opções de trabalho gamificado, eles são os que mais oferecem recursos para as atividades – eles, afinal, foram desenvolvidos exclusivamente para isto!

Onde encontrar recursos educacionais para atualização do modelo de aulas?

A plataforma educacional Opet INspira foi desenvolvida pela Editora Opet. Nela, o docente encontra um acervo gigantesco de conteúdos, material didático, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais como vídeos, áudios, apresentações, jogos  e quizzes. Esses recursos estão relacionados aos materiais didáticos físicos e, principalmente, à proposta pedagógica que norteia o trabalho da Editora Opet. Ao mesmo tempo em que fazem essa conexão, eles favorecem a criatividade do professor.

Seja na modalidade presencial, a distância ou híbrida, o uso desses recursos contribui para as práticas educacionais e para o desenvolvimento da Cultura Digital – a competência 5 da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 

Tipos de ferramentas educacionais digitais disponíveis na plataforma

Os conteúdos da Opet INspira auxiliam os educadores no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas. Também permitem que os docentes criem trilhas de aprendizagem e forneçam roteiros de estudos aos alunos.

Recursos como áudios, banco de imagens e vídeos são ofertados tanto para os professores quanto para os estudantes. Por falar em conteúdo para os estudantes, a plataforma traz, por exemplo, diversas histórias infantis, assim como vídeos e simuladores de experimentos científicos.

 

Recursos digitais e educação inclusiva

As escolas possuem papel fundamental na inclusão de crianças e adolescentes. Por isso, quando falamos em recursos educacionais, o tema educação inclusiva está sempre presente. Sendo assim, a plataforma educacional Opet INspira conta ainda com recursos de tecnologia assistiva que apoiam a educação inclusiva.

Na plataforma INspira, o educador encontra um Menu de Acessibilidade, recurso que permite a seleção de funções personalizadas aos usuários, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste, entre outros.

 

Opções para escolas nas etapas iniciante e avançada de implementação dos instrumentos tecnológicos

Como já observamos, apesar de o tema educação e tecnologia já ser debatido há algum tempo, muitos docentes e gestores ainda estão em processo de aproximação em relação à tecnologia digital educacional. Na medida, aliás, que as tecnologias evoluem rapidamente, esse é um processo permanente e que vale para todos os envolvidos, sejam eles iniciantes ou avançados. Pensando nisso, a plataforma educacional Opet INspira traz tutoriais em formato de vídeo e PDF que auxiliam e orientam na utilização dos recursos oferecidos.

Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada da Editora Opet, sendo necessário ao usuário ter login e senha individuais. Os Termos de Uso e as Políticas de Privacidade da Opet INspira estão de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD n.º 13.709/2018, garantindo a segurança dos dados de estudantes, professores e gestores.

Parceiro da Editora Opet: a plataforma educacional Opet INspira é sua grande aliada! Acesse, utilize, explore e faça uso de todo o potencial dessa incrível ferramenta!

E, se você ainda não é parceiro da Editora Opet, entre em contato conosco para conhecer!

Como manter o ensino remoto na Educação Infantil?

O ensino remoto, solução que ganhou força neste período de pandemia, é altamente desafiador, recebendo atenção extra de professores e familiares interessados em garantir a qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Na Educação Infantil, há questionamentos sobre a necessidade de se manter o ensino remoto e também sobre como é possível ter aulas virtuais com crianças tão pequenas. Neste artigo, falaremos um pouco sobre o papel da Educação Infantil no desenvolvimento da criança e porque é importante que a família esteja engajada nas atividades remotas junto à escola.

 

Mas, afinal de contas, qual o papel da Educação Infantil?

Na Educação Infantil, trabalhamos capacidades essenciais para o desenvolvimento do ser humano. Os primeiros anos de vida são extremamente importantes para o desenvolvimento das habilidades sociais e expressivas. Além disso, as atividades aplicadas na escola têm o intuito de estimular o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança, preparando-a para processos mais profundos de aprendizado, como a alfabetização, por exemplo. A ludicidade, que é importante em vários níveis, mas especialmente na Educação Infantil, é utilizada de forma direcionada e com teor didático para conduzir tudo.

Em suma, é na Educação Infantil que trabalhamos as potencialidades das criança enquanto ser social, intelectual e emocional, valorizando seus conteúdos e apresentando as cores, formas, sons, rostos e gostos do mundo.

 

Como manter as atividades da educação infantil durante o isolamento?

Os professores da Educação Infantil, assim como dos outros níveis, têm trabalhado para que as atividades e conteúdos possam chegar até os estudantes. Obviamente, toda a interação emocional e sensorial que o professor promove na sala de aula presencialmente não acontece da mesma forma no ambiente virtual. Porém, é importante utilizar esses recursos nas aulas remotas para manter o contato entre as crianças e professores, pois a relação pessoal na Educação Infantil é extremamente importante.

A realização das atividades, é claro, acontece de forma diferente. Na maioria das vezes, quem auxilia as crianças na resolução é a família. É comum ver familiares inseguros em relação a essa nova tarefa de orientar os estudantes nas atividades da escola. Porém, essa interação pode ser extremamente valiosa e trabalhar uma aproximação familiar que pode trazer mais autoestima, autoconfiança e resiliência para as crianças, pois elas veem apoio no seu núcleo de convivência.

Por isso, é importante compreender, que nesse contexto de isolamento, é importante rever e adaptar a dinâmica familiar para que os estudantes tenham adultos a quem podem recorrer quando precisarem de algum apoio. E isso vale, sobretudo, para as crianças da educação infantil.

Nós, da Editora Opet, estamos engajados em contribuir para melhorar a experiência de estudantes, educadores e familiares nesse momento difícil. Por isso, desenvolvemos as Sequencias Didáticas, materiais desenvolvidos com uma linguagem clara e objetiva que pode ser utilizado por professores e pais para a realização das atividades escolares. O material de Educação Infantil é super completo, lúdico e interativo, e nossas ferramentas digitais – as plataformas Inspira e Google for Education – são o que existe de mais moderno em educação remota.

Confira o conteúdo no link abaixo e depois nos conte o que achou.

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Formações multirregionais em Língua Inglesa envolvem professores de 15 municípios!

Formações multirregionais engajaram os professores de Língua Inglesa.

Os últimos dias foram especiais para muitos professores de Língua Inglesa que utilizam a Coleção “Joy!”, do selo educacional Sefe. Eles se reuniram para formações online com a professora Vera Rauta, autora dos materiais. A primeira formação regional, que aconteceu nos dias 03, 06, 07 e 10, reuniu professores e diretores de Pinhais (PR), Vargeão (SC) e Flor do Sertão (SC). A segunda formação, que começou no dia 12 e terá encontros nos dias 14, 19, 21, 26, 27 e 28, reúne professores e diretores dos municípios de Meleiro, Morro da Fumaça, Passos Maia e São Lourenço do Oeste, de Santa Catarina, Alto Taquari, Campo Verde e Campinápolis, de Mato Grosso, Arandu e Ibirá, de São Paulo, e Paranaguá, Mercedes e Entre Rios do Oeste, do Paraná.

A formação, como conta a professora Vera Rauta, envolve o trabalho com sequências didáticas da Língua Inglesa produzidas neste ano, que contemplam a metodologia de aprendizagem CLIL (Content and Language Integrated Learning), presente na Coleção “Joy!”.

“CLIL é uma abordagem interdisciplinar que ganhou espaço em escolas brasileiras nos anos recentes e que vem orientando matrizes curriculares internacionais. O objetivo é integrar o aprendizado da língua com o conhecimento de diversas áreas do saber adequado à maturidade do aluno”, explica.

Segundo ela, a adesão dos participantes à formação online foi grande, assim como a adaptação para o momento. “A situação atual é atípica e pegou escolas e educadores desprevenidos. Porém, este momento tem propiciado o desenvolvimento de competências socioemocionais fundamentais para enfrentar os desafios durante a pandemia: a colaboração, a resiliência, a comunicação, a adaptabilidade, empatia, a criatividade. Todos estamos aprendendo juntos um pouco mais sobre a relação ensino-aprendizagem em ambiente digital.”

Vera observa que a Editora tem contribuído para a educação remota com a oferta das ferramentas digitais e, também, de novas formas de aprendizagem. “É preciso ensinar a pensar a cultura digital, prevista como a competência número cinco da Base Nacional Comum Curricular”.

Entre as dúvidas mais comuns dos participantes está a relacionada à elaboração das atividades para os alunos que estão em casa. Nesse caso, Vera recomenda o acesso e o uso dos livros da Coleção, que os colocam em contato com a Língua Inglesa. “Ao manusear o livro, observar as ilustrações, ler as palavras em inglês que já foram aprendidas no ano anterior, o aluno permanece em contato com a língua inglesa, mesmo estando em casa. Os livros também auxiliam nas atividades que estão sendo enviadas”, observa.

Engajamento – A professora Sonia Gonçalves é coordenadora do Ensino Fundamental II de Campo Verde, Mato Grosso. Ela participou da formação e ficou satisfeita. “Foi a primeira formação desse tipo e foi muito satisfatória”, conta. “Os professores se engajaram e, realmente, gostaram das atividades.” Ela explica que, em Campo Verde, a Língua Inglesa está presente da Educação Infantil ao nono ano do Ensino Fundamental. “Depois que adquirimos o material do Sefe, o ensino ficou ainda melhor e com mais qualidade.”

A professora Simone Kaminski Ramos é coordenadora das escolas em tempo integral e projetos complementares da Secretaria Municipal de Educação de Pinhais (PR). Ela acompanhou o trabalho e gostou muito. “A formação ofertada pela Editora Opet foi fantástica! Ela aproximou os profissionais da professora Vera e contribuiu muito para que os professores percebam que a tecnologia precisa estar a nosso favor, principalmente neste momento.”

Segundo Simone, a qualidade dos encontros foi excepcional. “Já somos fãs da professora Vera e, nessa formação, ela se superou. Trouxe muitas sugestões e recursos que podem ser utilizados com os alunos adotando as ferramentas tecnológicas. Nossos profissionais simplesmente amaram e estão ansiosos para colocar em prática tudo que foi visto!”.

06 de Agosto – Dia do Profissional da Educação

O Brasil celebra hoje, 06 de agosto, o Dia do Profissional da Educação. A data é uma homenagem merecida àqueles profissionais que fazem as escolas funcionar e garantem o funcionamento da educação no Brasil. A data foi estipulada pela Lei Nº 13.054/14, sancionada em dezembro de 2014, com base na mudança da Lei de Diretrizes de Base da Educação (LDB), determinada pela Lei Nº 12.014/2009, que insere os funcionários de escola habilitados na categoria de profissionais da educação.

Nós, da Editora Opet, temos muitos profissionais de educação em nossa equipe e, diariamente, trabalhamos com esses profissionais em todo o Brasil. Assim, também nos sentimos homenageados! Mas, principalmente, gostaríamos de homenagear e agradecer a pessoas tão importantes.

 

Quem estamos homenageando hoje?

Além dos professores, a escola funciona através do trabalho de diretores, coordenadores, supervisores, orientadores e todos os que atuam direta ou indiretamente na disseminação da educação. Sem essas pessoas, não há matrículas, boletins, projeto pedagógico, calendário escolar, grade de horários, planejamento, gestão de recursos, etc. Tampouco há orientação, mediação, relação com a comunidade, diálogo e acolhimento.

Em resumo, não há escola sem todos esses profissionais! Por isso, o dia de hoje serve para reafirmar o valor de todos os educadores que compõem esse corpo intelectual e social que é a escola.

 

O que é ser educador?

Educador é o sujeito responsável por coordenar o processo de ensino e aprendizagem em suas diferentes etapas. É aquele que atua para oferecer condições de aprendizagem e desenvolvimento pleno dos estudantes, reafirmando sua unicidade enquanto indivíduos e sua coletividade enquanto seres sociais.

Como afirma Paulo Freire em “Pedagogia da Autonomia” (1996), “educar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Para isso, é preciso superar a visão simplista e autoritária de que o professor é o detentor de todo o saber e o estudante é seu receptáculo.

Educar é agir para promover o acesso ao conhecimento a partir de relações dialógicas de ensino aprendizagem. A escola, por sua vez, é um centro de oportunidades educativas, na qual o indivíduo se desenvolve em todas as suas dimensões – intelectual, social, física e afetiva.

Há várias pessoas, internas e externas à sala de aula, que atuam diretamente para a criação dessas oportunidades – elas também são educadoras.

Muito falamos sobre o poder transformador da educação e da necessidade de valorizá-la. De fato, o conhecimento é o principal meio para resolução de diversos problemas como pobreza, violência, desigualdade, caos ambiental, doenças, etc. Mas isso só é possível através da valorização daqueles que criam as condições necessárias para que a educação aconteça.

Valorizar os profissionais da educação é priorizar a qualidade do ensino. É zelar pelos nossos estudantes e semear um futuro em que o conhecimento seja tão difundido a ponto de eliminar todos esses problemas.

 

Sugestão de Leitura:

Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire

http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/4-%20Freire_P_%20Pedagogia%20da%20autonomia.pdf

Formação de Profissionais da Educação: Visão Crítica e Perspectiva de Mudança – José Carlos Libâneo e Selma Garrido Pimenta

https://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a13v2068.pdf

Com apoio da Editora Opet, Cotia faz a primeira entrega de materiais em braile

Para quem faz da educação um caminho, não há desafios que não possam ser vencidos. E para nós, da Editora Opet, é uma honra e uma alegria fazer parte dessa superação – e desse movimento de inclusão. Há alguns dias, a Secretaria Municipal de Educação de Cotia, parceira da Editora Opet no Estado de São Paulo, fez a entrega dos materiais Sefe em braile para a professora Benedita Aparecida dos Santos, da Escola Municipal Samuel da Silva Filho. Há dez anos ela dá aulas de Língua Portuguesa para os estudantes do Ensino Fundamental II e, além dos livros, recebeu os conteúdos digitais para o trabalho remoto. Foi a primeira vez que uma docente da rede municipal de Cotia recebeu materiais desse tipo.

“É a primeira vez na rede, e não só em Cotia, porque também lecionei na rede do Estado, que posso dizer que tenho o meu material em braile. Isso faz toda a diferença, não tenho palavras para descrever a emoção”, disse Benedita. “Isso mostra preocupação não só comigo, mas com os alunos, pois quando melhora as minhas condições de trabalho, melhora a qualidade educacional. É um passo enorme que a Educação de Cotia está dando.” Com os materiais, a professora pôde deixar, por exemplo, o enorme trabalho de memorização dos conteúdos ministrados em aula, ou sua transcrição para o braile em um reglete (instrumento para impressão em braile).

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, diz que a entrega do material é uma grande conquista para a rede municipal de ensino. “Poder proporcionar para a professora Benedita o material apropriado significa não só assumir o compromisso que temos com uma educação efetivamente inclusiva, mas, acima de tudo, oferecer a melhor condição para que a professora realize seu trabalho.”

O secretário destacou a apoio da Editora Opet à iniciativa. “Desde o início da nossa parceria, o relacionamento tem sido muito bom. Para o pedido do material em braile, não foi diferente. A Editora prontamente se comprometeu com a produção e entrega do material e, em alguns dias, a professora já estava com os livros em mãos.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, explica que o trabalho segue de perto os parâmetros legais em relação à inclusão de estudantes e professores. “No contato com os municípios, nossos consultores pedagógicos fazem a sondagem inicial em relação às necessidades especiais. Assim que elas são identificadas, como no caso da professora Benedita, fazemos o encaminhamento para a nossa gerência editorial, que desenvolve os materiais sob medida. Nos casos em que não conseguimos atender com a produção dos materiais, fazemos formações pedagógicas voltadas especificamente ao atendimento especial.”

Uma parceria que instiga – O gerente comercial público da Editora Opet, Roberto Costacurta, destaca a importância da parceria com Cotia. “É um município situado em uma zona muito importante do Estado de São Paulo, a região metropolitana da capital, e que nunca havia adotado um sistema de ensino.  E que está muito envolvido com a melhoria da educação. Cotia nos instiga a avançar, e nós avançamos, especialmente com a participação das equipes pedagógica e editorial.”

Segundo Roberto, os gestores de Cotia têm uma visão muito apurada da educação. “Eles focam no projeto pedagógico e naquilo que nós, com nossa proposta, podemos fazer para que este projeto funcione, que promova uma educação verdadeira. Nós respeitamos muito isso. O mesmo respeito que temos com todos os nossos parceiros, independentemente do tamanho.”

[com informações da Secretaria Municipal de Comunicação de Cotia]