Oficinas pedagógicas digitais movimentam a educação em Cabreúva (SP)

Professores de Cabreúva: alto grau de engajamento nas formações digitais.

A rede municipal de ensino de Cabreúva, em São Paulo, é uma das mais tradicionais parceiras da Editora Opet, com o selo educacional Sefe. Lá, professores, gestores, estudantes e suas famílias utilizam as coleções e as ferramentas educacionais digitais oferecidas pela Editora. Uma parceria que, ao longo dos anos, vem rendendo os bons frutos de uma educação cidadã, protagonista e significativa.

Um dos motivos do sucesso desse trabalho é o entrosamento entre as equipes da Editora – que é responsável pelas formações pedagógicas –, os professores e os gestores do município. Tudo sempre muito conversado e planejado cuidadosamente.

No mês de abril e ao longo de todo o mês de maio, por exemplo, as equipes se encontraram para uma série de encontros virtuais por meio das ferramentas Google Workspace for Education, como explica a supervisora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina. “A programação foi feita a pedido do município e envolveu uma série de oficinas com os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. E, também, com os gestores.”

A oficina de contação de histórias envolveu o uso de ferramentas digitais, como a de criação de histórias em quadrinhos.

O trabalho envolveu oficinas de musicalização e contação de histórias (com o professor Daniel Masetto), ensino híbrido no contexto da Educação Infantil e a importância da apresentação da Educação Infantil às famílias das crianças (com a professora Marina Cabral Rhinow), Educação Especial e inclusão (com Eliana Cunha Lima), atividades em Educação Física sem o uso de materiais e no contexto do ensino remoto (com a professora Milena Nichel), produção e escrita de textos (com a professora Karen Dias) e a importância do acolhimento dos professores, estudantes e famílias no processo de retorno às aulas presenciais/híbridas (com a própria Rúbia Cristina). Em média, cada oficina envolveu grupos de 50 a 70 professores.

“Percebemos, em todas as oficinas, um alto grau de engajamento dos professores e gestores, algo que é fundamental para o sucesso do trabalho”, avalia Rúbia. Ela dá como exemplo a oficina de musicalização e contação de histórias, que teve como foco o uso das tecnologias.

“A grande inovação, aqui, foi trabalhar o encantamento da musicalização e o encantamento das histórias a partir das ferramentas que a Editora oferece.” Rúbia lembra que, com a plataforma educacional Opet INspira, os professores têm acesso a recursos inovadores não apenas para o trabalho remoto, mas para aulas híbridas e presenciais também.

“Os participantes da oficina gostaram muito. Eles se engajaram, participaram e perceberam a possibilidade de uso das ferramentas e das estratégias de ensino nos três cenários.”

A supervisora pedagógica da Editora Opet lembra ainda que os materiais didáticos da Editora se conectam aos temas da musicalização e da contação de histórias. “Todos os nossos materiais motivam e estimulam a leitura, a roda de conversa, a troca. Além disso, oferecemos um acervo lúdico importante na plataforma Opet INspira e temos um livro, o ‘Caminhos para a Leitura’, que incentiva o ler e o amor aos livros.”

Infância, tecnologia, família – As novas tecnologias educacionais foram o foco de uma das oficinas ministradas pela professora e supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow. E ela tratou o tema a partir de uma perspectiva desafiadora: a do trabalho com os bebês e as crianças pequenas em contextos como o do ensino híbrido.

Em suas oficinas, Marina abordou temas importantes associados à Educação Infantil.

“Trabalhamos o uso desse modelo com os bebês e as crianças bem pequenas, fazendo uma relação da possibilidade da utilização do material didático com as ferramentas do Google e o link da plataforma”, explica. Os professores puderam conhecer, por exemplo, as possibilidades de uso do Jamboard do Google utilizando as imagens digitalizadas dos livros da Educação Infantil (que estão na plataforma Opet INspira) e o uso do Google Formulários para a realização de pesquisas com as famílias das crianças.

A segunda oficina teve como foco o trabalho dos professores com as famílias para que elas percebam a importância da Educação Infantil. “É papel da escola mostrar às famílias a importância dessa etapa e promover a aproximação. Na oficina, trabalhamos com as questões próprias dessa etapa e como elas devem ser apresentadas aos familiares, mas também com apoio das ferramentas digitais.

As duas oficinas envolveram cerca de cem participantes e, segundo Marina, superaram as expectativas. “Buscamos oferecer algo mais interativo e eles gostaram bastante. Esse tipo de interação é importante para o município e para a parceria com a Editora.”

Arte no pixel: a criação gráfica nos jogos educacionais digitais

Quando pensamos em jogos digitais, pensamos em cores, sons, movimentos, ambientes, contextos e transições de um cenário para outro. Pensamos, também, em personagens, objetos, poderes e objetivos. Tudo muito “vivo”… ou melhor, tudo muito ajustado ao que o jogo quer transmitir, seja ele passado em um ambiente de praia no Havaí ou em um castelo assombrado na Transilvânia.

Os jogos digitais educacionais não fogem dessa regra de encantamento sensorial. Um fator essencial são seus elementos gráficos – layouts, desenhos, cores e tipologias. Produções incríveis, que demandam talento e conhecimento dos profissionais responsáveis. Na Editora Opet, o trabalho de criação desses elementos passa por Eliana Quaresma, coordenadora de editoração e que também atua como artista dos jogos.

Eliana Quaresma, artista gráfica responsável pelas artes e elementos gráficos dos jogos da plataforma educacional Opet INspira.

Trabalhando integrada à equipe de Tecnologia Educacional (TE), ela acompanha todo o processo, passo a passo. Mas, na hora de criar, se baseia muito, também, em suas próprias referências – nas experiências visuais anteriores e nas emoções que elas despertaram.

“Quando vou criar uma arte ou o próprio layout das telas dos jogos, busco, em primeiro lugar, memórias gráficas. Identifico quais se adequam ao projeto e à faixa etária e inicio um processo de pesquisa a fim de abrir o leque de inspirações”, explica. E quais seriam as fontes dessas memórias? No caso dela, capas de livros, jogos infantis, caixas de brinquedos, brinquedos e padrões de estampa de tecidos, ente outras. “São muitas as possibilidades de inspiração!”, sorri.

Inspiração em processo – O primeiro passo para a criação dos elementos gráficos e artísticos de um jogo educativo é a leitura do roteiro. Daí, no caso de Eliana, existe um “acionamento” de memórias. “Primeiramente, eu leio o roteiro e de forma quase intuitiva me vem a inspiração visual que mais se adequa a determinado game”, conta ela.

Exemplo do processo de construção das artes de um jogo. As várias artes devem “conversar” entre si de forma harmônica.

Então, ela cria uma tela em branco do software gráfico InDesign e começa as combinar as primeiras ideias. “Defino o plano de fundo de todas as telas que o jogo terá, ou seja, a parte estática do game. Isso me possibilita determinar qual impressão geral pretendo dar ao jogo: se as cores serão mais suaves, transmitindo mais ternura, docilidade e calma, ou mais vivas, inspirando mais alegria, agitação e movimento.”

Após esse procedimento, ela começa a criar tela a tela, posicionando os elementos de forma harmônica, lembrando sempre que a criança precisa identificar rapidamente como executar a atividade. “Esse processo é o mais demorado, pois é necessário ter sempre em mente quais recursos gráficos – linhas, formas e personagens – estão mais de acordo com o tema do jogo e a faixa etária.”

Exemplos de telas de fundo dos jogos: trabalho abrange pesquisa e harmonização de cores e padrões gráficos.

Finalizado o layout das telas, assim com os botões e os elementos que o compõem, Eliana gera um arquivo PDF dessas telas, salva todos os elementos e os encaminha para a TE, para que se inicie a programação – “é quando as artes são integradas e começam a se transformar em um game propriamente dito”, explica.

E o que dá mais trabalho? Segundo Eliana, alcançar a harmonia dos elementos tela a tela. E isso porque, quando a arte é transportada para o mundo dos pixels, nem sempre as coisas combinam como imaginado. Nesses casos, ela volta ao computador e trabalha até encontrar o “ponto gráfico” correto.

Encontrar a harmonia dos elementos gráficos é fundamental para o sucesso do trabalho do artista gráfico.

E o que é o mais prazeroso em todo esse processo? “É muito gratificante ver todos esse processo imaginativo ‘brotando’ materialmente das suas mãos”, reflete. “Ainda mais, quando se tem em mente que aquele trabalho envolveu outras pessoas nas etapas anteriores e vai envolver outras nas etapas seguintes.”

Para cada idade, um jogo diferente – O desenvolvimento cognitivo e até as referências distintas de cada faixa etária pedem jogos diferentes para públicos diferentes. Essas diferenças também demandam um olhar cuidadoso de Eliana. “Ao desenvolver qualquer arte gráfica para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental busco, por meio de cores, elementos, formas e personagens despertar a inocência da criança, sua pureza”, explica. “Prezo para que o layout seja, de fato, infantil. Quando se trata de personagens que irão compor determinada tela, por exemplo, opto por aqueles com olhar e expressão que representam ingenuidade.”

No caso de jovens e adolescentes, os elementos gráficos são mais soltos, mais descontraídos – acompanhando o próprio fazer artístico deste público.  “Utilizo e gosto muito de formas irregulares, linhas que representam um rabisco que o aluno fez de forma descompromissada no caderno, por exemplo. Mantenho a harmonia do layout tendo como base a ideia do movimento, em que a composição não seja necessariamente linear e as cores sejam mais vivas, despertando, assim, o interesse desse jovem.” Entre as suas inspirações para o trabalho com essa faixa etária estão quadrinhos, capas de livros, planners (agendas de mesa) e páginas voltadas para jovens e adolescentes na internet.

Se você ainda não conhece os jogos educacionais digitais da plataforma educacional Opet INspira, conheça agora! Ou, então, entre em contato conosco para saber mais!

A Plataforma Educacional Opet INSpira vai ganhar novos jogos! (e você vai saber como eles são criados)

Um diferencial da espécie humana é o seu gosto pelos jogos: as pessoas adoram jogar, brincar, enfrentar desafios e solucionar enigmas. E, ao fazer isso, elas se relacionam com outras pessoas, testam e aprimoram o raciocínio, descobrem coisas e aprendem. O tamanho do mercado dos jogos digitais é a melhor prova disso: no ano de 2020, segundo a consultoria internacional Superdata/Nilsen, a receita global do setor chegou a US$ 126,6 bilhões, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Muito dinheiro e, é claro, muita gente jogando!

A educação participa desse mercado. O segmento dos jogos educacionais digitais vem crescendo muito, e bons produtos são desenvolvidos a partir de um trabalho cuidadoso em relação a conteúdos, fundamentos pedagógicos e objetivos. A ideia é unir aprendizagem significativa e diversão.

Desde o ano passado, quando lançou a plataforma educacional Opet INspira, a Editora Opet trabalha com a criação e a publicação de jogos educacionais digitais para seus estudantes e professores parceiros. Esses jogos são desenvolvidos pelos especialistas da Editora, dentro de um projeto que prevê a criação de mais de 200 jogos em português e inglês para a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Já foram publicados 35 jogos, produzidos na primeira etapa do projeto – eles são voltados à Educação Infantil, Alfabetização e Matemática. Na segunda etapa, já iniciada e prevista para ser concluída até agosto, serão outros 30, dirigidos ao Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 6º e 7º anos), em componentes curriculares como História e Geografia, e à Educação Infantil. “Ao produzir os jogos, assumimos um nível de qualidade compatível com o da plataforma Opet INspira e alinhamos a proposta aos fundamentos pedagógicos das coleções da Editora Opet”, explica Luciano Rocha, coordenador de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

Luciano Rocha com um dos novos jogos em fase de finalização.

O desenvolvimento de cada jogo passa por várias etapas: briefing, iconografia, design, análise linguística e revisão ortográfica, programação, análise e validação e, por fim, publicação na plataforma educacional Opet INspira. Os jogos são desenvolvidos em linguagem HTML5. Eles são visualmente atraentes, funcionam bem e podem ser jogados em desktops e smartphones.

E como são os jogos? “Eles são desenvolvidos com base em ‘mecânicas’ apropriadas para o contexto educacional, ou seja, formas e caminhos de jogar. E, aí, trabalhamos com movimento, memória, associações, estratégia, texto… são muitas as possibilidades, sempre com a ideia de engajamento do estudante”, explica Luciano.

Jogos também trabalham com temas socialmente relevantes, como a reciclagem de materiais.

Questão de validação – É importante que os jogos educacionais sejam testados e validados, inclusive em relação ao potencial de engajamento dos estudantes. Perguntado sobre essa validação, Luciano conta, sorrindo, que um importante testador é seu filho, de 12 anos. “Ele testa todos os jogos que desenvolvemos e é muito crítico!”, comenta.

Além dessa validação empírica, existe, é claro, uma validação técnica cuidadosa. Ela é feita por Cristina Pereira Chagas, colaboradora da equipe de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e mestre em Educação e Novas Tecnologias. Ela é autora do “Almanaque do Mestre – Cultura Digital”, material complementar da própria Editora, e do livro “Tecnologias e Cognição: aprimorando habilidades e saberes docentes com jogos digitais”.

“A etapa de análise e validação possui dois objetivos principais: um tecnológico e outro educacional”, explica Cristina. A análise tecnológica possui duas fases, chamadas “alfa e beta”, em que o analista testa o jogo em diferentes navegadores de internet e em computadores e dispositivos móveis. “Isso garante a eficiência e a portabilidade pelos usuários da Opet INspira na maioria absoluta dos dispositivos digitais disponíveis.”

A segunda etapa, educacional, avalia se o jogo atende os requisitos de jogabilidade, usabilidade, feedback e objetivos pedagógicos. “Ela garante que as crianças e os estudantes terão autonomia e os professores poderão utilizar o jogo em uma proposta pedagógica integrada ao trabalho com os materiais didáticos e as metodologias ativas”.

Cristina Chagas: a especialista que analisa e valida os jogos produzidos pela Editora Opet.

Vai ser sucesso? – Jogo validado e publicado, chega-se a um outro momento crítico: o da recepção. Alguns jogos educacionais fazem mais sucesso do que outros. Mas, o que define se um jogo será, ou não, um “best seller”?

São vários os fatores envolvidos. “Se eu pudesse resumir, diria que são três: a motivação, a experiência do usuário e a aprendizagem”, avalia Cristina. A motivação diz respeito às habilidades envolvidas, à relevância dos conteúdos aprendidos no jogo e a satisfação de estar ali, jogando. A experiência do usuário contempla a imersão, o engajamento e a diversão. E a aprendizagem vai além dos conteúdos curriculares, pois contempla, também, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

O melhor resultado? A educação! “Aliados aos materiais didáticos e aos objetos educacionais da plataforma Opet INspira, os jogos compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico”, garante Cristina. Ela destaca o papel dessas ferramentas na aquisição, pelos estudantes, da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a da Cultura Digital. “Adquirir essa competência ludicamente é sempre algo muito interessante!”, conclui.

ENTREVISTA: A concepção pedagógica dos jogos educacionais da Editora Opet

Ross Mary Strano Vieira (foto) é editora na Editora Opet. Ela também é responsável pela concepção educacional dos jogos desenvolvidos pela equipe para a plataforma educacional Opet INspira. Nesta entrevista, ela explica como funciona a concepção dos jogos.

Editora Opet – Produzir um jogo educacional é diferente de produzir um jogo digital comum. Como editora e como especialista em educação, a que elementos você fica atenta no processo de concepção e construção dos jogos?

Ross Mary – Os jogos educacionais digitais e os jogos casuais têm elementos comuns em sua estrutura que sustentam a ideia de jogo, como por exemplo o desafio, as regras e a interatividade. Porém, o objetivo é o elemento que diferencia esses dois tipos de jogos. Nos jogos casuais, o objetivo é apenas o entretenimento, a diversão, enquanto que nos jogos educacionais a criança está envolvida, de modo divertido, num processo de aprendizagem. Portanto, a concepção do jogo educacional digital deve estar atrelada ao objetivo pedagógico que se quer alcançar.

EO – Você é a especialista responsável pela parte educacional dos jogos, por aproximá-los dos objetivos pedagógicos. Como funciona, exatamente o seu trabalho? Você trabalha, por exemplo, com a proposição dos jogos?

RM – A produção de um jogo educacional digital é um processo longo e minucioso, que envolve diversos profissionais e suas expertises. Até que um jogo seja disponibilizado na Plataforma Opet INspira, ele passa por ao menos dez fases. Meu trabalho começa logo após a aquisição do motor do jogo, quando faço uma análise para definir uma concepção de jogo que potencialize as aprendizagens das crianças, elencando as adequações necessárias para tornar o jogo interativo, dinâmico, envolvente e adequado à faixa etária a qual será destinado. Nessa fase, a determinação do objetivo pedagógico é que direciona todas as escolhas e decisões. Após essa fase inicial de determinação de objetivos e da mecânica de jogo, o trabalho segue um fluxo que passa por outros profissionais para complementar com iconografia, design de telas, programação e customização, até retornar para que eu faça a validação e o produto siga para revisão, análise, testes e cadastro e indexação na Plataforma Opet INspira.

EO – A que elementos uma especialista como você deve estar atenta ao “conversar” com os diferentes públicos da educação?

RM – Para que os jogos atendam as diferentes faixas etárias e níveis de ensino é necessário conhecer e respeitar as características das crianças/estudantes e as relações que estabelecem com o conhecimento. É importante salientar que cada jogo educacional digital da Plataforma Opet INspira é pensado a partir das propostas presentes nas coleções da Editora Opet. Dessa forma, garante-se que o jogo contribua para o percurso educativo das crianças, pois está atrelado aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada faixa etária.

EO – Por fim: como educadora, como você avalia o papel dos jogos educacionais digitais para a educação?

RM – Os jogos são recursos amplamente utilizados nas Instituições de Educação Infantil e nas escolas porque são ferramentas eficientes e efetivas para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e do estudante. De forma lúdica e prazerosa a criança se defronta com desafios e problemas, tendo oportunidade de fazer reflexões e estabelecer relações para a busca de soluções. Paralelo ao uso de jogos físicos como tabuleiros com jogos de percurso e cartas, por exemplo, os jogos educacionais digitais constituem uma tecnologia que amplia a diversidade de estratégias que visam o aprendizado. Acrescente a isso o fator de inclusão digital que esse tipo de jogo proporciona, o que colabora para o desenvolvimento da competência relacionada à Cultura Digital – prevista na BNCC – que prevê que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. Portanto, os jogos educacionais digitais são potentes recursos didáticos, em especial quando fazem parte de um bom planejamento pedagógico e são mediados pelo professor, no sentido de ajudar o estudante a desenvolver autonomia, aprendendo a aprender. Nosso objetivo é que os estudantes das instituições conveniadas, que utilizam os materiais didáticos da Editora Opet, vivenciem experiências de aprendizagem lúdicas, desafiadoras e comprometidas com seu desenvolvimento.

Maio, tempo de Inglês! Formações chegam a municípios do PR, SC e MT

A Editora Opet desenvolve um dos melhores trabalhos do país com o ensino da Língua Inglesa para estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Esse trabalho tem como carro-chefe a Coleção Joy!, de autoria da professora Vera Rauta. Ao longo deste mês (dos dias 03 a 20), a Editora Opet está realizando implantações e formações pedagógicas para o trabalho do primeiro semestre em várias cidades do país.

Professora Vera Rauta durante uma das formações online.

Neste momento, estão sendo atendidos os professores de Língua Inglesa das redes públicas de municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Em alguns casos, são implantações, ou seja, o trabalho está começando agora. Todas as ações estão sendo feitas de forma remota, seguindo os protocolos de sanidade do período da pandemia.

Aproximação – Vera Rauta vê com alegria a participação dos professores nas formações online. “Esse engajamento é um ponto alto de toda formação pedagógica. Todos comparecem ansiosos pelas novidades, discussões e reflexões”, conta.

Segundo ela, o formato das formações favorece não apenas a transmissão dos conteúdos da Língua Inglesa que serão trabalhados com os estudantes, mas também o domínio das ferramentas digitais colocadas à disposição dos professores pela Editora Opet – no caso, a plataforma educacional Opet INspira e o Google Workspace for Education. “O professor percebe a possibilidade de uso desses recursos e os leva para as suas aulas, sejam elas remotas, híbridas ou presenciais. Quem ganha é o estudante”, observa.

Integração – Vera explica que as ferramentas digitais “conversam” de diferentes formas com a coleção. “Os livros digitais da coleção – livro do aluno e manual do professor – ganham espaço nas salas de aula em formato presencial ou remoto. É um recurso que encanta as crianças e os familiares, que podem participar da formação de seus filhos.”

Os áudios dos livros, que são utilizados na prática da oralidade – ou seja, para familiarizar os alunos com o falar, o ouvir e a pronúncia –, também foram disponibilizados na plataforma Opet INspira para uso pelo professor e pelos estudantes. O que impacta positivamente na relação de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa.

Além disso, a plataforma permite a criação de quizzes – jogos formados por listas de perguntas – pelo professor para seus estudantes. Com o Google Workspace for Education, os professores têm acesso às ferramentas que utilizam no seu dia-a-dia, como a sala de aula (Classroom), Google Docs, Jamboard, Drive e Agenda, além do Meet, espaço onde acontecem as formações pedagógicas. “Os objetos de conhecimento da coleção são ampliados nesses espaços virtuais e nos propiciam novas formas de ver, desfrutar e compartilhar os conhecimentos do mundo”, avalia Vera.

Avanços digitais – A autora da coleção Joy! vê o momento atual, de consolidação do ensino remoto, como sendo de desafios e oportunidades. Segundo Vera, a necessidade de adaptação quase que instantânea ao ensino remoto, no início da pandemia, gerou algumas dificuldades.

“O trabalho com a oralidade, eixo linguístico que envolve as práticas de linguagem em situações de uso, foi, a princípio, prejudicado, dando espaço para atividades de leitura e escrita produzidas pelos professores e enviadas aos estudantes que estavam com aulas remotas”, conta.

Já a formação continuada, a implementação da plataforma Opet INspira e das ferramentas Google trouxeram novas possibilidades de trabalho com a integração dos eixos linguísticos mediados pela tecnologia. “Assim, a Língua Inglesa foi para dentro da casa das crianças. Vimos filhos ensinando Inglês aos pais, irmãos menores e avós. Houve conectividade. Creio que, mesmo que as aulas retornem ao formato presencial em breve, o aprendizado construído neste momento vai permanecer.” E os professores, segundo Vera, demonstram o desejo por continuar utilizando as ferramentas em suas aulas e fazendo essa mediação pedagógica.

Primeiros passos – Ouro Verde é um município situado na região oeste de Santa Catarina. Parceira recente da Editora Opet, sua rede municipal de ensino está implantando neste momento a Coleção “Joy!”, dentro da formação multirregional de maio. Sua secretária de Educação, a professora Elaine Scheis, destaca a importância do momento.

“A implantação do estudo da coleção Joy! é de suma importância para nossa educação, pois ofertamos essa disciplina aos alunos e não temos nenhum professor formado na área até o momento”, conta. “Vejo que é um ensino eficaz e necessário. O professor precisa conhecer teorias de aquisição de língua estrangeira e adicionar a teoria, a prática, a criatividade e o conhecimento – assim, atingirá seu objetivo.

Ela destaca a importância da aquisição da Língua Inglesa na infância. “A aprendizagem acontece de maneira mais fácil e rápida porque se dá de forma descontraída. E, isso, a coleção Joy! oferece. Assim, considero uma conquista de nossa gestão e, com certeza, nossos alunos irão colher os frutos logo.”

A secretária também elogia o trabalho formativo desenvolvido pela Editora Opet. “Tenho relatos dos professores de que está sendo ótimo participar da formação exclusiva para a Língua Inglesa. Com isso, o trabalho em sala de aula, ficará bem mais tranquilo e menos complicado.”

Para o secretário municipal de Educação de Salto Veloso (também em Santa Catarina), Josias Pasin, o investimento do município em Inglês atende não somente uma exigência legal, mas uma demanda da nossa época, que pede intercâmbio, conhecimentos em tecnologia e a interação com outras culturas e formas de ver o mundo – para além do contexto escolar.

E ele está satisfeito com o trabalho oferecido pela parceria com a Editora Opet. “O material é maravilhoso, de excelente qualidade, e ajuda o trabalho remoto. Quanto ao engajamento dos professores na formação online, eles se envolveram bastante – e o fato de a formação ser ministrada pela autora dos materiais, a professora Vera, também é algo importante”, avalia.

Todos juntos! A acessibilidade e as formações pedagógicas dos professores parceiros Opet

A acessibilidade é um grande tema da educação. Que tem a ver, em primeiro lugar, com cidadania: garantir a todas as pessoas o direito de acessar o conhecimento, aprender e crescer. Para isso, gestores e educadores vêm desenvolvendo formas de garantir equidade no processo de ensino-aprendizagem e, assim, superar ou minorar os efeitos das deficiências que afetam os estudantes.

A Editora Opet está atenta a essa questão. Há muitos anos, desenvolve um trabalho cuidadoso de acessibilidade em seus materiais impressos. E, mais recentemente, com a plataforma educacional Opet INspira, passou a oferecer um dos conjuntos de ferramentas educacionais digitais mais acessíveis do país – com um índice de acessibilidade de 91%, segundo o padrão internacional WCAG 2.0.

Menu de acessibilidade da plataforma educacional Opet INspira. A plataforma é uma das mais acessíveis do mercado, segundo critérios internacionais.

Professores perto – Isso garante aos estudantes com deficiência acesso ao ensino digital. Mas, e quando a questão envolve os professores? Na medida em que eles também participam de implantações, formações pedagógicas e acompanhamento online com a equipe da Editora – e, é claro, do trabalho com suas próprias turmas –, é necessário garantir o mesmo acesso aos recursos e ao conhecimento. E é exatamente isso que a Editora Opet faz.

“Estamos trabalhando para garantir a equidade no atendimento a todos os professores parceiros”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. “É um processo que envolve o aprendizado em relação às deficiências e às ferramentas que permitem superá-las, o diálogo com os professores e com seus gestores. É desafiador e enriquecedor”, observa.

Um dos desafios foi colocado pelo próprio ensino remoto, que modificou a forma de ministrar aulas e colocou interfaces – as telas de computadores de smartphones – entre as pessoas. No caso das pessoas portadoras de deficiência, essas interfaces podem representar um problema. “Felizmente, as ferramentas do Google Workspace for Education estão se adaptando rapidamente às demandas surgidas a partir dos usuários portadores de deficiência. Já temos vários recursos e eles vão avançar mais”, conta Cliciane. Entre esses recursos estão ferramentas de ampliação e a digitação por voz. Além disso, em breve, o Meet receberá uma atualização importante que já existe em inglês, a da legenda automática, que será oferecida em português e espanhol. No caso dos recursos da plataforma educacional Opet INspira, como já observamos, eles estão entre os mais acessíveis do Brasil.

Aproximação – A oferta de recursos digitais acessíveis, porém, é apenas uma parte da questão. Como aproximar-se mais dos professores que têm deficiências? Como acolhê-los de forma mais efetiva, garantindo a mesma vivência pedagógica nos encontros formativos? Para responder essas e outras questões, na última semana a gerência pedagógica da Editora iniciou um processo formativo de sua própria equipe. A pessoa chamada a falar foi Eliana Cunha Lima, professora da Educação Especial e parceira Opet há muitos anos. No primeiro encontro, ela abordou as deficiências associadas à visão (cegueira e baixa visão) e à audição (surdez e baixa audição).

Formação online da equipe pedagógica para o trabalho com acessibilidade. Objetivo é aproximar e integrar.

“Esse encontro foi muito importe porque já nos trouxe perspectivas e caminhos. Nós, como professores, precisamos criar estratégias pedagógicas de aproximação desses professores, para que eles tenham exatamente o mesmo atendimento, o mesmo acesso ao conhecimento, de seus colegas”, observa Cliciane.

Segundo ela, a primeira grande lição é a da empatia com o público-alvo. “O professor e o formador devem se colocar no lugar do outro o tempo todo. Esse é um exercício contínuo que nos ajuda a encontrar estratégias, agir e superar as dificuldades a partir de uma construção coletiva, conjunta.

Cliciane observa que sua equipe faz uma busca ativa dos professores com deficiência, para que, durante as formações, eles possam receber o mesmo tratamento dos demais docentes. Para isso, os gestores são contatados. “Essa aproximação é extremamente importante. As pessoas não devem se constranger. Nós estamos aqui para trabalhar juntos”, finaliza.

Os recursos adicionais que “turbinam” a plataforma educacional Opet INspira

“Dize-me com quem andas e te direi quem és!”. Você provavelmente já ouviu esse ditado, um dos mais tradicionais e antigos da Língua Portuguesa. Pois, ele cabe perfeitamente à leitura das novas tecnologias educacionais. E isso porque, em um tempo convergência digital, plataformas de conteúdo buscam incorporar aplicativos e conteúdos produzidos externamente. E, ao fazer isso, agregam valor, competências e conteúdo ao seu próprio trabalho.

É exatamente o “com quem andas” do ditado: os conteúdos externos agregados devem ter qualidade e dialogar com os recursos, fundamentos e princípios didático-pedagógicos que norteiam a plataforma de recepção. “Esse processo de seleção e escolha dos recursos adicionais externos é chamado de curadoria”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e da plataforma educacional Opet INspira.

“Na Opet, nós damos preferência à produção própria de conteúdos, que permite um alinhamento metodológico e didático-pedagógico em relação à proposta de trabalho da Editora. Assim, a maioria dos conteúdos da nossa plataforma é própria. Esse, aliás, é um grande diferencial”, destaca Luciano. “Mesmo assim, não podemos e nem devemos fechar os olhos a recursos externos de qualidade. Se eles agregam valor, se dialogam com a nossa proposta de trabalho e colaboram para o ensino-aprendizado, podem, sim, ser incorporados.”

No caso da Opet, a curadoria envolve uma equipe de especialistas editoriais que verificam desde a acuidade das informações às possibilidades de agregação dos conteúdos. “Essa leitura é decisiva para que o aplicativo ou recurso seja agregado à plataforma. É um selo de qualidade.”

Uma integração poderosa – A agregação mais “famosa” da plataforma educacional Opet INspira é a dos recursos Google Workspace for Education. Na verdade, o que temos aqui não é exatamente uma “agregação”, mas uma poderosa integração de funcionalidades. “A plataforma educacional Opet INspira oferece os conteúdos educacionais e o Google Workspace fornece as ferramentas de comunicação, compartilhamento e desenvolvimento das aulas online, como as salas de aula virtuais, o Drive, o e-mail, o Meet e o calendário, por exemplo”, explica Luciano.

Interface da plataforma educacional Opet INspira com um dos menus do Google Workspace for Education.

Nos últimos meses, aliás, a integração das plataformas está caminhando a passos largos. No início do processo, no ano passado, houve a unificação dos e-mails de ingresso, que passaram a ser compartilhados pelas duas plataformas, facilitando a vida dos usuários. Na mais recente, concluída há cerca de duas semanas, a plataforma educacional Opet INspira recebeu menus específicos para o trabalho com as ferramentas Google Workspace for Education. Mais rápido, prático e amigável, como você pode conferir acessando a plataforma ou lendo a reportagem especial que produzimos a respeito.

Os recursos adicionais – Chegamos, então, aos recursos adicionais “por excelência” da plataforma educacional Opet INspira. Quais são eles? Para começar, a Britannica Escola, versão online da mais famosa de todas as enciclopédias estudantis – a Enciclopédia Britânica –, nascida na Grã-Bretanha há 253 anos. Na Britannica Escola, os usuários podem encontrar milhares de temas de pesquisa. Eles são organizados de diferentes maneiras, desde a busca dicionarizada até a temática, e incluem itens como busca biográfica, atlas, videoteca, jogos, conteúdos curiosos e links para notícias do jornal “Folha de S. Paulo” dirigidas a crianças e adolescentes.

Tela de abertura da Britannica Escola.

O segundo recurso é o dos simuladores desenvolvidos pelo PhET, laboratório da Universidade do Colorado (EUA) especializado em simulações interativas de Ciência (Física, Química, Ciências da Terra) e Matemática. “São simuladores de alta qualidade, que despertam o interesse e engajam os estudantes”, observa Luciano.

Atrito: exemplo de simulador de Física do PhET.

O terceiro recurso é o portal “IBGE Cidades”, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse é um portal gratuito e de domínio público, que incorporamos na forma de um link à plataforma porque havia uma demanda muito grande de parte dos professores de História e Geografia. Ele traz informações importantes, inclusive, sobre as próprias cidades dos estudantes, o que é interessante na construção de laços entre os conteúdos educacionais e o dia-a-dia”, observa Luciano.

“Descobrir o Brasil”: página do IBGE Cidades traz muitas informações locais e regionais.

No caso da Britannica Escola e dos simuladores Phet, explica o coordenador, eles foram incorporados por meio de uma “API de integração” – recurso de programação na própria plataforma Opet INspira – que permite o compartilhamento direto dos recursos via Google Classroom ou Drive, por exemplo.

Agregações futuras – No futuro, outros recursos adicionais devem chegar à plataforma da Editora Opet. “O processo de pesquisa é permanente. Neste momento, estamos fazendo estudos de viabilidade, parceria e curadoria de materiais”, conta Luciano. Ou seja: a plataforma educacional Opet INspira deve ficar ainda melhor!

Fortaleza: formações digitais coroam o sucesso da parceria com a Editora Opet

A Editora Opet e a rede municipal de ensino de Fortaleza são parceiras desde 2013. Naquela época, a capital do Ceará iniciava um movimento que a colocaria entre os ambientes de maior transformação da educação pública em todo o país. Apenas para se ter uma ideia, entre 2012 e 2018 o município saltou 81 posições no ranking cearense de alfabetização; e, entre 2011 e 2019, cresceu 48% no Ideb, que passou de 4,2 para 6,2 na 4ª série/5º ano e de 3,5 para 5,2 na 8ª série/9º ano.

Em relação à alfabetização na idade certa, o crescimento também foi exponencial: se, em 2012, pouco mais de 50% das crianças conseguiam ler e escrever até os sete anos, em 2019 esse percentual saltou para 94,4%, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica, o Saeb. Um dos melhores índices do Brasil.

Qualidade online – Desde o início do ano passado, Fortaleza e a Editora Opet trabalham juntas para garantir, também, a qualidade das aulas e da educação online. A Editora oferece os materiais didáticos (a Coleção “Caminhos e Vivências”) e as ferramentas digitais (a plataforma educacional Opet INspira e o Google Workspace for Education) para os professores e os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental – uma etapa crítica quando o assunto é alfabetização. Além disso, a Editora também fornece os materiais didáticos para a Educação Infantil 04 e 05.

Um trabalho que abrange, também, um elemento estratégico: as formações pedagógicas dentro dos novos ambientes da educação. No último dia 20 de maio, por exemplo, mais de 500 professores do 2º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino, divididos em 12 turmas nos períodos da manhã e da tarde, participaram de uma formação online (com uso da ferramenta Google Meet) com um time de oito assessores pedagógicos da Editora.

“Falamos com os professores sobre as habilidades prioritárias para a alfabetização dos estudantes do 2º ano, tendo como suporte teórico o Documento de Referência Curricular do Ceará (DRCC), a plataforma educacional Opet INspira e a Coleção Caminhos e Vivências”, explica o supervisor regional da Editora para o Ceará, Francisco Glaylson Rodrigues. Um trabalho cuidadoso e personalizado, voltado às demandas específicas do Estado do Ceará e da rede municipal de ensino de Fortaleza.

Entusiasmo – Os professores, familiarizados há muito tempo com os materiais e a proposta pedagógica da Editora Opet, participaram com entusiasmo do encontro em formato remoto. “Nós percebemos, em todas as turmas, um alto grau de engajamento e trocas durante a formação”, avalia Glaylson.

Ele observa que, desde o ano passado, já foram feitas várias formações online, sempre com um grande envolvimento das pessoas. “Além disso, ao longo de todo o ano nossos formadores realizam visitas técnicas online às escolas. Um trabalho que é personalizado e muito cuidadoso.” Nessas visitas, além do acompanhamento das atividades, são trabalhadas sequências didáticas e instruções para o uso das ferramentas digitais – e isto porque, tanto no caso da plataforma educacional Opet INspira quando do Google Workspace for Education, as novidades são permanentes.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca os esforços dos gestores e dos professores de Fortaleza em buscar uma educação de excelência – algo que vem destacando não só a capital, mas todo o Estado do Ceará em um contexto nacional. “Em Fortaleza, há vários anos nós vemos um compromisso real com as mudanças, com resultados concretos. Os ganhos na alfabetização, por exemplo, são notáveis. É muito bom participar desse esforço, que é transformador.”

Facilidades Opet INspira: agora, todas as ferramentas do Google Workspace for Education estão na tela!

A Plataforma Educacional Opet INspira acaba de dar mais um passo em seu processo de integração com as ferramentas Google Workspace for Education. Agora, os usuários Opet INspira podem acessar todas as ferramentas do Google diretamente por meio de menus na própria plataforma – fácil, rápido e descomplicado.

Os professores, por exemplo, têm acesso às ferramentas que mais utilizam no dia-a-dia (sala de aula, Drive, calendário, Gmail, apresentações e Meet) em um menu individual na tela principal da plataforma – é o chamado “Menu Geral”. “Nesse menu, que aparece na primeira linha da tela de opções, o docente vai encontrar todas as ferramentas de comunicação e compartilhamento do Google. Isso dinamiza o uso da tecnologia”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e do trabalho na plataforma. “Se ele quiser, pode, por exemplo, realizar a alteração da senha da sua conta Google sem sair da plataforma.”

Além desse menu, há outro, disponível a todos os perfis de usuário (professor, estudante, gestor) – é o “Menu de Etapas”. Ele fica localizado no alto, na barra de acesso aos conteúdos por nível de ensino. “Aqui, dispusemos as ferramentas do Google Workspace for Education de uma forma diferente, segundo a finalidade: colaboração, comunicação, organização e de gestão. Nele, os usuários vão encontrar vinte e uma ferramentas, do Classroom ao Youtube, passando pelo Gmail e por outros recursos. É clicar e acessar”, conta Luciano.

Amigável, útil, necessária – Upgrades como esse, planejados e programados cuidadosamente, são essenciais para que a plataforma Opet INspira se torne cada vez mais amigável, útil e necessária. Uma ação que, como explica Luciano, faz parte de um plano de convergência tecnológica. “Na verdade, nós não vemos a INspira e o Google como duas plataformas educacionais, mas como plataformas que oferecem serviços diferentes e complementares. A Inspira fornece conteúdos de alta qualidade, integrados aos nossos materiais didáticos, e a Google fornece ferramentas de colaboração e comunicação. Ao agregá-las, reunimos o melhor dos dois mundos em uma plataforma educacional muito poderosa.”

Sobre a posição da plataforma Opet INspira no cenário educacional brasileiro, Luciano – que acompanha de perto o que acontece no mundo em relação a tecnologias digitais – observa que ela já está entre as principais. “Temos cerca de um ano e meio de uso efetivo. Nesse período tão curto de tempo, conseguimos construir uma plataforma robusta. Temos muito a caminhar, até mesmo porque as atualizações e o acréscimo de conteúdos são permanentes”, avalia. “Mas, estamos caminhando para nos tornar a maior e a melhor plataforma educacional do mercado brasileiro. Com a parceria com o Google, o potencial de desenvolvimento é muito maior.”

E você, já experimentou os novos menus do Google Workspace for Education na plataforma educacional Opet INspira? Acesse agora e experimente ou entre em contato conosco para conhecer!

Live da Editora Opet reúne 12 mil professores em Maringá (PR)

Nesta semana, na segunda-feira (26), a Editora Opet promoveu uma live para os professores da rede municipal de ensino de Maringá, um dos principais municípios paranaenses. O encontro, que teve como tema “Por uma Educação Inovadora” – com foco nas metodologias ativas e nos modelos híbridos no processo de ensino-aprendizagem – envolveu nada menos do que 12 mil participantes, nas duas sessões realizadas ao longo do dia. O trabalho foi coordenado pela supervisora pedagógica da Editora, Rúbia Cristina.

“É uma grande responsabilidade falar para tantas pessoas. Mais do que isso, é uma responsabilidade porque o que trazemos fica gravado e vai influenciar o trabalho desses professores. É por isso que nos esforçamos para oferecer o nosso melhor, seja no cenário presencial, seja no remoto”, observa Rúbia. A live foi aberta aos professores, ou seja, a participação era voluntária – e, mesmo assim, foi muito expressiva, envolvendo outros docentes além dos abrangidos na parceria com a Editora, da Educação Infantil 02 a 05.

“Em nossas parcerias, nos preocupamos muito com a formação continuada, com o acolhimento, o diálogo e a conversa, e estamos conseguindo fazer isso a distância com muito sucesso.” Rúbia destaca o engajamento dos professores, que trouxeram relatos e expressaram dúvidas e opiniões por meio do chat. Eles falaram sobre suas experiências com as metodologias ativas, os modelos híbridos e as coleções e recursos utilizados nas aulas da Educação Infantil.

Ao longo da live, Rúbia abordou vários aspectos da temática, como por exemplo o significado de educação inovadora. “Educação inovadora não é ‘fazer tudo de novo’, reinventar a roda”, observa. “É ressignificar metodologias e recursos que já conhecemos, incorporando elementos novos, para garantir uma educação de qualidade.”

Professoras de Cotia premiadas no “Ação Destaque” vencem mais um prêmio nacional da área de Educação

As professoras Adriane (E) e Ana Paula (D) com o secretário municipal de Educação Luciano Corrêa.

Ao longo dos anos, os professores da rede municipal de Cotia, município que é um dos mais importantes parceiros da Editora Opet no Estado de São Paulo, vêm ganhando reconhecimento pelo desenvolvimento de projetos relacionados à educação. Eles têm excelente desempenho, por exemplo, em prêmios como o “Ação Destaque”, realizado anualmente pela Editora, e em outros concursos nacionais que valorizam e promovem boas ideias e práticas educacionais.

Recentemente, esse compromisso com uma educação cidadã pautada em projetos foi confirmado mais uma vez: as professoras Adriane Passos Almeida e Ana Paula Nogueira Moreira Borella, vencedoras da última edição do “Ação Destaque”, no final do ano passado, também foram agraciadas no “Prêmio Educação Infantil: Boas Práticas de Professores Durante a Pandemia”, promovido pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e o Itaú Social.

O resultado foi divulgado no site dos organizadores no dia 31 de março. No total, mais de 700 práticas de todo Brasil foram inscritas e 100 iniciativas foram premiadas.

Projetos – O projeto da professora Adriane Passos foi “Escola e Família juntos para ensinar e amar”, e teve como foco o vínculo com as crianças e o acolhimento das famílias. “Tivemos o livro Entrelinhas como registro e complementamos com vídeos chamadas pelo Whatsapp, organizada em grupos, tendo a participação de toda a família”, conta ela. Com esse projeto, vale observar, Adriana também conquistou o primeiro lugar do prêmio Ação Destaque de 2020 na categoria “Educação Infantil”.

E a professora Ana Paula Borella desenvolveu o Projeto “Escola e Família: uma parceria de sucesso”, que busca ensinar de forma lúdica e com criatividade. “O desenvolvimento do projeto ocorreu na plataforma Google Sala de Aula e pelo WhatsApp, por onde eram enviados vídeos com brincadeiras, músicas, contação de histórias e explicações das atividades”, conta.

Segundo ela, foram diversas chamadas pelo Google Meet desde a suspensão das aulas presenciais. Em 2020, Ana Paula obteve o terceiro lugar do prêmio Ação Destaque na categoria “Educação Infantil” com o projeto “O Resgate da Cultura Popular em Tempos de Pandemia e Aulas Virtuais”.

Parceira premiada – Os dois projetos vencedores trazem uma forte relação com os materiais, ferramentas digitais e filosofia de trabalho pedagógico da Editora Opet. O que, na avaliação do gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, é uma demonstração cabal do sucesso da parceria com o município.

“Ficamos muito felizes com esses resultados e, em nome da Editora Opet, parabenizamos as professoras premiadas e os gestores de Cotia, que fazem um trabalho de alta qualidade na educação”, observa. “É muito bom ver nossos materiais e ferramentas sendo utilizados de uma forma tão assertiva em prol do conhecimento e da educação de crianças e jovens.”

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, cumprimentou as professoras. “Parabéns à Adriane e à Ana Paula. Nos enchemos de orgulho de nossos professores. Quando vemos projetos que nasceram aqui premiados e com destaque nacional, ficamos ainda mais orgulhosos.”

(*) – Com informações da Assessoria de Imprensa de Cotia.