“Megaformação” reúne 1.500 professores em Chapecó (SC)

Formação incluiu o uso de ferramentas digitais para a educação.

Chapecó, um dos principais municípios do Sul do Brasil, é, também, um parceiro estratégico da Editora Opet no Oeste Catarinense. Lá, nesta semana – mais exatamente, ontem e hoje (10 e 11) –, a rede municipal de ensino e a Editora Opet promoveram uma “megaformação” pedagógica que envolveu nada menos do que 1.500 professores dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.

Equipe pedagógica da Editora em Curitiba, pronta para a viagem a Chapecó. Formação mobilizou 26 assessores, gestores e colaboradores de apoio.

A formação, que aconteceu no campus municipal da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), levou para Chapecó uma equipe de 26 assessores pedagógicos da Editora, além de colaboradores de apoio para auxiliar no encaminhamento dos trabalhos.

O trabalho – a primeira formação pedagógica presencial “massiva” do ano de 2022 – teve como foco os materiais didáticos e as ferramentas e conteúdos digitais associados. Entre os componentes curriculares trabalhados estiveram História, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Educação Física, Arte e Língua Inglesa.

As formações pedagógicas são um momento de troca e de construção conjunta do conhecimento.

“A formação pedagógica é um momento primordial com nossos docentes, pois oferece subsídio instrumental metodológico para a exploração, de forma significativa, do material didático, com vistas a um percurso formativo de êxito”, avalia a secretária municipal de Educação de Chapecó, Astrit Maria Savaris Tozzo.

“Estar presencialmente com nossos professores depois de um grande período de distanciamento com certeza reforça o aproveitamento, a troca de experiências e a interação, que são essenciais para qualificar o processo ensino aprendizagem”, observa.

A secretária Astrid explica que o município adquiriu os materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais Sefe, da Editora Opet, buscando melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. E a formação pedagógica é estratégica.

“São momentos fundamentais para que os profissionais recebam orientações sobe como utilizar os materiais como suporte em suas aulas, fazendo dele uma ferramenta eficaz, além de aprimorar o conhecimento sobre novos temas”.

E ela se diz satisfeita com os resultados. “A Editora Opet tem feito um excelente trabalho, alcançando nossas expectativas e sempre buscando inovação e qualidade. Essa parceria duradoura, mesmo em tempo de pandemia, tem nos aproximado cada vez mais, oportunizando troca de experiências, vínculo e conhecimento da nossa proposta, o que permite a Editora pensar uma formação mais adequada para nossa realidade.”

Inspiração – “Todas as formações pedagógicas são inspiradoras, a começar pela aproximação que acontece entre a nossa equipe pedagógica e os professores. Elas são planejadas com objetivos e intencionalidades para a reflexão e ação dos professores conveniados”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

“No caso desse momento em Chapecó, é ainda mais inspirador e desafiador pelo tamanho do grupo. São muitas reflexões, diálogo e proposições. São momentos de troca de conhecimentos e habilidades e parceria para o uso das soluções pedagógicas da Editora Opet”, observa.

Cliciane destaca o engajamento dos professores nesse momento de retorno à presencialidade. “Eles são comprometidos e entusiasmados por uma educação de qualidade. Na pandemia, a despeito de todas as dificuldades e desafios, as professoras e professores se superaram. E estão vivenciando agora uma forma de educar que soma aspectos presenciais e digitais. Isso é um avanço importante”, avalia.

Educação Física: lúdica e inclusiva!

Assessora pedagógica responsável pelas formações da Editora fala sobre as novas práticas nesse componente curricular tão importante. Confira!

A escola desempenha um papel importante no processo de conhecimento e desenvolvimento corpo-mente. No Brasil, a Educação Física é um componente curricular obrigatório da Educação Básica desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determinou que ela deve estar presente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

Chegamos, então, a uma questão importante: como fazer com que a Educação Física leve as crianças e os adolescentes a conhecerem e a valorizar o próprio corpo, a saúde e os momentos compartilhados? A resposta começa na escola e no corpo docente: é essencial que professoras e professores encontrem formas de compreender as preocupações, aproximar e motivar os jovens. Uma transformação que se inicia na formação docente.

Milena Nichel é a assessora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com professoras e professores de Educação Física de todo o país, em implantações e formações. Graduada em Educação Física, ela é apaixonada pelo trabalho e considera que o seu componente curricular é um protagonista dentro da escola.

Milena, à esquerda, com professoras durante uma formação antes da pandemia. A busca por recursos e a troca de experiências são constantes nos encontros com os professores de Educação Física.

“As aulas de Educação Física são responsáveis, em grande parte, pelo desemparedamento das crianças e dos jovens. Por romper os limites da sala de aula e encontrar o mundo!”, observa.

“Nas aulas, as e os estudantes deixam a posição sentada, que é comum, e assumem outras posições. Alongam-se, descobrem possibilidades e aproveitem ao máximo essas vivências e experiências em termos teóricos e práticos. Vale lembrar, aliás, que todas essas vivências e experiências são conhecimentos desenvolvidos pela humanidade ao longo do tempo”, analisa Milena.

As formações pedagógicas são momentos de muita animação, que se reflete nas aulas de Educação Física.

Sem receios – Sobre o “fantasma” que ainda ronda as cabeças de alguns estudantes quando o assunto é a Educação Física – o medo da competição, da própria falta de habilidade esportiva e do julgamento dos outros –, Milena afirma que é um tema importante e que deve ser levado em conta pelos docentes. E que há formas de reduzir e mesmo de eliminar esses receios.

“A Educação Física mudou muito nas últimas décadas, quando o cenário formado pelo chamado ‘quarteto mágico’ – futebol, handebol, vôlei e basquete – foi ampliado para outras possibilidades”, explica.

Se, até então, a Educação Física se relacionava a aspectos como a desportivização e a competitividade, hoje as possibilidades vão muito além, e se conectam, principalmente, ao desenvolvimento integral do estudante.

Cruzamento entre Educação Física e Arte: quando os componentes curriculares dialogam, as aulas ficam mais interessantes e os resultados, poderosos.

“Com a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, de 2018, tivemos um grande avanço. A Base propõe seis unidades temáticas a serem trabalhadas nas aulas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas e aventuras. A partir delas, as possibilidades de trabalho dos professores são muito grandes. Podemos esmiuçar cada tema e oferecer uma infinidade de conteúdos que proporcionem experiências e conhecimentos para crianças e jovens”, explica.

Em ação – Essas seis unidades e suas múltiplas possibilidades formam a base do trabalho de Milena com os professores das escolas públicas e privadas parceiras da Editora Opet. Lembrando que esse trabalho não implica apenas um “levar conhecimentos”, mas, sobretudo, uma troca de experiências e saberes, uma reflexão e uma reconstrução de conhecimentos. Algo que tem enorme valor, muito mais em um país tão grande e tão rico culturalmente como o Brasil.

“Nós trabalhamos a Educação Física a partir dos materiais didáticos da Editora, ou seja, em conexão com a proposta pedagógica, e também a partir da BNCC e de outras referências. E ampliamos as possibilidades em conjunto com os docentes de cada escola ou município conveniado, de acordo com as necessidades e com os saberes de cada um dos parceiros”, explica Milena.

Desemparedar e proporcionar experiências corporais são expressões-chave nas aulas de Educação Física.

Ao traçar um histórico das formações pedagógicas, Milena reforça o fato de que elas são, sempre, uma via de mão dupla, isto é, de conhecimento e aprendizado construídos conjuntamente. Algo que ganha ainda mais força na percepção de que as e os professores de Educação Física são apaixonados pelo que fazem.

E o que eles mais querem? Segundo Milena, eles se interessam muito por novas práticas que possam enriquecer seus planejamentos e seu trabalho com crianças e adolescentes. “Vejo como muito importante, também, o apoio dos gestores às aulas de Educação Física”, observa.

O reconhecimento do valor desse componente curricular, afinal, é fundamental para a vida e para o desenvolvimento das crianças. “Cada vez mais, as pessoas devem se conscientizar de o quanto o movimento é importante: ele não só é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas pode salvar vidas!”, garante.

Para a assessora pedagógica da Editora Opet, a Educação Física tem muito a oferecer aos demais componentes curriculares. “Se as e os professores de outros componentes adotassem as estratégias pedagógicas da Educação Física – que incluem o desemparedar, o lúdico, os jogos e o movimento –, os processos de ensino e aprendizagem poderiam ganhar em eficácia”, analisa. A aproximação e o foco transdisciplinar e interdisciplinar, aliás, fazem parte da filosofia de trabalho da Editora: eles estão nas coleções, nos planejamentos, nas formações e na vivência de sala de aula.

Saúde na escola e na vida – Milena destaca os muitos benefícios da Educação Física para a saúde. “As aulas de Educação Física, como outras atividades, ocasionam uma liberação hormonal muito benéfica.” Dopamina, endorfina, adrenalina e serotonina estão sempre presentes nas aulas, trazendo bem estar para as crianças e para os adolescentes. É um verdadeiro “prazer em conhecer” o próprio corpo e suas possibilidades, sempre com muita ludicidade.

“Ser corpo é a realidade da vida neste mundo. O corpo somos nós, nossa identidade como manifestação de vida. O motor de toda a educação, enfim, é o lúdico – e, nisto, a Educação Física dá um show!”, decreta.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das formações pedagógicas para o fortalecimento das aulas de Educação Física:

“No trabalho de formação continuada com as e os professores de Educação Física, é possível pensar e planejar os momentos com os estudantes, garantindo espaços de aprendizagem que desenvolvam o respeito às diferenças, cooperação, solidariedade e criticidade. É importante considerar que essa criança se desenvolve de maneira integral – em termos físicos e mentais.”

“Ô, abre alas, que eu quero passar!”: o carnaval chega à sala de aula!

Pandeiro, cuíca, ritmo, fantasia, alegria… o carnaval é uma das festas mais ricas e complexas da cultura brasileira. E não apenas pelas cores, pela dispersão geográfica, irreverência ou criatividade: na verdade, o carnaval tem uma história muito antiga, mais antiga que a própria fundação do Brasil. Além disso, ele reúne e harmoniza elementos dos três grupos humanos formadores da nossa sociedade: indígenas, africanos e europeus.
Em outras palavras: uma festa tão importante é, também, um “prato cheio” para a educação! Assumindo o espírito carnavalesco, é possível compartilhar muitos conhecimentos com os alunos. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, todos vão se divertir… e aprender!

“Confete, pedacinho colorido de saudade…”: memórias de carnaval

Um bom início de trabalho sobre o carnaval pode envolver as memórias das pessoas. Assim, pergunte aos alunos sobre como eles e suas famílias vivenciam a festa. E não há problema se, por acaso, alguns eles não tiverem essas memórias por questões relacionadas à religião, por exemplo, ou apenas por não gostar da festa. Essa é uma boa oportunidade, inclusive, de trabalhar a diversidade, assim como o respeito e o acolhimento às diferentes opiniões.
Em relação às memórias carnavalescas, elas podem se estender à família, aos pais ou avós, por exemplo. Vale lembrar ainda que, em várias regiões do país, as festas carnavalescas estão fortemente relacionadas à cultura local – caso, por exemplo, dos maracatus e do frevo em Pernambuco -, o que dá ainda mais cor às discussões.

Como tudo começou

As origens do carnaval ser situam em um passado muito remoto. A festa, incorporada pela cristandade europeia há muitos séculos, na Idade Média, tem elementos ainda mais antigos. Há quem afirme, por exemplo, que uma festa semelhante, caracterizada pela inversão de valores (com o rei se vestindo de servo e o servo de rei, por exemplo), teria surgido na Babilônia há milhares de anos.

Dito isso, podemos passar ao “resgate histórico” do carnaval:

1. Apresente uma linha do tempo sobre a História do carnaval. Mostre aos discentes como a festa chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas da Europa. Aqui, dependendo do nível de ensino, você pode até detalhar as origens psicossociais da festa, mostrando, por exemplo, as ideias de inversão e catarse (a este respeito, vale a pena conhecer a teoria da carnavalização de Mikhail Bakhtin).
2. Mostre imagens e vídeos de personagens famosos do nosso carnaval, como o rei momo, pierrô e colombina, que têm origem europeia. As influências, aqui, são muitas, do teatro italiano à corte francesa de Luís XIV, passando pelos bailes de máscaras de Veneza… é muita coisa interessante!
3. Também é importante contar que, no século XVII, foram criados os primeiros blocos de carnaval, mas que eles só se popularizaram no século XX.
4. Mostre ainda a origem das fantasias, que, assim como a decoração dos carros, ocorria de forma espontânea. Essa “improvisação” deu origem aos famosos carros alegóricos que temos atualmente.
5. Leve áudios de marchinhas para apresentar o gênero e mostrar que esse estilo musical contribuiu grandemente para a aceitação popular. Leve materiais para apresentar a primeira escola de samba, criada em 1928 no Rio de Janeiro – era a “Deixa Falar”, que, mais tarde, virou “Estácio de Sá”.
6. E, por fim, não deixe de mencionar como se deu o surgimento e as primeiras competições das escolas de samba em São Paulo e no Rio de Janeiro. E que, em outras regiões do país, se mantiveram os tradicionais carnavais de rua, com blocos e agremiações.

Os carnavais pelo Brasil

É possível que muitos alunos observem que, em sua região, em sua cidade, não existe carnaval. Isso não invalida a ideia de apresentar a festa em toda a sua grandeza, até mesmo porque em nosso país – e no mundo – há muitos carnavais. Dos bailes de salão aos trios elétricos, dos concursos de fantasias aos maracatus, são muitas as possibilidades! Vamos examinar por região do Brasil:
● Carnaval na região Sul: No Sul, principalmente em Florianópolis e em outras cidades litorâneas, há uma grande mistura de elementos, como desfiles de escolas de samba, clubes, blocos de rua e festas com DJs.
● Carnaval na região Sudeste: Desfiles das escolas de samba nos sambódromos Anhembi e Marquês de Sapucaí que são transmitidas na TV. Também há blocos de rua e festas particulares em clubes. Tudo com muita música, samba e marchinhas de carnaval.
● Carnaval na região Centro-Oeste: É em Goiás que ocorre uma das principais festas do Centro-Oeste. Há marchinhas, shows de várias bandas e desfiles de escolas de samba.
● Carnaval na região Nordeste: Temos variadas formas de comemorar o carnaval no Nordeste. Na Bahia tem os trio-elétricos e mais de 150 blocos organizados. O famoso carnaval de rua atrai cerca de 2 milhões de pessoas.
Muito além dos bonecos, o carnaval de Olinda, assim como o de Recife, se destaca pelas manifestações de dança e música. Em ambos, temos o Frevo e o Maracatu (uma mistura das culturas africana, portuguesa e indígena). Além é claro, dos blocos de rua.
● Carnaval na região Norte: Outro ponto interessante de levar para a sala de aula é o fato das festas no Norte estarem ligadas ao folclore. Em Manaus na mesma época acontece a Festa do Boi (Boi-Bumbá) e o aniversário da cidade.
São três dias de festa onde o público dança coreografias únicas ao som das tradicionais músicas de influência indígena e veste os tururis (abadás).

Como apresentar o carnaval e seus elementos?

Depois de apresentar a História do carnaval e suas diferentes manifestações no Brasil, é hora de aplicar atividades que coloquem os estudantes em um contato maior com o assunto.
Como essa festa tão marcante da cultura brasileira é formada por blocos, desfiles de escolas de samba, fantasias, músicas, marchinhas, danças, fantasias, personagens como a colombina e muito mais, é fácil perceber que este grupo de elementos não se encaixam em uma única disciplina, certo?
Inclusive, já mencionamos anteriormente que é possível trabalhar aspectos históricos, artísticos e da linguagem utilizando o carnaval como pano de fundo.
Mas, mais importante do que trabalhar em cada uma dessas disciplinas, deve-se trabalhar de forma interdisciplinar. Desse modo, ele não será estudado a partir de uma único componente curricular, mas de vários e em diálogo.
Então, ao explicar o tema e aplicar as atividades, tenha em mente trabalhar o carnaval de maneira a explorar diferentes temas, sempre em contexto.
Pensando nisso, algumas das formas de ensinar e aplicar atividades são:

Ideias para apresentar o tema carnaval

● Apresentação de imagens e vídeos.
● Sugestões de artigos, livros, sites, vídeos e músicas.
● Pergunte aos estudantes o que eles sabem sobre a festa a partir de um bate-papo.
● Leve áudios e letras de músicas, samba-enredo e marchinhas de carnaval para que além de ouvir e conhecer, os estudantes também possam analisar a letra e seus significados. Aqui é possível trabalhar linguagem, musicalidade e História.

Atividades para trabalhar o carnaval em sala de aula

● Solicitar a montagem de uma linha do tempo da História do carnaval e sua evolução.
● Propor a apresentação e grupos sobre o carnaval em cada região a partir de fotos e vídeos da festa.
● Propor atividades que envolvam dança, assim, além de aplicar danças e coreografias típicas do carnaval, também é possível trabalhar a coordenação motora e a linguagem corporal.
● Aplicar atividades que envolvam a construção de máscaras e fantasias, de modo a trabalhar também a coordenação motora e a criatividade. Uma boa ideia é criar e imprimir máscaras de carnaval para serem coloridas pelos discentes. Utilize também recortes, tecidos, glitter, purpurina, lantejoulas e afins.
● Peça às crianças que criem murais e painéis decorativos sobre o carnaval.
● Tire um dia para montar uma oficina de desenho e pintura.
● Crie exposições que mostram os trabalhos criados.
● Abordar a musicalidade por meio de sambas, batuques e demais aspectos musicais do carnaval.
● Estimular estudos da Língua Portuguesa por meio de sambas-enredos famosos do carnaval carioca; apresentação do gênero marchinhas – por exemplo, “Ó abre alas”; Maracatu e Afoxé (manifestação cultural da Bahia que une música e religião).
● Proponha desfiles em algum espaço escolar mais amplo.
● Promova uma comemoração e peça aos estudantes que decorem a escola.

Seja por meio de histórias, vídeos, músicas, apresentações, desfiles improvisados, oficinas de pintura, o mais importante é que os estudantes conheçam a riqueza cultural brasileira.
Ao trazer ritmos e grupos específicos de cada região, por exemplo, é possível trabalhar aspectos como diversidade e religião. Ainda sobre o carnaval brasileiro de norte a sul, é fundamental trazer a festa do Norte como pauta. A festa do Boi e a maneira como ela ocorre, juntamente com o carnaval, é uma das expressões mais ricas que temos no Brasil. Ainda mais por ter tanta influência indígena.
Ritmos, marchinhas e instrumentos, além de remeter à disciplina de Arte e História, são excelentes para trabalhar aspectos linguísticos e, mais uma vez, regionais. E as oficinas, além de tornar a aula mais dinâmica, também estimula criatividade, socialização e coordenação motora, assim como as danças e coreografias.
Então, como você vai apresentar a História, os símbolos, os ritmos, os personagens e a diversidade cultura contida nisso nas suas aulas? Opções não faltam, mas o mais importante, trabalhe de forma interdisciplinar!

Como aproximar família e escola?

Quando o assunto é promover educação de qualidade, família e escola caminham juntas. Essa frase é uma velha conhecida dos professores, estudantes, gestores e famílias parceiras da Editora Opet. Nós, da Editora Opet, acreditamos firmemente nisso e baseamos essa crença em estudos científicos internacionais que demonstram o sucesso da “dobradinha” família-escola.

Os ambientes da família e da escola, é claro, são distintos: cada um tem suas características e seus modos de interação. Eles, porém, são complementares e se reforçam mutuamente. Vamos saber mais a respeito.

 

O papel da escola na formação do estudante

O trabalho escolar é mais centrado na formação acadêmica, intelectual e cognitiva. Em resumo, o foco maior está na transmissão dos conhecimentos acumulados ao longo da história humana. Ainda sobre o foco educacional da escola, não podemos deixar de mencionar o foco na aplicação de atividades que ajudem o indivíduo no desenvolvimento de competências e habilidades cruciais para a vida em sociedade, ainda mais na sociedade atual, que está em constante mudança.

Além do conhecimento científico e desenvolvimento de habilidades e competências, há uma preocupação em suprir algumas necessidades do âmbito pessoal, especialmente aquelas relacionadas à socialização.

Nesse aspecto pessoal, podemos dizer que a escola amplia o que vem do ambiente domiciliar.

Na maioria dos casos, até o início da vida escolar, as crianças só tiveram contato com os membros da família e um grupo restrito que se estendia a familiares e amigos, a eventos sociais e à comunidade em torno do local de moradia – vizinhos, por exemplo.

Então, a escola representa um importante avanço no que se refere a experiências e habilidades sociais. Nesse espaço, as crianças começam a construir sua própria rede de amigos e comunidade.

Mas, é preciso mais do que isso para forjar a personalidade e garantir o desenvolvimento integral desse indivíduo. E o que falta na escola precisa ser complementado pela família.

 

O papel da família na formação do indivíduo

A família, além de anteceder e de dar continuidade ao trabalho dos educadores, atua no estabelecimento de valores e princípios. Também é no espaço familiar, o qual ainda é o local mais importante para criança, que o estudante deve receber segurança, acolhimento, orientação e apoio.

A compreensão do mundo, dos acontecimentos na escola, do valor do conhecimento também deve partir da família. A família tem um importante papel em auxiliar o indivíduo a fazer uma leitura correta do mundo, já que, no início da vida, tudo é muito novo para ele.

Isso vai desde trabalhar boas maneiras e respeito até dar assistência no desenvolvimento de habilidades socioemocionais que vão ajudá-lo a lidar com os demais, com os desafios e com as próprias emoções.

Em última instância, esse trabalho também é uma maneira de reforçar ensinamentos do professor, bem como o respeito e a admiração por ele.

 

Como fortalecer a parceria entre escola e família?

É papel dos professores e dos gestores incentivar e criar estratégias para encorajar a participação da família na educação das crianças e adolescentes. São eles que vão “quebrar o gelo”, abrir as portas, criar um fluxo de comunicação clara e contínua. Quanto mais acolherem, mais serão acolhidos e “integrados” pela família. Isso, aliás, gera pertencimento – temos, então, uma “comunidade escolar” na mais profunda acepção do termo! Mas, como chegar nesse grau de integração? Vamos descobrir:

 Ofereça dicas básicas para a participação ativa da família

Indique algumas ações que a família pode executar para participar da vida escolar. Esse é o primeiro passo, serve para começar a introduzir a ideia de educação compartilhada entre escola e família. A família deve ser estimulada a:

  • Perguntar sobre o dia na escola;
  • Auxiliar no dever de casa;
  • Transmitir segurança para que a criança informe possíveis problemas, bullying ou dificuldades com determinados conteúdos;
  • Incentivar o gosto pelo estudo, incorporando na criança ou adolescente um tom de curiosidade e espírito investigativo;
  • Elogiar as conquistas escolares;
  • Com respeito e carinho, mostrar o erro e o caminho para o estudante conseguir resolver determinada atividade;
  • Participar dos eventos escolares – reuniões, feiras, festas, apresentações.

  Informe sobre estruturas básicas de ensino e ambiente físico da escola

  • Mantenha a família informada sobre o conteúdo do Projeto Político Pedagógico (PPP), os objetivos e em qual etapa dele o ensino das crianças está.
  • Apresente o espaço físico da instituição onde ocorre cada atividade para que a família se sinta parte do processo. Dessa forma, ela passa a ter ainda mais zelo e vontade de participar.
  • Torne a família parte ativa dos processos de ensino da sala de aula.
  • Faça reuniões para apresentar feedbacks e, em caso de o estudante apresentar dificuldade no desempenho escolar, informar a situação, o que está sendo feito e como a família pode contribuir para ajudar.
  • Marque encontros individuais quando houver a necessidade de abordar assuntos relacionados a dúvidas por parte da família. Esse contato mais próximo e personalizado ajuda a aumentar a confiança na escola e fortalecer vínculos.

Comunique-se bem!

Facilite a comunicação e o acesso da família aos professores e gestores, sob pena de “desistência” da família. A comunicação deve ser rápida, assertiva e ajustada aos referenciais culturais das famílias. Há diversas formas de estabelecer uma comunicação. Por exemplo:

  • Recados em agendas;
  • Blogs e sites;
  • E-mail;
  • Redes sociais.

Por meio desses recursos, é possível informar, comunicar e aproximar das diferentes formas apresentadas a seguir.

Aproxime, encante e instigue!

O povo brasileiro é, por excelência, um apaixonado pela aproximação, pelo contato social. E é justamente aí que reside uma excelente tática de aproximação. Com um bom planejamento, a escola poder transformar encontros que normalmente são vistos como “burocráticos” ou “aborrecidos” em eventos de que as pessoas querem participar – momentos de comunhão pela educação. Vamos pensar em alguns tipos de eventos que podem ser promovidos na escola:

  • Encontros, palestras e seminários: além de repassar informações e conhecimentos importantes sobre educação, desenvolvimento infantil e temas relacionados, esse tipo de encontro permite um contato com todo o corpo docente e demais responsáveis. Cria-se, assim, um senso de comunidade.
  • Festas típicas: Festa Junina, eventos folclóricos, Carnaval, Natal e demais datas comemorativas não podem faltar. Além de serem datas que todos amam, são bons momentos para o engajamento e a valorização das pessoas e de suas habilidades.
  • Feiras: Feiras do Livro e de Ciências, por exemplo, são maneiras de ampliar a interação e de fazer os estudantes brilharem em apresentações e rodas de conversa.
  • Festivais: estruturar festivais também contribui para aproximar, ao mesmo tempo em que garante diversão e conhecimento. Podemos citar vários temas, mas o Festival Cultural é uma temática poderosa para que os participantes possam se conhecer em um nível diferente. É um momento que se pode propor que cada criança fale um pouco sobre a origem da família, em qual Estado os familiares nasceram, quais hábitos culturais fazem parte dessa região do país, entre outros aspectos.

 

Use a tecnologia para aproximar

A tecnologia é uma das ferramentas-chave para a estruturação de um arsenal de ações de aproximação entre escola e família. Além dos canais de mensagens instantânea, das redes sociais, sites, blogs e aplicativos, também é possível criar um ambiente virtual de ensino para organizar e disponibilizar tudo o que envolve as atividades escolares.

Com recursos como a Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, por exemplo, esse ambiente pode ser acessado pelos professores, estudantes e famílias. Entre os conteúdos disponibilizados estão atividades para casa, projetos em andamento e documentos institucionais de interesse da família.

Tem ainda como criar roteiro de estudos e trilhas de aprendizagem para orientar e guiar o discente na execução de trabalhos, atividades, projetos e apresentação.

Outro recurso tecnológico que pode ser utilizado no ensino e disponibilizado nesse espaço são os jogos educativos, livros de histórias e qualquer material de apoio.

Tudo isso pode ser acessado pelos estudantes na hora de realizar as atividades e pelos responsáveis para acompanharem o desempenho e organizarem a rotina dos pequenos.

Fato é que como a tecnologia possui “vários braços”, é possível utilizá-la para se fazer presente e estabelecer um relacionamento com a família de diversas formas.

Pernambuco e Bahia: é tempo de implantações!

Momento de implantação no Colégio Avançar, em Paulista (PE).

A proposta Opet de uma educação humana, cidadã, transformadora, protagonista e acolhedora está chegando com ainda mais força às escolas privadas do Nordeste, mais exatamente em Pernambuco e na Bahia. Nos últimos dias, nada menos do que 11 escolas dos dois Estados participaram da implantação dos materiais didáticos, conteúdos e ferramentas digitais do selo Opet Soluções Educacionais. Ou seja, seus professores e estudantes iniciam o ano letivo com um novo sistema de ensino e, principalmente, com uma metodologia educacional inovadora.

“Implantar o sistema de ensino agora, nesta etapa inicial do ano, é uma vantagem para o desenvolvimento do trabalho nas escolas”, observa a professora Adriana Fialho, supervisora regional responsável pelo atendimento, junto com a equipe de assessores da Editora, das novas parceiras da área privada. Ela destaca o entusiasmo dos professores com os materiais didáticos e as ferramentas digitais, e também com a proposta pedagógica de fortalecimento dos laços entre família e escola. “Em todos os atendimentos, percebemos professores muito interessados, receptivos e atentos a tudo, dos livros às possibilidades oferecidas pela tecnologia.”

Como parceiras da Editora Opet, as escolas – professores, estudantes, gestores e familiares – têm acesso à Plataforma Educacional Opet Inspira, uma das mais modernas do país. A plataforma reúne tanto objetos de aprendizado – de filmes a jogos, de simuladores a planos de aula e bancos de questões – quanto as ferramentas Google Workspace for Education, que permitem a realização de aulas online e no contexto de ensino híbrido.

Criação de laços – A professora Lílian Pimentel da Silva (foto à esq.) é diretora do Colégio Professora Maria do Socorro, em Goiana, Pernambuco. Lá, conta ela, a implantação foi um momento de encantamento, algo situado muito além de uma simples “entrega de livros”.

“Em 24 anos de escola, eu não havia presenciado uma criação de laços como a que vi entre a equipe pedagógica e os formadores. Todos ficaram muito à vontade e houve uma troca de conhecimentos. O momento superou todas as expectativas da minha equipe”, avalia.

Adriana Fialho explica que todas as implantações tiveram como objetos os livros “Encantos da Infância”, para a Educação Infantil, e “Coleção Cidadania”, com foco Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos Finais e no Ensino Médio. “Nós percebemos uma afinidade muito grande em relação à proposta da Editora, de uma educação humana, cidadã e que aproxima.”

O professor Glaylson Rodrigues, supervisor regional, participou das implantações com a equipe de assessores. “Nós fomos muito bem acolhidos por todas as escolas. Os professores vieram para os encontros com grande expectativa, que, acredito, conseguimos suprir. E isso porque a proposta da Editora, de oferecer uma educação que aproxima e acolhe, vem totalmente ao encontro do momento atual vivido pelas escolas com o retorno às aulas presenciais”, observa.

Segundo Glaylson, elementos como a proposta de “desemparedamento” da sala de aula, o uso efetivo de metodologias ativas, a formação humana e integral, assim como o acesso a recursos digitais a partir da perspectiva da Cultura Digital, agradaram muito aos participantes. “Eles encontraram tudo isso na Editora, já durante as implantações.”

Vibração – Lílian Pimentel da Silva, a diretora do Colégio Professora Maria do Socorro, quer que o ano letivo de 2022 transcorra na mesma “vibração” da implantação. “A ideia é que essa equipe que formou meus professores esteja sempre presente, tirando dúvidas e trocando informações.” A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, garante que esse é o caminho. “Nossa relação com as escolas parceiras é, ao longo de todo o ano, das implantações à entrega dos portfolios de ações, sempre muito próxima. Nós pensamos na educação como uma construção conjunta, em que estamos sempre dialogando, solucionando e aprendendo. Assim, contem conosco!”.

Confira as fotos de algumas das implantações em Pernambuco e na Bahia:

Na escola Canteiro do Pequeno Príncipe, em Salvador (BA).
Na escola Geração Planeta Criança, Recife (PE).
No CEMP – Centro Educacional Mônica Patricia, em Lauro de Freitas (BA).
Na Escola Planeta Infantil, em Recife (PE).
No Colégio Avançar, em Recife (PE).
Na escola Nosso Ninho, em Recife (PE).

“Pé na estrada, olho na tela”: o início das formações pedagógicas de 2022

Formações pedagógicas de 2022 seguem à risca as normas de distanciamento.

A Editora Opet retomou nesta semana a programação de formações pedagógicas presenciais em várias regiões do país, nas redes pública e privada. Os assessores já estão em trânsito para os primeiros encontros formativos do ano com professores e gestores com aqueles parceiros que optaram pelo modelo presencial.

Como reforça a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, a empresa e equipe estão totalmente atentas à pandemia e os possíveis cenários futuros. “Nossos assessores estão imunizados com as duas doses de vacina e, em alguns casos, com a dose de reforço”, explica. A equipe também está recebendo os cuidados preventivos necessários nos deslocamentos para as cidades ondem acontecem as formações.

“Além disso, os encontros presenciais nas escolas estão seguindo rigorosamente as regras sanitárias, com distanciamento físico, máscaras, face-shields e álcool em gel. E nem poderia ser diferente: como educadores, temos uma responsabilidade muito grande em relação às pessoas e ao coletivo.”

Cliciane observa que, para além de todos os cuidados relativos às formações presenciais, a Editora também está 100% preparada para o atendimento digital. “Neste ano – e esta é uma realidade que veio para ficar –, vamos pensar e trabalhar em termos de ensino híbrido nas formações pedagógicas, com possibilidade de uso exclusivo dos meios digitais. Isso, é claro, depende do diálogo com cada escola privada ou rede de ensino. E, também, do próprio perfil da pandemia com a variante Ômicron”, avalia.

Formações online são um caminho fantástico para o trabalho com os professores.

Ao longo dos anos de 2020 e 2021, a Editora investiu em meios digitais (como a plataforma educacional Opet INspira e a parceria com o Google Workspace for Education) e desenvolveu uma expertise profunda em relação à sua utilização. E compartilhou isso com os parceiros públicos e privados, com excelentes resultados em termos de aprendizagem e de construção de uma cultura digital. “Neste ano, vamos reunir todos esses recursos, todo esse arsenal de conhecimentos, para oferecer aos nossos parceiros uma educação humana, protagonista e com todas as habilidades para lidar com os recursos presenciais e digitais”, garante Cliciane.

Para saber mais sobre o ensino híbrido, escute a edição mais recente do OpetCast, o podcast da Editora Opet.

Como despertar o Protagonismo?

Admirável mundo novo: recursos e práticas que instigam e geram protagonismo

“Eureka!”: essa palavra, que significa “Descobri!”, foi exclamada há 23 séculos pelo matemático grego Arquimedes de Siracusa. Desde então, ela simboliza a alegria da descoberta e, principalmente, o protagonismo de quem quer aprender. E é justamente sobre esse protagonismo, esse envolvimento verdadeiro do estudante no processo de ensino-aprendizagem, que vamos tratar.
Como, afinal, antigos e novos recursos, especialmente os digitais, podem tornar os estudantes os protagonistas do conhecimento? Qual o papel do professor nesse processo? Vamos saber mais focando algumas possibilidades.

 

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida não é, exatamente, um recurso educacional recente. Ele, porém, ganhou força e muitas possibilidades com a chegada da internet. A ideia é interessante: a partir de premissas e instruções transmitidas pelo professor, levar o estudante a desvendar e a se aprofundar na pesquisa de temas em casa, e a mostrar na escola suas descobertas, dúvidas e caminhos de pesquisa.
Temos, aqui, um investimento direto no protagonismo do estudante. Ele, é claro, não irá a campo, para a pesquisa, sem orientações prévias dadas pelo professor (O que se deseja? Como fazer?). No entanto, terá a oportunidade de desenvolver os próprios caminhos de pesquisa; aprenderá a perguntar e a se perguntar sobre os assuntos; ganhará conhecimentos ampliados sobre um determinado tema. E poderá até expô-los digitalmente, em um blog ou uma página de rede social. Exemplos? Investigar e explicar o ciclo da água, o surgimento das cidades modernas, a escravidão no Brasil etc.
Em síntese – quando o estudante se depara com a necessidade de aprender algo novo, nos moldes da sala de aula invertida ele trabalha com os seguintes elementos:
● Habilidades de pesquisa.
● Capacidade de fazer boas perguntas.
● Raciocínio lógico.
● Discernimento (em relação à qualidade e à veracidade do material encontrado).
● Gestão de tempo e da atenção.

Nesse processo, cabe ao professor orientar, receber e auxiliar o estudante na “entrega” de suas descobertas e conclusões. Nas orientações, por exemplo, ele pode e deve trabalhar com temas da educação midiática, como a checagem de informações e a escolha de fontes confiáveis. E também pode estimulá-lo a apresentar esses conhecimentos a partir de suas próprias habilidades digitais, em recursos que vão do TikTok aos podcasts. Vamos ampliar essa discussão a seguir.

 

Novas práticas e a ampliação das possibilidades de ensino-aprendizagem

Como vimos, a sala de aula invertida é interessante, especialmente, por seu “chamado ao protagonismo”. Ao colocar o estudante no papel de investigador, o professor estimula o desenvolvimento de habilidades de grande importância para a própria humanidade.
Além da sala de aula invertida, porém, há outros recursos – digitais ou não – que podem fazer com que as aulas brilhem e o aprendizado seja prazeroso e significativo! Vamos conhecê-los de forma sintética:
● Aprendizagem baseada em problemas: ao utilizar a estratégia do ensino por meio de problemas, o educador propõe um problema do mundo real, considerando o nível de conhecimento da turma e o conteúdo estudando, para que os discentes possam analisar e encontrar uma solução. Por exemplo: a partir de informações prévias, os estudantes podem propor soluções para a conservação dos recursos hídricos de uma cidade ou região.
● Aprendizagem baseada em projetos: o projeto pode ou não ser uma continuação do ensino por problemas. Nele, o docente propõe também um problema desafiador, que estimule a imaginação e, a partir disso, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.
Em ambos os casos, é possível trazer outras táticas instigantes de envolvimento e participação dos estudantes. Entre elas, estão:
● Robótica.
● Gamificação (uso dos conceitos dos jogos em atividades no ambiente físico, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios).
● STEM (projetos que unam conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para solucionar problemas).
● Representações tridimensionais.
● Fotografia.
● Atividades audiovisuais como podcasts; vídeos ou publicações em sites e blogs.
Um modelo híbrido de ensino, a distância ou de sala de aula invertida aplicado em conjunto com metodologias como problemas e projetos, conduz o estudante para o desenvolvimento de habilidades como:
● Debater ideias.
● Fazer previsões.
● Planejar.
● Experimentar.
● Coletar e analisar dados.
● Tirar conclusões.
● Comunicar ideias e descobertas.
● Desenvolver projetos.

 

Protagonismo e as novas tecnologias

Nas últimas décadas, as tecnologias digitais entraram na vida das pessoas. Se, antes, elas estavam restritas aos laboratórios e às instalações militares, hoje estão nas nossas mãos. E são extremamente poderosas: um único smartphone de 2022, por exemplo, possui mais tecnologia que os computadores usados pela NASA para colocar os primeiros seres humanos na Lua, há pouco mais de cinquenta anos!
A aceleração tecnológica, é claro, também chegou à educação. Algo que, no caso da Educação Básica, ganhou tração e visibilidade nos últimos dois anos e meio, com a pandemia da Covid-19. Boa parte dos professores, que utilizava as tecnologias digitais de forma comum – para trocar mensagens, acessar redes sociais e se informar –, mergulhou em usos até então inéditos, no planejamento e desenvolvimento de aulas. Foi um avanço civilizatório, que acabou incorporado ao dia-a-dia da educação.
A Editora Opet viveu ativamente esse processo, aprendendo e se antecipando em muitas situações: desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira, um recurso poderoso, amigável e integrado às coleções e às suas propostas didático-pedagógicas, e firmou uma parceria estratégica com a Google Workspace for Education para o pleno desenvolvimento das aulas online.
Esse sistema de aulas remotas – que inclui, também, as formações pedagógicas feitas com professores das redes pública e privada de todo o país, assim como os encontros com familiares (os chamados EFAM’s) e gestores – contempla milhares de pessoas. Além disso, investiga permanentemente novas formas de educar, buscando somar estas inovações a um olhar humano, protagonista e inclusivo.
Na plataforma, há opções de materiais para atividades online, a distância e híbridas. Entre os recursos estão materiais didáticos digitalizados e objetos educacionais como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens, jogos, simuladores e histórias infantis. Essas ferramentas também permitem a elaboração de aulas inclusivas – afinal, as tecnologias digitais ampliam as possibilidades nesse sentido também.

Juntos pela educação: o início das formações pedagógicas de 2022!

Formações pedagógicas online geram grande engajamento dos professores.

A Editora Opet está iniciando as formações pedagógicas do ano letivo de 2022! Os primeiros encontros acontecem nos próximos dias em escolas privadas e redes de ensino públicas parcerias no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraná. A partir daí, seguem por todo o ano.

As formações pedagógicas são uma etapa fundamental da parceria entre a Editora Opet e as escolas. Elas envolvem toda a equipe pedagógica da Editora – formadores, supervisores e gerência – e fornecem uma “bússola” para o trabalho dos professores e gestores com os materiais didáticos e ferramentas digitais ao longo de todo o ano. 

“As formações pedagógicas têm uma importância extraordinária”, resume a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. Além de seu caráter instrumental, para o trabalho com os recursos educacionais, elas aproximam as equipes, fortalecem o diálogo e abrem espaço para esclarecer dúvidas e trocar experiências. São momentos perfeitos, enfim, para o desenvolvimento conjunto do ano letivo. Eles também fazem com que o serviço prestado pela Editora seja sempre original, exclusivo e adequado à realidade de cada parceiro.

Formações são um momentos de fortalecer os laços entre a Editora e os parceiros e, principalmente, de oferecer serviços originais e adequados a cada realidade escolar.

Cliciane observa que o planejamento e a preparação desses momentos, que foram realizados nos últimos meses do ano passado, envolveram muito estudo, dos temas do momento da educação às demandas específicas de cada parceiro.

Modelos e possibilidades – A coordenadora pedagógica da Editora, Silneia Chiquetto, explica que, em 2022, as formações serão realizadas nos modelos presencial, online e híbrido. O modelo a ser utilizado é planejado com cada cliente de acordo com suas demandas. 

“Temos parceiros, por exemplo, que já optaram pelas formações online, que mostraram excelentes resultados nos últimos dois anos. Elas, aliás, se mostram mais sustentáveis e geram um engajamento expressivo dos participantes – cada um no seu ambiente, mas todos juntos.” A tendência, porém, é de construção de um modelo híbrido, que alterne momentos presenciais e online, síncronos e assíncronos, observa Silneia.

O impacto dos meios e da cultura digital nas formações, lembra ela, foi tão grande que mesmo as formações presenciais passarão incorporar seus elementos. “E vamos fazer isso de forma amigável, adotando meios de que os parceiros e de que professores dispõem, como smartphones e desktops.” 

De volta aos encontros – Cliciane Élen destaca a animação da equipe com o início das formações. “Evoluímos e aprendemos muito durante os últimos dois anos, o que nos prepara para os desafios de tempo e espaço que podemos encontrar.

A gerente pedagógica reforça as aprendizagens da equipe, que hoje é híbrida: ou seja, os profissionais da Editora têm a possibilidade de atuar e atender de maneira síncrona, assíncrona e presencial.  

Todas as ações presenciais, reforça Cliciane, serão acompanhadas das medidas de segurança sanitária e respeito aos protocolos estabelecidos pelas autoridades de Saúde. 

Brincar é ir além!

Você já parou para pensar para que servem os brinquedos e as brincadeiras? Eles, é claro, servem para divertir, entreter e aproximar pessoas. Mas, para além disso, possuem uma função extraordinária, relacionada ao desenvolvimento cognitivo e ao aprendizado. Brincar, enfim, não é só brincadeira – é muito mais! Vamos saber?

Brincadeiras, movimento e Psicomotricidade: que tal começar por aqui?

A psicomotricidade é de suma importância para o desenvolvimento infantil, pois está relacionada aos movimentos, aos aspectos cognitivos e à conexão com o mundo interior e exterior da criança. Entenda alguns dos benefícios das brincadeiras que envolvem a Psicomotricidade:

  • Equilíbrio: ajuda a criança a aprender manter o corpo firme e estável enquanto caminha, dança, corre ou faz qualquer outro tipo de atividade.
  • Consciência corporal: as crianças passam a dominar o seu corpo e a entendê-lo dentro do espaço, adquirindo, também, noção espacial.
  • Consciência espacial: as crianças aprendem a ir de um ponto a outro sem se perder, construindo memórias e fazendo relações. Brincadeiras como a de esconde-esconde são um bom exemplo.
  • Coordenação parcial e global: com as atividades que trabalham a psicomotricidade, a criança aprende a fazer movimentos diversos, sejam eles lentos ou em velocidade.

Por isso, é tão importante propor brincadeiras que envolvam a movimentação corporal. E tem mais: além de as brincadeiras corporais ajudar nas emoções, elas também contribuem para o desenvolvimento de habilidades cognitivas fundamentais. Assim, sugerimos algumas brincadeiras: 

Esconde-esconde: brincadeira estimula consciência corporal e espacial

Além de trabalhar o movimento e, portanto, a psicomotricidade, essa brincadeira ajuda as crianças a estimularem sentidos como visão e audição. Quanto à psicomotricidade, há um ganho quanto ao desenvolvimento do equilíbrio, da velocidade e, é claro, da noção do espaço. Sem contar que a brincadeira ajuda na percepção do mundo.

Coordenação motora? Amarelinha!

Coordenação motora talvez seja o grande ganho proporcionado pela Amarelinha. Ela também promove a consciência corporal e o equilíbrio, intimamente ligados à coordenação motora. Além disso, brincadeiras como essa auxiliam no desenvolvimento da musculatura, do sistema cardiorrespiratório e de ossos saudáveis.

Pular corda: coordenação, equilíbrio, ritmo e socialização em uma única brincadeira

Outra brincadeira que contribui bastante para a coordenação motora corporal é pular corda. Veja só quantas são as possibilidades de brincar!

  • Reloginho;
  • Cabo de guerra;
  • Laçar o bezerro;
  • Equilíbrio;
  • Pular num pé só;
  • Pular no ritmo de cantigas.
  • Sair e entrar no ritmo das batidas da corda.

Ao pular corda, a criança pula, salta, canta e, dependendo da atividade, segue o ritmo de coreografias e trabalha a habilidade de antecipação. E tudo ao mesmo tempo! Uma atividade poderosa, que tem reflexos positivos sobre o sistema cardiorrespiratório.

Mais jogos e brincadeiras que trabalham a psicomotricidade e outras habilidades associadas

  • Twister;
  • Pebolim;
  • Patins;
  • Pingue-pongue;

Vale lembrar que a psicomotricidade também envolve aspectos associados ao desenvolvimento da comunicação e da linguagem. Comunicação corporal, motricidade fina e outros… tudo ali, no brincar!

Brincadeiras para trabalhar comunicação, criatividade, fantasia e imaginação

É fundamental trabalhar o imaginário e despertar a curiosidade das crianças. As brincadeiras, principalmente as que envolvem imaginação e fantasia, como o faz-de-conta e as encenações, trabalham dimensões psíquicas, emocionais e físicas.

Elas ajudam as crianças a se perceberem no mundo, entender papéis e aprender sobre interações, socialização, comunicação e expressão de pensamentos e ideias. Sem contar que são cruciais para a saúde mental das crianças. Descubra algumas das atividades que trabalham a imaginação e a partir dela vários outros pontos! 

Pintura é uma das atividades mais ricas para a cognição e as emoções

A pintura é uma atividade superdivertida, que tem o poder de estimular habilidades inerentes ao ser criança. Com ela, é possível trabalhar a comunicação e a criatividade. Ainda mais se a pintura juntar a criançada toda! E, sim, vai sobrar muita tinta pra todo lado, mas nada que algumas folhas de jornal no chão ou um lugar adequado (como um jardim, por exemplo) não resolvam! É uma atividade que também estimula a sensibilidade e aumenta a capacidade de concentração e expressão das crianças.

Momento da leitura: o poder da contação de histórias

Na etapa de alfabetização, é muito comum utilizar a contação de histórias como recurso pedagógico. Mas, contar histórias vai além da aquisição da linguagem. Nesse processo, estão envolvidos a imaginação, a fantasia e a capacidade de interpretar. Um recurso fantástico! Vale a pena, por exemplo, caprichar na leitura por meio de:

  • Imitações;
  • Criar vozes para os personagens
  • Utilizar recursos como instrumentos musicais, ursinhos de pelúcia, fantoches e outros.

E, por falar em fantoches, nada mais poderoso para trabalhar a fantasia, bem como a capacidade de socializar e comunicar, do que as encenações. Teatros tradicionais ou de fantoches podem e devem acompanhar as histórias.

Teatros de fantoches, encenações e mímica

As crianças adoram imitar seus super-heróis favoritos, não é mesmo? Muitas vezes, até possuem roupas e fantasias desses personagens. Então, que tal tornar a atividade ainda mais elaborada?

Uma das atividades para as férias pode ser a proposta de brincar de fantasias, de imitar ou encenar. Isso pode partir da contação de histórias, com a encenação de um conto de fadas, de uma história de filme ou até mesmo de histórias inventadas pelos adultos e crianças participantes. Dentre os benefícios das encenações, estão o estímulo à invenção de personagens e ao desenvolvimento e aprimoramento da capacidade de comunicação.

Opções para criatividade, comunicação e socialização

Jogos de tabuleiro e outros tipos também ajudam muito na imaginação. Veja algumas opções!

  • Jogo Imitatrix;
  • Torre inteligente;
  • Stop;
  • Brincando de Engenheiro;
  • Quem sou Eu.

Brincadeiras e o raciocínio lógico

O raciocínio lógico é necessário em todas as áreas do conhecimento. Ele diz respeito ao pensamento para resolver um problema ou chegar a alguma conclusão.

As brincadeiras e, principalmente, os jogos online ou físicos contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois, para chegar ao seu fim, as crianças precisam elaborar estratégias, definir soluções e superar desafios.

Sem contar que esse tipo de atividade coloca o indivíduo em várias situações que necessitam resolução de conflitos, colaboração, tomada de decisão e reflexão. Também podemos citar a habilidade de persistência, algo que pode ser adquirido com os jogos e é extremamente importante para qualquer momento da vida.

Para as estimular o raciocínio lógico por meio das brincadeiras, sugerimos opções como:

  • Lego;
  • Mímica;
  • Banco imobiliário;
  • Xadrez;
  • Damas;
  • Quebra-cabeça.
  • Cara a Cara;
  • Jogo da Memória;
  • Dominó;
  • Lince;
  • Cilada;
  • Alquimia;

Jogos de estratégia como os citados acima, ou aqueles que envolvem conhecimentos científicos, como Alquimia, são algumas das melhores opções para ajudar a criança a desenvolver o raciocínio lógico.

Use a tecnologia a favor da educação com a Opet INspira

Por fim, vale destacar os jogos online. Para solucioná-los, a criança utiliza estratégias, lógica e conhecimentos escolares. Sem contar que muitos deles envolvem criatividade e a fantasia. E há várias opções inclusivas.

Na plataforma educacional Opet INspira, por exemplo, as crianças têm acesso a vários jogos educacionais exclusivos, desafiadores e divertidos. A plataforma também traz livros de histórias infantis, atividades, vídeos e áudios. Um recurso fantástico para esse universo incrível do brincar!

Portfólio de Atendimento: informação e transparência!

Acesso à informação e transparência são fundamentais para o planejamento e a prestação de contas na educação.  Pensando nisso, a Editora Opet inovou – e já está entregando os Portfólios digitais de Atendimento 2021 aos seus parceiros das áreas pública e privada. Um documento essencial para os gestores e que ficou mais dinâmico, amigável e compartilhável!

O que é o portfólio – O Portfólio de Atendimento é um documento estratégico enviado anualmente aos parceiros da Editora. Ele traz todas as informações sobre as ações pedagógicas desenvolvidas dentro da parceria ao longo do ano que passou.

Historicamente, o documento era produzido em forma de livro impresso, mas, por uma questão de praticidade e inovação para os parceiros, em 2021-2022 ele passou a ser oferecido em formato digital. Agora, é apresentado como um site que pode acessado por meio de login e senha enviados pela Editora aos secretários municipais de Educação, mantenedores e outros gestores.

Portfólio digital reúne todas as informações da parceria na área pedagógica.

“Nos últimos dois anos, junto com nossos parceiros, avançamos muito em relação à implantação da cultura digital. Assim, era até natural que o portfólio também se beneficiasse desse avanço”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora pedagógica da Editora Opet.

A principal vantagem do formato, observa, é a possibilidade de compartilhamento das informações pelos gestores – basta enviar o link e os dados de acesso à pessoa. “Na medida em que o portfólio é um documento oficial da Editora, ele pode ser utilizado, por exemplo, em prestações de contas, na comunicação e no próprio planejamento do ano letivo que está chegando”, observa Silneia. O documento também colabora para o fortalecimento da cultura do compliance nas relações da Editora com seus clientes e com a própria sociedade.

Está tudo lá – De forma amigável, o portfólio digital traz informações em texto, imagens e vídeos. Esses elementos estão distribuídos em links relativos ao primeiro e ao segundo semestres de 2021. É possível acompanhar tudo o que foi realizado em relação às formações pedagógicas, encontros de familiares (EFAM), atendimentos e palestras.

Vale observar que, para além dos registros das ações, o portfólio digital foi desenvolvido para dar detalhes dos temas trabalhados durante as formações, dos momentos significativos com os familiares e de um atendimento pedagógico que se aproximou dos conveniados mesmo em tempo de pandemia.

Em detalhes –  O site traz ainda informações sobre o Seminário Internacional de Gestores e o 11º Prêmio Ação Destaque, e também as mensagens da presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski, da superintendente da Editora, Cristina Swiatovski, e da gerente pedagógica Cliciane Élen Augusto.

“Com o envio dos portfólios, fechamos 2021 com transparência e iniciamos 2022 com o pé direito”, conclui Silneia.