O professor curador e o sucesso na escolha de recursos educacionais digitais

Você sabia que, na origem, a palavra “curadoria” significava “olhar com cuidado” ou “zelar”? Pois é: em Roma, o curator – curador – era o responsável por cuidar de um patrimônio ou de alguém. Em tempos recentes, ela passou a indicar a seleção dos trabalhos de um artista, feita por um especialista, para oferecer uma experiência impactante e interessante ao público.

Na medida em que o professor é responsável pela mediação entre o estudante e o mundo, ele também é um curador. Uma missão que, a cada dia, se torna mais complexa. Isso porque, com a revolução digital, a quantidade de informações e recursos disponíveis para a educação se tornou praticamente infinita. Uma fonte extraordinária, mas que só se converte em ganho para a educação quando acessada a partir de critérios – isto mesmo, de curadoria!

🙌 Quem é o curador?

Matheus Alves de Paula é licenciado em Ciências Biológicas e doutorando em Educação pela PUCPR. Na Editora Opet, atua como assessor pedagógico e desenvolve um trabalho consistente em relação à curadoria de conteúdos impressos e digitais em educação, com foco nos planejamentos e na utilização efetiva destes recursos pelos professores parceiros.

Ele observa que, antes de olhar para o “oceano de informações” da internet e para a curadoria, é interessante perceber os professores a partir de certos recortes, sem generalizações.

“Nas nossas formações pedagógicas, percebemos que há interesse e esforço de integrar os recursos digitais às aulas. Os professores querem acessar esses recursos e percebem que isto é o esperado pelos estudantes, que são nativos digitais. Mas, que professores são esses?”.

Em termos sistemáticos, as perguntas são:

  • Com que nível de ensino eles trabalham?
  • Com que infraestrutura contam?
  • Qual seu grau de formação e sua familiaridade com os meios digitais? 

Cada professor busca recursos de acordo com a idade e interesses do seu público. Os do Ensino Médio, por exemplo, geralmente acham mais fácil incorporar tecnologia, já que os estudantes dessa faixa etária costumam estar mais ligados no digital”, observa Matheus.

“Mas, quando você olha para a Educação Infantil, a história muda porque há a questão da idade das crianças. Elas estão cada vez mais em contato com as telas e com o digital, e precisamos pensar, primeiro, em desenvolver suas habilidades analógicas. Já os professores do Ensino Fundamental têm um leque mais amplo de tecnologias que podem usar, levando em conta tanto a facilidade de uso quanto os objetivos educacionais por trás da escolha de cada ferramenta.”

👩🏻‍💻 Desafios e como enfrentá-los

Em relação às limitações – e aqui, a observação vale para professores e gestores responsáveis pelas formações –, é preciso observar a realidade desses docentes. “Em minha jornada como assessor pedagógico, percebo que o desafio está nas formações inicial e continuada desses professores. A formação continuada, aliás, é algo com que trabalhamos diretamente em nosso trabalho na Editora Opet”, explica Matheus.

No caso da formação inicial, analisa, de modo geral as graduações precisam ampliar suas práticas para o uso das tecnologias digitais em sala de aula. Uma situação que, em termos estruturais, poderia ser reduzido pelo fortalecimento dos currículos.

E que, em temos individuais, pode ser minorada a partir de especializações ou cursos de curta duração. E, também, nas formações pedagógicas realizadas na parceria com o sistema de ensino – algo que a Editora Opet oferece.

👩🏻‍🏫 O professor curador

Na medida em que, na educação, a curadoria antecede o universo digital – “o professor sempre foi um curador”, reforça Matheus –, é importante que os docentes a encarem como um processo associado ao planejamento e à intencionalidade, que são componentes centrais da docência.

Todo professor precisa planejar sua prática, além de observar as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos estudantes, e pensar nos objetivos da aula. E, como estratégia, começar pelo material didático, expandindo para os recursos analógicos e digitais. A escolha criteriosa das ferramentas para ajudar os estudantes a crescerem, dentro e fora da sala de aula é, efetivamente, a curadoria.”

📏 O que vem primeiro, planejamento ou curadoria?

Tecnicamente, o planejamento viria primeiro. Mas, não é o que muitas vezes acontece na prática – quando, por exemplo, o professor se depara com um recurso fantástico que “sabe” que vai utilizar na próxima aula. “O importante é observar se o recurso é acessível para o estudante, e se o professor possui habilidade para utilizá-lo e as condições necessárias para aplicá-lo em sala.”

Além disso, o essencial é a intencionalidade, a clareza de objetivos em relação às ferramentas ou recursos digitais. “Usar um monte de ferramentas legais em situações que não se conectam estraga o planejamento e, pior, pode matar o interesse dos estudantes naquilo que se quer destacar. Sem planejamento e intencionalidade pedagógica, ou o recurso será mal explorado, ou não fará sentido para o estudante.” 

🚀 Por onde começar a curadoria?

Pelo planejamento, sempre. Matheus dá duas dicas preciosas para uma boa curadoria:

  • O recurso, digital ou não, deve substituir uma atividade tradicional. E o estudante precisa ser protagonista na utilização desse recurso. Ao planejar, é preciso ter em mente que é o aluno que vai usar aquilo para construir seu conhecimento, e não ficar só assistindo passivamente. 
  • O uso do recurso deve ser planejado. Pode ser no começo, no meio ou no fim da aula, ou até misturando esses momentos. Cada recurso precisar de um tempo específico durante a aula – e planejar isto é essencial.

🧑🏽‍💻 E a curadoria dos estudantes?

Esta é uma grande “sacada”: o professor curador trocar informações com os estudantes, que possuem conhecimentos importantes sobre as tecnologias e recursos digitais. “Eles estão sempre explorando e consumindo informações. Então, quando um estudante consegue relacionar a minha fala com alguma situação cotidiana, trazendo isso para sala de aula, seja na forma de exemplo, como sugestão, é preciso escutar e valorizar essa contribuição.”

Nesses momentos, o estudante vira um co-curador do aprendizado, junto com o professor – uma parceria preciosa, que também tem a ver com protagonismo.

📲 A curadoria e a plataforma Educacional Opet INspira

Na plataforma educacional digital Opet INspira, os professores encontram milhares de objetos, de arquivos em áudio a simuladores, que podem ser objeto de curadoria. Eles estão integrados aos materiais didáticos impressos, o que facilita muito processo, e são abordados nas formações pedagógicas.

“Uma das nossas intenções, nas formações, é mostrar que a plataforma é como uma grande biblioteca, pensada para enriquecer a prática pedagógica”, reforça Matheus. “Professores de Inglês, por exemplo, adoram a plataforma por conta dos áudios e vídeos que podem utilizar com os estudantes. E as professoras da Educação Infantil ficam encantadas com as narrações de histórias disponíveis.”

🧩 Para ir além

Matheus sugere alguns objetos e recursos que podem ser objeto da curadoria pelos professores:

  • Spotify – aplicativo para podcasts e músicas
  • Flippity.net – para criação de scape room (site);
  • Netflix – documentários e filmes (plataforma);
  • Pinterest – para modelos de atividades (pesquisar em inglês e traduzir é uma excelente opção – site);
  • Autodesk instructables – para atividades práticas, invenções, experimentos (site);
  • Sketchfab – para objetos 3D (site);
  • Youtube – para vídeos de curta duração (site);
  • Teachers pay teachers – para atividades lúdicas, com bastante mão na massa, com recursos gratuitos e pagos (site);
  • Wikimedia Commons – para imagens livres de direitos autorais, com creative commons (site);
  • Youtube Audio Library – para áudios (site)
  • Mentimeter – permite a criação de slides interativos com perguntas de variados tipos (nuvem de palavras, questões abertas, pesquisas, enquetes);
  • World Wall – para criação de jogos (site)
  • ChatGPT – mecanismo de inteligência artificial que permite ao professor realizar a curadoria e adaptação de práticas para suas aulas.

Redes sociais também são uma boa opção para o professor realizar curadoria de conteúdos e outros perfis de professores para compartilharem práticas e materiais que poderão ser adaptados às suas salas de aula.

  • Instagram – diversos professores compartilham práticas e relatos de experiências (app);
  • Tiktok – para vídeos curtos e divulgação científica (não só ciências – app)
  • Twitter (X) – para informações e resumos de conteúdos, quando consultados os profissionais das áreas (app)

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Vêm aí os Novos Parâmetros de Qualidade da Educação Infantil

Mudanças, que devem fortalecer a Educação Infantil, afetam a organização, a gestão e o funcionamento das escolas e redes de ensino

Em março, a Educação Infantil (0 a 5 anos) vai ganhar Novos Parâmetros de Qualidade, que passarão a orientar os sistemas de ensino com padrões de referência de organização, gestão e funcionamento das escolas e redes de ensino. O documento está sendo organizado em cinco dimensões:

Gestão da Educação Infantil
Identidade e Formação Profissional
Projeto Político Pedagógico
Avaliação da Educação Infantil e Infraestrutura
Edificações e Materiais

A mudança, que será regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), é  resultado de um processo iniciado no ano passado que envolveu especialistas, universidades, grupos de pesquisa e representantes da sociedade civil. E que tem como objetivo garantir qualidade e humanidade em uma etapa delicada da educação, que, no caso brasileiro, envolve múltiplas infâncias, cenários, realidades locais e contextos socioeconômicos desafiadores.

Um documento essencial

“Os Parâmetros são um documento essencial para que não tenhamos retrocessos na primeira etapa da Educação”, avalia Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica da Editora Opet para a Educação Infantil. “Além de garantir o acesso dos bebês e das crianças bem pequenas às instituições da Educação Infantil, eles garantem a qualidade na educação e nos cuidados.”

Marina observa que a construção de padrões referenciais é fundamental, inclusive por questões de segurança e continuidade. “O conceito de qualidade é subjetivo. Ele é construído historicamente e, por isto mesmo, está sujeito a negociações e ao tempo em que se vive. Daí porque essa discussão ser tão importante. Uma vez que sejam estabelecidos, os parâmetros vão estruturar o gerenciamento das instituições da Educação Infantil.”

O que esperar dos Novos Parâmetros?

Essencialmente, uma evolução em relação aos cuidados e à educação na infância, que contemple aspectos cognitivos, afetivos e psicossociais. Os Novos Parâmetros de Qualidade devem fortalecer os princípios já estabelecidos em outros documentos legais direta ou indiretamente ligados à Educação Infantil, como:

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC
A Constituição Federal de 1988 
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB

E devem fortalecer, também, as ações pedagógicas na escola, sua gestão e organização.

“Alguns exemplos são a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento, o entendimento da concepção da criança como protagonista e centro do planejamento, assim como as interações e a brincadeira como eixos norteadores das práticas pedagógicas, entre outros aspectos”, observa Marina.

Pontos de interesse especial 

Para a supervisora da Editora Opet, é importante que os novos parâmetros reforcem a visibilidade e a importância da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, em todas as suas especificidades. “Como eles podem fazer isso? Garantindo o acesso de todas as crianças às creches. Observando a laicidade da escola pública e respeitando a diversidade, por exemplo, dos povos originários e dos quilombolas. E também a importância da formação inicial e continuada dos professores, gestores e demais colaboradores que atuam na Educação Infantil.”

Um processo que desagua em uma mudança de cultura, de fortalecimento da intencionalidade da Educação Infantil, que deve ser vista como uma etapa da Educação Básica – e não mais como uma “etapa preparatória” para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Na Editora Opet

Os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil são um norteador do trabalho da Editora Opet com os parceiros das redes pública e privada. Eles fazem parte da organização das formações dos professores da Educação Infantil e dos gestores. Fazem parte, também, das reflexões para a construção de uma educação de qualidade.

“Quando discutimos, por exemplo, as especificidades dessa etapa de ensino, como a organização de materiais e espaços que oportunizem às crianças investigar, descobrir e exercer seu protagonismo”, explica Marina. “Ou, então, quando orientamos os professores para que utilizem as soluções educacionais Opet a partir dos Parâmetros, localizando-os, relacionando-os e fortalecendo o trabalho.”

Assim que os novos parâmetros forem regulamentados pelo CNE e publicados na área pareceres oficiais do Portal do MEC, eles serão estudados pelos especialistas da Editora, e passarão a ser utilizados na organização das formações pedagógicas da Educação Infantil.

“Ao conhecer, utilizar e dar publicidade aos Novos Parâmetros, nós ajudamos a fazer com que estes parâmetros sejam reconhecidos como documento oficial e balizador da estruturação da Educação Infantil”, destaca Marina. “Além disso, também faz parte do que organizamos para as formações pedagógicas pensar e perceber como as Soluções Educacionais da Editora Opet estão em consonância com as orientações do documento, e como são efetivadas no cotidiano das instituições que atendem os bebês, as crianças bem pequenas e as crianças pequenas.”

Avaliação diagnóstica inicial: um olhar estratégico para o estudante no início do ano letivo

Em 2024, o Brasil possui quase 50 milhões de estudantes matriculados na Educação Básica – uma população maior, por exemplo, que a de países como a Argentina e a Espanha. Esse número, por si, demonstra o tamanho do desafio dos nossos educadores. Um desafio que fica ainda mais aparente quando levamos em conta um fator essencial: a individualidade de cada criança, de cada estudante – suas características pessoais e de desenvolvimento cognitivo, os pontos fortes e as fragilidades em relação aos conhecimentos.

Observar essas diferenças, compreendê-las e incluí-las no planejamento do ano letivo são medidas essenciais – especialmente, nos primeiros dias do novo ano letivo – para a construção de uma educação de alta qualidade, como observa Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

A avaliação diagnóstica inicial

“A avaliação diagnóstica inicial, feita pelo professor e pelo gestor nos primeiros dias de aula, é um investimento de tempo e atenção. E é estratégica porque afeta a educação de todo o ano letivo. Ela mapeia as principais características da criança, do estudante e, principalmente, o que ele traz em relação a conhecimentos prévios”, explica Cliciane. Esses conhecimentos prévios, habilidades e competências podem vir de casa (como no caso do início da Educação Infantil) ou, então, de outro contexto escolar. “Uma simples mudança de turno da criança, por exemplo, realça essas características”, observa.

Também é essencial identificar o que esse estudante traz em termos de bagagem cognitiva, emocional e atitudinal para alinhar as estratégias e, então, traçar os objetivos a serem alcançados individualmente e com toda a turma.

Mas, por que fazer neste momento?

Todo tempo é tempo de avaliar. No entanto, os primeiros dias do ano letivo são cruciais porque permitem uma antecipação. “Muitas vezes, os educadores acabam muito focados nos objetivos do ano, o que é perfeitamente compreensível dada a grandeza da tarefa. No entanto, é estratégico que eles examinem o ponto de partida de cada um de seus estudantes. O perfil social, emocional e de conhecimento de cada um. De posse desses conhecimentos, os docentes podem refinar e fortalecer todo o trabalho pedagógico, tornando-o mais eficaz”, pondera Cliciane.

Dentro do planejamento

E essa avaliação diagnóstica inicial – essa escuta e mapeamento de características e competências – deve fazer parte do planejamento. “Ele deve constar do projeto político-pedagógico da escola e, também, dos planos de ação, mas, especialmente, do planejamento docente”, reforça a gerente pedagógica da Editora Opet.

Momentos críticos

A Educação Básica possui vários pontos de inflexão, como a passagem da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental, do 3º para o 4º ano, do 5º para o 6º ano e do 9º ano para o Ensino Médio. Em cada um desses momentos, a avaliação diagnóstica inicial assume um papel especialmente relevante.

“Isso porque, nesses casos, também existe um componente emocional, uma vez que as crianças e os adolescentes estão deixando um contexto para ingressar em outro”, destaca Cliciane. “Conhecendo a resposta emocional de cada um, o professor pode trabalhar para fortalecer o trabalho educacional.”

O apoio da Editora Opet

Pelas próximas semanas, a equipe de assessores e formadores pedagógicos da Editora estará em campo para o primeiro grande momento formativo de 2024, que coincide com os primeiros movimentos do ano letivo. “Nessas formações, propomos discussões e reflexões que colaboram para esse mapeamento inicial estratégico”, explica Cliciane. “Elas também permitem entender como essas crianças e estudantes aprendem, e, também, como transformar objetos de aprendizagem em conhecimento, de forma intencional e significativa.”

Neste exato momento, cerca de 2,2 milhões de professores (os dados são do Censo Escolar) e milhares de gestores da Educação Básica em todo o país estão finalizando os últimos detalhes para o início do ano letivo de 2024. Uma missão monumental, que requer um plano de ação – também chamado de plano educacional – capaz de abranger a organização, o planejamento e a sinergia necessários para um ano de grande sucesso em termos de aprendizagem e de educação em sentido amplo, com intencionalidade e protagonismo.

🗺️ Um plano que rege a educação

“O plano de ação rege toda a organização da escola e a comunidade dos educadores e dos gestores”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

“E ele não é apenas um documento físico. É, também, um momento de organização e um projeto estratégico para o desenvolvimento da educação.”

Cliciane observa que todo o tempo é tempo de se pensar em planejamento. No entanto, a etapa inicial do ano é ideal por vários motivos. “No caso do Brasil, o ano letivo se encaixa dentro do ano regular, o que não acontece, por exemplo, nos países do Hemisfério Norte, onde ele começa em agosto ou setembro”, explica.

“Ou seja, é um momento ideal, quando estamos descansados e podemos olhar para o que fizemos no ano anterior e para o que vamos fazer a partir de agora.” Algumas escolas ou redes de ensino, porém, se antecipam e iniciam o planejamento em dezembro – o que, é claro, também funciona muito bem.

🧭 Um plano, muitas conexões

O plano de ação ou plano educacional estabelece objetivos para todas os anos e etapas da Educação Básica abrangidos por uma escola ou rede de ensino ao longo do ano. Essa construção também envolve as estratégias e as formas do trabalho educacional, as atividades e os processos avaliativos. “Em resumo, podemos dizer que o plano de ação guia o trabalho de toda a escola”, explica Cliciane.

Ele, porém, está conectado a vários elementos, começando pelas leis que regem a educação – partindo das diretrizes nacionais, chegando às normas estaduais e municipais e, por fim, contemplando o projeto político-pedagógico (PPP) da própria escola ou rede de ensino.

Todas essas normas, observa a gerente pedagógica da Editora Opet, formam um “guarda-chuva” que abriga o plano de ação e devem ser cuidadosamente observadas ao se estruturar os objetivos educacionais, rever o currículo, as metodologias e as formações pedagógicas. Um bom plano de ação é coerente e convergente.

🙋‍♂️🙋‍♀️Protagonistas do plano de ação

Na medida em que diz respeito ao trabalho e ao desenvolvimento de muitas pessoas, o plano de ação deve ser construído coletivamente. “É essencial que toda a equipe, de professores e gestores, esteja envolvida. E é importante ampliar esse círculo para envolver as crianças, os estudantes e suas famílias, buscando perceber suas expectativas”, destaca Cliciane. “O processo é colaborativo e mira o objetivo maior do protagonismo e da aprendizagem em escala integral.”

🤝 Parceiros no planejamento

Nesse processo colaborativo, as escolas, redes de ensino e municípios parceiros Sefe e Ígnea contam com o apoio e a participação efetiva da equipe pedagógica da Editora Opet. “Esse trabalho que começa no primeiro encontro e segue por todo o ano. Nós temos planejamentos e orientações muito bem estruturadas, feitas com base nas nossas soluções educacionais. Além disso, também ajudamos os professores e os gestores a pensar ‘fora da caixa’ em termos de metodologias ativas para os estudantes. Tudo isso conversa com o planejamento escolar e pode fortalecer muito este trabalho”, diz Cliciane.

Editora recebe gestores de Santa Terezinha de Itaipu (PR) para formação especial sobre Gestão dos Processos Educacionais

Na quarta e na quinta-feira (25 e 26), a Editora Opet recebeu em Curitiba os diretores de escolas municipais, CMEIS e a equipe da secretaria municipal de Educação de Santa Terezinha de Itaipu, parceiro no Oeste do Paraná. Ao longo dos dois dias, eles participaram de uma formação específica com o tema “Gestão dos Processos: gerindo espaços, tempos e relações no ambiente escolar”, desenvolvida pela supervisora pedagógica da Editora, Rúbia Cristina da Costa. O trabalho teve o acompanhamento da supervisora regional para o município, Fernanda Gonçalves.

“Essa formação, que focou na questão dos processos, trouxe temas da maior importância para os nossos gestores”, avalia Simara Cordeiro da Silva Jorge, secretária municipal de Educação de Santa Terezinha de Itaipu. “São profissionais que estão à frente das demandas educacionais, que precisam dar um retorno aos educadores sob sua responsabilidade e, principalmente, aos educandos. Nesse encontro, eles tiveram acesso a informações estratégicas, que vão auxiliá-los a fortalecer a gestão e a própria educação.”

Resultados práticos

Sandra Regina Goestemeier Silva é diretora da Escola Municipal Cecília Meirelles, que possui cerca de quinhentos alunos. “Para nós, foi bem interessante. Os temas tratados na formação foram muito pertinentes e têm muito a ver com situações e demandas que vivemos no dia-a-dia, na escola”, observa.

Sandra destacou o valor da gestão dos processos, que abrange todo o leque de trabalho do gestor escolar, do contato com as famílias dos estudantes às avaliações e ao desenvolvimento da aprendizagem. “Nessa formação, nós conhecemos estratégias para o trabalho que vamos colocar em prática no planejamento do próximo ano letivo.”

Desenvolvimento da Educação

 A secretária Simara Jorge elogiou a parceria com a Editora Opet, destacando a importância dos materiais, recursos digitais e formações pedagógicas para os professores. “O sistema de ensino Sefe oferece subsídios e suporte para o trabalho docente. Com um grande diferencial, que é o dos nossos alunos avançando em termos de rendimento, de aprendizagem, a partir das coleções. Eles estão encantados com esses recursos”, garante.

Segundo a edição mais recente do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Santa Terezinha de Itaipu possui um dos melhores índices de todo o Oeste paranaense.

Paranaguá: formação pedagógica nas escolas reúne 2.000 professores

A secretaria municipal de Educação de Paranaguá (PR) e a Editora Opet realizaram ao longo das duas últimas semanas a primeira etapa da formação pedagógica inicial do segundo semestre. O trabalho envolveu cerca de 2.000 professores do Ensino Fundamental – dos Anos Iniciais e Finais (na semana passada) e da Educação Infantil (nesta semana).

“Ficamos muito felizes em trabalhar junto com os gestores e os professores de Paranaguá. Nós percebemos, de todo o grupo, um compromisso com o fortalecimento da aprendizagem, com levar mais aos estudantes”, diz a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto.

“E isso é algo que se percebe claramente nas formações pedagógicas. O engajamento e o interesse dos participantes são muito grandes. E foi o que vimos ao longo das duas semanas formativas.”

Um trabalho diferenciado

A secretária municipal de Educação de Paranaguá, Tenile Xavier, explica que, neste segundo grande momento formativo do ano, o trabalho está sendo realizado nas escolas, o que permite trabalhar com as especificidades de cada instituição.

“No começo do ano, a formação do primeiro semestre foi unificada, realizada em um único local com todos os professores divididos segundo suas séries. Agora, seguiu para a escolas. O foco é o mesmo, nos usos dos materiais, mas de olho nas características de cada unidade”, observa. “É um momento muito rico para a reflexão de todo professor, em sala de aula, com seu estudante.”

A secretária também reforça a importância do trabalho formativo com as ferramentas educacionais digitais, que entrou em um novo momento. “Essa é uma questão fundamental. A gente vem de um período de pós-pandemia e precisou se adaptar, e é fundamental que os nossos professores tenham essa capacitação, para que as ferramentas digitais sejam um complemento efetivo aos livros impressos. E é muito importante, também, que a construção desse conhecimento seja feita coletivamente, como propõe a formação.”

Uma parceria estratégica

Tenile Xavier destaca o sucesso da parceria com a Editora Opet, que, em 2023, completa dez anos. “Ficamos muito felizes com essa parceria, com tudo o que nos é proporcionado. No recebimento nos materiais e no suporte, no atendimento e na busca, de parte da equipe da Editora, de sanar as dificuldades e as dúvidas dos nossos profissionais de educação. É uma parceria de sucesso.”

Cultura, esporte e conhecimento: o 2º semestre do Colégio Dom Hélder Câmara

Parceiro Opet em Afogados da Ingazeira (PE) desenvolve uma série de atividades para engajar os estudantes e fortalecer a aprendizagem.

Afogados da Ingazeira, município do sertão pernambucano, é um dos polos econômicos e culturais do Vale do Pajeú, no centro-norte do Estado.

É, também, uma cidade importante em relação à educação. Lá, há 23 anos, foi fundado o Colégio Dom Hélder Câmara, que, ao longo do tempo, tornou-se referência em educação privada na região, com alunos brilhando por exemplo, em certames nacionais de conhecimento como a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Colégio Dom Hélder que, desde o início de 2020, também é parceiro da Editora Opet. Uma parceria que se estreita ainda mais no início deste segundo semestre letivo, com o fortalecimento do trabalho dos professores e gestores.

Gestão do Ambiente Educativo

A professora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros é mantenedora e diretora administrativa e pedagógica do Dom Hélder.

Ela conta que o colégio adota um sistema de planejamento anual, que é organizado no início do ano letivo e que abrange uma série de atividades para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem.

“Iniciando este segundo semestre, realizamos o encontro formativo com a professora Adriana Fialho, supervisora regional da Editora Opet”, conta.

Esse trabalho, desenvolvido em julho, teve como tema a “Gestão do Ambiente Educativo”.

O foco, como explica a própria professora Adriana Fialho, foi a importância do papel dos professores para a transformação do espaço escolar em um ambiente de aprendizagem. “A equipe do Dom Hélder abraçou a proposta, até mesmo porque esse tipo de vivência, esse olhar, já faz parte do que é o colégio, de sua filosofia de trabalho”, avalia.

“E foram dois dias de muito engajamento. As reflexões e as práticas propostas auxiliaram os professores a retomar o ano letivo com empoderamento e encantamento pelo ambiente educativo e pela gestão de sala de sala.”

Para a diretora Cláudia Valéria, a formação foi ímpar. “Esse tipo de momento nos ajuda consideravelmente nas questões pedagógicas, na troca de experiências e na reflexão sobre a gestão de sala de aula. Os professores participaram ativamente e avaliaram positivamente a formação”, conta.

Um semestre repleto de atividades

Animação, cor, movimento, estudos e estímulo à curiosidade. No Dom Hélder, o calendário do segundo semestre prevê uma série de atividades cuja intencionalidade reside no fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem – e do gostar de aprender. Essas atividades abrangem os Jogos Internos CDH, para as turmas do Ensino Fundamental, a Semana do Estudante – com palestras, discussões, estudos, apresentações culturais e diversão para os estudantes dos Anos Finais do ensino Fundamental, as semanas do Folclore, da Pátria e da Criança.

O colégio também promove uma feira especial, a FILCO – Feira Interativa de Leitura e Conhecimento, que, neste ano terá como tema “Criatividade e Inovação” – sugestão proposta pelo material Opet.

“Toda essa programação, todo esse cuidado em oferecer conhecimentos de forma envolvente, é a própria identidade do Colégio Dom Hélder Câmara”, observa Adriana Fialho. “A instituição tem em sua essência gestora e docente um compromisso muito forte de evoluir cada vez mais com práticas educacionais atualizadas, acolhedoras, afetuosas, criativas, inovadoras e transformadoras. Esse é um diferencial fantástico para a educação.”

Articulação e aproximação do momento atual

Lucas Vinícius é professor de Arte e Filosofia no Dom Hélder. Em suas atividades, ele utiliza muito os recursos digitais oferecidos pela Editora Opet, em articulação com os livros e com seu planejamento de aula. “Com os recursos da plataforma Opet INspira – vídeos, imagens e resumos, entre outros materiais -, consigo melhorar e dinamizar minhas aulas”, conta. “A plataforma consegue direcionar e ofertar materiais para a aprendizagem do aluno de acordo com o que ele está vivenciando, o que facilita imensamente os resultados a serem alcançados em sala.”

As “Jornadas de Julho”: Editora Opet realiza formações pedagógicas em 28 municípios

Professoras de Santana de Parnaíba (SP) durante o momento formativo realizado em parceria com a Opet.

Para milhões de estudantes em todo o país, julho é sinônimo de férias escolares – uma pausa para repor as energias. Para muitos professores, em especial nestas duas últimas semanas do mês, é sinônimo de preparação intensiva para o segundo semestre letivo. E é claro, também de retomada das aulas.

No caso da preparação, ela tem muitos nomes, como “semana pedagógica”, “preparação para o retorno às aulas” e “semana de formação pedagógica”, mas um único foco: deixar tudo ajustado para a realização do melhor trabalho com as crianças e os estudantes.

A Editora Opet participa ativamente das semanas pedagógicas dos parceiros nos segmentos público e privado, oferecendo agendas formativas para as coleções, recursos digitais e práticas pedagógicas.

Nas duas últimas semanas do mês, por exemplo, a equipe pedagógica está realizando formações em nada menos do que 28 redes municipais de ensino, nos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso. Um trabalho que envolve milhares de professores e muitas horas de interações e aprendizagem!

Organização e apoio

“Muitos municípios parceiros adotam as formações como meio inicial de organização dos profissionais de educação no segundo semestre”, conta Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet. “E nós damos todo o apoio. Para a Editora, é um momento de fortalecimento das parcerias. O que faz todo sentido, porque temos um objetivo comum, que é o de chegar ao final do ano fazendo com que nossos estudantes e nossas crianças alcancem uma aprendizagem integral.”

“Nestas semanas, especificamente, nós temos mais municípios atendidos do que dias úteis. Ou seja, são muitas formações e uma grande equipe envolvida, que está pronta para ‘colocar o pé na estrada’ e atender toda esta demanda. Esse calendário apenas mostra o quanto nos preparamos, como equipe, para levar o melhor aos professores e gestores parceiros”, sintetiza Cliciane.

Ela explica que as semanas pedagógicas são especialmente oportunas para avaliar rotas e olhar com muito cuidado para o segundo semestre. “Nesse período do ano, temos muitas possibilidades de fortalecer e garantir a aprendizagem das crianças e adolescentes”, observa.

A equipe e preparação para as formações

Pela Editora, o trabalho é realizado por supervisores, assessores pedagógicos e formadores parceiros – são dezenas de profissionais. E envolve a ampliação dos recursos educacionais a partir dos materiais didáticos, das práticas pedagógicas e até do uso da Inteligência Artificial (IA) para a formação dos professores. Esse trabalho, aliás, é cuidadosamente preparado, em formações internas e planejamentos realizados nos meses de maio e junho.

Fortalecer a aprendizagem

Santana de Parnaíba é um parceiro estratégico da Editora Opet em São Paulo. Lá, na semana passada (nos dias 20 e 21), a formação pedagógica para o segundo semestre envolveu cerca de dois mil e quatrocentos professores – da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, Atendimento Educacional Especializado e Especialidades.

Um trabalho extenso e minucioso, que envolveu uma equipe de trinta formadores da Editora Opet, tendo como supervisor regional Fernando Corrêa, e que contou com a participação da gerente pedagógica Cliciane Éllen Augusto.

Para a secretária municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Carla Alves, os dias voltados à formação são momentos de troca e de fortalecimento da aprendizagem. “Nesses dias, os professores têm a oportunidade de conversar e trocar experiências sobre os materiais didáticos Opet/Sefe com os formadores e com seus pares”, avalia.

“É uma oportunidade única para rever a prática pedagógica e oportunizar novas metodologias a serem aplicadas em sala de aula, para que as aulas sejam mais prazerosas e proveitosas para os nossos estudantes”. A secretária destaca o valor do trabalho realizado com a Editora. “Vejo que a Opet é uma empresa parceira, sempre à disposição para nos auxiliar nos aspectos pedagógicos, de acordo com a nossa necessidade.”

Uma grande participação

Professoras de Pitanga em um dos momentos formativos.

Localizado no centro geográfico do Paraná, o município de Pitanga realizou sua formação na semana passada. O trabalho envolveu cerca de 400 professores, da Educação Infantil 1 a 5 e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Pela Editora, foi organizado pela supervisora regional Daniela Gureski, com articulação local da supervisora pedagógica Marina Rhinow.

Na avaliação da diretora pedagógica da rede, professora Ana Maria Roque Tizot, a formação foi muito produtiva. “Nós percebemos uma grande participação dos professores e baixa rotatividade, ou seja, poucas pessoas saindo das salas de aula durante as formações. Um sinal de que elas se engajaram e de que o trabalho foi bem organizado.”

Para a diretora pedagógica, a formação para o uso das ferramentas em educação digital, por exemplo, ampliou as possibilidades de trabalho dos professores no segundo semestre. “Essas ferramentas são muito importantes para ampliar os recursos de aprendizagem e devem ser bem trabalhadas pelos professores. Agora, depois da formação, essa missão está com eles”, observa.

A supervisora pedagógica Marina Rhinow (E), o secretário municipal de Educação de Pitanga, Alfredo Schavaren, e a diretora pedagógica Ana Maria Roque Tizot.

Entusiasmo

Astorga é outro importante parceiro da Editora Opet no Paraná, na região centro-norte do Estado. Lá, o encontro com os professores aconteceu nos dias 18 e 19, e envolveu todos os docentes da Educação Infantil (0 a 5 anos) e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Pela Editora, a coordenação foi da supervisora regional Kelly Lotz.

Um momento importante para o alinhamento do trabalho docente à proposta pedagógica oferecida nas coleções, como pontua a assessora pedagógica Daíse de Oliveira Campos Barduzzi, gestora da rede municipal de ensino de Astorga.

“Percebi o entusiasmo de ambas as partes, dos formadores e dos professores participantes. Além disso, o excelente trabalho ficou constatado pelos comentários positivos que recebi dos professores em relação ao curso, e dos formadores elogiando a participação dos professores.”

Segundo ela, a metodologia e o dinamismo dos formadores chamaram muito a atenção dos participantes. As atividades abrangeram trabalhos em equipe, em sala de aula e em ambientes externos.

Editora Opet chega a Maragogi e inicia parcerias públicas no Estado de Alagoas

O sistema de ensino Opet para a área pública acaba de chegar a Alagoas! Na segunda e terça-feira (10 e 11), a Editora Opet implantou oficialmente os materiais e ferramentas Sefe na rede municipal de ensino de Maragogi.

O município do extremo norte alagoano, que é reconhecido nacionalmente como um dos melhores destinos turísticos de praia do Brasil, também vem se destacando na educação. De 2022 para 2023, saltou da 95ª para a 8ª posição entre os 102 municípios do Estado no Índice de Qualidade Educacional de Alagoas 2023 (IQEAL), divulgado em junho pelas secretarias estaduais da Educação e do Planejamento.

A parceria com a Editora Opet reforça essa trajetória de crescimento. A partir do segundo semestre letivo, os professores e os estudantes do Ensino Fundamental passam a utilizar as coleções “Caminhos e Vivências” (1º ao 5º ano – Anos Iniciais) e “Ser e Viver” (6º ao 9º ano – Anos Finais). Passam a contar, também, com o apoio e o acompanhamento pedagógico da Editora Opet na formação pedagógica dos professores. E, também, com os recursos e as avaliações diagnósticas do Programa inDICA.

“Nós estamos avançando e, com certeza, com o trabalho e as formações oferecidas pela Editora Opet, vamos avançar ainda mais em relação à qualidade da nossa educação”, diz o secretário municipal de Educação de Maragogi, José Arthur Cavalcante Bezerra.

A meta da secretaria, afirma o secretário, é fazer com que o município esteja entre os três melhores do Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), com as crianças alfabetizadas na idade certa. E os materiais Opet foram escolhidos para participar desse processo.

“O material foi escolhido por critérios técnicos e por meio de licitação. O que nos chamou a atenção, especialmente, foi a boa qualidade. E os excelentes conteúdos pedagógicos”, observa. “Posso afirmar que os professores ficaram entusiasmados e muito felizes com o sistema de ensino.”

O secretário municipal de Educação, José Arthur Cavalcante Bezerra (à direita), o prefeito Fernando Sérgio Lira Neto, gestores e a representante da Editora Opet, Vanessa Lima Martins, durante a implantação do sistema de ensino.

Melhores expectativas

O supervisor regional da Editora Opet responsável pelo trabalho com Maragogi, Glaylson Rodrigues, está animado com a implantação. “É um novo município parceiro em um Estado, Alagoas, onde a marca Opet ainda não havia chegado”, observa. “Assim, nossas expectativas são as melhores, assim como as dos professores e dos gestores maragogienses. Estamos muito felizes em participar desse momento e desse fortalecimento da educação de Maragogi”.

Educação mais relevante

A professora Maria da Apresentação Barros Vidal Pires é diretora de Ensino de Maragogi e participou diretamente de todo o processo relacionado aos novos materiais e ferramentas educacionais. Para ela, a chegada do sistema de ensino da Editora Opet deve tornar a educação municipal mais relevante, cidadã e cultural.

“Acredito que, a partir dele, é possível melhorar ainda mais as práticas escolares aqui no nosso município”, avalia. “Queremos avançar cada dia mais no nosso processo de ensino-aprendizagem.”

Formação presencial reúne mais de 300 professores em Guapiaçu (SP)

Nesta semana, o município de Guapiaçu – um importante parceiro Opet na região de São José do Rio Preto (SP) – reuniu 305 professores e gestores para sua primeira formação presencial com a equipe pedagógica da Editora Opet.

O trabalho, que pela Opet foi coordenado pelo supervisor regional Fernando Corrêa, levou uma equipe de 13 formadores ao município.

Ao longo dos dois dias, na segunda e na terça-feira (03 e 04), eles trabalharam uma série de temas, com foco na Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais), Especialidades, Atendimento Educacional Especializado (AEE) e, também, nos gestores.

Na noite de segunda-feira, foi realizado um Encontro com Familiares (EFAM) dos alunos da rede municipal, com foco nos estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental. A conversa, com o tema “É tempo de brincar!”, foi conduzida pela assessora pedagógica Márcia Ribeiro.

Planejamento e resultado

“Essa formação pedagógica foi pensada com cuidado, no sentido de estreitar a parceria. A ideia é aproximar os professores dos recursos analógicos e digitais do sistema de ensino e fazer com que esta aproximação gere ganhos de aprendizagem no segundo semestre”, explica o supervisor Fernando Corrêa.

Ele reforça que um aspecto bastante trabalhado foi o das boas práticas educativas. Os professores não apenas são convidados a conhecer a importância dessas práticas, como também são convidados a compartilhar suas próprias boas práticas.

Durante a formação em Guapiaçu, cada segmento da educação trabalhou com um tema. Foram abordados temas como criatividade, diversidade cultural, avaliações, o papel do professor como designer de experiências de aprendizagem, jogos – do livro didático à inteligência artificial e, no caso dos gestores, acolhimento e escuta sensível como cultura escolar.

Em relação à temática, Fernando explica que ela é o resultado de um trabalho prévio intenso da equipe da Editora e dos gestores municipais.

“A equipe pedagógica pesquisa e analisa temáticas pertinentes e, a partir daí, constrói planejamentos que formam malhas formativas. Elas incorporam demandas específicas de cada município, de cada rede de ensino. A partir daí, há um alinhamento com os parceiros e é construída a proposta de formação.”

Engajamento e resultados

Denis Angelo dos Santos é supervisor de Escola da secretaria municipal de Educação de Guapiaçu e foi um dos gestores responsáveis, no município, pela formação. Ele avaliou o momento formativo como extremamente positivo.

“Os professores até agradeceram por esse momento. Eles estavam muito engajados, especialmente pela dinâmica trazida pelos facilitadores, que fez com que o evento fosse muito cativante. Nós só ouvimos elogios”, conta.

Um dos fatores para esse sucesso, observa, foi a soma entre teoria e prática.

“Os facilitadores se colocaram em pé de igualdade com os professores, o que é importante. E as oficinas trouxeram o ‘mão na massa’, o fazer. Isso favoreceu muito o evento.”

Denis também destacou a importância do encontro entre profissionais de educação de diferentes escolas.

“Foi um momento de troca de figurinhas, acolhimento e crescimento profissional” – com resultados promissores. “Agora, esses professores vão voltar do pós-férias engajados, querendo fazer coisas novas, aplicando os aprendizados com os alunos, a educação só tem a ganhar com esse tipo de formação docente.”

Pontos fortes no atendimento

Para a coordenadora municipal de Educação de Guapiaçu, Denise de Fernando, os pontos mais fortes do trabalho desenvolvido com a Editora Opet são o contato direto e a dedicação no atendimento. “Temos a honra de contar com a parceria com a Opet”, diz ela. “Espero continuidade, integração, melhoria de IDEB, diminuição da defasagem entre alunos que sofreram com a pandemia e qualidade de ensino.”