Google Workspace: as mudanças na plataforma educacional do Google

Há alguns dias, a Google fez alguns anúncios importantes sobre seu pacote de aplicativos voltados à educação. Um deles foi sobre a mudança do nome “Google G Suite for Education” para “Google Workspace for Education”. Portanto, a partir de agora, nossos usuários do Google – professores, estudantes, gestores e famílias que utilizam as ferramentas digitais nas aulas e atividades remotas – passarão a ver a logo e o novo nome (que você confere acima) em suas interações digitais. 

As transformações se devem, em primeiro lugar, ao sucesso da própria plataforma, que viu quadruplicar seu número de usuários em pouco mais de um ano – de cerca de 37,5 milhões para 150 milhões em todo o mundo. Tamanha demanda gerou a necessidade de aperfeiçoamento e oferta de recursos mais avançados.

A Editora Opet é parceira oficial Google desde março do ano passado, oferecendo os serviços da plataforma para todos os seus clientes públicos e privados com apoio da consultoria Nuvem Mestra. “Essa parceria foi muito importante para que pudéssemos assegurar a sequência das aulas em 2020”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto.

“Aprendemos muito e, ao mesmo tempo, conseguimos oferecer os meios e o suporte necessário aos nossos conveniados”, observa. Um movimento que, dentro da Editora, implica a formação e atualização permanente de toda a equipe pedagógica para a maestria no uso das ferramentas.

Hoje, em todo o país, 140 mil pessoas, entre estudantes, professores, gestores e familiares utilizam as ferramentas Google Workspace for Education a partir da parceria com a Editora Opet. Esse número representa cerca de 0,1% do total de usuários em todo o mundo – é muita gente!

No caso da Editora, essas ferramentas estão integradas à plataforma educacional Opet INspira, que oferece milhares de conteúdos educacionais – como jogos, vídeos, simuladores, livros digitais, biblioteca de provas e quizzes – associados às nossas coleções e à proposta de trabalho. Juntas, as duas plataformas são uma poderosa solução educacional digital, perfeita para as aulas remotas e para o ensino híbrido.

Quais são as mudanças? – Além da mudança de nome, o Google Workspace for Education terá mais de 50 novos recursos, que serão lançados nos próximos meses. Segundo os representantes da Google, esses recursos prometem melhorar a dinâmica das aulas virtuais, algo que é interessante em um momento de revalorização das aulas remotas por conta da pandemia.

Eles incluem, por exemplo, a possibilidade de silenciar todos os participantes em uma chamada e encerrá-la para todos os presentes, além de interações com emojis e a transcrição das reuniões. No caso dos emojis, eles poderão ser criados pelos alunos com base em diferentes tons de pele, o que melhora a auto representação e reforça a inclusão digital.

Também estão previstos alguns ajustes, que serão lançados nos próximos meses, para as salas de aula – eles terão caráter de organização e permitirão, por exemplo, restringir as reuniões apenas a alunos e professores em uma turma, com base em uma lista do Google Classroom.

As mudanças também focam em um problema comum no Brasil: a instabilidade ou mesmo a ausência da internet em determinados momentos. Segundo os especialistas da Google, os estudantes poderão começar seus trabalhos off-line, revisar tarefas, abrir anexos do Drive e escrever no Google Docs sem uma conexão com a internet – todas essas ações são sincronizadas assim que a conexão com a internet é estabelecida.

“Esse aprimoramento das ferramentas Google Workspace for Education, somado aos novos recursos, vai contribuir para aprofundar a experiência do ensino por meio de recursos digitais, fortalecendo o trabalho dos professores, melhorando as interações e tornando a aprendizagem mais significativa”, avalia Cliciane. “E isso, com certeza, impacta o processo de ensino-aprendizagem favoravelmente. Nós já estamos nos preparando para dar todo o suporte aos nossos parceiros das escolas públicas e privadas.”