O professor curador e o sucesso na escolha de recursos educacionais digitais

Você sabia que, na origem, a palavra “curadoria” significava “olhar com cuidado” ou “zelar”? Pois é: em Roma, o curator – curador – era o responsável por cuidar de um patrimônio ou de alguém. Em tempos recentes, ela passou a indicar a seleção dos trabalhos de um artista, feita por um especialista, para oferecer uma experiência impactante e interessante ao público.

Na medida em que o professor é responsável pela mediação entre o estudante e o mundo, ele também é um curador. Uma missão que, a cada dia, se torna mais complexa. Isso porque, com a revolução digital, a quantidade de informações e recursos disponíveis para a educação se tornou praticamente infinita. Uma fonte extraordinária, mas que só se converte em ganho para a educação quando acessada a partir de critérios – isto mesmo, de curadoria!

🙌 Quem é o curador?

Matheus Alves de Paula é licenciado em Ciências Biológicas e doutorando em Educação pela PUCPR. Na Editora Opet, atua como assessor pedagógico e desenvolve um trabalho consistente em relação à curadoria de conteúdos impressos e digitais em educação, com foco nos planejamentos e na utilização efetiva destes recursos pelos professores parceiros.

Ele observa que, antes de olhar para o “oceano de informações” da internet e para a curadoria, é interessante perceber os professores a partir de certos recortes, sem generalizações.

“Nas nossas formações pedagógicas, percebemos que há interesse e esforço de integrar os recursos digitais às aulas. Os professores querem acessar esses recursos e percebem que isto é o esperado pelos estudantes, que são nativos digitais. Mas, que professores são esses?”.

Em termos sistemáticos, as perguntas são:

  • Com que nível de ensino eles trabalham?
  • Com que infraestrutura contam?
  • Qual seu grau de formação e sua familiaridade com os meios digitais? 

Cada professor busca recursos de acordo com a idade e interesses do seu público. Os do Ensino Médio, por exemplo, geralmente acham mais fácil incorporar tecnologia, já que os estudantes dessa faixa etária costumam estar mais ligados no digital”, observa Matheus.

“Mas, quando você olha para a Educação Infantil, a história muda porque há a questão da idade das crianças. Elas estão cada vez mais em contato com as telas e com o digital, e precisamos pensar, primeiro, em desenvolver suas habilidades analógicas. Já os professores do Ensino Fundamental têm um leque mais amplo de tecnologias que podem usar, levando em conta tanto a facilidade de uso quanto os objetivos educacionais por trás da escolha de cada ferramenta.”

👩🏻‍💻 Desafios e como enfrentá-los

Em relação às limitações – e aqui, a observação vale para professores e gestores responsáveis pelas formações –, é preciso observar a realidade desses docentes. “Em minha jornada como assessor pedagógico, percebo que o desafio está nas formações inicial e continuada desses professores. A formação continuada, aliás, é algo com que trabalhamos diretamente em nosso trabalho na Editora Opet”, explica Matheus.

No caso da formação inicial, analisa, de modo geral as graduações precisam ampliar suas práticas para o uso das tecnologias digitais em sala de aula. Uma situação que, em termos estruturais, poderia ser reduzido pelo fortalecimento dos currículos.

E que, em temos individuais, pode ser minorada a partir de especializações ou cursos de curta duração. E, também, nas formações pedagógicas realizadas na parceria com o sistema de ensino – algo que a Editora Opet oferece.

👩🏻‍🏫 O professor curador

Na medida em que, na educação, a curadoria antecede o universo digital – “o professor sempre foi um curador”, reforça Matheus –, é importante que os docentes a encarem como um processo associado ao planejamento e à intencionalidade, que são componentes centrais da docência.

Todo professor precisa planejar sua prática, além de observar as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos estudantes, e pensar nos objetivos da aula. E, como estratégia, começar pelo material didático, expandindo para os recursos analógicos e digitais. A escolha criteriosa das ferramentas para ajudar os estudantes a crescerem, dentro e fora da sala de aula é, efetivamente, a curadoria.”

📏 O que vem primeiro, planejamento ou curadoria?

Tecnicamente, o planejamento viria primeiro. Mas, não é o que muitas vezes acontece na prática – quando, por exemplo, o professor se depara com um recurso fantástico que “sabe” que vai utilizar na próxima aula. “O importante é observar se o recurso é acessível para o estudante, e se o professor possui habilidade para utilizá-lo e as condições necessárias para aplicá-lo em sala.”

Além disso, o essencial é a intencionalidade, a clareza de objetivos em relação às ferramentas ou recursos digitais. “Usar um monte de ferramentas legais em situações que não se conectam estraga o planejamento e, pior, pode matar o interesse dos estudantes naquilo que se quer destacar. Sem planejamento e intencionalidade pedagógica, ou o recurso será mal explorado, ou não fará sentido para o estudante.” 

🚀 Por onde começar a curadoria?

Pelo planejamento, sempre. Matheus dá duas dicas preciosas para uma boa curadoria:

  • O recurso, digital ou não, deve substituir uma atividade tradicional. E o estudante precisa ser protagonista na utilização desse recurso. Ao planejar, é preciso ter em mente que é o aluno que vai usar aquilo para construir seu conhecimento, e não ficar só assistindo passivamente. 
  • O uso do recurso deve ser planejado. Pode ser no começo, no meio ou no fim da aula, ou até misturando esses momentos. Cada recurso precisar de um tempo específico durante a aula – e planejar isto é essencial.

🧑🏽‍💻 E a curadoria dos estudantes?

Esta é uma grande “sacada”: o professor curador trocar informações com os estudantes, que possuem conhecimentos importantes sobre as tecnologias e recursos digitais. “Eles estão sempre explorando e consumindo informações. Então, quando um estudante consegue relacionar a minha fala com alguma situação cotidiana, trazendo isso para sala de aula, seja na forma de exemplo, como sugestão, é preciso escutar e valorizar essa contribuição.”

Nesses momentos, o estudante vira um co-curador do aprendizado, junto com o professor – uma parceria preciosa, que também tem a ver com protagonismo.

📲 A curadoria e a plataforma Educacional Opet INspira

Na plataforma educacional digital Opet INspira, os professores encontram milhares de objetos, de arquivos em áudio a simuladores, que podem ser objeto de curadoria. Eles estão integrados aos materiais didáticos impressos, o que facilita muito processo, e são abordados nas formações pedagógicas.

“Uma das nossas intenções, nas formações, é mostrar que a plataforma é como uma grande biblioteca, pensada para enriquecer a prática pedagógica”, reforça Matheus. “Professores de Inglês, por exemplo, adoram a plataforma por conta dos áudios e vídeos que podem utilizar com os estudantes. E as professoras da Educação Infantil ficam encantadas com as narrações de histórias disponíveis.”

🧩 Para ir além

Matheus sugere alguns objetos e recursos que podem ser objeto da curadoria pelos professores:

  • Spotify – aplicativo para podcasts e músicas
  • Flippity.net – para criação de scape room (site);
  • Netflix – documentários e filmes (plataforma);
  • Pinterest – para modelos de atividades (pesquisar em inglês e traduzir é uma excelente opção – site);
  • Autodesk instructables – para atividades práticas, invenções, experimentos (site);
  • Sketchfab – para objetos 3D (site);
  • Youtube – para vídeos de curta duração (site);
  • Teachers pay teachers – para atividades lúdicas, com bastante mão na massa, com recursos gratuitos e pagos (site);
  • Wikimedia Commons – para imagens livres de direitos autorais, com creative commons (site);
  • Youtube Audio Library – para áudios (site)
  • Mentimeter – permite a criação de slides interativos com perguntas de variados tipos (nuvem de palavras, questões abertas, pesquisas, enquetes);
  • World Wall – para criação de jogos (site)
  • ChatGPT – mecanismo de inteligência artificial que permite ao professor realizar a curadoria e adaptação de práticas para suas aulas.

Redes sociais também são uma boa opção para o professor realizar curadoria de conteúdos e outros perfis de professores para compartilharem práticas e materiais que poderão ser adaptados às suas salas de aula.

  • Instagram – diversos professores compartilham práticas e relatos de experiências (app);
  • Tiktok – para vídeos curtos e divulgação científica (não só ciências – app)
  • Twitter (X) – para informações e resumos de conteúdos, quando consultados os profissionais das áreas (app)

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Redes sociais e educação: uma parceria possível?

Facebook, Tik-Tok, Instagram, Whatsapp, Youtube… até recentemente, estes nomes não significavam nada. Hoje, estão na boca de 5 bilhões de pessoas – 62,3% da população mundial (We Are Social, 2023). No ano em que o Facebook completa 20 anos, as redes sociais digitais afetam e fascinam porque somos seres sociais: amamos nos comunicar, ver, curtir, compartilhar, conhecer coisas e nos distrair.

As décadas do Facebook também apontam para gerações que frequentaram e frequentam a escola com os smartphones e as redes sociais ali, pertinho. O que gera questões:

👉 Afinal, as redes sociais ajudam ou atrapalham a educação?

👉 Seu potencial de construção do conhecimento é maior ou menor que sua capacidade de distrair e dispersar os estudantes?

Para redes de ensino do Brasil e de países como França, Itália, Finlândia, Países Baixos e Estados Unidos, o uso dos celulares e de redes sociais é prejudicial nos contextos escolares e, portanto, está proibido ou limitado. Outras redes e outros países, porém, não colocam restrições ou não definiram uma regra.

Afinal, que orientação seguir?

“A resposta pede cautela dos educadores e da sociedade. Ela passa por assumir critérios e pela intencionalidade pedagógica”, observa Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet e educadora Google Nível 2.

Os critérios são os preceituados por leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente. “O ECA oferece um arcabouço fundamental de proteção que também vale para o contexto digital. Afinal, acessar uma rede é acessar um mundo de possibilidades – imagens, áudios, textos e, inclusive, coisas perigosas”, observa Cliciane.

É importante que familiares e professores tenham em mente que o acesso deve estar disponível a partir de uma certa idade, e que esta disponibilidade não gera autonomia total. “O uso deve ser autorizado com critérios, normas e restrições. Com a supervisão de um adulto responsável e o consentimento da família”, destaca Cliciane. Em relação às redes sociais, Cliciane observa que elas não são indicadas para crianças, que não têm noção do impacto deste recurso em suas vidas.

Mas, e os usos puramente educacionais?

As redes sociais podem ser um recurso educacional valioso. Para isso, pedem do professor o respeito aos critérios já referidos e a intencionalidade pedagógica. O que ele quer construir e como vai engajar seus estudantes a partir do meio digital? Nada impede, por exemplo, que os temas tratados envolvam, também, conteúdos de educação midiática, que auxiliem o estudante a transitar pelas redes sociais com ética e segurança.

“No entanto, é interessante observar que há uma evolução muito grande das ferramentas tecnológicas para a educação. Que, por sua qualidade, desviam o foco de interesse das redes sociais no contexto da sala de aula. Enfim, há recursos educacionais digitais muito bons, que podem engajar e encantar tanto quanto as redes sociais, sem os problemas e os riscos associados às próprias redes”, conclui Cliciane.

Avaliação diagnóstica inicial: um olhar estratégico para o estudante no início do ano letivo

Em 2024, o Brasil possui quase 50 milhões de estudantes matriculados na Educação Básica – uma população maior, por exemplo, que a de países como a Argentina e a Espanha. Esse número, por si, demonstra o tamanho do desafio dos nossos educadores. Um desafio que fica ainda mais aparente quando levamos em conta um fator essencial: a individualidade de cada criança, de cada estudante – suas características pessoais e de desenvolvimento cognitivo, os pontos fortes e as fragilidades em relação aos conhecimentos.

Observar essas diferenças, compreendê-las e incluí-las no planejamento do ano letivo são medidas essenciais – especialmente, nos primeiros dias do novo ano letivo – para a construção de uma educação de alta qualidade, como observa Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

A avaliação diagnóstica inicial

“A avaliação diagnóstica inicial, feita pelo professor e pelo gestor nos primeiros dias de aula, é um investimento de tempo e atenção. E é estratégica porque afeta a educação de todo o ano letivo. Ela mapeia as principais características da criança, do estudante e, principalmente, o que ele traz em relação a conhecimentos prévios”, explica Cliciane. Esses conhecimentos prévios, habilidades e competências podem vir de casa (como no caso do início da Educação Infantil) ou, então, de outro contexto escolar. “Uma simples mudança de turno da criança, por exemplo, realça essas características”, observa.

Também é essencial identificar o que esse estudante traz em termos de bagagem cognitiva, emocional e atitudinal para alinhar as estratégias e, então, traçar os objetivos a serem alcançados individualmente e com toda a turma.

Mas, por que fazer neste momento?

Todo tempo é tempo de avaliar. No entanto, os primeiros dias do ano letivo são cruciais porque permitem uma antecipação. “Muitas vezes, os educadores acabam muito focados nos objetivos do ano, o que é perfeitamente compreensível dada a grandeza da tarefa. No entanto, é estratégico que eles examinem o ponto de partida de cada um de seus estudantes. O perfil social, emocional e de conhecimento de cada um. De posse desses conhecimentos, os docentes podem refinar e fortalecer todo o trabalho pedagógico, tornando-o mais eficaz”, pondera Cliciane.

Dentro do planejamento

E essa avaliação diagnóstica inicial – essa escuta e mapeamento de características e competências – deve fazer parte do planejamento. “Ele deve constar do projeto político-pedagógico da escola e, também, dos planos de ação, mas, especialmente, do planejamento docente”, reforça a gerente pedagógica da Editora Opet.

Momentos críticos

A Educação Básica possui vários pontos de inflexão, como a passagem da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental, do 3º para o 4º ano, do 5º para o 6º ano e do 9º ano para o Ensino Médio. Em cada um desses momentos, a avaliação diagnóstica inicial assume um papel especialmente relevante.

“Isso porque, nesses casos, também existe um componente emocional, uma vez que as crianças e os adolescentes estão deixando um contexto para ingressar em outro”, destaca Cliciane. “Conhecendo a resposta emocional de cada um, o professor pode trabalhar para fortalecer o trabalho educacional.”

O apoio da Editora Opet

Pelas próximas semanas, a equipe de assessores e formadores pedagógicos da Editora estará em campo para o primeiro grande momento formativo de 2024, que coincide com os primeiros movimentos do ano letivo. “Nessas formações, propomos discussões e reflexões que colaboram para esse mapeamento inicial estratégico”, explica Cliciane. “Elas também permitem entender como essas crianças e estudantes aprendem, e, também, como transformar objetos de aprendizagem em conhecimento, de forma intencional e significativa.”

Diversão e conhecimento: a era do streaming gratuito para professores e estudantes!

Com conteúdos de alta qualidade, streamings gratuitos se convertem em uma excelente opção para professores e estudantes interessados em ampliar conhecimentos… com muita diversão!

Streamings gratuitos são uma opção acessível decultura e conhecimento para professores e estudantes.

O mundo vive a “Era do Streaming”: são muitas as plataformas de filmes e minisséries, que oferecem boas opções de lazer e de conhecimento.

Pensando em você, professor, selecionamos quatro plataformas de streaming especiais, com conteúdos gratuitos e de alta qualidade.

Nelas, é possível assistir filmes premiados, documentários e shows, acompanhar cursos e até adentrar bibliotecas. E o melhor: com um olhar diferente do olhar encontrado nos streamings regulares. O que garante diversidade, conhecimento e até olhares outros, de outras regiões do planeta.

Para acessar, conhecer, assistir e fazer curadoria para aulas incríveis!

1. Itaú Cultural Play

Desenvolvida pelo Itaú Cultural, a plataforma Itaú Cultural Play oferece produções audiovisuais brasileiras – séries, filmes, programas de tevê – cuidadosamente selecionadas, além das programações de festivais e de instituições parceiras na área da cultura. Para se cadastrar, é preciso ter mais de 18 anos.

2. SESC Digital

Serviço de streaming oferecido pelo SESC São Paulo desde 1996, disponibiliza centenas de produções culturais nos formatos de áudio, vídeo, imagem, documentos, coleções e álbuns em 16 categorias (como “Filmes”, “EAD”, “Literatura” etc.). O acesso é direto e não requer inscrição – basta entrar na plataforma e acessar os conteúdos.

https://sesc.digital/home

3. Arte TV

Construída por instituições culturais europeias e financiada pela própria Comunidade Europeia, a plataforma Arte.tv oferece documentários (pouco mais da metade do menu), filmes, programas jornalísticos e de música, além de espetáculos ao vivo. Os conteúdos são apresentados ou legendados em espanhol – o que estimula a prática do idioma -, com opções em inglês, francês, italiano e polonês.

https://www.arte.tv/es/

4. Retina Latina

A plataforma “Retina Latina” reúne as contribuições das agências públicas de fomento audiovisual do México, Colômbia, Uruguai, Peru, Bolívia e Equador. São curtas e longas metragens de vários gêneros, muitos deles premiados em festivais de cinema e vídeo, em espanhol. O ingresso requer uma inscrição simplificada.

http://www.retinalatina.org

Neste exato momento, cerca de 2,2 milhões de professores (os dados são do Censo Escolar) e milhares de gestores da Educação Básica em todo o país estão finalizando os últimos detalhes para o início do ano letivo de 2024. Uma missão monumental, que requer um plano de ação – também chamado de plano educacional – capaz de abranger a organização, o planejamento e a sinergia necessários para um ano de grande sucesso em termos de aprendizagem e de educação em sentido amplo, com intencionalidade e protagonismo.

🗺️ Um plano que rege a educação

“O plano de ação rege toda a organização da escola e a comunidade dos educadores e dos gestores”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

“E ele não é apenas um documento físico. É, também, um momento de organização e um projeto estratégico para o desenvolvimento da educação.”

Cliciane observa que todo o tempo é tempo de se pensar em planejamento. No entanto, a etapa inicial do ano é ideal por vários motivos. “No caso do Brasil, o ano letivo se encaixa dentro do ano regular, o que não acontece, por exemplo, nos países do Hemisfério Norte, onde ele começa em agosto ou setembro”, explica.

“Ou seja, é um momento ideal, quando estamos descansados e podemos olhar para o que fizemos no ano anterior e para o que vamos fazer a partir de agora.” Algumas escolas ou redes de ensino, porém, se antecipam e iniciam o planejamento em dezembro – o que, é claro, também funciona muito bem.

🧭 Um plano, muitas conexões

O plano de ação ou plano educacional estabelece objetivos para todas os anos e etapas da Educação Básica abrangidos por uma escola ou rede de ensino ao longo do ano. Essa construção também envolve as estratégias e as formas do trabalho educacional, as atividades e os processos avaliativos. “Em resumo, podemos dizer que o plano de ação guia o trabalho de toda a escola”, explica Cliciane.

Ele, porém, está conectado a vários elementos, começando pelas leis que regem a educação – partindo das diretrizes nacionais, chegando às normas estaduais e municipais e, por fim, contemplando o projeto político-pedagógico (PPP) da própria escola ou rede de ensino.

Todas essas normas, observa a gerente pedagógica da Editora Opet, formam um “guarda-chuva” que abriga o plano de ação e devem ser cuidadosamente observadas ao se estruturar os objetivos educacionais, rever o currículo, as metodologias e as formações pedagógicas. Um bom plano de ação é coerente e convergente.

🙋‍♂️🙋‍♀️Protagonistas do plano de ação

Na medida em que diz respeito ao trabalho e ao desenvolvimento de muitas pessoas, o plano de ação deve ser construído coletivamente. “É essencial que toda a equipe, de professores e gestores, esteja envolvida. E é importante ampliar esse círculo para envolver as crianças, os estudantes e suas famílias, buscando perceber suas expectativas”, destaca Cliciane. “O processo é colaborativo e mira o objetivo maior do protagonismo e da aprendizagem em escala integral.”

🤝 Parceiros no planejamento

Nesse processo colaborativo, as escolas, redes de ensino e municípios parceiros Sefe e Ígnea contam com o apoio e a participação efetiva da equipe pedagógica da Editora Opet. “Esse trabalho que começa no primeiro encontro e segue por todo o ano. Nós temos planejamentos e orientações muito bem estruturadas, feitas com base nas nossas soluções educacionais. Além disso, também ajudamos os professores e os gestores a pensar ‘fora da caixa’ em termos de metodologias ativas para os estudantes. Tudo isso conversa com o planejamento escolar e pode fortalecer muito este trabalho”, diz Cliciane.

Agora, é crime! Um novo capítulo da luta contra o bullying e o cyberbullying

Mudanças na lei trazem mais uma oportunidade para debater o tema, acolher as vítimas e construir uma cultura de paz e diálogo nas escolas

No dia 15 de janeiro, o Brasil deu um passo importante no combate ao bullying e ao cyberbullying. As práticas foram definidas textualmente como crime e incluídas no Código Penal Brasileiro (Artigo 146-A). As penas abrangem multa para o bullying e reclusão de dois a quatro anos e multa para o caso de cyberbullying.

Na norma penal recém-estabelecida, o bullying – tecnicamente, “intimidação sistemática” – é descrito como “intimidar sistematicamente, individualmente ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais”.

🎯 Um combate mais efetivo ao bullying

A mudança, que representa um avanço importante – a despeito de críticas de alguns especialistas em relação às penas, que foram consideradas brandas demais, especialmente no caso do bullying – busca tornar mais efetivo o combate a uma forma de violência que atinge muitas pessoas. E que, como dados e situações do dia a dia demonstram vivamente, é insidiosa no caso de crianças e adolescentes nos contextos escolar e digital.

📊 Alguns dados importantes

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PensE), do IBGE (de 2021), 40,3% dos estudantes adolescentes do país admitiram ter sofrido com bullying, provocações ou intimidações. Um percentual semelhante foi registrado em março do 2023 por uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo– nela, 48% dos estudantes e 19% dos professores das escolas públicas paulistas afirmaram sofrer algum tipo de violência no ambiente escolar.

Também em 2023, uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa DataSenado e apresentada aos senadores revelou que 6,7 milhões de estudantes relataram algum tipo de violência na escola ao longo de um ano – o que representa 11% do total dos cerca de 60 milhões matriculados na Educação Básica.

🙌 Uma ação em várias frentes

A nova lei representa uma oportunidade para que professores, estudantes, gestores e famílias coloquem a discussão em um lugar de destaque. Uma ação que pode ser desenvolvida, de modo intencionado e integrado, em várias frentes:

✔️ Firmando parcerias com especialistas como psicólogos, psicopedagogos, pedagogos e advogados, e com instituições como a OAB, o Ministério Público (MP) e o Conselho Regional de Psicologia (CRP), para formações específicas, palestras e distribuição de materiais.

✔️ Reunindo os gestores e os professores para debater internamente caminhos para o combate ao bullying e a construção de uma cultura de paz e diálogo.

✔️ Criando redes de acolhimento das vítimas desses crimes.

✔️ Trazendo o tema para a pauta dos encontros com familiares.

✔️ Discutindo o tema com as crianças e os adolescentes.

✔️ Montando redes digitais de promoção da cultura da paz.

inDICA Opet: redes de ensino iniciam o segundo ciclo de aplicações da avaliação

Segunda rodada de aplicações permite gerar série histórica de resultados da avaliação

Em muitos municípios e redes de ensino parceiras do Programa InDICA de Gestão da Educação, 2024 será estratégico em relação à avaliação de suas ações educacionais. Neste ano, eles farão o segundo ciclo de aplicação das provas da avaliação do InDICA, que envolve estudantes do 01º ao 09º ano nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática.

1️⃣+1️⃣=💡 Mas, por que é importante?

“A segunda rodada ou ciclo de aplicações do InDICA permitirá gerar uma série histórica de resultados da avaliação. O cumulativo dos resultados desses dois anos, disponibilizados por meio de gráficos e relatórios de análise, demonstrará a evolução da aprendizagem”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do programa.

“Comparando esses resultados, os gestores poderão saber em detalhes se os planos de intervenção para recompor a aprendizagem estão tendo sucesso – e também poderão aprimorá-los , recalculando as rotas.”

📏+📊=👍 Intervenção e recomposição

Os planos de intervenção, destaca Silneia, são essenciais para recompor a aprendizagem, que foi duramente afetada durante a pandemia, com reflexos sensíveis ainda hoje.

“A recomposição da aprendizagem começa pelos planos de intervenção, e estes planos são construídos a partir dos dados de avaliação”, observa.

🔎📰📰🔍 As avaliações do segundo ciclo de aplicação são iguais às do primeiro ciclo?

Não… e sim! Não são iguais porque as provas são majoritariamente construídas com questões diferentes, conservando algumas questões-âncora que garantirão a escala de proficiência para a realização do comparativo. E são iguais, por assim dizer, porque seguem a mesma matriz de referência, ou seja, o mesmo conjunto de habilidades estruturantes próprias de cada etapa escolar.

“As habilidades estruturantes derivaram de um grande estudo que indicou o aprendizado essencial dos estudantes em cada ano escolar. São as habilidades que não podem faltar quando falamos em sucesso da aprendizagem”, explica a coordenadora do InDICA.

📈 Evolução permanente

As avaliações do programa, vale observar, também são aprimoradas ano a ano com base nos conhecimentos e no refinamento das ferramentas de avaliação e leitura dos dados (no caso, o chamado “Código R”, que faz as correções com base na Teoria da Resposta ao Item – TRI).

“Ao final do ano, todos esses dados permitirão aos gestores das redes municipais e escolas privadas parceiras desenhar ainda melhor seus planos de intervenção e de fortalecimento da educação nos próximos anos”, reforça Silneia.

✌️+✌️=👍 Dois ou quatro resultados?

Boa parte dos parceiros que aderiram ao InDICA no ano passado realizou duas etapas da avaliação diagnóstica. Ou seja, seus estudantes realizaram duas provas de cada componente em momentos distintos do ano – no primeiro e no segundo semestre. Como o segundo momento anual de aplicação, em 2024, também prevê duas provas, isto significa que o gráfico com os resultados será ainda mais rico, permitindo uma leitura mais precisa da evolução da aprendizagem.

🎯 A importância das avaliações

As avaliações ocupam um lugar especial na legislação educacional brasileira. Em seu formato somativo, para demonstrar dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes, elas são inDICAdas como parte da organização da educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB em seu artigo 24, V, a.

Em seu formato diagnóstico, para detectar o nível e a qualidade da aprendizagem, elas voltaram a ser colocadas em evidência por conta dos efeitos da pandemia sobre a educação: em agosto de 2022, o Conselho Nacional de Educação publicou uma Resolução (Nº 02/2021) instituindo as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar.

O Programa InDICA

Criado pela Editora Opet com base em sua experiência de mais de 30 anos na área educacional, o Programa InDICA de Gestão da Educação é aplicado por redes públicas e privadas de ensino de todo o país – suas provas já chegaram a 200 mil estudantes, e a tendência é de crescimento.
Um recurso fundamental para a educação.

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VENCEDORES! Os ganhadores do 13º Prêmio Ação Destaque, da Editora Opet

Os finalistas do Ação Destaque – todos, vencedores – em foto com as bandeiras de seus Estados e municípios.

A semana foi de grandes emoções e conquistas para um grupo de trinta professores e gestores de municípios parceiros da Editora Opet. Eles estiveram em Curitiba nesta semana (de segunda a quarta-feira, 20 a 22) para a grande final do 13º Prêmio Ação Destaque, que aconteceu dentro do XI Seminário Nacional de Gestores Municipais. A etapa de apresentações da final aconteceu na terça-feira (21) e a revelação dos vencedores em cada uma das categorias aconteceu na quarta-feira (22). Também na terça-feira, a Editora premiou três projetos em uma categoria especial – “Projetos Inspiradores”, criada neste ano.

Confira agora os vencedores de cada categoria. Foi muita emoção!

CATEGORIA 01 – EDUCAÇÃO INFANTIL (Coleção Primeira Infância +0, Coleção Entrelinhas para você! (Infantil 1, 2, 3) e Coleção Feito Criança (Infantil 1, 2, 3)

Professoras Adiléia, Fabíola, Érica e Mariana, as campeãs da Categoria 01.

A Categoria 01 teve como primeira colocada a professora Adiléia Brito Rodrigues Pires, de Santana de Parnaíba (SP), com o projeto “O Brincar Heurístico na creche”.

A segunda colocada foi a professora Fabíola de Lemos Paiva, de Irati (PR), autora do projeto “Caminhos para uma Alimentação Saudável: Desafio para as Crianças”.

Na terceira colocação, as professoras Érica Girotto Davidioki Surek, de Arapongas (PR), com o projeto “Vivo, vejo e sinto meu mundo!”, e a professora Mariana Silva Godoi da Costa, de Santana de Parnaíba (SP), com o projeto “Conexão Berçário: para um Universo divertido!”.

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CATEGORIA 02 – EDUCAÇÃO INFANTIL (Coleção Entrelinhas para você! [4 e 5] e Coleção Feito Criança [4 e 5]).

Professoras Laiz, Andressa, Iris e Joselaine, vencedoras da Categoria 02.

A campeã da Categoria 02 veio de Carlópolis, no Paraná. É a professora Laiz Caroliny da Silva, autora do projeto “PARE, OLHE, prosSIGA: Não fique estacionado: o trânsito somos nós e o caminho é a educação!”. O segundo lugar ficou com a professora Andressa Kaminski, de Chapecó (SC), com o projeto “Quem não se comunica, se complica! (Tantas formas de se comunicar)”. E a terceira colocação foi dividida entre as autoras de dois projetos fantásticos: Iris Nicole da Silva Baranauskas, de Santana de Parnaíba (SP), com o projeto “Ser tão eu”, e Joselaine Cristina Ribeiro de Matos, de Campo Novo do Parecis (MT), com “Território dos Dinossauros”.

CATEGORIA 3 – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – 1º ao 3º Ano (Coleções Caminhos e Vivências e Meu Ambiente)

Professoras Gislene, Elaine e Cristiane, vencedoras da Categoria 03.

A Categoria 03 teve como vencedora a professora Gislene Bernardes Vitor, de Varginha  (MG). Ela venceu com o projeto “Robótica com Sucata”. Em segundo lugar, de Fortaleza, a professora Elaine Vieira de Almeida, autora de “Criança leitora: na minha escola tem disso sim!”. E, em terceiro lugar, Cristiane Dixini Bernardes Miranda, de Varginha (MG), com “Como nascem os pintinhos?”.

CATEGORIA 4 – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – 4º e 5º ano (Coleções Caminhos e Vivências e Meu Ambiente)

Professoras Greissi, ana Paula e Márcia, campeãs da Categoria 04.

A Categoria 04 teve como primeira colocada Greissi Peretti, de Arroio Trinta (SC). Ela foi a vencedora com o projeto “Dinheiro não dá em árvore: crianças conscientes, plantando seu futuro”. Na segunda colocação, a professora Ana Paula dos Santos, de Carlópolis (PR), com o projeto “Uma jogada pode mudar o mundo”. E, na terceira colocação, a professora Márcia Ribeiro Cunha, de Paranaguá (PR), autora do projeto “Pote Mágico – A magia da língua”.

CONFIRA AS FOTOS DA PREMIAÇÃO EM NOSSA PÁGINA NO FLICKR!

CATEGORIA 5 – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E MÉDIO (Coleção Ser e Viver Cidadania, Coleção Cidadania e Coleção Meu Ambiente)

Professoras Valdirene, Maria Estélia e Mislaine, vencedoras da Categoria 05.

A Categoria 5 teve como vencedora a professora Valdirene Rotava Tomazelli Chitolina, de Xaxim (SC), com o projeto “Pé na estrada: educação patrimonial em Xaxim (SC)”. A segunda colocação ficou com a professora Maria Estélia Teixeira, de São Miguel do Guaporé (RO). Ela é a autora do projeto “Café Literário”. A terceira colocação ficou com a professora Mislaine do Carmo Cardoso, de Varginha (MG), autora do projeto “Educação Midiática: incentivando a cidadania digital”.

CATEGORIA 6 – AÇÕES COM OS FAMILIARES (Coleções Entrelinhas para familiares e/ou Família e Escola e/ou Encontro com Familiares e/ou Família Presente)

Professoras Camila, Daiane e Joelma, vencedoras da Categoria 06.

A Categoria 06 teve como primeira colocada a professora Camila Cristiana de Souza, de Nova Santa Rosa (PR), autora do projeto “Clube Família e Escola”. A segunda colocação ficou com a professora Daiane Pereira Soares, de Ivaiporã (PR), com o projeto “Saiba Mais: Escola e Família Construindo Novos Caminhos”. E, na terceira colocação, a premiada foi a professora Joelma Saldanha de Oliveira, de Santana de Parnaíba (SP), com o projeto “Família incrível – uma parceria com a comunidade escolar”.

CATEGORIA 7 – ESPECIALISTAS – Arte, Educação Física e Língua Inglesa (que utilizam os materiais didáticos e recursos pedagógicos OPET: Coleção Joy, Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Ser e Viver Cidadania)

Professores Daiane, Mira e André, vencedores da Categoria 07.

A vencedora da Categoria 07 veio de Ibirá (SP). É a professora Daiane de Cássia Martins Fazan, que alcançou o primeiro lugar com o projeto “My emotions matter: linguagens que inspiram”. A segunda colocação ficou com a professora Mira Carolina dos Santos Zela, de Paranaguá (PR), autora do projeto “Raízes culturais: conhecendo e valorizando a herança indígena brasileira”. E o terceiro lugar ficou com o professor André Prevital de Souza, de Ilha Solteira (SP), com o projeto “Educação Antirracista: afetações interdisciplinares sob a ótica de Paulo Freire”.

CONFIRA AS FOTOS DA PREMIAÇÃO EM NOSSA PÁGINA NO FLICKR!

CATEGORIA 8 – GESTORES – Diretores escolares, Coordenadores Pedagógicos, Supervisores Pedagógicos e Equipes de Secretaria Municipal de Educação

Professoras Vânia, Andréa, Janayna e Renata, vencedoras da Categoria 08.

Por fim, mas não menos importante, a Categoria 08 teve como primeira colocada a professora Vânia de Fátima Flores Paiva, de Varginha (MG), com o projeto “1ª GINTECH – Gincana de Tecnologia da Rede Municipal de Varginha”. A segunda colocação ficou com a professora Andréa Mendes Avona, de Santana de Parnaíba (SP), autora do projeto “Plantar sonhos, semear valores e colher aprendizagens: ao longo da vida”. E o terceiro lugar foi dividido pelas professoras Janayna Silva Santos Lopes Reis, de Varginha (MG), com o projeto “Vilagame: em jogo, um mundo melhor”, e Renata Aparecida Dezo Singulani, de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), autora do projeto “Documentação pedagógica: da escuta aos novos planejamentos”.

CATEGORIA ESPECIAL – “PROJETOS INSPIRADORES”

Professores Carmen, Emanuelle e Abner, vencedores da Categoria Especial “Projetos Inspiradores”.

Além dos 27 trabalhos premiados nas oito categorias, a Editora também premiou três projetos que, por suas características e impacto educacional e social, se destacaram como inspiradores. Receberam os Prêmio Ação Destaque na Categoria Especial “Projetos Inspiradores” a secretária municipal de Educação de Vargeão (SC), Carmen Raymundi, com o projeto “Escola que Cuida”, o professor Abner Mendes de Queiroz Junior, da rede municipal de ensino de Cotia (SP), autor do projeto “Por uma Matemática inovadora, criativa e equitativa: conectando saberes e potencialidades com a aprendizagem matemática na educação de Cotia”, e a professora Emanuelle Christyne Rueda Alves, de Paranaguá (PR), autora do projeto “Gestão escolar: uma nova perspectiva de avanços na aprendizagem sob à luz das competências da equipe gestora”.

Os professores e gestores vencedores do 13º Prêmio Ação Destaque receberam troféus, certificados e valores em dinheiro, e também tiveram seus nomes divulgados pela Editora Opet e pelos municípios nas mídias locais e regionais.

Confira todas as fotos do 11º Seminário Nacional de Gestores Municipais e do XIII Prêmio Ação Destaque em nossa página no Flickr!

Fórum Undime: Opet no maior evento de gestão educacional pública da Região Sul

Gestores municipais de educação dos três Estados da Região Sul puderam conhecer de perto o trabalho da Editora Opet na área pública nesta semana em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Foi durante o Fórum Estadual Extraordinário Undime Paraná 2023 – “Gestão, Planejamento e Avaliação da Educação: desafios atuais”, que reuniu cerca de 700 participantes.

O evento, o maior do segmento de gestão educacional pública no Estado e da Região Sul, teve o apoio das Undimes de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. E a Editora esteve presente com um estande especial, com as coleções Sefe, com o Programa inDICA de avaliação diagnóstica e com uma equipe dos departamentos comercial público e pedagógico.

“É muito importante marcar presença neste Fórum, que reúne gestores da educação de dezenas de municípios dos três Estados do Sul. E nós ficamos muito felizes em recebê-los aqui. Tanto os representantes de municípios que já são parceiros quanto os de redes municipais que estão em busca de soluções para avançar nos indicadores da educação”, diz Roberto Costacurta, gerente comercial da Editora para a área pública.

“Além disso, a temática do evento – que abordou desde aspectos legais relacionados ao financiamento da educação até questões relacionadas à recomposição da aprendizagem – combinou totalmente com a nossa perspectiva, com o nosso trabalho. Assim, ficamos muito à vontade e muito satisfeitos”, observa.

Números para transformar a educação: comparando resultados da avaliação diagnóstica

Os parceiros do Programa inDICA de Gestão do Conhecimento – que oferece uma das mais completas avaliações diagnósticas do país, com a experiência e a qualidade Opet – têm acesso a um documento estratégico para a evolução da aprendizagem.

É o segundo relatório de rede, gerado para os parceiros que contratam duas avaliações anuais.  Para esses parceiros, a segunda versão do Relatório de Rede traz uma análise comparativa entre os resultados da primeira e da segunda prova.

O relatório, que é um documento digital, está disponível para parceiros das redes pública e privada de ensino, e traz uma comparação detalhada dos resultados das duas avaliações feitas pela escola ou rede de ensino.

“As duas avaliações, realizadas para os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática da etapa do Ensino Fundamental, têm como foco as habilidades estruturantes, ou seja, as aprendizagens essenciais que os estudantes devem alcançar”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do Programa inDICA. Ambos os instrumentos avaliativos partem de uma mesma Matriz de Referência, o que permite a comparação direta e a análise dos resultados.

“O relatório de rede permite responder perguntas essenciais: houve melhoras na aprendizagem ao longo do ano? O plano de intervenção posto em prática após a primeira avaliação teve sucesso? O que ainda pode ser trabalhado para que as aprendizagens essenciais sejam ainda mais fortalecidas?”, observa Silneia.

📜 💻 Primeira avaliação

Tudo, na verdade, começa na primeira avaliação, com a primeira aplicação, que também envolve a sensibilização e a formação dos professores e dos gestores para a aplicação e a leitura dos dados.

“A primeira aplicação das provas produz dados importantes sobre a aprendizagem, que, por sua vez, podem e devem inspirar um plano de intervenção para ‘ajustar as velas’ e corrigir os problemas de aprendizagem encontrados.”

📋 E o que é o plano de intervenção?

“O plano de intervenção é a ‘cereja do bolo’ do processo avaliativo”, compara Silneia. “Ele é construído a partir da leitura e interpretação dos resultados da avaliação e tem por objetivo reverter os resultados insuficientes de aprendizagem. É uma proposta de mudança de planejamento e das práticas, sempre com um olhar intencional à pratica pedagógica. Nós sempre batemos muito nesse tema – o plano de intervenção é algo necessário, que deve ser conduzido pelas equipes pedagógicas do município, envolvendo a equipe da secretaria de Educação, os gestores escolares e os professores.

✌🏽 Segunda avaliação

A segunda avaliação, ou “aplicação de saída”, reexamina os estudantes a partir de uma mesma Matriz de Referência, gerando os dados para a comparação. Normalmente, essa avaliação acontece um semestre após a primeira avaliação, para que se possa mensurar os resultados do plano de intervenção. E é daí que nasce o relatório de rede, documento detalhado que é colocado à disposição dos gestores para leitura, autoavaliação, compartilhamento e eventuais correções de rumo que podem contemplar, por exemplo, o período que vai de agora até o final do ano ou, então, o primeiro semestre do próximo ano.

👩‍🏫📈 Informações detalhadas

“Com esses dados, os gestores podem saber, inclusive em uma escala individual – ou seja, estudante a estudante –, em que medida as ações do plano de intervenção foram bem-sucedidas e o que ainda pode ser trabalhado para que o sucesso seja ainda maior”, observa Silneia.

A comparação quantitativa e qualitativa das informações é realizada por especialistas em Língua Portuguesa e Matemática. Eles também propõem sugestões para que os estudantes alcancem todas as aprendizagens essenciais.

O relatório fica disponível na plataforma digital inDICA, na área de “Devolutivas”, com acesso pelas secretarias de Educação. Os gestores têm autonomia para compartilhar e discutir esse documento de acordo com seu planejamento.

👩‍🏫 Relatório e recomposição da aprendizagem

Silneia destaca a importância do relatório de rede dentro de uma estratégia de recomposição da aprendizagem. A ideia de recompor aprendizagens ganhou força em todo o mundo após a pandemia da Covid-19, quando os educadores mensuraram os prejuízos decorrentes de uma mudança tão radical e repentina nas práticas educacionais. “Essa é uma questão muito séria, que exige um olhar atento e, principalmente, ação por parte dos gestores e dos professores. E essa ação começa pelo diagnóstico preciso, que é o que o inDICA oferece.”